Carlos Bolsonaro, nas redes sociais, soltou o verba com matérias na imprensa em que sugeriram defesa de algum movimento fora da democracia. O filho do presidente Jair Bolsonaro esbravejou que a frase ” por vias democráticas as coisas não mudam rapidamente” simplesmente foi uma resposta “aos que cobram mudanças urgentes”.
Chamando os jornalistas que induziram tal interpretação de “canalhas”, Carlos Bolsonaro condenou menção a ditadura.
Quem é contra os comentários dele também é contra os comentários de José Dirceu (só pelo voto não se chega ao poder) e Benedita (tem que pegar em armas e ter banho de sangue)?
Esse covardes falam/escrevem coisas e qto a pressão vem eles se peidam. A declaração do Carlos Bolsonaro é repugnante. Um ponto dela, no entanto, me chama mais atenção: é a referência à "transformação que o Brasil quer". Isso reflete um discurso típico da ala camisa de força do Governo: a de que eles conhecem exatamente o que o Brasil quer e deseja.
ERA SEGREDO, AGORA NÃO É MAIS:
A esquerda domina a quase totalidade das universidades;
A esquerda domina grande parte do jornalismo;
A esquerda domina o ensino público;
A esquerda domina todos os diretórios acadêmicos;
A esquerda domina os sindicatos;
A esquerda trabalhou por 20 anos se apropriando dos cargos e funções do Estado;
O que estamos testemunhando são as forças da esquerda, os remanescentes dominadores nas categorias atuarem de forma dissimulada, invertida, raivosa e irresponsavelmente contra o governo. Quem acha que a direita ter chegado a presidência resolveu tudo, começam a perceber que não, existe muito a ser feito, pois tem muitas instituições tomadas pela ideologia da esquerda.
Pega o doido…
A esquerda é a responsável pela existência do mal, na sua concepção.
Um comentário desse é de quem tem muito amor guardado dentro do peito e que não foi retribuído, viu.
Faça uma terapia pq a esquerda está lhe consumindo.
Concordo integralmente com o Carlos Bolsonaro. A forma como parte da imprensa está a se comportar, não há outra adjetivo para classificar esses jornalistas: CANALHAS.
Uma análise de meio milhão de publicações de pessoas de 16 a 30 anos em redes sociais feita ao longo de 12 meses mostra que os jovens brasileiros deixam a esquerda ao ficarem mais velhos. Eles tendem a ir para o centro ou ficar mais céticos ou desiludidos.
Segundo a pesquisa, a esquerda é mais popular na faixa etária dos 16 aos 18 anos: 44,5% dos adolescentes se identificam com esse espectro político. O levantamento “O que pensam os jovens brasileiros”, antecipado ao Poder360, foi encomendado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) à consultoria AP Exata.
Além do espectro político, o levantamento analisou os humores coletivos, as fases da juventude, os temas centrais discutidos e as diferenças regionais. O diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, afirma que a análise é “bem ampla para entender o que o jovem está pensando”.
Para o diretor, o levantamento faz uma “fotografia” do atual cenário do país. Aguiar não considera a redução na quantidade de pessoas que se consideram de esquerda à medida que envelhecem como um fenômeno exclusivamente brasileiro. Para ele, isso é um “reflexo histórico do que passa a humanidade”.
Entre os jovens brasileiros de 19 a 24 anos, a esquerda ainda lidera, com 33,7%, mas começa a perder força. Já entre os de 25 a 30 anos, o índice cai para 18,9%, especialmente entre os que “passaram a priorizar trabalho, família e objetivos pessoais“. A direita mantém patamar semelhante nas duas faixas: 21,8% entre os de 19 a 24 e 17,6% entre os de 25 a 30, sustentada por discursos de mérito e valores conservadores.
O centro ganha força com o avanço da idade: sobe de 17,6% para 27,4% e passa a liderar entre os mais velhos, refletindo a busca por moderação e estabilidade. O ceticismo também cresce, de 19,5% para 25,2%. Já a apatia, que era de 7,4% entre os mais jovens, sobe para 10,9%, indicando um afastamento gradual do debate político.
