Finanças

Bolsonaro diz que Coaf pode ser vinculado ao Banco Central para tirar órgão do ‘jogo político’

Bolsonaro, ao lado do ministro da Justiça, Sergio Moro, falou com jornalistas na porta do Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (9) — Foto: Guilherme Mazui/G1

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (9) que o governo avalia tirar o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia e colocá-lo sob a estrutura do Banco Central. Segundo Bolsonaro, a medida serviria para livrar o órgão do “jogo político”.

O Coaf atua em conjunto com outras instituições, como a Receita Federal, a Polícia Federal e o Banco Central, para identificar operações financeiras suspeitas e auxiliar no combate a crimes como lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

O órgão esteve no centro de uma polêmica no início do mandato de Bolsonaro. Assim que assumiu, o presidente editou a medida provisória da reforma administrativa, com mudanças na estrutura de ministérios. Uma dessas alterações previa o Coaf na alçada do Ministério da Justiça, do ministro Sergio Moro.

No entanto, durante a tramitação da medida no Congresso, parlamentares aprovaram voltar o Coaf para a Economia. Na época, Moro defendeu que o órgão ficasse em sua pasta, mas a reação de deputados e senadores foi mais forte.

“É natural, em indo para Economia, que tenha alguma mudança. O que nós pretendemos é tirar o Coaf do jogo político, pretendemos”, disse Bolsonaro na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada.

Questionado se o órgão poderá ser vinculado ao Banco Central, o presidente confirmou a possibilidade.

“Exatamente, já está sabendo, é vincular ao Banco Central. Tudo onde tem política, mesmo sendo bem-intencionado, sempre sofre pressões de um lado ou de outro. A gente quer evitar isso daí. Isso não é desgaste para mim nem para o Moro. Coaf lá, porventura, caso vá para o Banco Central vai fazer o seu trabalho sem qualquer suspeição de favorecimento político”, explicou Bolsonaro.

Ainda de acordo com Bolsonaro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos, seria o responsável por escolher o comando do Coaf.

O atual presidente do conselho, Roberto Leonel, foi indicado pelo ministro Sergio Moro quando o órgão ainda era vinculado ao Ministério da Justiça.

Na quarta-feira (7), o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia dito que ainda não se decidiu se manterá Leonel à frente do órgão. “Uma cabeça rolar pode até acontecer, mas desde que haja um avanço institucional”, afirmou o ministro.

Grande base de dados

Segundo balanço de 2018 do Coaf, no ano passado foram recebidos 6.915 pedidos de informações de autoridades nacionais e realizadas 297 trocas de informações com outras unidades de inteligência financeira no exterior.

Dos relatórios produzidos pelo Coaf no ano passado, cerca de 400 municiaram operações da força-tarefa da Lava Jato, além de operações da PF como Cui Bono e Greenfield. O órgão informa que sua atuação possibilitou, em 2018, o bloqueio judicial de cerca de R$ 36 milhões no Brasil e no exterior.

Trata-se, portanto, de um órgão de controle, e não necessariamente de investigação. Na prática, o Coaf funciona como uma grande base de dados que reúne todas as operações financeiras e transações que, por lei, precisam ser comunicadas por bancos e também por corretoras, seguradoras, cartórios, joalherias e negociantes de obras de arte, entre outros.

Desde o final de 2017, por exemplo, bancos estão obrigados a comunicar previamente ao Coaf todas as operações em espécie, como saques e depósitos, acima de R$ 50 mil, com a identificação dos clientes. Para transferências bancárias não há um limite fixo. “O valor de R$ 10 mil é um valor referencial para que as instituições financeiras monitorem as operações para verificar se, por suas características, há suspeição”, explica o Ministério da Economia.

Quem deixa de cumprir com esses procedimentos está sujeito a sanções como como advertência, multa, inabilitação temporária ou até mesmo a cassação da autorização para exercício da atividade.

