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EUA, Reino Unido e Austrália anunciam novo pacto para conter a China, e embaixada de país asiático critica ‘Mentalidade de Guerra Fria’

Foto: © REUTERS/Jonathan Ernst/Direitos Reservados

O Pacto de Aukus reúne os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália para fazer frente às pretensões territoriais da China no Indo-Pacífico. O acordo, no âmbito da Segurança e Defesa, prevê que Camberra possa construir, pela primeira vez, submarinos com capacidade nuclear, mas também a estreita colaboração das três nações ao nível das capacidades cibernéticas, quânticas e de inteligência artificial.

Os analistas consideram o acordo como um dos mais significativos nas áreas de segurança e defesa desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O pacto vai permitir à Austrália a construção de submarinos com propulsão nuclear, com o apoio dos aliados, Estados Unidos e Reino Unido.

“Estamos investindo na maior fonte de força: as nossas alianças. Estamos nos atualizando para enfrentar, da melhor forma, as ameaças de hoje e de amanhã. Estamos ligando os aliados e parceiros da América de novas formas”, afirmou o presidente norte-americano,Joe Biden, ladeado pelas imagens dos líderes britânico e canadense, em imagens transmitidas pelos canais de televisão.

Sobre os submarinos, os Estados Unidos e a Austrália garantiram que Camberra não irá recorrer a armas nucleares, ainda que tenham capacidade para as transportá-las.

“Permitam-me ser muito claro: a Austrália não quer obter armas nucleares ou alcançar uma capacidade nuclear civil”, disse Scott Morrison, o primeiro-ministro australiano.

O país é um dos signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que visa a impedir a aquisição e o desenvolvimento de armas nucleares.

Ainda assim, este é o primeiro acordo em várias décadas de partilha de informação e tecnologia com capacidade de propulsão nuclear. Antes dessa quarta-feira, a última vez que os Estados Unidos tinha firmado esse tipo de entendimento foi em 1958, com o Reino Unido.

Esses submarinos, que no âmbito do acordo passam a ficar estacionados na Austrália, são muito mais rápidos e difíceis de detectar do que os submarinos convencionais, o que confere maior influência norte-americana na região do Indo-Pacífico.

Camberra torna-se, dessa forma, o sétimo país do mundo a operar submarinos com capacidade nuclear, depois dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, China, Índia e Rússia.

Com esse entendimento, cai um acordo assinado pela Austrália em 2016, com a França, para a construção de 12 submarinos convencionais, no valor de 56 bilhões de euros.

Mentalidade de “Guerra Fria”

O pacto prevê uma cooperação ainda mais estreita, ao nível da segurança e defesa, entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália, três países que já integravam o grupo Five Eyes, em que também estão o Canadá e a Nova Zelândia.

Além dos submarinos, o acordo Aukus prevê a estreita colaboração dos três países no conhecimento e capacidade cibernéticos, quânticos e de inteligência artificial, bem como de novas tecnologias submarinas.

Na conferência conjunta, nenhum dos três líderes fez referências diretas à China, tendo assumido apenas que os desafios de segurança regionais “aumentaram significativamente”.

No entanto, o acordo é visto como uma resposta dos Estados Unidos ao expansionismo de Pequim no Mar do Sul da China e das ameaças chinesas a Taiwan. Em entrevista, Joe Biden falou da importância de “um Indo-Pacífico livre e aberto”.

“Esta é uma oportunidade histórica para as três nações, aliadas e parceiras com ideais semelhantes, protegerem os valores partilhados e promoverem a segurança e a prosperidade na região”, diz a declaração conjunta.

A embaixada chinesa em Washington criticou o acordo trilateral e pediu às nações que “deixem a mentalidade de guerra fria e o preconceito ideológico”, afirmou o porta-voz Liu Pengyu.

Agência Brasil, com RTP

Opinião dos leitores

  1. O humanitário Biden deixou armamento, dinheiro e muito poder de fogo para o Talibã dominar a força seu povo. Valeu esquerda!
    A China colocou o mundo de joelho com o covid, vírus que não atingiu nenhuma metrópole na China, ficou apenas em 01 pequena cidade.
    As mulheres já estão sendo tratadas como manda o regime do talibã e não vejo nenhuma feminista, a turma do “mexeu com uma, mexeu com todas”, artista, protestar publicamente contra o talibã.
    A turma do LGBT tem visto o tratamento que o talibã dedica aos homossexuais? Vão protestar? Estão calados por qual razão? Se não se pronunciam, podemos entender que toda essa turma apoiam o talibã.
    Que estranho, até pouco tempo atrás existia forte campanha contra todos os governos de direito que não matam mulheres, não proíbem mulheres de trabalhar, não fuzilam homossexuais. Mas contra as ações do Talibã existe o mais absoluto silêncio. O que houve?

