Judiciário

Barroso chama Bolsonaro de ‘farsante’ e diz que populismo busca culpados para fiasco

Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Luís Roberto Barroso reagiu nesta quinta-feira (9) aos discursos golpistas do presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro.

Barroso abriu a sessão da corte eleitoral com duro discurso para rebater as acusações que o chefe do Executivo faz sobre o sistema eleitoral, além dos ataques pessoais a ele dirigidos pelo mandatário.

“Todas pessoas de bem sabem que não houve fraude e quem é o farsante nessa história”, afirmou Barroso. “Quando fracasso bate à porta, é preciso encontrar culpados.”

O ministro disse que “o populismo vive de arrumar inimigos para justificar o seu fiasco. Pode ser o comunismo, pode ser a imprensa, podem ser os tribunais”.

A atual crise institucional, patrocinada por Bolsonaro, teve início quando o presidente disse que as eleições de 2022 somente seriam realizadas com a implementação do sistema do voto impresso —essa proposta já ter sido derrubada pelo Congresso.

No discurso em São Paulo, no 7 de Setembro, Bolsonaro também voltou a mirar o sistema eleitoral. “Não é uma pessoa que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável, porque não é”, afirmou. “Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada ainda pelo presidente do TSE.”

Ainda no 7 de Setembro, ao escalar mais uma vez a crise institucional no país, ameaçar o STF (Supremo Tribunal Federal) e dizer que não cumprirá mais ordens judiciais do ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade que podem levar à abertura de processos de impeachment, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

Além dos crimes de responsabilidade, que possuem caráter político e jurídico, o presidente pode ter cometido também crimes comuns, ilícitos eleitorais e ato de improbidade administrativa, na avaliação de parte dos entrevistados.

Nesta quinta-feira, no início de sua fala, Barroso lembrou que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, se manifestou sobre os ataques àquela corte e seus integrantes.

Afirmou que, agora, caberia a ele, rebater o que presidente da República disse de inverídico em relação à Justiça Eleitotal. “Faço [isso] em nome dos milhares de juízes que servem à Justiça Eleitoral”, destacou ele, ao classificar a linguagem de Bolsonaro de abusiva e mentirosa.

“Já começa a ficar cansativo para o Brasil ter que repetidamente desmentir falsidades.”

Barroso disse que as eleições brasileiras são totalmente “limpas, democráticas e auditáveis”, e que nunca se documentou fraude. Lembrou que, pelo sistema eleitoral em vigor, foram eleitos Fernando Henrique Carodos, Luiz Inácio Lula da Silva, Dima Rousseff e próprio Bolsonaro.

O magistrado frisou que há dez camadas de auditoria no sistema e comentou que contagem pública manual de votos é como abandonar o computador e regredir aos tempos da caneta tinteiro.

“Seria um retorno ao tempo da fraude e da manipulação. Se tentam invadir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, imagine-se o que não fariam com as seções eleitorais.”

Em suas palavras finais, o presidente do TSE disse que insulto não é argumento e que ofensa não é coragem. “A incivilidade é uma derrota do espírito. A falta de compostura nos envergonha perante o mundo. A marca Brasil sofre, nesse momento, uma desvalorização global. Somos vítimas de chacota e de desprezo mundial.”

Ataques ao sistema eleitoral e à urna eletrônica fazem parte da retórica do presidente Jair Bolsonaro desde a campanha. Na véspera do pleito, em outubro de 2018, ele afirmou que só perderia se houvesse fraude. ​

“Isso só pode acontecer por fraude, não por voto, estou convencido”, disse em live em outubro de 2018.

As acusações infundadas se mantiveram mesmo depois de eleito. Em março de 2020, Bolsonaro disse que teria vencido a eleição ainda no primeiro turno, porém nunca apresentou nenhuma prova disso.

Até hoje, não há evidências de que tenham ocorrido fraudes em eleições com uso da urna eletrônica. A urna possui diferentes medidas de segurança e de auditoria.

Independentemente disso, há especialistas que defendem que o TSE deveria aumentar a transparência do sistema eleitoral e melhorar as possibilidades de auditoria das eleições. O problema, dizem eles, é que o debate técnico e sério acaba ofuscado pela desinformação e por mentiras.

