Muitas escolas têm procurado dar mais proteção aos seus alunos. Mas os pais dos estudantes da Escola de Ensino Médio Prior Lake, em Minnesota (EUA) ficaram espantados com uma correspondência supostamente remetida pelo colégio convocando as alunas a participarem de uma inspecção íntima na quadra da escola.
Imagens da carta que descrevia a vistoria como “inspeção vaginal obrigatória” foram compartilhadas inúmeras vezes nas redes sociais. O texto dizia ainda que piercings vaginais deveriam ser retirados antes do exame minuncioso e recomendava às alunas a comparecer com as “partes íntimas devidamente higienizadas”. O autor da correspondência atribuiu a obrigatoriedade da vistoria íntima à uma lei municipal e advertiu ainda que o não comparecimento à inspeção acarretaria automaticamente ao não recebimento do diploma no fim do ano.
Um policial viu uma das postagens no Twitter e entrou em contato com a escola para esclarecer o caso. O diretor Dave Lund, alarmado com a revelação, enviou um e-mail para os pais negando a veracidade do conteúdo da carta e informando ainda que um procedimento interno havia sido aberto no colégio para investigar o caso.
A escola não descarta a possibilidade de um aluno ser o autor da “piada”. A polícia tem tentado identificar o autor da carta, mas não há nenhuma evidência de que a correspondência tenha sido escrita dentro da escola ou por algum membro. Até então ninguém pode ser punido pela “pegadinha”.
O Globo
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