    1. Corroboro com vossa opinião sobre essa parte que escreveste sobre os homossexuais: LGBTQImais e sobre as mulheres que são parte da pauta ideológica do PT e dos partidos esquerdista ambos ligados ao comité internacional cubano, coreano, russo e chines, no Brasil todas essas pessoas consideradas bi-genero ou de género feminino possuem a total liberdade, igualdade no direito de ir, ficar e vir sem impedimento algum em todos os ambientes públicos ou privados, não se sabe o que as pessoas lutam porque elas vivem em um país onde elas podem escolherem ou terem as profissões que quiserem ou que escolhere(a)m sem nenhuma distinção ou impedimento por ser bi-género ou ser do género feminino, podem não fazerem nada como boa parte da juventude brasileira, as pessoas estudam onde podem ou onde querem, se querem ou não trabalharem, podem escolherem onde querem trabalhar ou não, não existe no Brasil trabalho forçado nem mesmo entre as pessoas presidiarias ou apenadas como em muitos países, as pessoas podem fazerem o que quiserem desde que não cometam crime, no Brasil as pessoas podem ser assexuais, bissexuais, heterossexuais, fazerem sexo ou não , as pessoas Podem namorar, noivar, casar com quem querem ou preferem ficar solteiras para sempre.

  2. A China usa a corrupção de cidadãos do ocidente para implantar seu plano hegemônico. Precisa ser contida, mas esse senil Biden não tem capacidade para isso. O “galegão” vinha conseguindo progressos. Uma pena que tenha saído.

    1. Comece logo a pedir aos búzios, a Deus não pois vcs não acreditam nele Sr. Carlucio, não é como vc que a maioria da população pensa, depois é só correr para o abraço.

    2. Nesse caso, vc é mais um que torce pela China. Está recebendo algum Bolsonaro? Bolsonaro é a única barreira que separa o Brasil do caos. EM 2022, É JAIR OU JÁ ERA.

    3. Joe Biden está botando os EUA no seu lugar: o protagonismo. Já o daqui está também botando o Brasil no seu lugar: República bananeira.

    4. Vixe! Então vc quer dizer que o MINTOmaníaco das rachadinhas foi comprado já que recentemente elogiou a China? Hum..

    5. Ainda bem que por aqui tem um Manoel F, que é do lado do bem e não conversa tanta besteira, não tem quem aguente esse tapioca.

    6. Olha o nível, Trump foi eleito com apoio do urso russo e do dragão chinês, a política de Trump era não-intervencionista, diferente da de Obama e Bush. Trump na primeira guerrinha comercial fez logo as pazes, planos hegemônicos os EUA também tem, bem como Rússia e China, é só ler Kissinger (se tiver brio).

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Tecnologia

Warner e Discovery anunciam fusão, de US$ 132 bilhões, para competir com Disney e Netflix

Foto: Warner Bros. / Twitter/Montagem

Na última segunda-feira (17), em mais um capítulo da indústria do entretenimento, a AT&T, gigante das telecomunicações dos EUA, anunciou a fusão da WarnerMedia (adquirida em 2016) com o grupo Discovery, que controla diversos canais por assinatura pelo mundo.

Você já conhece esses dois. A WarnerMedia (que já foi chamada de Time Warner) é a empresa que reúne canais como Warner, TNT, Cartoon Network, HBO e CNN – além da DC Comics. Liga da Justiça, O Senhor dos Anéis, Game of Thrones, Harry Potter e Matrix são algumas de suas franquias.

Já o Discovery possui canais focados em ciência, comportamento, gastronomia e bem-estar. É o caso do Animal Planet, TLC, Food Network e toda a seara Discovery (Turbo, Home&Health, Kids e por aí vai). Além disso, vale lembrar que ambos os conglomerados possuem serviços de streaming recém-criados: o HBO Max, lançado em maio de 2020 nos EUA (e que chega ao Brasil em junho), e o Discovery Plus, que estreou em janeiro – sem previsão por aqui.