O diretor da FAP acredita que este movimento pode estar ligado à “perda de utopias [de esquerda] e de identidade”. Mesmo com os números desfavoráveis, ele afirma que este não é um sinal de que a esquerda vai acabar, mas sim um momento de “reestruturação”.
Um outro dado analisado pela pesquisa são os temas mais discutidos pelos brasileiros de 16 a 30 anos nas redes sociais. A política é mais relevante para as pessoas de 25 a 30 anos (24,6%), enquanto os temas “futuro” e “estudos” são mais caros aos adolescentes (32,5%).
“Os dados revelam uma mudança progressiva de interesses conforme os jovens avançam na idade. As menções a temas como estudos, saúde mental, política e trabalho acompanham o ciclo de vida e o amadurecimento das responsabilidades”, diz o levantamento.
METODOLOGIA
A pesquisa foi feita com o uso da plataforma Horus, uma tecnologia da AP Exata que monitora publicações feitas em redes sociais. A análise foi realizada a partir de 500.000 postagens no X (antigo-Twiter), YouTube, Threads, Instagram e Facebook por usuários localizados em 145 cidades em todos os Estados brasileiros.
O Discord também foi utilizado para a parte qualitativa do levantamento, em que a netnografia foi aplicada. Neste tipo de metodologia, os estudos dos fenômenos culturais são aplicados à internet.
Considerando que a pesquisa foi conduzida no ambiente on-line, é importante levar em consideração que este é um campo que a direita tem dominado. Para Aguiar “a esquerda ficou atrás neste processo no mundo digital”.
O diretor da FAP ressaltou que, agora, a esquerda tem reagido. Para ele, um dos exemplos foi o fato de ter “rivalizado” com a direita depois do anúncio das taxas de 50% aos produtos brasileiros determinadas pelo governo dos EUA.
O governo brasileiro, por exemplo, criou campanhas digitais em que ressaltavam a soberania nacional frente à decisão do presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano).
A FAP, fundada em 2000, é o braço de estudos do partido Cidadania, ex-PPS (Partido Popular Socialista).
Moradores do Portal do Sol, em Extremoz, aplaudiram os agentes do BOPE quando eles deixaram o local da ocorrência que terminou com a morte do criminoso mais procurado do RN, Marcelo ‘Pica-Pau’, após 20 horas de cerco policial, que iniciou no sábado (26) e durou até as 8h deste domingo (27).
Marcelo Pica-Pau era procurado por uma série de crimes, entre eles o assalto a um carro-forte no estacionamento de um supermercado em Capim Macio, ocorrido em agosto de 2024. Na ocasião, o vigilante Janielson Carvalho Correia foi morto durante a ação criminosa.
Imagens da casa onde Marcelo ‘Pica-Pau’ se abrigou durante a ocorrência policial que terminou com a morte do criminoso na manhã deste domingo (27), mostram um cenário de destruição, com várias marcas de tiros nas paredes do imóvel. Também havia um carro na garagem.
Marcelo era alvo de uma operação da Polícia Civil para prendê-lo, mas ofereceu resistência, trocando tiros com policiais e em alguns momentos negociando sua rendição, mas sem acordo.
Após mais de 20h de ocorrência, iniciada às 11h do sábado, no Portal do Sol, em Extremoz, Marcelo ‘Pica-Pau’, morre em intenso tiroteio em confronto com as forças policiais na manhã deste domingo (27).
A informação foi confirmada por um oficial da PM às equipes de reportagem no local.
Menos um CPF protegido pelo canalhas da esquerda. Que ele vá pra junto do capeta, que é o seu lugar! GD, deve decretar 3 dias de luto pela morte desse bandido e deve querer punir a polícia com rigor por ter matado seu amado cumpanheiro.
Um funcionário sênior da administração de Donald Trump afirmou que não vê possibilidade de qualquer negociação adiar a entrada em vigor das tarifas de 50% contra o Brasil a partir do dia 1º de agosto. Isso porque até o momento o país não apresentou nada “sério” a ser negociado. O argumento é o mesmo ventilado nos bastidores pela Casa Branca ontem, de que nenhum avanço aconteceu porque os brasileiros não se “engajaram suficientemente” para isso.