LEIA A ÍNTEGRA DO DISCURSO DE BARROSO

1. A propósito dos eventos e pronunciamentos do último dia 7 de setembro, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Luiz Fux, já se manifestou com relação aos ataques àquele Tribunal, seus Ministros e às instituições, com o vigor que se impunha.

2. A mim, como Presidente do Tribunal Superior Eleitoral cabe apenas rebater o que se disse de inverídico em relação à Justiça Eleitoral. Faço isso em nome dos milhares de juízes e servidores que servem ao Brasil com patriotismo – não o da retórica de palanque, mas o do trabalho duro e dedicado –, e que não devem ficar indefesos diante da linguagem abusiva e da mentira.

3. Já começa a ficar cansativo, no Brasil, ter que repetidamente desmentir falsidades, para que não sejamos dominados pela pós-verdade, pelos fatos alternativos, para que a repetição da mentira não crie a impressão de que ela se tornou verdade. É muito triste o ponto a que chegamos.

⇒ Antes de responder objetivamente a tudo o que precisa ser respondido, faço uma breve reflexão sobre o mundo em que estamos vivendo e as provações pelas quais têm passado as democracias contemporâneas. É preciso entender o que está acontecendo para resistir adequadamente.

II. A recessão democrática no mundo

1. A democracia vive um momento delicado em diferentes partes do mundo, em um processo que tem sido batizado como recessão democrática, retrocesso democrático, constitucionalismo abusivo, democracias iliberais ou legalismo autocrático. Os exemplos foram se acumulando ao longo dos anos: Hungria, Polônia, Turquia, Rússia, Geórgia, Ucrânia, Filipinas, Venezuela, Nicarágua e El Salvador, entre outros. É nesse clube que muitos gostariam que nós entrássemos.

2. Em todos esses casos, a erosão da democracia não se deu por golpe de Estado, sob as armas de algum general e seus comandados. Nos exemplos acima, o processo de subversão democrática se deu pelas mãos de presidentes e primeiros-ministros devidamente eleitos pelo voto popular. Em seguida, paulatinamente, vêm as medidas que desconstroem os pilares da democracia e pavimentam o caminho para o autoritarismo.

III. Três fenômenos distintos

1. Há três fenômenos distintos em curso em países diversos: a) o populismo; b) o extremismo e c) o autoritarismo. Eles não se confundem entre si, mas quando se manifestam simultaneamente – o que tem sido frequente – trazem graves problemas para a democracia.

2. O populismo tem lugar quando líderes carismáticos manipulam as necessidades e os medos da população, apresentando-se como anti-establishment, diferentes “de tudo o que está aí” e prometendo soluções simples e erradas, que frequentemente cobram um preço alto no futuro.

3. Quando o fracasso inevitável bate à porta – porque esse é o destino do populismo –, é preciso encontrar culpados, bodes expiatórios. O populismo vive de arrumar inimigos para justificar o seu fiasco. Pode ser o comunismo, a imprensa ou os tribunais.

4. As estratégias mais comuns são conhecidas:

a) uso das mídias sociais, estabelecendo uma comunicação direta com as massas, para procurar inflamá-las;

b) a desvalorização ou cooptação das instituições de mediação da vontade popular, como o Legislativo, a imprensa e as entidades da sociedade civil; e

c) ataque às supremas cortes, que têm o papel de, em nome da Constituição, limitar e controlar o poder.

5. O extremismo se manifesta pela intolerância, agressividade e ataque a instituições e pessoas. É a não aceitação do outro, o esforço para desqualificar ou destruir os que pensam diferente. Cultiva-se o conflito do nós contra eles. O extremismo tem se valido de campanhas de ódio, desinformação, meias verdades e teorias conspiratórias, que visam enfraquecer os fundamentos da democracia representativa. Manifestação emblemática dessa disfunção foi a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, após a derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais. Por aqui, não faltou quem pregasse invadir o Congresso e o Supremo.

6. O autoritarismo, por sua vez, é um fenômeno que sempre assombrou diferentes continentes – América Latina, Ásia, África e mesmo partes da Europa –, sendo permanente tentação daqueles que chegam ao poder.