O acordo de fusão ainda demorará para se concretizar, mas já há alguns detalhes. A AT&T deterá 71% da nova empresa, ainda sem nome. O Discovery ficará com 29% da companhia. Mas, apesar de ser minoritário, vai fornecer o CEO da nova empresa: será David Zaslav, que atualmente exerce essa função no Discovery – e teve o contrato estendido até 2027.

O objetivo é criar um gigante do streaming para competir com Netflix e Disney+, que dominam esse mercado: elas têm, respectivamente, 207 milhões e 100 milhões de usuários pagantes. O Amazon Prime Video, com 175 milhões de usuários, também está no topo da tabela. Mas esse número se deve, em parte, à inclusão gratuita do serviço de streaming no Amazon Prime, uma assinatura mensal que dá direito a frete grátis em compras na Amazon.

Segundo o The Verge, a fusão dará origem à segunda maior empresa de mídia do mundo em faturamento (US$ 132 bilhões), atrás apenas da Disney. Aos investidores, Zaslav disse que a Warner e o Discovery investem, somados, US$ 20 bilhões em conteúdo anualmente. Em comparação, a Netflix afirmou investir US$ 17 bilhões em suas produções deste ano.

Imagem com todos os logos das marcas que farão parte da fusão entre a Warner e a Discovery.

Prejuízos

Warner e AT&T decidiram se unir em 2016, quando a empresa de telecomunicações anunciou a compra do conglomerado de mídia por US$ 85,4 bilhões. Mas o acordo só foi concretizado em 2018: o Departamento de Justiça dos EUA temia que a AT&T, que também fornece serviços de TV a cabo, acabasse favorecendo de alguma forma os canais da Warner.

Há uma forte tendência, nos EUA, de fusão entre empresas de mídia e de telecomunicações. Mas nem sempre esses negócios são bem sucedidos. Em fevereiro desde ano, a AT&T vendeu a DirecTV (que opera no mercado de TV por assinatura e oferece o serviço de streaming DirecTV Go) por US$ 16,2 bilhões. O problema é que, em 2015, ela havia pago US$ 48,5 bilhões para comprar a empresa.

Outro mau negócio: em 2015, a empresa de telecomunicação Verizon comprou o portal AOL por US$ 4,4 bilhões; dois anos depois, adquiriu o Yahoo! por US$ 4,5 bilhões. No começo de maio, entretanto, vendeu ambos, juntos, por US$ 5 bilhões.

E os serviços de streaming?

Por ora, ainda não se sabe o que acontecerá com o HBO Max e o Discovery Plus, que, juntos, oferecem cerca de 200 mil horas de conteúdo. Duas hipóteses surgiram logo após o anúncio da fusão. A primeira é o surgimento de uma plataforma unificada, com o conteúdo de ambas as empresas. Já a segunda opção seria manter serviços separados, com combos de assinaturas para atrair mais usuários.

A Disney também está se mexendo. Em 31 de agosto, a empresa lançará no Brasil o serviço de streaming Star+, que trará os conteúdos adquiridos com a compra da Fox, feita em 2017. Já a HBO irá estrear seu novo streaming, o HBO Max, em junho (substituindo o atual HBO Go). No dia 26 de maio, às 11h, a plataforma fará um anúncio à imprensa com os detalhes do novo serviço – há chances de que a fusão seja um dos assuntos debatidos.

Se você assina serviços da Warner ou do Discovery, ainda é cedo para se preocupar com novas faturas e assinaturas. Até porque o acordo da fusão só deve ser finalizado em meados de 2022 – é preciso, antes, passar pelo aval de agências regulatórias.

Super Interessante

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Clima

Antes de cúpula sobre o clima, EUA anunciam corte de emissões de carbono em 50% até o fim da década

Foto: Tom Brenner/Reuters

Os Estados Unidos vão se comprometer a reduzir as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global pela metade até o fim desta década, de acordo com um comunicado desta quinta-feira (22) do governo do país.

A redução das emissões tem como parâmetro o nível que era observado em 2005. Os EUA são responsáveis por cerca de 15% das emissões globais.

Joe Biden, o presidente do país, deverá anunciar oficialmente a meta na Cúpula de Líderes sobre o Clima, evento virtual que acontece nesta quinta e sexta-feira (23) com 40 líderes de Estado ou organizações. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro é um dos convidados a falar sobre o combate às mudanças climáticas.

A nova meta dos EUA é quase o dobro da anterior, que tinha sido fixada por Barack Obama —em 2015, o país tinha se comprometido a cortar as emissões entre 26% e 28%.

