Diversos

Após quase nove horas, CCJ aprova continuidade da PEC da Previdência

Após ser aprovada na CCJ, PEC irá para uma comissão espcial na Câmara – LUCIO BERNARDO JR / Agência Câmara

Por interino

Após quase nove horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, na madrugada desta quinta-feira, relatório pela continuidade da tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência. O texto foi enviado ao Congresso pelo governo Michel Temer no início da semana passada.

Por 31 votos a 20, margem apertada para o governo, o relatório do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) teve a admissibilidade aprovada, ou seja, a PEC passará a tramitar na Casa em uma comissão especial, onde será discutido o conteúdo da proposta, e onde ela poderá ser modificada.

Líder do governo, o deputado André Moura (PSC-SE) minimizou o placar apertado e comemorou a aprovação em tempo recorde. Ele disse que a ausência de parlamentares governistas se deu porque muitos partidos estavam fazendo confraternizações ou voltando para os seus estados:

— Não foi nenhum problema interno da base, tínhamos os votos necessários, calculamos cerca de 30 votos. E aprovamos num tempo recorde, prova de que o trabalho do governo funcionou — disse.

Líder da Rede, o deputado Alessandro Molon (RJ) afirmou que foi uma vitória da oposição, que conseguiu levar para o ano que vem a instalação da comissão especial, facilitando assim a elaboração de emendas à PEC, que precisam de 171 assinaturas para serem apresentadas.

— A oposição sai daqui fortalecida, conseguimos adiar, conseguimos um placar desconfortável para o governo que teve até que trocar membros de forma irregular — comemorou.

Logo antes do início da votação, Molon alertou que o governo estaria substituindo membros da comissão por não ter conseguido atingir o quorum mínimo para votar na madrugada, sem protocolar as substituições no prazo correto. PT e PSOL também questionaram as manobras dos governistas:

— Não fizemos acordo que incluísse gambiarras — criticou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

Foram incluídos para contar votos pró-governo os deputados Alexandre Baldy (PTN-GO), Marcio Marinho (PRB-BA), Nelson Marquezelli (PTB-SP) e Paulo Azi (DEM-BA). A troca no caso de Baldy aconteceu após a meia-noite, o que é irregular, e o deputado acabou não votando para impedir que a oposição peça a nulidade da votação.

O deputado Arthur Lira (PP-AL) admitiu que o recurso de que se valeu o governo não é “politicamente correto” e nem “normal”, mas defendeu a manutenção do acordo:

— Talvez não seja politicamente correto, mas é atribuição do líder substituir membros, e a qualquer tempo eles podem ser substituídos. Não posso dizer que é correto, não posso dizer que é normal, mas não podemos voltar a ter aqui quebra de acordo — pediu Lira.

O presidente da comissão, Osmar Serraglio (PMDB-PR), acatou a versão do governo e prosseguiu com a votação.

Mais cedo, antes de a sessão da CCJ ser suspensa por cerca de três horas, para que o plenário realizasse votações, governistas e oposição fizeram um acordo para que Alceu Moreira conseguisse terminar a leitura de seu relatório, no qual oposicionistas concordaram em retirar a obstrução na comissão. A contrapartida do governo foi a promessa de que a comissão especial só será criada e instalada em fevereiro de 2017, após a eleição para presidente da Câmara.

Alguns deputados fizeram apelos para que a CCJ retomasse os trabalhos pela manhã, para evitar críticas da opinião pública de que estariam fazendo votações “na calada da noite”, como ocorreu com o pacote das 10 medidas de combate à corrupção. Durante a madrugada, parlamentares da bancada gaúcha tomavam chimarrão e alguns assessores cochilavam no plenário. Em dado momento, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) reclamou do calor, questionando se o ar-condicionado continuava ligado.

