Judiciário

Carlos Eduardo revela acesso ao MP e esvazia denúncia de delatores

O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves afirmou nesta sexta-feira, ao renunciar, que se sente tranquilo sobre as denúncias publicadas na imprensa, segundo as quais delatores afirmaram ter lhe repassado R$ 280 mil em propinas em 2016.

“Entre o que foi publicado e o promotor, eu acredito no promotor”, disse o prefeito.

Segundo explicou, ele procurou um membro do Ministério Público que teria lhe garantido que não existe nada contra ele.

Na sequência, o prefeito disse que as reportagens se enquadram em um movimento midiático.

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Política

NEM LULA CONVENCE: Walter Alves crava que não será candidato e manda tirar o nome das pesquisas

Foto: Reprodução

O vice-governador Walter Alves (MDB) bateu o martelo: não será candidato ao governo do RN em 2026. E pediu direto aos institutos de pesquisa: tirem meu nome das sondagens. Convite de Lula (PT)? Não adiantou. Walter vai assumir o Governo em abril de 2026 e cumprir o mandato até dezembro, sem disputar eleição.

“Não sou candidato. A decisão foi pensada em família, com Garibaldi Filho, e comunicada ao MDB nacional e estadual. Conversei também com Fátima. Nosso foco é fortalecer o partido”, disse, em entrevista ao Agora RN.

Mesmo com o apelo do presidente Lula, que esteve no RN durante a inauguração da Barragem de Oiticica, Walter disse “não” e explicou os motivos pessoalmente. Respeito, amizade e estratégia familiar foram mais fortes que a pressão política.

MDB mira o Legislativo e não quer divisão de votos

O foco agora é MDB forte no Legislativo. Walter quer eleger 10 deputados estaduais e 2 federais, usando a força de mais de 40 prefeitos e de nomes como do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), que deve se filiar ao partido. O objetivo é claro: manter o MDB como o maior do RN.

“Quem não é candidato não pode dividir votos. É justo com quem está na disputa real”, disparou, reforçando o recado aos institutos de pesquisa.

Walter Alves pode não disputar o governo, mas segue no jogo pesado do tabuleiro político: construindo alianças, ampliando a força do MDB e garantindo que 2026 seja um ano de vitória no Legislativo.

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Brasil

Governo Lula dobra gasto com propaganda na internet

Foto: Reuters

Os gastos do governo Lula em propaganda na internet cresceram consideravelmente em 2025, principalmente com a aproximação das eleições.

Um levantamento do g1 mostra que a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) destinou R$ 69 milhões para ações na internet desde janeiro, aumento de 110% em relação ao valor gasto no mesmo período de 2024, quando o governo gastou R$ 33 milhões.

Com o objetivo de ampliar o alcance de suas campanhas e romper a barreira de comunicação nas redes sociais, a Secom intensificou a contratação de influenciadores digitais.

A Secretaria adotou essa estratégia a partir de julho, depois de meses marcados por repercussão negativa de temas como a crise do Pix, elevação dos preços dos alimentos e denúncias de fraudes que envolvem o INSS.

Durante a gestão do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), em 2024, o governo destinava 13,76% do orçamento de publicidade para o meio digital.

Com a chegada de Sidônio Palmeira ao comando da Secom, em janeiro deste ano, essa fatia subiu para 25%. Na administração anterior, rádios de cidades pequenas e televisão recebiam maior parcela dos recursos.

Sidônio também contemplou o segmento cinematográfico com um acréscimo relevante de recursos, passando de R$ 1,1 milhão para R$ 2,1 milhões, crescimento de 93%.

O aumento coincidiu com a conquista inédita do Oscar pelo longa Ainda Estou Aqui. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou o diretor Walter Salles pela vitória em ligação telefônica.

Nas campanhas federais, as agências de publicidade contratadas pelo Palácio do Planalto são responsáveis por propor ações digitais além das tradicionais em rádio e TV.

Os influenciadores são selecionados pelas quatro agências parceiras do governo, e não diretamente pela Secom. Cada campanha costuma pagar cerca de R$ 20 mil a esses criadores de conteúdo.

Leia também: “Antipetismo de fachada”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 290 da Revista Oeste

A Secom prioriza influenciadores de porte médio, com públicos segmentados, especialmente entre eleitores fora da base petista, incluindo setores de centro ou centro-direita.

Em uma das iniciativas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu a questionamentos feitos por influenciadores voltados ao setor financeiro.

Há também ações direcionadas à base de apoio do governo.

