Diversos

Astrônomos da UFRN anunciam diagnóstico pioneiro para mil estrelas

Imagem artística do Telescópio TESS (créditos: NASA/Wikimedia Commons)

A busca por exoplanetas com condições físico-químicas de habitabilidade representa o principal desafio da Astronomia moderna, sendo conduzida por múltiplos satélites, em harmonia com instrumentos instalados em telescópios no solo. Entre esses está o satélite TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) da NASA, lançado em julho de 2018, idealizado especificamente para a busca por planetas do tamanho da Terra orbitando estrelas próximas.

O satélite TESS até o momento identificou cerca de 2 mil estrelas hospedando objetos com características de planetas. Em artigo publicado recentemente no periódico americano Astrophysical Journal Supplement Series, anunciou um diagnóstico pioneiro sobre as características físicas de metade dessas estrelas observadas pelo TESS, incluindo medidas de períodos de rotação, identificação de erupções e pulsação e possíveis níveis de atividade magnética. O artigo pode ser acessado aqui e aqui, e foi assinado por um grupo de cientistas brasileiros, liderado pelos astrônomos da UFRN, José Renan de Medeiros, Bruno Leonardo Canto Martins e Izan de Castro Leão. O estudo também conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte.

O diagnóstico oferece uma sólida base de apoio para pesquisas sobre exoplanetas realizadas pela missão espacial TESS. De um lado, os resultados indicam quais estrelas oferecem uma melhor perspectiva para monitoramento e estudos sobre as características físico-químicas de seus sistemas planetários, incluindo suas potenciais condições de habitabilidade. Por outro lado, esses resultados ajudarão a comunidade na definição de critérios para a elaboração de estratégias observacionais para diferentes técnicas de diagnósticos, incluindo imageamento direto dos planetas.

O TESS foi inicialmente programado para dois anos de operações, mas a NASA decidiu estender a missão por mais dois anos, até abril de 2022. Tal aspecto levou o grupo de pesquisadores da UFRN a optar por um estudo contínuo no diagnóstico das estrelas que ainda terão planetas detectados pelo TESS, alimentando e mantendo uma base de dados atualizada a serviço da comunidade internacional dedicada à busca por exoplanetas. Tal base de dados já se encontra disponível numa plataforma interativa da Escola de Engenharia da Universidade de Vanderbilt, localizada em Nashville, USA, denominada Filtergraph (http://filtergraph.com).

Mapa descrevendo o comportamento da atividade de uma estrela observada pelo TESS ao longo do tempo. Os aparentes ‘dentes’ indicam as passagens de um planeta na frente da estrela. A imagem foi construída com um padrão de 256 cores.

A Astronomia para Inclusão Social e Inovação

Um aspecto diferenciado nesse trabalho conduzido por astrônomos e estudantes do doutorado em Física da UFRN diz respeito à contribuição do mesmo para ações de inclusão de Pessoas Autistas, através do Centro Frist para Autismo e Inovação (Frist Center for Autism and Innovation), também sediado em Nashville. A plataforma web Filtergraph, criada pelo astrônomo Dan Burger, que armazena o catálogo com os resultados da pesquisa, foi idealizada inicialmente como uma ferramenta computacional para a visualização de uma grande variedade de dados no apoio ao descobrimento de Exoplanetas e desde 2017 tornou-se parte do Centro Frist.

O Centro agrega cientistas, engenheiros e especialistas em neurociências e educação com o objetivo de entender, maximizar, identificar e estimular pessoas autistas a trabalharem com padrões de imagens e cores. Sabendo que alguns autistas têm a capacidade de entender padrões em cores e imagens em um nível superior, o Centro Frist passou a usar o Filtergraph para identificar pessoas com tais habilidades, oferecendo a estes indivíduos formação complementar e ferramentas para que possam se especializar e atuar profissionalmente em posições que executam tarefas semelhantes à análise de imagens ou cores em alto padrão.

Planetas habitáveis?

As condições mínimas para que um planeta possa ser habitável são a existência de água no estado líquido, associada a temperaturas e campos de radiação adequados para sustentar uma biosfera na superfície planetária. Em nosso Sistema Solar, tais condições estão localizadas em uma região restrita, localizada entre os planetas Vênus e Marte, com o nosso planeta azul, a Terra, no centro dessa região.