— Em Brasília todos os gatos são pardos. Essa frase não é minha, é de Millôr Fernandes. A madrugada é péssima conselheira — disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

Alguns líderes da base criticaram a atitude do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que interrompeu a votação no início da noite para fazer o plenário funcionar para apreciar apenas uma Medida Provisória, sem sequer presidir a sessão inteira.

— Que coisa desnecessária o que o Rodrigo fez. Ele está em campanha – criticou um parlamentar governista.

O Globo

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Política

Veja como votaram os deputados do RN no veto de Bolsonaro a lei que puniria fake news

Foto: reprodução

O Congresso Nacional decidiu manter o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que impediu punir quem espalhar fake news durante as eleições. O veto foi mantido pelos deputados por 317 votos a favor e 139 contra, com 4 abstenções.

Como o veto foi mantido na votação pelos deputados, os senadores não tiveram que votar.

Veja como votaram os deputados do RN:

Sim (para manter o veto):

Benes Leocádio
Paulinho Freire
General Girão
Sargento Gonçalves
Robinson Faria
João Maia

Não (para derrubar o veto):

Fernando Mineiro
Natália Bonavides

Entenda o veto

De 2021, os vetos foram analisados somente nesta terça-feira (28), quase três anos depois.

A decisão dos parlamentares impediu a retomada de uma pena de prisão de um a cinco anos e multa, no caso de “comunicação enganosa em massa”. O veto impediu a inclusão de uma lista de “crimes contra a democracia” no Código Penal.

A comunicação enganosa em massa era definida pelo texto como “promover ou financiar campanha ou iniciativa para disseminar fatos que sabe inverídicos, e que sejam capazes de comprometer o processo eleitoral”.

98 FM Natal

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Geral

Filha de Wendell Lagartixa dispara em número de seguidores no Instagram

O perfil da filha de Wendell Lagartixa, Anne Lagartixa (@annelagartixa), vem ganhando notoriedade e vem crescendo no Instagram desde a prisão do pai dela, no dia 10 de maio, na Bahia.

A grande repercussão dos eventos envolvendo Wendell transformou Anne em uma das maiores expectativas das eleições de 2024 em Natal, com apostas de que será uma das mais votadas da eleição para Câmara de Natal. O partido dela é o Solidariedade, cuja chapa é organizada pelo ex-deputado Kelps.

Wendell Lagartixa foi o candidato a deputado estadual mais votado da história do Rio Grande do Norte, com 88 mil votos em 2022, e não conseguiu assumir o mandato devido a problemas judiciais.

No dia 10 de maio, quando viajava de Natal para o Rio Grande do Sul, ele foi parado por uma unidade da Polícia Rodoviária Federal do Estado da Bahia sob acusação de porte de armas e desde então está no sistema penitenciário baiano.

A filha Wendell é pré-candidata a vereadora de Natal e desde que o pai foi preso já ganhou 12 mil novos seguidores no Instagram, além de seus vídeos estarem alcançando visualizações altíssimas, um deles, no qual ela sofre ameaças das facções, já ultrapassou 1 milhão de visualizações.

Anne lançou uma campanha pela liberdade do pai, fazendo voto de silêncio, e anunciou que só voltará a falar quando o pai for solto ou se for eleita assumir o mandato de vereadora na Câmara Municipal de Natal, em 2025.

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Geral

Veto sobre ‘saidinha’ de presos: veja como votaram os deputados e senadores do RN

Foto: Reprodução/TV Senado

O Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente Lula (PT) e voltou a proibir a “saidinha” de presos. Com isso, o benefício não será mais concedido em feriados e datas comemorativas, como Dia das Mães e Natal.

O veto foi derrubado nesta terça-feira (28) pelos deputados por 314 votos a 126 votos, com 2 abstenções. Na votação dos senadores, o veto foi derrubado por 52 votos a 11 votos, com 1 abstenção.

Para que o veto fosse derrubado, era necessário que tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal votassem.