Questionado sobre qual seria o engajamento esperado do Brasil neste momento, este funcionário, que pediu anonimato para comentar o assunto por não ter autorização para falar sobre o tema publicamente, afirmou que a discussão não pode se pautar apenas em comércio, já que a preocupação primordial de Trump seria outra.
“O Itamaraty minimizou as preocupações de Washington sobre o ex-presidente Bolsonaro e a liberdade de expressão, em detrimento de seu governo e de seu povo. O assunto agora se agravou muito além das expectativas deles”, afirmou o funcionário da gestão Trump.
Na carta em que anunciou as tarifas contra o Brasil, em 9 de julho, Trump chamou de “caça às bruxas” o processo judicial a que o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) responde. Entre outros crimes, ele é acusado de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito —os quais nega. Além disso, Trump acusava o STF (Supremo Tribunal Federal) de censurar cidadãos americanos e prejudicar os interesses comerciais de big techs americanas. Desde a divulgação da carta, a gestão Trump e o próprio presidente repetiram diversas vezes o argumento de que Bolsonaro é um perseguido político.
As declarações ecoam o teor da campanha feita há meses em Washington pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo comentarista político Paulo Figueiredo por punições ao Brasil que possam forçar as autoridades do país a aprovar uma anistia a Bolsonaro, a seus aliados e a seus apoiadores.
Além das tarifas, os EUA iniciaram uma investigação por supostas práticas desleais de comércio do Brasil, e o Departamento de Estado anunciou restrição de acesso ao território americano ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro, e ao que chamou de “seus aliados da corte”, em referência a outros sete ministros e a Paulo Gonet, procurador-geral da República. Mas novas ações de Washington são esperadas, tanto por bolsonaristas como pelo Itamaraty. Uma fonte do governo americano afirmou à coluna já ter visto o formulário escrito para impor sanções financeiras da Lei Global Magnitsky contra Moraes.
“O presidente Trump foi claro e o governo americano dispõe de uma ampla gama de ferramentas que pode — e irá — usar para promover suas prioridades. Moraes e sua turma apenas testemunharam o início disso. Isso está longe de acabar”, disse esta fonte do governo Trump.
Até o momento, Trump escolheu não abrir conversas entre a Casa Branca e o Planalto para tentar diminuir a crise bilateral. O governo brasileiro segue fazendo esforços para sensibilizar a gestão do republicano e aposta especialmente em pesos pesados do PIB dos EUA, que terão seus negócios afetados pelo tarifaço, para desbloquear o canal.
Trump já mobilizou tarifas como instrumento de pressão diplomática e comercial contra quase duas centenas de países, entre aliados e adversários. Mas em nenhum desses casos, o republicano exigiu interferência no Judiciário do país para abrir negociação. Até o momento, o governo brasileiro não fez e afirma que não fará concessões políticas ou judiciais aos Estados Unidos. Em Brasília, tal condição para a negociação é vista como extorsão.
“O Brasil não vai negociar sua soberania ou a independência de Poderes com quem quer que seja. Com nenhum outro país do mundo com o qual estão negociando tarifas, os EUA fizeram exigências como esta, de interferência aberta e indevida em assuntos de ordem doméstica. O Brasil segue disposto a negociar nos temas em que uma negociação é possível, mas não aceitará ingerência estrangeira em questões internas. A independência do Poder Judiciário vale tanto nos EUA quanto no Brasil”, afirmou um embaixador brasileiro com conhecimento direto das negociações.
O embaixador Tom Shannon, que liderou a embaixada americana em Washington durante a gestão de Barack Obama, afirma à coluna que a resposta do Itamaraty até o momento foi “óbvia”, já que o Brasil não poderia ceder ao que considerou “um movimento sem precedentes de um presidente americano de usar tarifas para abertamente interferir em assuntos políticos”.