Somente no ano passado, foram cerca de 3 milhões comunicações obrigatórias feitas ao órgão, entre suspeitas e em espécie, o que representou um aumento de 90% em relação ao ano anterior.

Moro

Ao sair do Alvorada na manhã desta sexta, Bolsonaro estava acompanhado do ministro da Justiça, Sergio Moro.

Depois, em um evento de promoção de oficiais no Clube do Exército, o ministro também acompanhou o presidente.

Logo no início do discurso no evento militar, o presidente disse que a sua vida e a do ministro não são fáceis, “mas quem tem a paz na consciência e um norte a seguir supera esses obstáculos”.

Em seguida, Bolsonaro afirmou que grande parte da democracia e da liberdade que o país tem se deve a Moro, numa referência ao trabalho do ministro como juiz responsável pela operação Lava Jato na 1ª instância até o ano passado.

“Quero fazer um elogio público também e aqui ao nosso ministro Sergio Moro, o homem que teve coragem, a galhardia e a vontade de fazer cumprir a lei. Fazer com que as entranhas do poder fossem colocadas à visa de todos do passado e também do presente. Uma pessoa também a quem devemos em grande parte a situação em que o Brasil se encontra, ao lado da democracia e da liberdade”, afirmou Bolsonaro.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Cada coisa que ouço do ministro. Soam como musica aos meus ouvidos..fala pouco e quando fala,, eu gosto.

  2. Coaf deve ser extinto e criado um órgão semelhante que faça essas funções no Ministério que o Presidente bem entender.

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Geral

Congresso reage a operação das emendas e articula ofensiva contra STF e governo Lula

Foto: Brenno Carvalho

A operação da Polícia Federal que mirou Mariangela Fialek, a “Tuca”, funcionária da Câmara responsável pela distribuição das emendas parlamentares, detonou uma articulação entre deputados e senadores por retaliação ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo Lula. Nos bastidores, parlamentares atribuem a ação a uma ofensiva coordenada pelo ministro Flávio Dino e veem o episódio como mais um avanço do Judiciário sobre atribuições do Legislativo.

A informação é da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Diante da operação, líderes de todos os partidos foram convocados para uma reunião de emergência na Câmara, na noite da sexta-feira (12), para discutir uma reação institucional. Embora o ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL) não seja alvo direto, ele é citado em depoimentos como principal interessado nas movimentações atribuídas à assessora, que envolvem planilhas sem autoria identificada, pressão política e centralização da destinação de bilhões em recursos do antigo orçamento secreto.

Deputados avaliam que qualquer aprofundamento das investigações inevitavelmente alcançaria ministérios do governo federal, responsáveis pela execução das emendas. Interlocutores relatam que Lira sustenta que as planilhas organizadas por sua ex-assessora indicariam quem, no Executivo, autorizou cada repasse, apontando para ministros como Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Alexandre Padilha (Saúde) e Waldez Góes (Integração Nacional).

Além de cobrar uma reação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), parlamentares discutem avançar no Senado com propostas para limitar decisões monocráticas do STF, como a PEC do senador Espiridião Amin (PP-SC). Motta, porém, tenta conter o confronto, mesmo fragilizado após perder o controle do plenário em episódios recentes envolvendo Glauber Braga e Carla Zambelli — decisões posteriormente revertidas pelo Supremo. Nos corredores do Congresso, a avaliação é de que a crise entre os Poderes pode escalar ainda mais nos próximos dias.

Com informações do O Globo

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Política

Bolsonaristas criticam Trump após EUA retirarem Moraes da Lei Magnitsky

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiram com críticas duras e tom de frustração à decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sanções da Lei Magnitsky. A revogação também beneficiou a esposa do magistrado, Viviane Barci de Moraes, e a Lex Institute, empresa ligada à família do ministro. Moraes havia sido sancionado em julho, sob acusações de autorizar prisões arbitrárias e restringir a liberdade de expressão no Brasil.