Uma propriedade física determinante para a existência dessas condições mínimas, impactando diretamente na formação e evolução do sistema planetário, é a atividade magnética de uma estrela que está diretamente associada com a existência de erupções, ventos e tempestades magnéticas, como acontece com nosso Sol. Como a atividade magnética de uma estrela é controlada diretamente por sua rotação, a existência das condições mínimas para habitabilidade de um planeta exige que sua estrela gire de forma adequada, ou seja, nem muito rápido nem muita lento. No caso do Sol, o mesmo leva um pouco mais de 25 dias para dar uma volta completa em torno do seu eixo.

UFRN

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Geral

Indústria pressiona Lula por vetos a térmicas a carvão e custos extras na reforma do setor elétrico

Foto: Andreas SOLARO / AFP

A Fiemg e a Abrace Energia enviaram ao presidente Lula um pedido de vetos a trechos da MP 1.304, que reformula regras do setor elétrico, com foco em evitar novos custos aos consumidores e retrocessos na transição energética. Entre os principais pontos, as entidades querem barrar o artigo que permite ressarcir automaticamente cortes de geração — o chamado curtailment — por meio de encargos pagos pelos usuários, mecanismo que, segundo a Fiemg, pode transferir até R$ 7 bilhões em riscos empresariais ao consumidor até 2025.

Outro alvo é a contratação compulsória de usinas térmicas a carvão até 2040, estimada pela Abrace em um custo adicional de R$ 1 bilhão por ano. Para a indústria, além de mais caras e poluentes, essas térmicas contrariam o discurso climático do governo na COP-30 e desestimulam fontes mais competitivas. As entidades também pedem que Lula vete o uso de recursos da CDE para financiar antenas de TV via satélite, o que ampliaria um encargo que já ultrapassa R$ 50 bilhões ao ano.

A Abrace lista ainda outros dispositivos considerados problemáticos, como restrições a novos modelos de autoprodução, mudanças na Lei de Improbidade, metas obrigatórias para contratação de biomassa e PCHs e prioridade para a interligação Porto Velho–Manaus. Para a entidade, esses trechos criam reservas de mercado, distorcem o planejamento e dificultam investimentos. “O setor precisa de previsibilidade e equilíbrio, não de novas distorções”, afirma o presidente Paulo Pedrosa.

A FNCE também entrou na pressão e pediu vetos aos dispositivos que repassam aos consumidores o prejuízo dos cortes de geração eólica e solar, estimado em até R$ 10 bilhões até o fim de 2025. A entidade alerta que o Brasil já tem energia excedente e que ampliar a contratação de térmicas, biomassa e pequenas hidrelétricas apenas aumentará os desligamentos das renováveis. As cartas foram enviadas ao Planalto, à Casa Civil e a diversos ministérios.

Com informações da CNN Brasil

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Geral

Protestos em Belém opõem governo Lula e ONU por segurança e tiram COP-30 do ar-condicionado

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

A COP-30 virou palco de tensão em Belém, onde protestos da sociedade civil, críticas da ONU e cobranças por mais segurança transformaram a conferência em um ambiente de pressão permanente. Tentativas de invasão à área restrita da ONU e manifestações recorrentes levaram integrantes do governo Lula e da presidência da cúpula do clima a dialogar diretamente com grupos indígenas e movimentos sociais, que voltam às ruas neste sábado com expectativa de reunir cerca de 30 mil pessoas.

Os atos, que incluíram até uma “barqueata” no rio Guamá, colocam no centro do debate grandes projetos do governo na Amazônia, como a Ferrogrão, hidrovias no Tapajós e a exploração de petróleo na foz do Amazonas. Essas mobilizações — reprimidas ou impossibilitadas nas últimas COPs realizadas em regimes autoritários — reacendem a dinâmica histórica de pressão popular nesses fóruns internacionais. Ainda assim, a desorganização local gerou incômodo dentro do governo federal, que atribui ao estado do Pará a responsabilidade pela segurança, enquanto a ONU subiu o tom ao criticar falhas na infraestrutura e na proteção da Zona Azul.