Segundo Shannon, que também é ex-subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, a situação agora “é muito ruim” e o interesse de Trump é “100% em Bolsonaro”. “Brasil está pronto para negociar, mas não existe nenhum interlocutor com quem o país possa ter conversas significativas agora. Trump crê que conseguirá forçar o Brasil a recuar no caso Bolsonaro. Não irá conseguir atingir seu objetivo mas até se convencer disso, a grande perdedora será a relação bilateral”, diz Shannon.
Em um artigo de opinião publicado há dois dias, a revista britânica The Economist afirmou que, “desde o fim da Guerra Fria”, os EUA “raramente” interferiram “tão profundamente” em um país latino-americano como Trump tem tentado fazer com a taxa de 50% direcionada ao Brasil por motivos políticos. A publicação porém destaca que, em vez de fortalecer a direita para a disputa eleitoral de 2026, a medida da Casa Branca até agora fortaleceu a posição de Lula, que deve disputar a reeleição.
Trump esta certo, a Direita no Brasil tem Nome.
Jair Messias Bolsonaro, tem que respeitar o seu legado.
Lider nas pesquisas.
Eleições sem o Líder das pesquisas, não tem graça, Bolsonaro é um homem de bem, não merece essa perseguição em quanto os verdadeiros ladrões estão soltos.
Agora, o que ja esta surgindo de Urubus falando que é de direita pra herdar o seu lagado, não está inscrito no gibi.
Mas Bolsonaro tem um nome para eleger.
Michele Bolsonaro.
Ponto final.
Os outros, podem ir tirando o cavalinho da chuva.
Trump, tentou com a Ucrânia, tentou com a Groelânida, jogou pro Canadá e agora está tentando fazdo graça com o Brasil. Só que aqui ele tá pegando um bandido pra chamar de seu, não vai não!
André Marsiglia, professor de Direito Constitucional, Gustavo Sampaio, professor da Universidade Federal Fluminense, e Vera Chemin, especialista em Direito Constitucional, criticaram a decisão de Alexandre de Moraes de determinar a retirada de parlamentares do PL que estavam acampados na Praça dos Três Poderes.
Os especialistas defendem que o direito de reunião, por ser fundamental, não pode sofrer limitações quando exercido de forma pacífica.
Marsiglia argumentou que o artigo 5º, inciso 16 da Constituição estabelece como única restrição que as reuniões sejam pacíficas e sem armas. “Não me parece que esse risco existisse e, portanto, não há como você, por precaução ou por receio, limitar um direito fundamental”, afirmou.
Manifestação silenciosa
Sampaio ressaltou que o protesto era silencioso e avaliou que a decisão foi influenciada principalmente pelos eventos recentes ocorridos no local. “Se você desconsiderar esse elemento da história recente, eu vou dizer para você que não tem justificativa nenhuma”, declarou.
Sampaio destacou ainda que não havia risco iminente às instalações ou às pessoas que trabalham no local. Segundo ele, tratava-se apenas de “uma manifestação silenciosa” com deputados da oposição acampados em barracas, sem qualquer tipo de manifestação verbal.
Marsiglia alertou sobre os riscos de limitar direitos fundamentais por precaução. “Se por termos receio ou medo de que haja um novo 8 de janeiro, nós coibirmos os direitos fundamentais, então a gente não tem mais a constituição porque não é mais um direito fundamental”, argumentou o especialista.
Já a advogada Vera Chemin, especialista em Direito Constitucional, classificou a determinação de Moraes como “totalmente ilegal e inconstitucional”.
De acordo com Chemin, a própria obra acadêmica de Moraes afirma que autoridades públicas não podem interferir “em eventos dessa natureza”. A advogada ressalta que qualquer intervenção policial só deve ocorrer em casos específicos, como quando um participante porta armas ou comete algum ato ilícito.
Chemin lembra ainda que o Poder Judiciário “só pode atuar a partir do momento em que haja realmente a existência ou a prática de um ato ilícito”.
Há controvérsias! Quando se está em pleno exercício de uma ditadura, a proibição de eventos é permitido. Não esqueçam que estamos vivendo em uma “democracia relativa”.