Revista Oeste

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Geral

Agência Ratts Ratis comemora 24 anos de boa propaganda e mais de 500 marcas já atendidas

Foto: Divulgação

No dia 8 de outubro de 2001 o publicitário Pedro Ratts abriu as portas daquela que se tornaria uma das principais agências de propaganda do Rio Grande do Norte, cada dia mais atuante no mercado, sempre se renovando e se reinventando. Com mais de 500 marcas já atendidas, de todos os segmentos econômicos, a Ratts Ratis é conhecida no mercado pela sua postura ética e pela sua criatividade, além de ser um verdadeiro centro de formação de talentos, por onde já passaram grandes nomes da propaganda potiguar, muitos inclusive hoje atuando em suas próprias agências e em agências do Brasil e até do exterior.

A Ratts Ratis foi pioneira no mercado no meio digital, tendo sido a primeira agência a lançar um empreendimento imobiliário no meio digital, pelo Twitter, ainda no ano de 2009. Foi a primeira agência do Brasil a fazer uma campanha eleitoral toda pelo celular, o famoso “celular na mão do candidato Kelps”, em 2016, destaque em matéria do Estadão e da Folha. A agência foi também a primeira a lançar uma campanha toda produzida com inteligência artificial, no já “distante” ano de 2023.

Conforme nos diz seu fundador, Pedro Ratts “a proposta continua sendo a mesma de 24 anos atrás, ser feliz fazendo propaganda boa e criativa, e acho que a gente vai continuar com este mesmo foco, pois ainda temos muita coisa boa pra entregar no mercado”. Agência Ratts Ratis, uma referência no mercado, uma empresa que se reinventou, se reposicionou, e continua a ser uma das melhores agências de propaganda do RN e do Nordeste. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o que a Ratts Ratis pode fazer pelo posicionamento de sua marca, basta entrar em contato pelo perfil @rattscom ou mandar um zap para 99215-9781, e agendar uma visita.

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Política

QUAEST: 49% consideram que Lula ficou mais forte após encontrar Trump

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi fortalecido após encontrar o líder americano Donald Trump mesmo que rapidamente durante a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (8).

De acordo com o levantamento, 49% acham que o petista ficou mais forte depois do breve encontro com Trump.

Para outros 27%, Lula saiu mais fraco, enquanto 10% dizem que o chefe do Executivo brasileiro não saiu nem fraco, nem forte. Os que disseram não saber ou não responderam à pergunta somam 14%

A Quaest ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, presencialmente, entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

CNN

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Geral

Lula e ministro dos Transportes mantêm aposta na Ferrogrão mesmo com incerteza no STF

Foto: ANTT/31-10-2022

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta terça-feira (7) um panorama do projeto da Ferrogrão e das possíveis consequências de uma decisão do STF sobre os limites do Parque Nacional do Jamanxim (PA). Apesar das incertezas, o governo já avalia alternativas para manter a ferrovia nos planos do país.

O STF retoma nesta quarta-feira (8) o julgamento da ADI que questiona a lei de 2017, que reduziu 862 km² do Jamanxim para permitir o traçado da ferrovia. A AGU, representando o governo, chegou a apontar inconstitucionalidade na lei, mas garantiu a viabilidade do projeto, afirmando que seu traçado foi redefinido para acompanhar a rodovia BR-163.

A Ferrogrão, defendida por grandes empresas do agronegócio como Cargill, Bunge e Amaggi, visa ligar Sinop (MT) ao porto de Miritituba (PA), criando um corredor logístico para exportação de grãos e insumos do Centro-Oeste aos portos do Arco Norte. Segundo o governo, a ferrovia poderia reduzir até 3,4 milhões de toneladas de CO₂ por ano, evitando até 1,2 milhão de viagens de caminhões pela BR-163.

Embora a ala ambiental do governo critique o projeto pelo risco de aumento de desmatamento, Lula segue comprometido com a Ferrogrão, que foi lançada no governo Temer e retomada por Bolsonaro, mas só agora integra oficialmente o Novo PAC.

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Economia

Queda de 86% no preço do lítio adia investimentos no Brasil

Foto: Gil Leonardi/Agência Minas

O lítio, mineral essencial para a eletrificação da economia e conhecido como “ouro branco”, teve uma queda de 86,5% no preço desde o fim de 2022. O valor do quilo do carbonato de lítio caiu de US$ 68 em dezembro de 2022 para US$ 9,26 no último mês, mesmo após a China suspender a produção em grandes minas, ameaçando a oferta global. A desvalorização tem adiado projetos de expansão no Brasil.