7. Em democracias recentes, parte das novas gerações já não tem na memória o registro dos desmandos das ditaduras, com seu cortejo de intolerância, violência e perseguições. Por isso mesmo, são presas mais fáceis dos discursos autoritários.

8. Uma das estratégias do autoritarismo, dos que anseiam a ditadura, é criar um ambiente de mentiras, no qual as pessoas já não divergem apenas quanto às suas opiniões, mas também quanto aos próprios fatos. Pós-verdade e fatos alternativos são palavras que ingressaram no vocabulário contemporâneo e identificam essa distopia em que muitos países estão vivendo.

9. Uma das manifestações do autoritarismo pelo mundo afora é a tentativa de desacreditar o processo eleitoral para, em caso de derrota, poder alegar fraude e deslegitimar o vencedor.

10. Visto o cenário mundial, falo brevemente sobre o Brasil e os ataques sofridos pela Justiça Eleitoral.

IV. Referências ao TSE e ao processo Eleitoral

1. No tom, com o vocabulário e a sintaxe que é capaz de manejar, o Presidente da República fez os seguintes comentários que dizem respeito à Justiça Eleitoral e que passo a responder.

I. “A alma da democracia é o voto”.

1. De fato, o voto é elemento essencial da democracia representativa.

2. Outro elemento igualmente fundamental é o debate público permanente e de qualidade, que permite que todos os cidadãos recebam informações corretas, formem sua opinião e apresentem seus argumentos.

3. Quando esse debate é contaminado por discursos de ódio, campanhas de desinformação e teorias conspiratórias infundadas, a democracia é aviltada.

⇒ O slogan para o momento brasileiro, ao contrário do propalado, parece ser: “Conhecerás a mentira e a mentira te aprisionará”.

II. “Não podemos admitir um sistema eleitoral que não fornece qualquer segurança”

1. As urnas eletrônicas brasileiras são totalmente seguras. Em primeiro lugar, elas não entram em rede e não são passíveis de acesso remoto. Podem tentar invadir os computadores do TSE (e obter alguns dados cadastrais irrelevantes), podem fazer ataques de negação de serviço aos nossos sistemas, nada disso é capaz de comprometer o resultado da eleição. A própria urna é que imprime os resultados e os divulga.

2. Os programas que processam as eleições têm o seu código fonte aberto à inspeção de todos os partidos, da Polícia Federal, do Ministério Público e da OAB um ano antes das eleições. Estará à disposição dessas entidades a partir de 4 de outubro próximo. Inúmeros observadores internacionais examinaram o sistema com seus técnicos e atestaram a sua integridade.

3. Ainda hoje, daqui a pouco, anunciarei os integrantes da Comissão de Transparência das Eleições, que vão acompanhar cada passo do processo eleitoral. Nunca se documentou qualquer episódio de fraude.

⇒ O sistema é certamente inseguro para quem acha que o único resultado possível é a própria vitória. Como já disse antes, para maus perdedores não há remédio na farmacologia jurídica.

III. “Nós queremos eleições limpas, democráticas, com voto auditável e contagem pública de votos”

1. As eleições brasileiras são totalmente limpas, democráticas e auditáveis. Eu não vou repetir uma vez mais que nunca se documentou fraude, que por esse sistema foram eleitos FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro e que há 10 (dez) camadas de auditoria no sistema.

2. Agora: contagem pública manual de votos é como abandonar o computador e regredir, não à máquina de escrever, mas à caneta tinteiro. Seria um retorno ao tempo da fraude e da manipulação. Se tentam invadir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, imagine-se o que não fariam com as seções eleitorais!

3. As eleições brasileiras são limpas, democráticas e auditáveis. Nessa vida, porém, o que existe está nos olhos do que vê.

IV. “Não podemos ter eleições onde (sic) pairem dúvidas sobre os eleitores”

1. Depois de quase três anos de campanha diuturna e insidiosa contra as urnas eletrônicas, por parte de ninguém menos do que o Presidente da República, uma minoria de eleitores passou a ter dúvida sobre a segurança do processo eleitoral. Dúvida criada artificialmente por uma máquina governamental de propaganda. Assim que pararem de circular as mentiras, as dúvidas se dissiparão.