As vendas de terras raras extraídas no Brasil para a China triplicaram no 1º semestre de 2025 na comparação com a totalidade de 2024. Segundo relatório do CEBC (Centro Empresarial Brasil-China), as exportações somaram US$ 6,7 milhões no período.
Embora o volume seja pequeno na comparação com todo o volume de exportações brasileiras para a China no 1º semestre –US$ 47,7 bilhões–, o dado é relevante por se tratar de um material altamente procurado no mundo. Estão no centro das negociações entre China e Estados Unidos na guerra tarifária.
Terras raras são um grupo de 17 elementos químicos com um papel insubstituível em indústrias de ponta. O uso mais importante é na fabricação de ímãs permanentes, de alta potência e que mantêm suas propriedades magnéticas por décadas.
Eles permitem a produção de peças menores e mais leves do que as alternativas não baseadas em terras raras, sendo portanto essenciais na construção de veículos elétricos e turbinas eólicas.
A China é a maior produtora de terras raras do mundo e essa é uma das maiores vantagens chinesas nas negociações com os EUA. Na mesa de negociação, a venda de terras raras para os norte-americanos foi o que destravou a proibição da Casa Branca da exportação de chips de alta tecnologia da Nvidia para a China.
PRODUÇÃO BAIXA
As reservas brasileiras podem fazer o país se inserir com mais força no cenário internacional. Segundo relatório mais recente do USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos), o Brasil é o 2º país com a maior reserva de terras raras, com 21 milhões de toneladas. Fica atrás da China, com 44 milhões de toneladas.
Apesar de possuir um volume considerável de reservas, o Brasil produziu 20 toneladas de terras raras em 2024. Esse volume coloca o país como o de menor produção entre os principais citados na lista. Para comparação, a produção chinesa em 2024 foi de 270 mil toneladas de terras raras.
A situação de aperto nas contas públicas tem tido o efeito colateral de multiplicar o uso de brechas para gastar fora das regras fiscais ou até mesmo do Orçamento, com efeitos negativos sobre a priorização de recursos públicos, a transparência e o endividamento do país.
O emprego desses expedientes perpassa diferentes gestões, embora economistas vejam indícios de intensificação da estratégia durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os instrumentos são variados e envolvem o uso do setor privado para bancar ações de responsabilidade do governo, a criação de instituições para fugir do teto de gastos, a execução de políticas públicas por meio de fundos e a flexibilização de regras fiscais para excluir despesas.
O limite para os gastos públicos e o avanço das despesas obrigatórias sobre o espaço disponível (muitas vezes devido a resistências políticas em fazer mudanças ou reformas) são o pano de fundo para esse movimento.
Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), pelo menos 55 países adotam uma regra que limita despesas, que traz previsibilidade sobre a trajetória fiscal, mas também impõe desafios.
“A regra de despesa tem esse defeito: você gera um desvio finalístico importante. Se um órgão gerar muita arrecadação própria, ele não pode reverter isso [em gastos] porque está limitado pela despesa”, diz o economista Manoel Pires, coordenador do Centro de Política Fiscal e Orçamento Público do FGV Ibre.
Segundo ele, a situação gera dois problemas: desincentiva a melhor gestão desses ativos e induz a criação de subterfúgios para executar políticas fora do Orçamento.
A realização dos chamados investimentos cruzados é um exemplo de subterfúgio, ao delegar ao setor privado a execução de despesas que caberiam à União. Isso já foi feito em leilões de concessão ou privatização, quando o governo abriu mão de uma receita para não precisar colocar mais uma despesa no Orçamento.
No leilão da tecnologia 5G, em 2021, o governo reduziu os valores de outorga em troca do compromisso dos vencedores de investir R$ 3,1 bilhões na conectividade das escolas. A aplicação dos recursos é definida por um grupo técnico presidido por um representante da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), sem passar pelo Orçamento.
Em 2024, o TCU (Tribunal de Contas da União) apontou falta de clareza sobre metas, critérios, beneficiários e atendimento às prioridades legais. Também criticou a demora para a prestação de contas dos estados contemplados pelos repasses, prevista só para 2027. Procurada, a Anatel não respondeu.