Diante do desgaste, ministras como Marina Silva e Sônia Guajajara, além de representantes da Funai, Ibama e ICMBio, foram mobilizados para conter a insatisfação. As lideranças indígenas, porém, reclamam que o governo ainda não deu respostas concretas — e pedem uma conversa direta com o presidente Lula. A distinção feita pelo governo entre os manifestantes pacíficos e o grupo que tentou invadir a COP também marcou os diálogos, mas não impediu que a entrada principal fosse bloqueada em um dos atos, atrasando negociações.

Em meio ao aumento das críticas, o secretário da UNFCCC, Simon Stiell, enviou uma carta dura ao governo brasileiro, apontando falhas de segurança, problemas de infraestrutura e necessidade de reforço imediato no controle de acesso à conferência. Após a pressão internacional, o entorno da Zona Azul finalmente recebeu mais policiamento, com ações conjuntas da Força Nacional, PF e PM, além de barreiras e estruturas adicionais para evitar novas invasões.

Com informações do Estadão

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Geral

Lula descarta recuo e mantém Jorge Messias como escolha para o STF

Foto: Reprodução/Gov.br

O presidente Lula avisou a interlocutores próximos que não pretende rever a indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para o Supremo Tribunal Federal, apesar dos sinais de resistência no Senado. Nos últimos dias, líderes da Casa enviaram ao Planalto alertas de que Messias não teria, hoje, votos suficientes para ser aprovado.

A preocupação cresceu após a recondução apertada do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que obteve 45 votos a 26 — o placar mais estreito para um PGR desde a redemocratização. Mesmo assim, Lula resiste à pressão. A cúpula do Senado prefere o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como indicado ao STF, mas o Planalto trabalha para que ele concorra ao governo de Minas em 2026. “Pode ser apertado, pode demorar, mas será Messias”, disse à coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. um integrante do governo sob reserva.

Aliados do chefe da AGU avaliam que o resultado de Gonet pode até favorecer Messias, já que, na visão deles, se o PGR — alvo de críticas da direita por denunciar Jair Bolsonaro — foi aprovado, o indicado ao Supremo também conseguirá votos suficientes. Há ainda a expectativa de que Messias tenha mais apoio por ser evangélico, o que tende a atrair parte da bancada religiosa.

A aposta no Planalto é de que a resistência inicial diminuirá ao longo das negociações e que Messias chegará à sabatina com condição de ser aprovado. Até lá, Lula sinaliza que não pretende abrir mão de seu escolhido.

Com informações do Metrópoles

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Política

PF indicia ex-ministro Silvio Almeida por importunação sexual

Foto: ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Federal indiciou, nesta sexta-feira (14), o ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida pelo crime de importunação sexual. O relatório da PF foi encaminhado ao ministro André Mendonça, do STF, que enviou o caso para análise da Procuradoria-Geral da República.

Com isso, o procurador-geral Paulo Gonet passa a decidir os próximos passos: apresentar denúncia, solicitar novas diligências ou pedir o arquivamento da investigação. Almeida deixou o comando do Ministério dos Direitos Humanos em setembro de 2024, após vir à tona uma série de acusações de assédio sexual.

Na época, o movimento Me Too Brasil confirmou ter recebido relatos contra o ex-ministro, incluindo o de uma das vítimas mencionadas, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Desde o início das denúncias, Silvio Almeida afirma ser inocente e nega todas as acusações.

Com informações da CNN Brasil

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Geral

Governo desembolsa R$ 345 mil em voo da FAB que trouxe ex-primeira-dama condenada do Peru

Foto: FAB/GOV

O governo brasileiro gastou R$ 345.013,56 para transportar ao país a ex-primeira-dama peruana Nadine Heredia, condenada por lavagem de dinheiro em um esquema envolvendo a Venezuela e a construtora Novonor. O traslado ocorreu em 16 de abril, em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), conforme resposta enviada pela corporação a um pedido de informação feito pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS).

A informação é da coluna da Andreza Matais, do Metrópoles. Segundo a FAB, a missão não teve estimativa prévia de custos e envolveu despesas logísticas de R$ 318 mil, além de R$ 7,5 mil em diárias para a tripulação e quase R$ 20 mil em taxas aeroportuárias. A aeronave decolou de Brasília na noite de 15 de abril, fez escalas técnicas em Cuiabá e seguiu até Lima, retornando à capital federal na manhã do dia seguinte. Heredia, esposa do ex-presidente Ollanta Humala, recebeu asilo diplomático do governo brasileiro e depois pediu ao STF que barre eventuais pedidos de extradição.