Especialistas apontam que a desaceleração do mercado de carros elétricos e a sobreoferta global são os principais fatores do recuo. Durante a pandemia, os preços haviam disparado devido à escassez do material e aos incentivos chineses à venda de veículos elétricos.

Entre 2021 e 2024, a Austrália aumentou sua produção em quase 100% e o Chile em 75%, enquanto o Brasil também expandiu operações, gerando excesso de oferta. Em quatro meses, de dezembro de 2022 a abril de 2023, o preço do carbonato de lítio caiu 63%, retornando a níveis pré-pandêmicos.

No Brasil, a Companhia Brasileira de Lítio (CBL) adiou a expansão de sua capacidade de mineração de 50 mil para 110 mil toneladas e de refino de 2 mil para 6 mil toneladas por ano. “Estamos com tudo pronto, mas aguardando maior clareza no preço”, afirma Vinicius Alvarenga, CEO da empresa. A previsão é que os preços só se recuperem em 2027.

A Sigma Lithium, com operações em Minas Gerais, estocou parte da produção no segundo trimestre e planeja expandir caso os preços se estabilizem ao redor de US$ 10 o quilo. Já a AMG Brasil, subsidiária holandesa, ampliou sua capacidade em 44% e mantém planos de verticalizar parte do refino, com conclusão prevista para 2029, adiando quatro anos em relação ao cronograma original.

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Geral

Lula desafia Centrão e aposta em rachas internos para reforçar palanques locais

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou a pressão sobre partidos do Centrão ao afirmar que não irá “implorar” por apoio ao governo, mesmo diante de ultimatos do União Brasil e do PP. Com a popularidade em recuperação, o petista aposta nas divisões internas dessas legendas para fortalecer palanques regionais em 2026.

Lula não demonstra intenção de trocar ministros, mesmo com a pressão para a saída de Celso Sabino (Turismo) e Fufuca (Esporte). Aliados avaliam que a permanência dos nomes do primeiro escalão aumenta a fragmentação dentro do Centrão, que abriga alas tanto governistas quanto oposicionistas.

— Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo. Vai estar comigo quem quiser. A extrema direita não voltará a governar este país — declarou Lula à TV Mirante, do Maranhão.

O presidente também considera positiva a aproximação com Donald Trump, que, segundo auxiliares, fortalece sua posição frente ao bolsonarismo e amplia o prestígio internacional do governo. Além disso, o Executivo tem avançado em pautas populares, como o aumento da isenção do Imposto de Renda.

Divisões internas e eleições de 2026

Em estados como Maranhão, Ceará, Paraíba e partes da Bahia, alas do PP apoiam o governo. No União Brasil, há apoio em Pará, Amapá e em regiões de Minas e Ceará, enquanto o Republicanos mantém proximidade em Pernambuco e Piauí.

As cúpulas das siglas pressionam os ministros ligados ao governo a deixar o cargo, mas o processo não é automático e depende de trâmites internos. Até o momento, não há previsão de expulsão, embora partidos tentem reduzir o poder dos ministros sobre diretórios estaduais.

Efeito diplomático

O governo avalia que a conversa de Lula com Donald Trump isola o bolsonarismo e reduz a influência de Eduardo Bolsonaro como interlocutor dos EUA. Para auxiliares, o gesto fortalece a imagem de soberania e patriotismo de Lula, além de servir como ferramenta política para 2026.

Opinião dos leitores

  1. Ester ladrão sabe que ganha se o ditado Alexandre de Moraes tiver na presidência Du TSE

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Geral

Câmara aprova PEC que garante aposentadoria especial e novas regras para agentes de saúde

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (7), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece novas normas de contratação e aposentadoria para agentes comunitários de saúde e de endemias. A votação ocorreu em dois turnos e contou com ampla maioria.

No primeiro turno, a proposta foi aprovada por 446 votos a favor e 20 contrários. Já no segundo, o placar foi de 426 votos favoráveis e 10 contrários. Com a aprovação, o texto segue agora para análise do Senado Federal.

O relator Antonio Brito (PSD-BA) estimou impacto fiscal de cerca de R$ 5,5 bilhões até 2030 — menos de R$ 1 bilhão por ano. Apesar disso, parlamentares reconhecem que ainda há divergências sobre o custo real da proposta.