Na privatização da Eletrobras, concluída em 2022, a empresa firmou um compromisso de aplicar R$ 8,75 bilhões ao longo de dez anos na revitalização de bacias de rios e na redução do custo da energia na Amazônia Legal. Até agora, foram aportados R$ 2,8 bilhões, já considerando a correção anual dos valores pela inflação.
A aplicação dos recursos é decidida por três comitês, dois deles presididos pelo MIDR (Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional) e outro pelo MME (Ministério de Minas e Energia). As informações sobre projetos e execução não são centralizadas. Além disso, o número de ações selecionadas é maior do que o daquelas que possuem os custos discriminados em portais públicos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem ao menos 6 projetos para lançar antes das eleições de 2026. Os novos programas sociais são citados publicamente pelo petista como benefícios que seu governo pretende dar a setores da população. A Justiça Eleitoral determina que os candidatos à reeleição têm até 4 de julho (3 meses antes do pleito) para anunciar e fazer propaganda de novas medidas.
A prioridade do petista é a aprovação da isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000 e o desconto na alíquota para quem recebe de R$ 5.001 a R$ 7.350. O texto, promessa da campanha de 2022, deve ser votado no Congresso até o fim de setembro para que entre em vigor em 2026.
A estimativa para as perdas de arrecadação com a isenção do Imposto de Renda até R$ 5.000 por mês subiu para R$ 31,3 bilhões em 2026 com o parecer apresentado por Arthur Lira (PP-AL), relator do projeto na Câmara. Antes, a Receita Federal calculava uma renúncia de R$ 25,8 bilhões.
Foto: Poder 360
Em outra frente, Lula segue com a ideia de injetar dinheiro em camadas da população que irão aplicar os recursos diretamente em produtos ou serviços, alavancando o PIB (Produto Interno Bruto).
O presidente já disse que prepara linhas de crédito subsidiadas para diversas áreas. Quer emprestar dinheiro para reformas residenciais e para entregadores comprarem motos elétricas. Já até citou aumentar o teto do Minha Casa, Minha Vida para além dos R$ 12.000 atuais, visando a classe média.
A estratégia segue um mantra repetido pelo petista a exaustão em seu 3º mandato: muito dinheiro na mão de poucos cria desigualdade, enquanto pouco dinheiro na mão de muitos traz prosperidade.
Em ano eleitoral, a percepção da economia do país deve ter um peso relevante na aprovação do governo e, consequentemente, do desempenho nas urnas.
O modus operandi de despejar recursos em benefícios para setores específicos antes das eleições foi criticado por Lula e seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ao longo deste mandato.
O chefe do time econômico já afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma “bagunça” no orçamento federal de 2022 e gastou US$ 60 bilhões para tentar ganhar as eleições.
Nas contas da época, o Poder360 calculou uma despesa de R$ 27 bilhões antes do pleito. Havia benefícios para caminhoneiros, taxistas, um Auxílio Brasil turbinado e até vale-gas.
Este último programa deve ser ampliado por Lula. O MME (Ministério de Minas e Energia) deve lançar em 5 de agosto o Gás para Todos, novo programa social voltado à ampliação do acesso ao gás de cozinha.
A proposta, que deve ser apresentada por meio de uma MP (Medida Provisória), tem expectativa de alcançar 16,6 milhões de famílias –número 3 vezes maior que o público do Auxílio Gás atual, hoje limitado a 5,4 milhões de famílias.
Cortes no Bolsa Família
O maior programa social do governo deve ser assunto no próximo ano. O Executivo intensificou nesta 2ª metade de 2025 o pente-fino que vem fazendo no benefício. De junho para julho, 855 mil famílias deixaram de receber o auxílio. Essa baixa foi a maior em 1 só mês da história do programa social.
O discurso oficial do Ministério do Desenvolvimento Social é que a maior parte dessas pessoas saiu do Bolsa Família porque aumentou de renda. Só que é muito incomum que um corte dessa magnitude ocorra de forma orgânica.
O ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social) disse ao Poder360 que a estimativa do governo é de que cerca de 2 milhões de pessoas entrem no Bolsa Família. Mas o Executivo cortou o benefício ao menor número em 3 anos. Dias afirma que os cortes, no futuro, serão menores.