Para chegar a essa meta, o governo vai analisar como cada setor da economia pode cortar poluição. Haverá metas para outros níveis de gestão, como governos estaduais e prefeituras. Também devem ser impostos objetivos para a iniciativa privada.

As medidas precisarão ser aprovadas pelo Congresso do país.

O plano dos EUA é que em 2035 toda a geração de energia seja neutra. Depois de outros 15 anos, em 2050, o país inteiro não emitirá gases que aquecem o globo (ou seja, os EUA terão atingido a neutralidade de emissões).

EUA querem incentivar outros países a adotar metas

Os americanos esperam também incentivar outros países a assumir metas audaciosas para o combate às mudanças climáticas em seus próprios territórios.

Na terça-feira (20), a União Europeia chegou a um acordo climático provisório para a redução de pelo menos 55% nas emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2030. Além disso, o bloco tem o objetivo de atingir a neutralidade de emissões até 2050.

Outros países responsáveis por uma parte significativa das emissões, como a China e a Índia, devem aumentar as suas emissões ou mantê-las estáveis durante a próxima década.

A China é hoje o maior emissor de gases de efeito estufa. O país já afirmou que o pico de suas emissões se dará por volta de 2030. A partir de então, passará a decrescer para chegar a zero em 2060.

G1

Opinião dos leitores

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Diversos

Astrônomos da UFRN anunciam diagnóstico pioneiro para mil estrelas

Imagem artística do Telescópio TESS (créditos: NASA/Wikimedia Commons)

A busca por exoplanetas com condições físico-químicas de habitabilidade representa o principal desafio da Astronomia moderna, sendo conduzida por múltiplos satélites, em harmonia com instrumentos instalados em telescópios no solo. Entre esses está o satélite TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) da NASA, lançado em julho de 2018, idealizado especificamente para a busca por planetas do tamanho da Terra orbitando estrelas próximas.

O satélite TESS até o momento identificou cerca de 2 mil estrelas hospedando objetos com características de planetas. Em artigo publicado recentemente no periódico americano Astrophysical Journal Supplement Series, anunciou um diagnóstico pioneiro sobre as características físicas de metade dessas estrelas observadas pelo TESS, incluindo medidas de períodos de rotação, identificação de erupções e pulsação e possíveis níveis de atividade magnética. O artigo pode ser acessado aqui e aqui, e foi assinado por um grupo de cientistas brasileiros, liderado pelos astrônomos da UFRN, José Renan de Medeiros, Bruno Leonardo Canto Martins e Izan de Castro Leão. O estudo também conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte.

O diagnóstico oferece uma sólida base de apoio para pesquisas sobre exoplanetas realizadas pela missão espacial TESS. De um lado, os resultados indicam quais estrelas oferecem uma melhor perspectiva para monitoramento e estudos sobre as características físico-químicas de seus sistemas planetários, incluindo suas potenciais condições de habitabilidade. Por outro lado, esses resultados ajudarão a comunidade na definição de critérios para a elaboração de estratégias observacionais para diferentes técnicas de diagnósticos, incluindo imageamento direto dos planetas.

O TESS foi inicialmente programado para dois anos de operações, mas a NASA decidiu estender a missão por mais dois anos, até abril de 2022. Tal aspecto levou o grupo de pesquisadores da UFRN a optar por um estudo contínuo no diagnóstico das estrelas que ainda terão planetas detectados pelo TESS, alimentando e mantendo uma base de dados atualizada a serviço da comunidade internacional dedicada à busca por exoplanetas. Tal base de dados já se encontra disponível numa plataforma interativa da Escola de Engenharia da Universidade de Vanderbilt, localizada em Nashville, USA, denominada Filtergraph (http://filtergraph.com).

Mapa descrevendo o comportamento da atividade de uma estrela observada pelo TESS ao longo do tempo. Os aparentes ‘dentes’ indicam as passagens de um planeta na frente da estrela. A imagem foi construída com um padrão de 256 cores.

A Astronomia para Inclusão Social e Inovação

Um aspecto diferenciado nesse trabalho conduzido por astrônomos e estudantes do doutorado em Física da UFRN diz respeito à contribuição do mesmo para ações de inclusão de Pessoas Autistas, através do Centro Frist para Autismo e Inovação (Frist Center for Autism and Innovation), também sediado em Nashville. A plataforma web Filtergraph, criada pelo astrônomo Dan Burger, que armazena o catálogo com os resultados da pesquisa, foi idealizada inicialmente como uma ferramenta computacional para a visualização de uma grande variedade de dados no apoio ao descobrimento de Exoplanetas e desde 2017 tornou-se parte do Centro Frist.