Van Hattem criticou duramente a ação, afirmando que o Executivo usou “dinheiro do povo” para servir de “Uber aéreo” à ex-primeira-dama condenada. Já a defesa de Heredia, feita pelo advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, sustentou à época que o Brasil apenas cumpriu um tratado internacional firmado com o Peru em 1954, classificando o procedimento como um “exemplo de diplomacia”.

O governo não comentou eventuais novos custos relacionados ao processo de asilo. A FAB limitou-se a detalhar o trajeto e os valores envolvidos no transporte, reforçando que todos os protocolos operacionais foram seguidos.

Com informações do Metrópoles

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Economia

Brasil escapa do tarifaço de Trump após negociações intensas — veja o que muda

Foto: Andrew Harnik/Getty Images

O Brasil conseguiu uma primeira brecha no tarifaço imposto por Donald Trump após entrar oficialmente no anexo da ordem executiva assinada nesta sexta-feira (14). O documento reduz tarifas de produtos agrícolas e inclui a Brazil nuts (castanha-do-pará), abrindo espaço para aliviar o impacto da sobretaxa de 10% aplicada desde abril sobre exportações brasileiras.

A ordem modifica o Decreto Executivo 14.257, que havia elevado custos de diversos itens brasileiros. Embora Trump não cite o Brasil diretamente como alvo do recuo, a lista de produtos favorecidos atinge setores importantes da relação comercial entre os dois países — em especial o agronegócio, que enfrenta pressão com os custos extras impostos pelos EUA.

A decisão acontece justamente no momento em que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, esteve em Washington negociando uma saída com o secretário de Estado, Marco Rubio. Vieira entregou uma proposta e ouviu que a resposta seria “muito breve”, o que acabou se confirmando com a ordem assinada por Trump menos de 24 horas depois da reunião.

O movimento reacende a expectativa de que Brasil e Estados Unidos caminhem para um acordo mais amplo. Para o Brasil, qualquer redução do tarifaço é vital para manter competitividade no mercado americano — especialmente num cenário em que o agronegócio segue sustentando a economia, enquanto o governo Lula patina em resultados concretos.

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Geral

Governo Lula torrar R$ 700 mil para “embelezar” COP30 enquanto Belém vira vitrine de caos

Fotos: Reprodução/Instagram

O governo Lula abriu a carteira e despejou R$ 724,8 mil para impulsionar posts sobre a COP30 no Facebook e Instagram desde 6 de novembro,. A estratégia de marketing tenta vender ao mundo a imagem de um Brasil “líder climático”, enquanto a cúpula em Belém (PA) enfrenta críticas por infraestrutura precária, comida caríssima e improvisos de última hora, conforme informações do Poder360.

Segundo dados da própria Meta, só entre 6 e 9 de novembro foram gastos R$ 643,5 mil, justamente quando pipocaram reportagens mostrando preços abusivos — café a R$ 25, quiche a R$ 45 — e até o custo do diesel do barco-hotel de Lula. Mesmo assim, as propagandas do governo mostram apenas discursos politicamente corretos com indígenas e frases motivacionais, sem mencionar nenhum dos problemas reais do evento.

O campeão de gastos foi um vídeo de 30 segundos, que sozinho consumiu mais de R$ 200 mil. A peça tenta vender a COP30 como um marco ambiental, com uma criança indígena dizendo que o Brasil vai “enfrentar a mudança do clima”. A campanha já ultrapassou 1 milhão de visualizações, mas não aparece nada sobre telhados vazando, quebra-quebra, exigências da ONU por reforço na segurança ou obras entregues na correria.

No total, desde o anúncio oficial da COP30, o governo já gastou R$ 81,2 mil só em propagandas adicionais do evento — e o valor de novembro supera o que Lula investiu para comunicar a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos. Para a segurança pública, foram R$ 500 mil. Para limpar a imagem da COP30, muito mais. Enfim… prioridades.