Popularidade e Trump
Lula obteve uma melhora na avaliação do governo enquanto capitalizou politicamente nas redes sociais o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
Os novos programas devem alavancar mais positivamente essa avaliação quando esse efeito cessar na população. A avaliação no Executivo é que o petista precisa chegar com uma avaliação positiva em 2026 para conseguir angariar apoios de partidos mais ao centro, que atualmente estão mais próximos do grupo dos Bolsonaros.
Pesquisa da Quaest divulgada em 16 de julho mostrou uma recuperação da popularidade do governo. De maio para julho, caiu de 17 para 10 p.p. (pontos percentuais) a distância entre os eleitores que desaprovam (ainda maioria) para os que aprovam.
Segundo a Quaest, hoje 53% desaprovam a gestão federal petista, contra 57% em maio. No caso dos que aprovam, a taxa oscilou positivamente de 40% para 43% nesses 2 meses.
Essa melhora coincide com a campanha que o governo e o PT, partido de Lula, fizeram nas últimas semanas dizendo que é necessário taxar mais os ricos. Também houve outra iniciativa de marketing relevante do Palácio do Planalto, em defesa do que diz ser a soberania nacional contra a ameaça dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros.
O levantamento da Quaest foi encomendado pela Genial Investimentos. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil, de 10 a 14 de julho. A margem de erro é de 2 p.p., para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
“O que chama atenção é que a melhora na popularidade se deu principalmente fora das bases de apoio tradicionais do governo”, disse Felipe Nunes, diretor da Quaest.
Segundo Nunes, 3 fatores explicam a melhora na percepção da população com relação ao governo. São eles:
confronto entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump;
melhora na percepção econômica;
campanha “nós contra eles” promovida pelo governo.
A maioria (79%) diz acreditar que a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros vai prejudicar suas vidas. Já 72% consideram que Trump errou ao impor a taxa ao Brasil sob a justificativa de que haveria perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Isso ai Lule. Deveria colocar tudo de graça para todo mundo. Vai dá super certo. Trabalho e Dinheiro é uma invenção dos porcos capitalistas norte-americanos fascistas.
A menos de uma semana do dia anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a entrada em vigor da tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, os exportadores já não têm mais tempo de fazer seus embarques antes da data, 1º de agosto. Especialistas em comércio exterior e empresários do setor de trading ouvidos pelo Estadão afirmam que as exportações brasileiras levam em média pouco mais de 20 dias para chegar aos EUA.
Os produtos são taxados quando apresentados nas alfândegas com um formulário de importação com detalhes sobre sua origem, similar à declaração alfandegária para a entrada de pessoas físicas nos EUA. A única forma de itens que ainda não deixaram o Brasil escaparem da cobrança nessa semana seria por meio de transporte aéreo, utilizado apenas para exportações de alto valor agregado — de tecnologia, artigos de luxo ou metais preciosos —, de menor volume ou nos casos de vendas de aeronaves, em que o próprio meio de transporte é vendido.
No entanto, no primeiro semestre deste ano, foram por via aérea para os Estados Unidos apenas 12,2% das exportações brasileiras, o equivalente a US$ 2,4 bilhões do total de US$ 20 bilhões vendidos. A grande maioria das vendas trafegou por transporte marítimo, contabilizando US$ 17,3 bilhões, ou 86,6% do total, segundo a Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).
Os pontos de saída principais do Brasil são os portos de:
Santos/SP (33,6% das exportações para os EUA no primeiro semestre)
Itaguaí/RJ (9%)
Rio de Janeiro/RJ (7,8%)
Vitória/ES (7,6%)
São Francisco do Sul/SC (4,4%)
Deles saem produtos como minérios, aço, petróleo, calçados e sucos. Apenas na sexta posição aparece o Aeroporto de Guarulhos.
O tempo de transporte das exportações brasileiras por via naval varia bastante, entre 15 e 35 dias, dependendo dos portos de origem e de chegada. Mas, como atualmente a maior parte das mercadorias para os EUA vai para a Costa Leste, eles levam, em média, de 20 a 25 dias de viagem, segundo o professor de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) José Luiz Pimenta.