V. “Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral”

1. O Presidente da República repetiu, incessantemente, que teria havido fraude na eleição na qual se elegeu. Disse eu, então, à época, que ele tinha o dever moral de apresentar as provas. Não apresentou.

2. Continuou a repetir a acusação falsa e prometeu apresentar as provas. Após uma live que deverá figurar em qualquer futura antologia de eventos bizarros, foi intimado pelo TSE para cumprir o dever jurídico de apresentar as provas, se as tivesse. Não apresentou.

3. É tudo retórica vazia. Hoje em dia, salvo os fanáticos (que são cegos pelo radicalismo) e os mercenários (que são cegos pela monetização da mentira), todas as pessoas de bem sabem que não houve fraude e quem é o farsante nessa história.

VI. “Não é uma pessoa no Tribunal Superior Eleitoral que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável”.

1. Não sou eu que digo isso. Todos os ex-Presidentes do TSE no pós-88 – 15 Ministros e ex-Ministros do STF – atestam isso. Mas, na verdade, quem decidiu que não haveria voto impresso foi o Congresso Nacional, não foi o TSE.

2. A esse propósito, eu compareci à Câmara dos Deputados após três convites: da autora da proposta, do Presidente da Comissão Especial e um convite pessoal do Presidente daquela Casa. Não fiz ativismo legislativo. Fui insistentemente convidado.

3. Lá expus as razões do TSE. Não tenho verbas, não tenho tropas, não troco votos. Só trabalho com a verdade e a boa fé. São forças poderosas. São as grandes forças do universo. A verdade realmente liberta. Mas só àqueles que a praticam.

4. Foi o Congresso Nacional – não o TSE – que recusou o voto impresso. E fez muito bem. O Presidente da Câmara afirmou que após a votação da Proposta, o assunto estaria encerrado. Cumpriu a palavra. O Presidente do Senado afirmou que após a votação da Proposta, o assunto estaria encerrado. Cumpriu a palavra. O Presidente da República, como ontem lembrou o Presidente da Câmara, afirmou que após a votação da proposta o assunto estaria encerrado. Não cumpriu a palavra.

5. Seja como for, é uma covardia atacar a Justiça Eleitoral por falta de coragem de atacar o Congresso Nacional, que é quem decide a matéria.

VII. Conclusão

1. Insulto não é argumento. Ofensa não é coragem. A incivilidade é uma derrota do espírito. A falta de compostura nos envergonha perante o mundo. A marca Brasil sofre, nesse momento, uma desvalorização global. Somos vítimas de chacota e de desprezo mundial.

2. Um desprestígio maior do que a inflação, do que o desemprego, do que a queda de renda, do que a alta do dólar, do que a queda da bolsa, do que o desmatamento da Amazônia, do que o número de mortos pela pandemia, do que a fuga de cérebros e de investimentos. Mas, pior que tudo, nos diminui perante nós mesmos. Não podemos permitir a destruição das instituições para encobrir o fracasso econômico, social e moral que estamos vivendo.

3. A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. O que nos une na diferença é o respeito à Constituição, aos valores comuns que compartilhamos e que estão nela inscritos. A democracia só não tem lugar para quem pretenda destruí-la.

⇒ Com a bênção de Deus – o Deus do bem, do amor e do respeito ao próximo – e a proteção das instituições, um Presidente eleito democraticamente pelo voto popular tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Falou o advogado de Cesare Battisti,kkkk a régua moral desses ministros Supremo é uma piada. Esses mesmos que anularam as condenações do ex presidiário Luladrão e julgaram que Moro foi parcial devolvendo os direitos políticos ao inocente…Isso não foi motivo de escândalo da mídia, nem no legislativo e muitos menos no judiciário… Tá de brincadeira?? Não, isso tudo é verdade aconteceu….

  2. Ver petista defendendo o STF é hilário. Eles fazem tudo por uma coisa: O PODER. Não é pelo povo, nem para o povo, é só por poder.