Com o recuo do governo americano, parlamentares bolsonaristas passaram a direcionar críticas diretamente ao ex-presidente Donald Trump, apontando uma suposta negociação com o governo brasileiro. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a decisão com “pesar” e afirmou que o Brasil perdeu uma “janela de oportunidade”. Já Maurício Marcon (PL-RS) foi mais incisivo e falou em “traição”, afirmando que Trump agiu sob a lógica do “America First”.

Outros aliados reforçaram o tom de decepção. Carlos Jordy (PL-RJ) disse que a direita errou ao depositar expectativas em um líder estrangeiro e classificou a decisão como uma lição política. Rodrigo Valadares (União-SE) afirmou que “o sistema se fechou em si” e elogiou o esforço de Eduardo Bolsonaro para pressionar autoridades internacionais. Em posição mais moderada, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, agradeceu o apoio anterior de Trump, mas ressaltou que a disputa política deve ser resolvida internamente.

Na base governista, a revogação foi comemorada como vitória diplomática do governo Lula. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que a decisão fortalece a democracia e a soberania nacional, enquanto a ministra Gleisi Hoffmann atribuiu o recuo à atuação direta de Lula junto aos EUA. Para a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a retirada de Moraes da lista desmonta uma das últimas apostas da família Bolsonaro para pressionar o país por anistia.

Com informações da CNN

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Geral

Brasil entra no ranking dos 10 países mais perigosos do mundo em 2025

Foto: CNN

O Brasil aparece entre os dez países mais perigosos do mundo em 2025, segundo o índice global de conflitos divulgado nesta quinta-feira pela ONG ACLED (Armed Conflict Event Location and Data Project). O levantamento coloca o país na 7ª posição do ranking, ao lado de nações marcadas por instabilidade extrema, guerras ou domínio de grupos armados, como Palestina, Síria e Mianmar.

Além do Brasil, outros três países latino-americanos figuram na lista: México (4º), Equador (6º) e Haiti (8º). O estudo leva em conta quatro indicadores principais — número de mortes, risco para civis, alcance geográfico dos conflitos e quantidade de grupos armados ativos. No caso brasileiro, o destaque negativo é a disputa territorial entre facções criminosas, especialmente em grandes centros urbanos.

A ACLED aponta que a violência no Brasil está ligada à atuação de organizações criminosas fortemente armadas, que desafiam o Estado em diversas regiões. Um exemplo citado foi uma grande operação policial no Rio de Janeiro, em outubro, contra o Comando Vermelho, que resultou em mais de 120 mortes. Situações semelhantes também impulsionaram a escalada da violência no Equador e no Haiti, onde gangues se aproveitam da fragilidade institucional.

Para a analista sênior da ACLED, Sandra Pellegrini, o envio massivo de forças de segurança pode até reduzir a violência no curto prazo, mas tende a agravar o problema a médio e longo prazo. Segundo ela, a militarização da segurança pública fragmenta facções, intensifica disputas internas e aumenta o risco de abusos. Ainda assim, políticas de “tolerância zero” seguem ganhando apoio popular e pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, para o enfrentamento ao crime organizado.

Veja o ranking dos 10 países mais perigosos do mundo em 2025, segundo ACLED

  1. Palestina (mesma posição de 2024)
  2. Mianmar (mesma posição de 2024)
  3. Síria (mesma posição de 2024)
  4. México (mesma posição de 2024)
  5. Nigéria (mesma posição de 2024)
  6. Equador (subiu 36 posições em comparação com 2024)
  7. Brasil (desceu 1 posição em comparação com 2024)
  8. Haiti (subiu 3 posições em comparação com 2024)
  9. Sudão (mesma posição de 2024)
  10. Paquistão (subiu 2 posições em comparação com 2024)

Com informações da CNN

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Geral

Toffoli manda retirar da CPMI mensagens de celular do dono do Banco Master

Foto: Rubens Cavallari/Folhapress

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta sexta-feira (12) a retirada dos documentos que contêm mensagens de celular do banqueiro Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, dos arquivos da CPMI do INSS. A comissão havia aprovado nesta semana a quebra dos sigilos bancário e telemático do empresário, mas o material foi retirado após a decisão do magistrado.

