Parlamentares que estão de olho no voto do eleitor este ano também estão na mira do Supremo Tribunal Federal (STF). Um destes é o candidato à Prefeitura do Natal Rogério Marinho (PSDB). Contra ele, tramitam os inquéritos 2571 (corrupção passiva), 3026 (investigação penal) e 3386 (falsidade ideológica/crimes contra a ordem tributária).
O levantamento feito pelo Congresso em Foco aponta que dos 92 congressistas que vão disputar as eleições de outubro, 36 (ou seja, 40% deles) são alvos de investigação na mais alta corte do país. No total, três senadores e 32 deputados federais com alguma pendência judicial postulam os cargos de prefeito.
Os 36 investigados enfrentam um total de 30 ações penais (processos criminais que podem resultar em condenação) e 64 inquéritos, procedimento preliminar de investigação que pode resultar na abertura da ação penal. Entre as principais acusações, estão os crimes eleitorais; contra a Lei de Licitações; crimes de responsabilidade (como mandatário ou gestor público); corrupção ativa ou passiva; lavagem de dinheiro/crime contra o sistema financeiro nacional, e apropriação indébita previdenciária.
Os dados fazem parte de cruzamento de dados de dois levantamentos: o primeiro, o dos parlamentares com processo no Supremo Tribunal Federal; o outro, o dos congressistas que disputam as eleições deste ano.
Os parlamentares candidatos alvos de ação penal ou inquérito são membros de 12 partidos. O PMDB é o partido com mais candidatos parlamentares enrolados com a Justiça, com nove representantes, todos deputados. Em seguida, aparece o PT, com seis integrantes, dos quais um senador, Wellington Dias (PI). O PSDB é o terceiro partido em candidatos investigados, com quatro correligionários, um deles o senador Cícero Lucena (PB). Já o PDT e o DEM têm três membros cada nessa situação. PCdoB, PTB, PR e PSC têm dois representantes cada no rol de investigados. PSB, PPS e PRP têm um candidato sob investigação no STF.
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