  3. Parabéns Barroso 👏🏻👏🏻👏🏻 Você orgulha as pessoas de bem!! Belíssimo discurso!! Para o gado daqui, em lugar nenhum do mundo!! Em nenhuma democracia a suprema corte é eleita !! É instituição da justiça. Ministro Barroso é muito educado e inteligente. Outra coisa para os Burros às urnas não são ligadas à internet, depois da votação imprime um relatório com todos os candidatos e seus votos, esse relatório cada fiscal dos partidos leva . Depois através de uma rede interna os dados são repassados.

  4. O mito falou que agora só cumpre decisões favoráveis a ele, se for contrária ele rasga e joga no lixo. kkkkkkkkk presidente da Idade da Pedra. Já imaginou, todo mundo quer ganhar as suas ações na justiça, imagina os perdedores rasgarem as decisões e jogarem no lixo kkkkkkkkkkk presidente piada.

  5. Kkkkkkkkkkkkkkkk
    Fiquei curioso em saber qual é o fisco e qual é o fracasso???
    Kkkkkkkkkkkkk.
    Pra cima de mim???
    Invente outra.
    Eu diria que é melhor vc Jair se segurando na sela.
    Kkkkkk.
    Não tem fiasco e nem fracasso, o povo tá entendendo muito bem qual é a de vcs.
    Eu diria que fracasso vai ser o de vossa excelência e o do cabeça de ovo.
    As suas horas vão chegar.
    Kkkkkkkkk
    É só esperar.
    Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.

    1. Pelo amor de Deus, Jesus. Jovem, vá à praia, hoje o sol está lindo.

  6. Ministro explique porque a existência do inquérito na PF para apurar a invasão do hacker em 2018 durante meses no sistema do TSE, inclusive nas eleições e que só foi descoberto porque o próprio hacker resolveu divulgar. Até agora nenhuma explicação foi dada e ainda assim há a narrativa de que o sistema das eleições é inviolável. Como conciliar essa incongruência? Ninguém até agora conseguiu explicar.

    1. Nenem, vc é prejudicado na inteligencia ne? Kkk o sistema do tse e qualquer outro no mundo é inseguro, MAS A URNA NAO TEM LIGAÇAO COM A INTERNET.

    2. Esse Felipe deve ser um bobão, maria vai com as outras, os dados vão por pensamento idiota.

    1. marcos,acho que o felipe ima
      gina que seja por sinais de fumaça!

    1. Mas tem estabilidade vitalícia, até a aposentadoria compulsória, enquanto o encantador de asnos tem, no máximo, mais 1 ano e alguns meses usurpando a República.

    2. Bolsonaro perdeu oportunidade fazer um grande discurso para maioria do povo brasileiro, reforma política, inclusive composição do ministros do STF , nunca por indicação, porém preferiu bravatas e frases montadas.

    3. Ministros do STF não são nomeados por eleição, mas por indicação do presidente da república. Você sabe disso, né titia? Então deixe de chororô e vá trabalhar.

    1. Barroso é aquele que vai passar o bastão do TSE para Alexandre de Moraes em 2022, sendo este quem vai proclamar a vitória do não ao negacionismo.

    2. Barroso, barra , barra, bora, bora botar essa corja pra correr.uiiii, tem q ter ordem ou vira cabaré de mãe Joana.

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Toffoli viajou em jatinho com advogado de diretor do Banco Master para ver a final da Libertadores em Lima

Foto: Rosinei Coutinho/STF

O ministro Dias Toffoli, do STF, e o advogado Augusto Arruda Botelho, ex-secretário nacional de Justiça, viajaram juntos em um jatinho privado para assistir à final da Libertadores em Lima, no Peru. A carona foi oferecida pelo empresário Luiz Oswaldo Pastore, amigo de ambos. A aeronave levava 15 passageiros, entre eles o ex-deputado Aldo Rebello.

A viagem ganhou repercussão porque Toffoli é o relator do caso que investiga suspeitas de fraudes financeiras no Banco Master, enquanto Botelho defende Luiz Antonio Bull, diretor de compliance do banco e alvo da Operação Compliance Zero. Segundo relatos, o processo ainda não havia sido distribuído ao gabinete de Toffoli quando o voo ocorreu.