A defesa de Vorcaro pediu a anulação das quebras de sigilo bancário, fiscal e telemático. Toffoli negou o pedido, mas, em decisão provisória, ordenou que todo o material já coletado seja encaminhado à Presidência do Senado até que o STF dê uma decisão definitiva sobre o caso. As quebras de sigilo autorizadas tanto pela CPMI quanto pela Justiça criminal de origem foram mantidas.

O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), reagiu duramente e disse receber a decisão com “indignação”. Segundo ele, os documentos retirados não são acessórios, mas fundamentais para entender fluxos financeiros e relações institucionais ligadas ao escândalo. “Sempre que se afasta uma CPMI de documentos essenciais, enfraquece-se a investigação e cresce a desconfiança da sociedade”, afirmou.

O caso Master está sob sigilo elevado por determinação do próprio Toffoli, que no início de dezembro avocou para si as investigações que tramitavam na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão ocorre em meio a críticas após reportagens revelarem que o ministro viajou a Lima, dias antes, para assistir à final da Libertadores ao lado de um advogado que atua na defesa de investigados ligados ao banco — episódio que ampliou o desgaste do STF no caso.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Economia

Bancos fecham empréstimo de R$ 12 bilhões para salvar contas falidas dos Correios

Foto: Divulgação

Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander fecharam uma nova proposta de empréstimo de R$ 12 bilhões para tentar equilibrar as contas dos Correios, que acumulam prejuízo de mais de R$ 6 bilhões só em 2025. Documentos formais ainda não chegaram à estatal.

A tentativa vem depois que o Tesouro recusou o primeiro pedido de R$ 20 bilhões. Na ocasião, os juros cobrados pelos bancos chegavam a 136% do CDI, acima do limite de 120% aceito pelo governo, considerado “altíssimo risco”. A estatal ainda busca aportes da União e melhores condições com novos bancos.

Para tentar sair do sufoco, os Correios planejam demissão voluntária de 15 mil funcionários entre 2026 e 2027, fechamento de agências e venda de imóveis, que devem render cerca de R$ 1,5 bilhão. O aporte emergencial da União, estimado em R$ 5,8 bilhões, também é praticamente certo, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O empréstimo e o plano de reestruturação são vistos como medidas de emergência para manter salários e evitar um colapso ainda maior na estatal, que desde 2022 acumula déficits superiores a R$ 10 bilhões.

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Geral

O Natal tá batendo na porta e o Papo de Fogão vem todo doce! Panetone trufado e rabanadas recheadas

O Natal tá batendo na porta e o Papo de Fogão vem todo doce!  A Chef Jullyane Britto, do Maníacos por Cacau, ensina um panetone recheado de chocolate e morangos. E Fernando Amaral prepara rabanadas com Nutella e doce de leite.

SÁBADO

BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO

RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Judiciário

Enquanto Master afunda em 77 mil ações, esposa de Moraes fatura R$ 129 milhões em apenas 1 caso

Foto: Reprodução

Viviane Barci, esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes, aparece como advogada do Banco Master em apenas uma das cerca de 77 mil ações em que a instituição é envolvida. O processo, que corre sob segredo de Justiça, trata de calúnia, injúria e difamação contra o gestor Vladimir Joelsas Timerman, da Esh Capital.

Apesar de figurar oficialmente em apenas esse caso do Master, Viviane tem cerca de 1,6 mil processos em seu nome, sendo o parque Hopi Hari seu principal cliente, com 600 ações. Já o Banco Master enfrenta investigações da Polícia Federal por fraudes que podem chegar a R$ 12 bilhões.

Documentos apreendidos na Operação Compliance Zero mostram que o escritório de Viviane recebeu um contrato milionário do banco: R$ 3,6 milhões por mês durante três anos, totalizando até R$ 129 milhões. Mensagens indicam que o pagamento era prioridade para o controlador do Master, Daniel Vorcaro, mesmo com a instituição sob investigação.