Veja como votaram os parlamentares do RN:

SIM: votou pela derrubada do veto;
NÃO: votou pela manutenção do veto

Senadores:

Rogério Marinho e Styvenson Valentim votaram pela derrubada do veto. Não há registro do voto da senadora Zenaide Maia.

A decisão dos parlamentares proíbe que o detento saia em duas circunstâncias:

Opinião dos leitores

  1. A bonitinha de rosto lindo votou sim para saidinhas de bandidos. Agora caiu a máscara quem é Natália Bonavides: Defensora de ladrão, defensora à invasão de áreas privadas.. ou seja; loba em pele de ovelha.

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Política

DERROTA DE LULA: Congresso derruba vetos e volta a proibir ‘saidinha’ de presos

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O Congresso Nacional derrubou nesta terça-feira, 28, o veto do presidente Lula (PT) ao projeto de lei que extingue o benefício da saída temporária de presos, apelidado de PL das ‘saidinhas’. Ao sancionar o texto, o petista restabeleceu a possibilidade de saída de presos do semiaberto para visitar familiares.

Deputados e senadores, no entanto, afirmam que esse era o principal ponto da proposta aprovada por ampla maioria na Câmara e no Senado. Com a derrubada do veto, a legislação vai permitir as ‘saidinhas’ apenas para estudos e trabalho externo ao sistema prisional.

O PL das ‘saidinhas’ ganhou celeridade no Congresso depois que o policial Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morreu no começo de janeiro deste ano, depois de ser baleado na cabeça durante confronto em Belo Horizonte (MG). Os autores dos disparos deveriam ter retornado à prisão depois da saída de fim de ano.

De acordo com dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, de janeiro a junho de 2023, 120.244 presos tiveram acesso à saída temporária em todo o país. Desses, 7.630 não retornaram, se atrasaram na volta à unidade prisional ou cometeram uma falta no período da saída, o que representa uma parcela de 6,3% do total de beneficiados.

Lula lamenta

Antes da sessão do Congresso, o presidente Lula (PT) já havia indicado que “só poderia lamentar” caso o seu veto ao projeto das “saidinhas” fosse derrubado. “Eu segui a orientação do Ministério da Justiça e vetei. Vamos ver o que vai acontecer e se o Congresso derrubar, é um problema do Congresso. Eu posso lamentar, mas eu tenho que acatar”, disse Lula durante café com jornalistas.

O Antagonista

Opinião dos leitores

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Economia

Haddad diz que discussão sobre taxa para importados de até US$ 50 é uma ‘questão de Estado’: ‘Igualdade de condições de competição’

Foto: Cristiano Mariz

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que a discussão sobre a volta do Imposto de Importação para compras de até US$ 50 por pessoas físicas é uma “questão de Estado”. A Câmara dos Deputados deve votar o tema nesta terça-feira.

— Do meu ponto de vista, o melhor é que se possa ser tratado como uma questão de equilíbrio. Não é uma questão ideológica, mas uma questão de Estado. O Estado brasileiro que está protegendo na medida correta a competição em condições isolantes, (condições) iguais de competição. É disso desde o começo que isso se trata. Então vamos ver como é que o Congresso encaminha isso — disse.

Mais cedo, o relator do projeto, deputado Átila Lira (PP-PI), apresentou um novo parecer em que estipula uma taxação de 25% sobre o valor desses produtos. Isto atinge as vendas de sites estrangeiros como os asiáticos Shein e Shopee. O assunto será votado, nesta terça-feira, dentro de um projeto de lei que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), o que foi considerado um “jabuti” no texto – quando um tema é incluído em proposta de assunto diferente.

Haddad disse que está tratando o assunto com o presidente Lula, mas não esclareceu ser o governo irá vetar a alíquota.

— Isso não é questão que pode ser tratada de um ponto de vista partidário. A questão tem a ver com igualdade de condições de competição. As pessoas estão em busca desse equilíbrio. E o Congresso está fazendo uma mediação entre os vários interessados.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. A conversinha é essa, desgoverno da gastança, e o que resta é taxar o máximo possível, arrocha Taxad. Parabéns aos envolvidos.