Procurados pela reportagem do Estadão, nenhum dos envolvidos quis comentar o episódio.

Toffoli colocou o processo em sigilo após receber os autos a pedido da defesa de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, que tenta levar o caso para o STF. A justificativa foi a apreensão de um envelope com o nome do deputado João Carlos Bacelar (PL-BA) em um endereço do banqueiro — como parlamentares têm foro, o caso foi remetido ao Supremo.

A Polícia Federal, porém, avalia que não há indícios contra o deputado e que o negócio imobiliário citado por ele não configura suspeita. Mesmo assim, Toffoli decidiu assumir o processo, levando a 10ª Vara Federal de Brasília a suspender o inquérito e enviar todas as medidas, como quebras de sigilo e bloqueio de bens, para análise do ministro.

Com informações do Blog de Fausto Macedo – Estadão

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Prefeitura de Lajes conquista selo de transparência Pública

Lajes atinge 96,84% em transparência

O município de Lajes alcançou, em 2025, o mais alto nível de reconhecimento nacional no quesito transparência pública, conquistando o Selo Diamante com nota 96,84%, O resultado foi divulgado nesta quinta (04), pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon).

Entre os 167 municípios do Rio Grande do Norte, apenas 24 atingiram esse patamar máximo.

A certificação confirma a evolução contínua de Lajes na abertura das contas públicas. Nos últimos anos, o município já havia sido reconhecido com os selos Ouro e Prata, chegando agora ao nível mais elevado da avaliação.

A análise da Atricon é realizada em parceria com os Tribunais de Contas e considera critérios rigorosos, incluindo a divulgação de dados administrativos, financeiros e operacionais. Entre os itens avaliados estão folha de pagamento, contratos, prestação de serviços, execução de obras, aplicação de emendas parlamentares, licitações e outras informações essenciais ao controle público.

Segundo a entidade, o objetivo da certificação é fortalecer os sistemas de controle externo, padronizar boas práticas, ampliar a governança pública e promover eficiência, integridade e segurança jurídica na administração municipal.

O controlador geral do município de Lajes, Romário Araújo, destacou os avanços no portal da transparência: “Faltou pouco para atingirmos 100% de transparência. Os pontos não contemplados são requisitos que, muitas vezes, não se aplicam a municípios de menor porte. Ainda assim, o resultado demonstra claramente a eficácia e o compromisso de Lajes com a transparência pública. Isso comprova que o município é responsável e transparente em tudo o que faz.”

A cerimônia oficial de premiação acontecerá no dia 12 de dezembro, na sede do Tribunal de Contas do Estado, em Natal, reunindo todos os municípios agraciados.

O prefeito Felipe Menezes também comemorou a conquista e reforçou o compromisso da gestão com a responsabilidade fiscal: “O Selo Diamante é o reconhecimento de um trabalho contínuo, sério e comprometido com o uso correto dos recursos públicos. Nossa gestão tem zelo pelas contas, transparência nas ações e respeito pela população. Lajes segue avançando com responsabilidade e clareza em cada decisão.”

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VÍDEO: Vulcão Kilauea entra em erupção no Havaí e derruba câmera remota

Imagens: Reuters

O vulcão Kilauea, no Havaí, entrou em nova fase de erupção no sábado (6). As imagens foram registradas por câmera remota do Serviço Geológico dos Estados Unidos. O equipamento chegou a ser derrubado durante o fenômeno. Nas imagens é possível ver a lava avançando rapidamente e uma nuvem de cinzas cobrindo o local antes que a transmissão fosse interrompida.

O Observatório de Vulcões do Havaí afirmou que fontes de lava contínuas, com aproximadamente 15 a 30 metros de altura, estavam em erupção pela abertura norte, com rápido aumento de altitude. As erupções estavam confinadas à cratera Halemaʻumaʻu, no Parque Nacional dos Vulcões do Havaí.

Localizado em uma área fechada do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí, o Kilauea é um dos vulcões mais ativos do mundo e entra em erupção de forma intermitente desde 23 de dezembro de 2024.