O Centro agrega cientistas, engenheiros e especialistas em neurociências e educação com o objetivo de entender, maximizar, identificar e estimular pessoas autistas a trabalharem com padrões de imagens e cores. Sabendo que alguns autistas têm a capacidade de entender padrões em cores e imagens em um nível superior, o Centro Frist passou a usar o Filtergraph para identificar pessoas com tais habilidades, oferecendo a estes indivíduos formação complementar e ferramentas para que possam se especializar e atuar profissionalmente em posições que executam tarefas semelhantes à análise de imagens ou cores em alto padrão.

Planetas habitáveis?

As condições mínimas para que um planeta possa ser habitável são a existência de água no estado líquido, associada a temperaturas e campos de radiação adequados para sustentar uma biosfera na superfície planetária. Em nosso Sistema Solar, tais condições estão localizadas em uma região restrita, localizada entre os planetas Vênus e Marte, com o nosso planeta azul, a Terra, no centro dessa região.

Uma propriedade física determinante para a existência dessas condições mínimas, impactando diretamente na formação e evolução do sistema planetário, é a atividade magnética de uma estrela que está diretamente associada com a existência de erupções, ventos e tempestades magnéticas, como acontece com nosso Sol. Como a atividade magnética de uma estrela é controlada diretamente por sua rotação, a existência das condições mínimas para habitabilidade de um planeta exige que sua estrela gire de forma adequada, ou seja, nem muito rápido nem muita lento. No caso do Sol, o mesmo leva um pouco mais de 25 dias para dar uma volta completa em torno do seu eixo.

UFRN

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Esporte

Flamengo e Real Madrid anunciam transferência de Reinier

Foto: Reuters/Sergio Moraes/Direitos Reservados

 

O Flamengo e o Real Madrid, da Espanha, anunciaram nesta segunda (20) que chegaram a um acordo comercial que garantiu a ida do meia-atacante Reinier para a equipe espanhola.

O jogador, que completou 18 anos no último dia 19, se apresentará ao Real após a disputa, com a seleção brasileira sub-23, do Pré-Olímpico de futebol masculino que acontece na Colômbia.

Reinier foi uma das revelações do Flamengo na última temporada, marcando importantes gols na vitoriosa campanha da última edição do Campeonato Brasileiro.

O valor da venda gira em torno de 30 milhões de euros (cerca de R$ 138 milhões na cotação atual). A pendência que faltava era a bateria de exames médicos, superada no último sábado, com aprovação sem ressalvas.

Com Agência Brasil e Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Flamengo é dos cariocas
    Eu quero é saber do clássico Abc e América
    Vamos lotar o estádio na paz

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Educação

Bolsonaro e Weintraub anunciam reajuste de 12,84% no piso salarial dos professores da educação básica em início de carreira; maior aumento desde 2009

Foto: Reprodução/Instagram

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciaram por meio de live (transmissão ao vivo) em rede social o aumento de 12,84% do piso salarial previsto no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Segundo Weintraub, o reajuste anunciado “é o maior aumento em reais desde 2009.”

O ajuste, acima da inflação de 2019 (4,31%), corresponde às expectativas da Confederação Nacional de Municípios (CNM) que já havia previsto o valor mínimo do magistério passaria de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,24. Há expectativa entre gestores municipais que uma nova lei sobre o Fundeb seja criada este ano. A lei atual só prevê a manutenção do fundo até este ano. O Ministério da Educação prepara proposta com novas regras.

Durante a live o presidente também anunciou, ao lado do secretário de Cultura Roberto Alvim, o lançamento do Prêmio Nacional das Artes que irá destinar mais de R$ 20 milhões para produção artística nas cinco grandes regiões brasileiras.

O prêmio terá sete categorias, eruditas e populares, e prevê a seleção de cinco óperas, 25 espetáculos teatrais, 25 exposições individuais de pintura e 25 exposição de escultura, 25 contos inéditos, 25 CDs musicais originais e até 15 propostas de histórias em quadrinhos.

O edital será publicado na próxima semana no Diário Oficial da União e no site da Secretaria Especial da Cultura. O repasse de recursos entre as regiões será dividido de forma igual.