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Educação

RN tem o 2º pior índice de crianças que estudam na rede pública alfabetizadas na idade certa

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (28) que 56% das crianças que estudam em escolas da rede pública foram alfabetizadas na idade certa em 2023.

Os dados fazem parte dos primeiros resultados divulgados do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, programa do governo federal lançado em julho do ano passado.

De acordo com o dado do MEC, o RN tem o 2º pior percentual de alunos com 6 e 7 anos, que estudam na rede pública, com níveis de escrita e leitura adequados.

O índice de crianças alfabetizadas na idade certa no RN é de 37%, o mesmo da Bahia. O percentual só é melhor que o de Sergipe, 31%. A média do Brasil é de 56%. O melhor desempenho é do Ceará, com 85%.

Situação nos estados*

Índice de crianças alfabetizadas na idade certa:

  • Brasil – 56%
  • Alagoas – 44%
  • Amapá – 42%
  • Amazonas – 52%
  • Bahia – 37%
  • Ceará – 85%
  • Espírito Santo – 68%
  • Goiás – 67%
  • Maranhão – 56%
  • Mato Grosso – 55%
  • Mato Grosso do Sul – 47%
  • Minas Gerais – 60%
  • Pará – 48%
  • Paraíba – 51%
  • Paraná – 73%
  • Pernambuco – 59%
  • Piauí – 52%
  • Rio de Janeiro – 52%
  • Rio Grande do Norte – 37%
  • Rio Grande do Sul – 63%
  • Rondônia – 65%
  • Santa Catarina – 61%
  • São Paulo – 52%
  • Sergipe – 31%
  • Tocantins – 44%

*Acre, Roraima e Distrito Federal não fizeram as avaliações estaduais em 2023, segundo o MEC.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada tem o objetivo de garantir que os alunos de 6 e 7 anos aprendam a ler e a escrever. Aderiram à iniciativa 100% dos estados e 99,8% dos municípios. Mais de R$ 1 bilhão já foi investido no programa, segundo o MEC.

O patamar alcançado pela nova política é semelhante ao percentual de estudantes alfabetizados no Brasil em 2019, segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que era de 55%.

De acordo com o ministro Educação Camilo Santana, mais de R$ 1 bilhão foi repassado para os estados e municípios para desenvolver políticas locais de alfabetização, garantir a construção de cantinhos de leitura em escolas, formar gestores e professores, entre outras iniciativas.

Com informações de g1

Opinião dos leitores

  1. Mas “fessora” que vergonha. Já sei, a culpa é dê Bolsonaro. Pronto tá resolvido, terceirizamos a culpa.

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Economia

Contas do governo registram déficit primário de R$ 27,5 bilhões no acumulado de 2024 até abril

Foto: REUTERS/Bruno Domingos

As contas do governo central registraram um superávit primário — quando todas as receitas e despesas do governo têm saldo positivo, sem contar os juros — de R$ 11,082 bilhões, em abril deste ano, frente a um superávit de R$ 15,640 bilhões, em abril de 2023, em valores nominais.

No acumulado de 2024, as contas do governo registram déficit primário de R$ 27,5 bilhões.

As informações foram divulgadas, nesta terça-feira (28/5), pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.

De acordo com o Tesouro Nacional, em comparação a abril de 2023, o resultado primário observado em abril deste ano teve:

  • A receita líquida de R$ 191,279 bilhões, com aumento real de 8,4% (equivalente a R$ 14,7 bilhões); e
  • A despesa total de R$ 180,197 bilhões, com crescimento real de 12,4% (R$ 19,9 bilhões).

O relatório mostra que, no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, as contas do governo central atingiram um superávit primário de R$ 30,6 bilhões, ante superávit de R$ 46,8 bilhões no mesmo período de 2023, em termos nominais.