 

R7

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Ex-governador da oposição a Maduro morre em prisão na Venezuela

Foto: Reprodução/ Facebook Alfredo Díaz

Alfredo Díaz, dirigente político da oposição da Venezuela, morreu este fim de semana na prisão onde estava detido há uma ano. A informação foi confirmada à CNN Espanhol pela filha Alejandra María Díaz.

O ex-governador do estado de Nueva Esparta, de 56 anos, estava detido desde novembro de 2024. Ele estava na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), conhecida como El Helicoide, para onde foi levado acusado de conspiração.

A família e os advogados de Díaz sempre negaram as acusações. Eles também afirmam que o opositor não teve direito devido processo legal e que não tinham comunicação constante com ele.

Autoridades do regime informaram que Díaz morreu após sofre um infarto, mas a família acredita que ele não teve acesso a atendimento médico.

Mais tarde, o Ministério do Serviço Penitenciário divulgou um comunicado confirmando a morte de Díaz. Segundo o Ministério, na manhã deste sábado ele apresentou sintomas compatíveis com infarto e foi levado a um hospital, onde morreu minutos depois.

“(Ele foi) auxiliado por seus companheiros de recinto, e imediatamente a emergência foi atendida pelo socorrista e paramédico de plantão da unidade, que prestaram o atendimento médico inicial”, disse o Ministério.

“Ele estava sendo processado, com plena garantia de seus direitos, de acordo com o ordenamento jurídico e o respeito aos direitos humanos e à sua defesa jurídica”, acrescentou — em contraste com as declarações de sua família.

Díaz, um reconhecido líder regional e dirigente do partido oposicionista Ação Democrática, foi governador de Nueva Esparta, prefeito de Mariño e vereador. Sua morte provocou reações na Venezuela.

“Confirmamos que a família de Alfredo Díaz foi notificada sobre sua morte enquanto ele estava sob custódia em El Helicoide”, disse Gonzalo Himiob, vice-presidente da ONG de defesa dos direitos humanos Foro Penal, no X. Ele pediu que a morte seja investigada “de maneira objetiva e imparcial”.

A organização defensora dos direitos humanos Provea também se pronunciou sobre a morte do dirigente oposicionista. “Condenamos uma nova morte, sob custódia do Estado, de um preso político venezuelano”, afirmou, exigindo “uma investigação imediata” sobre o ocorrido.

Em casos anteriores, o governo da Venezuela insistiu que todos os detidos no país têm seus direitos humanos e devido processo respeitados. A ditadura costuma criticar  os diversos relatórios internacionais sobre detenções arbitrárias e as denúncias de violações como “irresponsáveis, enviesadas e profundamente polarizadas”.

CNN Brasil

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Chefe de “banco fantasma” é preso após fuga com R$ 5 milhões

Foto: Divulgação/PF

O principal alvo da Operação Mors Futuri, da Polícia Federal, foi preso neste sábado (6/12) em Itapema (SC). Ele era apontado como articulador de um “banco digital” clandestino que movimentou mais de R$ 1 bilhão e estava na Difusão Vermelha da Interpol.

A captura ocorreu após monitoramento da PF, que acompanhava as rotas usadas pelo foragido desde que ele deixou Curitiba. No momento da prisão, estavam com ele celulares, documentos e mais de R$ 5 milhões em dinheiro vivo.

A investigação mira grupos que captavam recursos de investidores sem autorização da CVM ou do Banco Central, operando empresas de fachada e um “banco digital” com promessas de lucros altos e baixo risco — um esquema típico de pirâmide financeira. Antes de sumir, o investigado transferiu R$ 10 milhões para contas de laranjas, segundo a PF.

Na fase inicial da operação, foram cumpridos 11 mandados de busca em Curitiba, além do bloqueio de até R$ 66 milhões em bens. Com a prisão do articulador, a PF agora aprofunda a análise do material apreendido para identificar outros envolvidos e rastrear o dinheiro desviado.

Com informações da coluna de Mirelle Pinheiro, Metrópoles

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Geral

VÍDEO: Ator de A Paixão de Cristo mostra caracterização para gravação de filme sobre Jair Bolsonaro

O ator norte-americano Jim Caviezel, conhecido por ter interpretado Jesus no filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson, fará o papel de Jair Bolsonaro e esteve no Brasil trabalhando nas filmagens e mostrou detalhes da caracterização. O filme Dark Horse contará a história do atentado sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha em 2018.