“Com o anúncio do tarifaço, várias empresas com mercadorias a serem vendidas estão segurando as exportações, por que, uma vez entrada em vigor a tarifa, imediatamente, se passa a pagar a taxa no momento de internalização do produto”, diz. “Aquilo que já está em águas e vai chegar antes do dia 1º segue, mas o que seria embarcado esses dias não deve chegar a tempo, por conta do prazo logístico e a rota. Já estamos no período de risco para esses embarques.”
Não há certeza se os produtos brasileiros começarão a serem taxados no início de agosto ou se as negociações do governo brasileiro podem fazer as tarifas baixarem, serem adiadas ou eliminadas. Mas as empresas, tanto do lado dos exportadores brasileiros quanto dos importadores americanos, não querem correr o risco de que as mercadorias entrem nos EUA com a taxa de 50% em vigor.
Produtos como o aço, que com ferro é o segundo item mais vendido na pauta exportadora para os EUA, costumam ser levados para o centro-norte do país, como a cidade de Detroit, polo automotivo americano. Dessa forma, entram no território americano, principalmente pelo porto de Nova York. Já produtos agrícolas, como o suco de laranja, vão principalmente para a Flórida, no porto de Miami.
O empresário Carlos Campos Jr, CEO e cofundador da empresas de importações e exportações Target Trading, em atividade há 28 anos, estima em um período médio de trânsito de 18 a 25 dias dos produtos brasileiros para os principais portos de destino americano na Costa Leste, que são Nova York, Miami, Savannah, na Georgia, e Houston, no Texas, que recebe os navios por meio de um canal vindo do Golfo do México.
Já produtos voltados para o mercado consumidor próximo da Costa Oeste americana chegam principalmente em Los Angeles, e o período de trânsito costuma ficar entre 25 e 30 dias, eventualmente levando até 35 dias.
“Temos cargas já embarcadas em trânsito. Dependendo de quando foi o embarque, elas podem chegar antes de as tarifas entrarem em vigor”, afirma Campos. Para as que chegarem depois, a solução deve ser torcer para um adiamento das tarifas ou recorrer a armazéns alfandegados.
Quem é contra os comentários dele também é contra os comentários de José Dirceu (só pelo voto não se chega ao poder) e Benedita (tem que pegar em armas e ter banho de sangue)?
Esse é doido até a bosta, fala merda e depois quer se explicar.
Esse covardes falam/escrevem coisas e qto a pressão vem eles se peidam. A declaração do Carlos Bolsonaro é repugnante. Um ponto dela, no entanto, me chama mais atenção: é a referência à "transformação que o Brasil quer". Isso reflete um discurso típico da ala camisa de força do Governo: a de que eles conhecem exatamente o que o Brasil quer e deseja.
ERA SEGREDO, AGORA NÃO É MAIS:
A esquerda domina a quase totalidade das universidades;
A esquerda domina grande parte do jornalismo;
A esquerda domina o ensino público;
A esquerda domina todos os diretórios acadêmicos;
A esquerda domina os sindicatos;
A esquerda trabalhou por 20 anos se apropriando dos cargos e funções do Estado;
O que estamos testemunhando são as forças da esquerda, os remanescentes dominadores nas categorias atuarem de forma dissimulada, invertida, raivosa e irresponsavelmente contra o governo. Quem acha que a direita ter chegado a presidência resolveu tudo, começam a perceber que não, existe muito a ser feito, pois tem muitas instituições tomadas pela ideologia da esquerda.
Excelente definição… show…. assim mesmo….
Pega o doido…
A esquerda é a responsável pela existência do mal, na sua concepção.
Um comentário desse é de quem tem muito amor guardado dentro do peito e que não foi retribuído, viu.
Faça uma terapia pq a esquerda está lhe consumindo.
Concordo integralmente com o Carlos Bolsonaro. A forma como parte da imprensa está a se comportar, não há outra adjetivo para classificar esses jornalistas: CANALHAS.