No entanto, embora superavitário, este é o pior valor para o mês desde 2020 — ano do início da pandemia da Covid-19 —, segundo os dados do Tesouro Nacional.

Com informações de Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Para a boiada que só lê o título:
    1. O aumento de gastos de R$ 11,7 bilhões (antecipação do 13° dos aposentados).
    2. Pagamentos dos precatórios (do caloteiro Bozo).
    3. De Jan a Abril, superávit primário de 30,6 Bilhões.

    1. Além de não entender nada de economia, o CUMPANHEIRU, não sabe interpretar texto, tampouco observou a (fonte).
      Haja fezes!

    2. Maior parte dos predatórios foram 23/24. Mas você é muito sábio.

    3. Fonte: Rede Grobuu
      Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Todo mundo acreditou nessa tua mentira

    4. Só lembrando aos que relincham que os precatórios que o desgoverno está pagando, foi criado justamente no governo ptista, pois os precatórios levam em média 20 anos para serem pagos.

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Política

Congresso mantém veto de Lula que desobriga Planalto a cumprir calendário de pagamento de emendas

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O Congresso manteve, nesta terça-feira (28), o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que desobriga o Planalto a cumprir o cronograma de pagamento de emendas parlamentares.

No ano passado, ao aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, deputados e senadores determinaram que o repasse dos recursos fosse feito até 30 de junho deste ano. O trecho, porém, foi vetado por Lula, o que irritou os parlamentares e criou um ruído entre Executivo e Legislativo.

As emendas contam com uma reserva no Orçamento federal para ser aplicado nas bases eleitorais dos parlamentares, conforme indicação dos deputados e dos senadores.

As emendas individuais e de bancada são impositivas, ou seja, o governo tem a obrigação de repassar os recursos aos parlamentares. O calendário de pagamentos, porém, é controlado pelo Executivo.

Ao votar o orçamento de 2024, os parlamentares acrescentaram um dispositivo para estabelecer um cronograma.

Após o ruído, o governo publicou um decreto com um calendário com a previsão de liberação de R$ 20,5 bilhões emendas até junho.

Até junho, os pagamentos mensais vão totalizar:

  • R$ 12,5 bilhões em emendas individuais
  • R$ 4,2 bilhões em emendas de bancada
  • R$ 3,6 bilhões em emendas de comissão

Congresso tem a palavra final sobre vetos

Quando a Câmara e o Senado aprovam uma proposta, o texto é encaminhado à Presidência da República, que analisa se ele pode se tornar lei para que, então, passe a ter vigência.

Cabe ao presidente da República sancionar ou vetar uma proposta de forma integral ou apenas sancionar uma parte e rejeitar as demais.

O veto presidencial, porém, precisa ser analisado pelo Congresso durante uma sessão conjunta. Nela, deputados e senadores decidem se derrubam ou se mantêm o veto do governo.

Após a decisão do Parlamento, os dispositivos mantidos ou vetados são promulgados.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Os bozolides sempre protegendo bandidos, claro os filhos do inominável só fazem isso, espelhar mentiras e manipular a verdade p alimentar o gado.

    1. Gado é quem entrega o seu direito de expressão a uma horda de burocratas cheio de dívidas de gratidão com quem os nomeou. Mentira se combate com livre informação. Crime contra a honra já tem previsão legal. Mas político tem mais é que passar o tempo se explicando mesmo. Pediu voto, agora aguenta.

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Brasil

Congresso mantém veto de Bolsonaro a lei que puniria fake news em eleições

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O Congresso Nacional manteve nesta terça-feira (28) veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que impediu punir quem espalhar fake news durante as eleições.

A decisão dos parlamentares impediu a retomada de uma pena de prisão de um a cinco anos e multa no caso de “comunicação enganosa em massa”.

Com o veto, deixa de ocorrer a inclusão de uma lista de “crimes contra a democracia” no Código Penal. De 2021, os vetos foram analisados somente nesta terça, quase três anos depois.