Durante a transmissão, o presidente também comentou a queda histórica dos juros básico da economia, Taxa Selic a 4,5% ao ano e a esperada redução da dívida pública com a baixa dos juros. O presidente salientou a redução dos custos de empréstimos da Caixa Econômica Federal e a diminuição de pessoas inadimplentes. Bolsonaro salientou que a queda de juros ocorre “sem canetada” e “sem interferência”, mas por causa do ambiente de recuperação econômica.

O presidente comemorou a prioridade anunciada pelo governo dos Estados Unidos para que o Brasil se torne membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e lembrou a edição de nova medida provisória que ajusta o salário mínimo dos atuais R$ 1.039 para R$ 1.045.

Além do ministro da Educação e do secretário de Cultura, participou da transmissão o secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Junior.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Cadê os analfabetos da "esquerda" que tanto me divertem com sua hipocrisia e incoerência se raciocínio?

  2. Atenção professores do Lula livre, não aceitem o aumento que o Bozo deu, vocês são resistência! Kķkkkķk

  3. Pessoal a definição do piso salarial dos professores não tem relação com a vontade do Presidente (Lula, Dilma, Temer, FHC, Bolsonaro, seja lá quem for). Seu cálculo é definido em lei federal e pode variar ano a ano para mais ou para menos.

  4. O presidente odiado pelos esquerdistas está fazendo mais polos professsores do que os petistas que ironia.

  5. Não fez mais que a obrigação. DAR CONTINUIDADE A UMA POLÍTICA QUE FORTALECE A EDUCAÇÃO E RECONHECE A GRANDEZA DOS NOSSOS PROFESSORES. Diga-se de passagem, ainda muito mau remunerados.

    1. Dar continuidade não, que a esquerda não fazia isso.

    2. Em algum momento a política surgiu, se alguém continua isso é continuidade. Não me prendo a sua limitação partidária. ???

  6. Parabéns Presidente Jair Messias bolsonaro.
    Nada como grandes notícias para iniciar o dia.
    Chupa ptzada foia e gloibo
    Esse Ministro da Educação é nota 10 deeeeeeeeezzzzzzzz

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Diversos

Fiat e Peugeot anunciam fusão; empresa terá 21% do mercado brasileiro

Foto: (Germano Lüders/EXAME)

As megafusões automotivas estão de volta. Nesta quarta-feira a italiana Fiat Chrylser e a francesa PSA (dona de Peugeot e Citroen) anunciaram terem chegado a um acordo para uma fusão avaliada em 50 bilhões de dólares. O negócio une a segunda e a terceira maiores montadoras da Europa, e deve mudar a dinâmica global de produção de veículos.

A nova empresa, ainda sem nome, terá metade das ações de cada companhia e deve ser a quarta maior montadora do planeta, com faturamento combinado de 170 bilhões de euros. Juntas, as empresas fabricaram 8,7 milhões de veículos ano passado, mas têm potencial instalado para produzir 14 milhões de unidades, segundo projeções da consultoria LMC Automotive divulgados pela agência Reuters.

Fazer funcionar uma empresa dividida igualmente deve ser um grande desafio de gestão. Outro será atingir as metas anunciadas de cortes de custos de 4,1 bilhões de dólares ao ano sem bater de frente com os combativos sindicatos de trabalhadores na Itália e na França

A união das duas montadoras acontece apenas seis meses depois de a Fiat tentar se unir a outra gigante francesa, a Renault. A proposta era muito similar, com 50% das ações de cada lado, e até 5 bilhões de dólares em economias anuais. Foi abortada, entre outros fatores, pelas dificuldades internas da Renault, às voltas com os desdobramentos da prisão de seu ex-presidente, Carlos Ghosn, no que seus advogados afirma ter sido um golpe dos controladores da parceira japonesa Nissan.

Desde a gestão do falecido Sérgio Marchionne, a Fiat se mantinha obstinada em se unir a outras empresas com a visão de que apenas montadoras que produzissem 10 milhões de unidades por ano conseguiriam sobreviver. A premissa leva em conta as profundas transformações do mercado, com o avanço de carros conectados, elétricos e autônomos.