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Política

Lula distribui medalhas a Janja, Moraes e até Felipe Neto e chama isso de “serviços à educação”

Foto: Reprodução

O governo Lula realizou mais uma cerimônia de condecorações nesta sexta-feira (14), em Brasília, e transformou a Ordem do Mérito Educativo em um verdadeiro prêmio para aliados e celebridades. Entre os agraciados com a Grã-Cruz, o grau mais alto da honraria, estão a primeira-dama Janja, o ministro Alexandre de Moraes (STF) e o influenciador Felipe Neto — todos reconhecidos pelo governo por supostos “serviços excepcionais prestados à educação”.

A lista completa inclui 262 nomes, entre eles, os ministros do STF Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e o presidente da Corte, Edson Fachin. Do lado político, receberam a homenagem os presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Hugo Motta, além de 15 ministros do governo — de Fernando Haddad a Marina Silva.

Janja, que já acumula honrarias como quem coleciona figurinhas, soma agora ao menos quatro grandes medalhas só no terceiro mandato de Lula. Antes disso, já havia levado a Ordem do Rio Branco, a medalha Oswaldo Cruz e a Ordem do Mérito Cultural — todas de grau máximo. Até celebridades como Gil do Vigor e nomes alinhados ao governo, como o escritor e biógrafo de Lula Fernando Morais, entraram no pacote.

Segundo o MEC, a honraria é destinada a quem “melhora a educação brasileira”. Mas, na prática, virou mais um capítulo do Brasil oficial onde a educação patina, mas as medalhas continuam brilhando no peito dos aliados do presidente.

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Turismo

TURISMO BOMBA: Natal entra no Top 10 dos destinos mais cobiçados do Brasil no fim de 2025

Foto: Divulgação

Natal entrou oficialmente no radar dos viajantes para o fim de ano de 2025. A capital potiguar aparece na 10ª posição do ranking nacional do Kayak, plataforma global de viagens, que levantou os destinos mais buscados para Natal e Réveillon. O Nordeste dominou a lista: sete das dez cidades mais procuradas estão na região — com Recife, Salvador e Maceió liderando o pódio.

O destaque coloca Natal entre os campeões de interesse turístico e reforça a força do “Natal em Natal”, que virou produto turístico consolidado. A prefeitura credita o crescimento às ações de promoção da Secretaria Municipal de Turismo (Setur). O Réveillon do ano passado, que arrastou mais de 100 mil pessoas para a área de engorda de Ponta Negra, também ajudou a impulsionar a visibilidade da cidade.

O secretário de Turismo, Sanclair Solon, comemorou o resultado e disse que a posição no ranking mostra o efeito de um trabalho técnico e contínuo para divulgar Natal no Brasil. Segundo ele, o desempenho confirma que a cidade vem ganhando espaço real na alta estação — e tende a crescer ainda mais.

Com o Top 10 do Kayak, Natal entra na rota dos destinos mais procurados do país para dezembro e janeiro, projetando uma temporada forte para o turismo local e reforçando o protagonismo potiguar no cenário nacional.

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Economia

Trump dá canetada e derruba tarifaço: café e carne ficam mais baratos para os EUA

Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (14) uma ordem executiva reduzindo tarifas de importação sobre carne bovina, tomates, café, bananas e outros produtos agrícolas. A medida vale retroativamente a partir de quinta-feira (13), o que significa que importadores poderão até receber reembolso do que já havia sido cobrado.

Segundo Trump, a decisão foi tomada após avaliar informações de autoridades do comércio, o andamento das negociações internacionais e a capacidade atual de produção interna dos EUA. Na prática, o governo norte-americano admite que precisa desses produtos — e que o tarifaço acabou prejudicando o mercado interno.

Para o Brasil, a notícia é especialmente importante no setor de café, um dos produtos agrícolas mais fortes do país. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 1,96 bilhão, mas desde que as tarifas foram aplicadas em agosto, as vendas despencaram. Segundo o Cecafé, só em outubro a queda foi de 54,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

A reversão das tarifas deve aliviar produtores e exportadores, num momento em que o agro brasileiro — especialmente o nordestino — sente os efeitos das barreiras comerciais impostas por outros países. A expectativa agora é de retomada gradual das exportações, inclusive para o café potiguar, que sofre impacto indireto com o recuo no mercado global.

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