A comunicação enganosa em massa era definida pelo texto como “promover ou financiar campanha ou iniciativa para disseminar fatos que sabe inverídicos, e que sejam capazes de comprometer o processo eleitoral”.

À época em que rejeitou os crimes contra a democracia, Bolsonaro argumentou que o texto não deixava claro o que seria punido – se a conduta de quem gerou a informação ou quem a compartilhou. Segundo ele, tipificar o crime poderia “afastar o eleitor do debate público”.

Fonte: g1

Opinião dos leitores

  1. Os políticos precisam mentir, fazendo as promessas de sempre, para os bobos de sempre, sempre votarem neles.

  2. Bota aí o nome dos chavistas ignominiosos do RN que foram contra o veto ou dos inúteis que se abstiveram.
    Esse tal de ‘saber ser inverídico’ é muito subjetivo, servindo para legitimar a perseguição de opositores e a censura.

  3. 👉Lula prometeu isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil.
    👉Ministro do TSE manda PL remover propaganda que associa Lula a presidentes da Nicarágua e Venezuela.
    👉ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer ser contra o aborto nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.
    👉Lula promete acabar com a farra dos sigilos de 100 anos impostos por Bolsonaro
    Se eleito, o ex-presidente pode fazer um ‘revogaço’ dos sigilos com base na Constituição e outras leis que garantem a transparência das ações dos gestores e familiares, uma forma de controle social fundamental.
    🚨🚨🚨 PASSADA A ELEIÇÃO E, VENDO A SITUAÇÃO ATUAL, A QUEM ESTÃO RELACIONADAS ESSAS FAKE NEWS? POR ACASO, A BOLSONARO? QUEM É O VERDADEIRO MENTIROSO DO BRASIL? POR QUE QUEREM DERRUBAR O VETO? POR QUE QUEREM ACABAR COM AS REDES SOCIAIS?

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Brasil

[VÍDEO] Deputado leva barriga inflável para o Congresso e faz demonstração de aborto em sessão

O deputado federal Zacharias Calil (União Brasil-GO) levou ao plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (28/5) uma barriga inflável e fazer uma demonstração de aborto durante a sessão conjunta do Congresso Nacional.

O deputado criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de suspender uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dificultava o acesso ao aborto para vítimas de estupro. No plenário, o parlamentar, que é médico, fez uma demonstração do que seria uma assistolia fetal e chamou o procedimento de “feticídio”.

“Isso é feticídio. Nós não podemos permitir que isso aconteça com nossas crianças. Isso é proibido no Conselho Federal de veterinários, em animais, isso é proibido na pena de morte”, discursou Calil.

A norma do CFM, agora suspensa por Moraes, proíbe a utilização da técnica clínica de assistolia fetal para a interrupção de gestações acima de 22 semanas decorrentes de estupro. A ação foi movida pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol).

O deputado sugeriu às pessoas que criticam a norma lembrarem que existe a adoção. “O pessoal critica, mas nós temos a adoção. Pode levar a gestação até o final. Existe uma fila de adoção que vai daqui até Goiânia”, declarou.

Na segunda-feira (27/5), o Conselho Federal de Medicina (CFM) protocolou recurso contra a decisão de Moraes que suspendeu a vigência de um resolução que dificultava o acesso ao aborto para vítimas de estupro.

No agravo regimental, a entidade afirma que o assunto é englobado pela arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) nº 989, que está sob relatoria de Edson Fachin, e que, portanto, deveriam ser julgadas em conjunto. O CFM, assim, alega que a decisão de Moraes “é inválida, por ter sido exarada em ofensa ao Princípio do Juiz Natural”.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Manter a gravidez a força? Falam da gestação apenas como procriação e são omissos no fortalecido de políticas públicas para proteger as mulheres.

  2. Pq não levou a esposa ou a filha dele e deixou alguém simular um estupro nela?
    Depois era só assumir e criar a criança (será que conseguiria?)

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