A grande fusão anterior da Fiat, com a americana Chrysler, mostra as dificuldades de unir duas grandes montadoras. A união levou dez anos para se concretizar, num processo penoso de unir portfólios, fornecedores, redes de distribuição, e funcionários. Atualmente, a FCA tem 102 fábricas pelo mundo e tem no Brasil seu segundo maior mercado. No Brasil, a nova empresa terá cerca de 21% do mercado — enquanto Fiat e Jeep são marcas de massa por aqui, Citroën e Peugeot são consideradas de nicho.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Fusoes quem perder é o consumidor. E ainda juntando 2 marcas de mesma qualidade…. vai ficar uma maravilha.

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Economia

Após queda de juros, bancos anunciam nova redução de taxas para financiamento da casa própria

Foto: Custódio Coimbra/03-04-2019

Após a queda da taxa básica de juros, a Selic, para 5,5% ao ano, Bradesco e Itaú Unibanco anunciaram novas reduções na taxa de juros de suas linhas de crédito imobiliário , acirrando a disputa no setor. No caso do Bradesco, as condições valerão a partir desta terça-feira, dia 1º de outubro. A taxa mínima será de 7,3% ao ano mais Taxa Referencial (TR). Atualmente, as taxas começam em 8,2% ao ano mais TR.

Segundo o Bradesco, as novas taxas poderão ser contratadas para financiamentos com prazo de até 360 meses. “O cliente pode financiar até 80% do valor do imóvel e o comprometimento máximo da renda líquida sobre o valor das prestações é de 30%”, informou o banco.

Na sexta-feira, o Itaú também anunciou que vai reduzir as taxas mínimas dos juros do financiamento imobiliário. As taxas para novos contratos passam a ser de 7,45% ao ano mais Taxa Referencial, variando de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco. Antes, as taxas iniciavam em 8,1% ao ano mais TR.

Os valores são unificados para as linhas de Sistema Financeiro da Habitação (SFH), Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) e Carteira Hipotecária (CH).

— O mercado imobiliário está crescendo, a compra de um imóvel é uma decisão relevante na vida das pessoas. É uma oportunidade de viabilizar sonhos e estabelecer uma relação de longo prazo com nossos clientes. Além, é claro, de contribuir para a retomada do setor — afirmou Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco.

A Selic está no menor patamar histórico. Ana Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, avalia que, até o fim do ano, ainda há espaço para novas quedas nas taxas de juros cobradas pelos bancos para o crédito imobiliário:

— Na medida em que há uma queda nas taxas de juros e condições mais favoráveis aos compradores, cresce a possbilidade de incluir mais famílias no financiamento de imóveis, em um momento de retomada lenta da economia e do mercado imobiliário — ressalta Castelo.

Movimento de mercado

Em agosto, a Caixa Econômica lançou um financiamento imobiliário que atrela os juros ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , que mede a inflação oficial do país. Esse percentual está acumulado em 3,22% nos últimos 12 meses.

Trata-se de uma alternativa às tradicionais linhas de crédito habitacional, que têm os juros atrelados à Taxa Referencial (TR), atualmente zerada.

A nova modalidade possibilita uma economia inicial por oferecer taxas mais baixas: de 2,95% ao ano a 4,95% ao ano, mais a variação da inflação.

Em julho, o Santander já havia reduzido suas taxas de 8,99% para 7,99% ao ano , mais a taxa referencial (TR), para financiamento de imóveis em até 35 anos. A renda mínima necessária é de R$ 2,5 mil (composta, sem necessidade de comprovação de parentesco ou casamento) e o comprometimento com o financiamento deverá ficar entre 30% e 35% (de acordo com a análise de crédito).

— O banco foi o primeiro a baixar os juros para a casa de um dígito, em 2017, e no ano passado deu início a um novo reposicionamento das taxas — lembra Gustavo Alejo, diretor de Produtos de Crédito para Pessoa Física do Santander.

Segundo dados do Banco Central, os novos financiamentos contratados tiveram custo médio de 8,2% ao ano, considerando empréstimos com recursos da poupança e do FGTS.

O financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 6,71 bilhões em agosto, um aumento de 18,4% em relação ao mesmo mês de 2018, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

O Globo

 

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Diversos

EUA anunciam regulamentação que dificulta acesso ao “green card”

Foto: (Epoxydude/Getty Images)

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira uma regulamentação que reduz a quantidade de imigrantes legais autorizados a entrar e residir no país, ao facilitar a rejeição dos pedidos por permissão de residência — conhecida como “green cards” — e alguns vistos.