O ator passou três meses no Brasil gravando cenas do filme. Após esta etapa, a equipe voltou para os Estados Unidos, onde a produção será finalizada. Segundo o site Omelete, especializado em cobertura de entretenimento, o vazamento de fotos e vídeos ocorreu apesar de todo o trabalho de uma “força-tarefa” criada para impedir a divulgação antecipada de qualquer material sobre o filme.

Além de Caviezel foram confirmados no elenco os nomes de Lynn Collins (John Carter – Entre Dois Mundos), Esai Morales (Missão Impossível 8), além de Felipe Folgosi como um policial federal. O roteiro é de autoria de Mário Frias, ator que foi Secretário Especial da Cultura no governo Bolsonaro. A produção é dirigida por Cyrus Nowrasteh, e a estreia está prevista para 2026.

Com informações de Gazeta do Povo

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VÍDEO: “Tem uma possibilidade de eu não ir até o fim. Eu tenho preço para isso. Eu vou negociar”, diz Flávio sobre candidatura à Presidência

Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lançou neste domingo (7) sua pré-campanha à Presidência durante um culto em Brasília, na primeira aparição após ser apontado por Jair Bolsonaro como o nome da família para 2026. O senador admitiu que pode recuar, mas disse que qualquer desistência terá um “preço”, a ser definido nesta segunda (8).

Flávio terá reuniões com dirigentes de partidos de direita e do centrão para avaliar o cenário e, na terça (9), apresentará ao pai — preso na PF — um panorama das articulações. Ele disse esperar que a Câmara vote nesta semana a anistia aos condenados de 8 de Janeiro.

Negou divisão na direita e afirmou que sua entrada animou a base bolsonarista, embora outros nomes — como Zema, Caiado, Ratinho Junior e Eduardo Leite — mantenham projetos próprios. Segundo ele, Tarcísio de Freitas recebeu a novidade “positivamente”.

Sobre a reação negativa do mercado financeiro, Flávio disse concordar com a análise dos investidores, mas atribuiu o pessimismo ao risco de reeleição de Lula, e não à sua pré-candidatura. Ele afirmou representar um “Bolsonaro diferente” e buscar ampliar apoios nos próximos meses.

Opinião dos leitores

  1. A declaração do equino na manchete da matéria, já mostra a qualidade e capacidade do quadrúpede.
    Se ele tem um plano B, que guardasse a sete Chaves.
    Parace que toda família Bolsonaro é desprovida de massa encefálica.

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Forças Armadas da Venezuela dizem estar prontas para defesa contra eventuais agressões dos EUA, diz ministro da Defesa de Maduro

Foto: Lusa

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou neste sábado que as Forças Armadas do país estão “mais do que preparadas” para responder a qualquer agressão dos Estados Unidos. Segundo ele, a corporação vive seu momento de maior coesão e profissionalismo, unida ao povo e pronta para defender a “integridade da pátria”.

As declarações ocorreram durante o evento “Sábado Comunal Militar Natalício”, no qual Padrino exaltou a estrutura das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e afirmou que elas estão habilitadas a dar uma “resposta contundente” a qualquer ameaça externa.

A fala ocorre em meio ao aumento das tensões entre Caracas e Washington. Nos últimos dias, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, também declarou que a Venezuela vive uma “revolução pacífica, mas não desarmada”. O governo venezuelano ainda juramentou cerca de mil jovens militares para reforçar a defesa do país, enquanto os EUA ampliam operações militares no Caribe alegando combate ao narcotráfico.

Caracas acusa os Estados Unidos de promover ações para desestabilizar o governo de Nicolás Maduro, enquanto Washington acusa o presidente venezuelano de chefiar o Cartel de Los Soles e mantém recompensa milionária por sua captura.

Opinião dos leitores

  1. Não podem matar o maduro tem que prender ele pra entregar toda quadrilha do fórum de sp e todos serem presos em prisão perpétua nos estados unidos.

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