Entre as principais mudanças, está a criação de uma aposentadoria especial para a categoria, em razão do risco inerente às atividades. Agentes em atividade com 25 anos de contribuição poderão se aposentar com idade mínima de 50 anos para mulheres e 52 para homens. Há também uma regra de transição até 2041, quando a idade mínima passará para 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens).

O texto também inclui medidas para “desprecarizar” vínculos trabalhistas, permitindo a regularização de agentes que atuam com contratos temporários, precários ou indiretos no momento da promulgação da PEC.

Opinião dos leitores

  1. Isso é um absurdo, esses caras são um bando de parasitas, basta você leitor calcular quanto tempo faz que um agente de saúde ou de endemias não faz uma visita na sua residência.

  2. Se começar com diferenças entre categorias vai acabar bagunçando novamente, tem que ter uma regra única.

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Geral

Senado dá aval para mudança simbólica da capital para Belém durante a COP30

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Senado aprovou, nesta terça-feira (7), a transferência simbólica da capital do Brasil para Belém (PA) entre os dias 11 e 21 de novembro, período em que a cidade sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O Projeto de Lei 358/2025, de autoria da deputada Duda Salabert (PDT-MG), segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a medida, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão despachar temporariamente de Belém. Todos os atos e documentos assinados pelo presidente e ministros durante esse intervalo terão o registro da capital paraense.

A COP30 reunirá chefes de Estado e lideranças globais para discutir estratégias de enfrentamento à crise climática, incluindo metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e ações para proteção da Amazônia.

Para o relator da proposta no Senado, Jader Barbalho (MDB-PA), a iniciativa destaca a relevância da Amazônia no debate internacional. “O projeto homenageia não apenas o grande evento, mas também a cidade de Belém e sua importância estratégica”, afirmou.

Alguns parlamentares ressaltaram o caráter simbólico da mudança. Zequinha Marinho (Podemos-PA) destacou que a decisão é um “chamado à responsabilidade” diante dos desafios amazônicos, e Damares Alves (Republicanos-DF) disse que “está na hora de o Senado dar um aceno à COP”.

Já entre os críticos, Eduardo Girão (Novo-CE) classificou a proposta como “encenação política” e alertou para os custos da transferência temporária. O senador Cleitinho (Republicanos-MG) também votou contra a medida.

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Geral

Nomeação de Renan para relatar IR amplia tensão entre Câmara e Senado

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

A decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), de nomear o senador Renan Calheiros (MDB-AL) como relator do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000 gerou insatisfação entre líderes da Câmara e ameaça acirrar a tensão entre as duas Casas legislativas.

Renan já havia relatado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado um projeto de lei que reajusta a tabela do IR e cria tributação sobre lucros e dividendos. A aprovação desse texto, no fim de setembro, foi interpretada por parlamentares como uma forma de pressionar o deputado Arthur Lira (PP-AL), relator da proposta na Câmara e adversário político do senador em Alagoas.

Para senadores, a escolha de Renan como relator é coerente com seu papel anterior no tema. Já entre líderes da Câmara, a decisão foi vista como politicamente arriscada. Eles temem que disputas locais influenciem a tramitação e provoquem mudanças que atrasem o envio do texto à sanção presidencial — um receio compartilhado inclusive por parlamentares da base governista.

Renan e Lira são apontados como possíveis candidatos ao Senado por Alagoas nas eleições do próximo ano. Ao assumir a relatoria, o senador criticou a condução do projeto na Câmara, classificando-a como “um instrumento de chantagem e de pressão contra o governo e até sobre a pauta do Poder Legislativo”.

Líderes da Câmara reagiram às declarações e afirmaram que o texto aprovado por unanimidade foi construído em conjunto com o Executivo. Para eles, a postura de Renan sinaliza que a relatoria pode ser usada como palco de embate político com Lira.

As relações entre Câmara e Senado já vinham desgastadas desde a rejeição, pelos senadores, da chamada PEC da Blindagem, proposta que havia sido aprovada pelos deputados e enfrentou forte rejeição popular. O novo capítulo envolvendo a reforma do Imposto de Renda deve aumentar a tensão entre as duas Casas no Congresso.

Opinião dos leitores

  1. Políticos como Renan Calheiro, David Alcolumbre, Lula e outros tantos, sendo reeleitos a cada eleição é o sinal de que nunca seremos um país de 1° mundo, e a culpa é exclusivamente do povo que parece gostar do atraso.
    A duas décadas elegemos um mesmo grupo político com o velho discurso de acabar com a fome e tirar o povo da pobreza e que se ver é cada vez mais corrupção e a parcela do povo que depende de programas sociais só aumenta

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