Procurado, o escritório de Viviane não comentou o caso, e o Banco Master também não respondeu. A revelação levanta dúvidas sobre o vínculo da advogada com uma instituição investigada e sobre o contrato milionário enquanto milhares de processos seguem ativos.

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Judiciário

MAGNITSKY SUSPENSA: Moraes dribla EUA e escapa das sanções com manobra do STF e recuo do governo

Foto: Reprodução

As sanções da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci, foram suspensas nesta sexta-feira (12/12). A decisão é resultado direto de uma estratégia bem-sucedida do STF, que combinou articulação política e recuo estratégico do governo brasileiro, segundo informações do Metrópoles.

Fontes do Itamaraty apontam que o avanço do PL da Dosimetria, comandado por Moraes, e a desistência do Brasil em pressionar por regras internacionais para big techs pesaram na decisão da Casa Branca. O movimento encerra cinco meses de tensão diplomática entre Brasília e Washington.

A sanção havia sido vista como uma ameaça às relações bilaterais, com risco de atrapalhar a cooperação em segurança e combate à desinformação. Agora, a reversão é interpretada como um alívio para o governo, que deve negociar novas concessões até janeiro, incluindo suspensão de restrições de vistos e tarifas comerciais.

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Política

VÍDEO: Carro locado ao Governo do Estado precisar ser empurrado porque foi bloqueado por falta de pagamento

Imagens: Cedidas

Um vídeo que circula nas redes mostra o descaso da gestão Fátima: um carro do governo do RN precisou ser empurrado porque estava bloqueado por falta de pagamento. A cena evidencia o caos administrativo que trava serviços e prejudica o cidadão.

Não foi falta de gasolina ou manutenção: o veículo ficou parado por pendências financeiras. Em plena era digital, rastreadores desligados e burocracia emperram até o transporte mais básico da frota estadual.

Os carros locados pela Secretaria Estadual de Saúde do RN foram temporariamente bloqueados porque a empresa locadora desligou os rastreadores. Segundo o Governo do RN, o pagamento havia sido feito na quinta-feira (11), mas a empresa não registrou o repasse e travou os veículos.

A Sesap garante que a situação foi resolvida e que, nesta sexta-feira (12), os carros já circulam normalmente. Mas o episódio expõe falha na gestão de Fátima Bezerra, que continua transformando tarefas simples em problemas e deixando o potiguar pagar a conta da incompetência.

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Judiciário

Alexandre de Moraes agradece Lula por suspensão de sanções dos EUA

Foto: Reprodução

O ministro do STF Alexandre de Moraes agradeceu publicamente o presidente Lula pela revogação das sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos contra ele e sua esposa, Viviane. Em evento de lançamento do SBT News em Osasco, Moraes chamou a decisão de “vitória tripla”: do Judiciário, da soberania nacional e da democracia.

As sanções da chamada Lei Magnitsky atingem alvos por meios econômicos, como o congelamento de bens e contas em instituições norte-americanas. Criada em 2012 nos EUA após a morte do advogado russo Sergei Magnitsky, a lei visa punir autoridades acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos.

Moraes estava na mira da lei por supostas ordens de censura que afetaram empresas e cidadãos nos EUA. Plataformas como Rumble e Trump Media contestaram judicialmente bloqueios determinados pelo ministro. Em maio, políticos americanos, incluindo Marco Rubio, chegaram a alertar que Moraes poderia ser alvo das sanções.

A lei Magnitsky ganhou alcance global e já foi aplicada fora da Rússia, incluindo casos na América Latina por corrupção e violações de direitos humanos. Alvos entram na lista SDN da OFAC, que restringe negócios internacionais e congelamento de ativos. Para Moraes, a suspensão das sanções mostra que “a verdade prevaleceu” com o apoio do presidente Lula.

Opinião dos leitores

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