A nova versão da regra, divulgada pelo Departamento de Segurança Nacional, foi elaborada para que os imigrantes com baixa renda não possam chegar ou permanecer no país. Essa legislação entrará em vigor 60 dias após ser publicada oficialmente na quarta-feira.

Com a mudança de regra, os EUA poderão determinar se o imigrante se tornou uma “carga pública” para o governo, ou seja, se “depende principalmente” da assistência dos recursos públicos, para depois cancelarem o status de imigração.

Dessa forma, uma pessoa que possui o cartão de residente permanente ou algum tipo de visto conseguido legalmente pode ser afetada caso não consiga se manter financeiramente sem o suporte do governo.

Grupos defensores dos imigrantes argumentam que esta regra discriminaria os imigrantes dos países mais pobres, manteria as famílias separadas e incentivaria os residentes legais a desistirem da ajuda do governo que provavelmente necessitam para subsistir.

Essas organizações também afirmam que a legislação penalizaria os imigrantes com visto de trabalho que precisam de alguma assistência pública de maneira temporária.

Os imigrantes da terceira idade que muitas vezes obtêm remédios a baixo custo através de programas subsidiados também podem ser obrigados a abdicar dessas ajudas, caso não queiram ser considerados uma “carga pública”.

O governo do presidente Donald Trump já havia proposto em setembro do ano passado uma regulamentação para que os imigrantes que recebem legalmente benefícios públicos, como assistência alimentar e ajuda para habitação, possam perder a residência permanente.

A expectativa é que a regra anunciada nesta segunda-feira enfrente uma resistência jurídica nos próximos dias. Sendo assim, é possível que a sua implementação atrase ou nunca venha a acontecer, dependendo da Justiça americana.

Exame, com EFE

 

Opinião dos leitores

  1. Não sei se essa medida é boa.
    O fato é que durante muitos anos os Estados Unidos têm sido uma bagunça.
    Até atualmente há caravanas de invasores.
    Provavelmente pessoas enviadas por grupos de esquerda da América central e muitos provavelmente ajudados ou enviados por grupos criminosos da região.
    Depois de tudo isso, a imprensa esquerdista americana ainda crítica Trump por tentar colocar ordem nessa bagunça.

  2. Isso é besteira! Ninguém quer morar nem trabalhar nesse país capitalista liberal e opressor. Apesar que, estranhamente, muitos esquerdistas adoram passar as férias provando dessa opressão toda!

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Saúde

Professores na UNP formalizam denúncia no Sindicato dos Médicos do RN e anunciam paralisação na quinta e sexta

Reprodução

Ofício foi assinado nesta terça-feira(06) e inflama crise em situação que envolve alunos, professores e a instituição privada de ensino superior na capital potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Descabida a ação, isso pode criar um precedente perigoso, já que via de regra todo professor também é um profissional e pode acionar seu sindicato.

  2. Pq não não fazem um pedido de demissão coletivo? Ninguém é obrigado à trabalhar em condições que não concorda!!! Coragem professores!!!

  3. Cadê nossos deputados, senadores e vereadores que mesmo a Laureate sendo uma empresa privada não fazem protestos nas respectivas esferas por esses abusos?
    Quando contarem a verdadeira historia da Laureate aqui no RN( e no Brasil) muita gente vai ficar estarrecida. Como um bando de piratas sem lastro financeiro tomaram Universidades e Faculdades e se deram bem.

  4. Bom anotar os nomes dos gestores locais pois eles são os grandes operadores dessa prática de sucatear e vender. Eles ganham dezenas de milhares de reais, alguns até com 16 salários por ano e gordas mordomias mas quando se trata de demitir professores horistas alguns ganhando menos de 2 mil reais por mês eles gargalham e dizem " ah, eles se viram"!

  5. Se a UnP não tivesse sido vendida a esse grupo de "mercenários" seria, sem sombra de dúvidas, uma das maiores instituições privadas de ensino, tanto em qualidade quanto em quantidade de cursos e alunos.
    Os projetos eram excelentes e estavam sendo tocados por quem pensa educação e não por quem pensa em dinheiro.
    Uma pena o estado pré-falimentar da mesma já que isso significa menos uma porta ao nível superior.

    1. Concordo.
      A rede Laureate é uma rede gafanhoto.
      Sucateiam as Universidades e depois vendem, já fizeram isso em varios países.

      A proposta agora é demitir os professores antigos e contratar novos com preço abaixo do mercado.

      Felizmente os médicos têm pleno emprego e não se sujeitam a esses absurdos.

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