Saúde

Causa da morte de voluntário da vacina CoronaVac foi suicídio, destaca Globo, com base em boletim de ocorrência

Laudo apontou suicídio como causa da morte de voluntário da CoronaVac — Foto: Reprodução

A causa da morte do voluntário da CoronaVac, que teria feito a Anvisa suspender os testes com a vacina, foi suicídio, de acordo com boletim de ocorrência obtido pela TV Globo nesta terça-feira (10).

De acordo com o boletim de ocorrência registrado às 16h02 de 29 de outubro em uma delegacia da Zona Oeste de São Paulo, policiais militares foram acionados pelo rádio para uma “ocorrência de encontro de cadáver”. Ao chegarem ao apartamento, uma pessoa mostrou a vítima desmaiada no chão do banheiro com uma seringa perto do braço e diversas ampolas de remédio. O corpo do jovem de 32 anos foi para o Instituto Médico Legal (IML).

O laudo necroscópico deve ser divulgado depois porque, neste caso, o resultado depende do exame toxicológico, que demora mais tempo para ficar pronto.

Mais cedo, o governo de São Paulo afirmou, em coletiva de imprensa, ser impossível relacionar o “evento adverso grave” que acometeu o voluntário do estudo clínico da CoronaVac com o imunizante.

Entenda o caso:

A Anvisa suspendeu, na segunda (9), os testes da CoronaVac citando um “evento adverso” com um voluntário;

O evento adverso foi a morte de um voluntário;

O Butantan, que desenvolve à vacina, se disse surpreso: ‘É impossível a vacina ter relação com o evento adverso’, disse o diretor do órgão;

Pela manhã, Bolsonaro comemorou a pausa no teste: ‘Mais uma que Bolsonaro ganhou’;

No início da tarde, soube-se que o voluntário se suicidou.

Na noite desta segunda-feira (9), a Anvisa suspendeu os testes da vacina da Sinovac, feita em parceria com o Instituto Butantan, após ter sido notificada sobre um “evento adverso grave” em um voluntário.

“Os dados são transparentes. Por que nós sabemos e temos certeza de que não é um evento relacionado à vacina? Como eu disse, do ponto de vista clínico do caso e nós não podemos dar detalhes, infelizmente, é impossível, é impossível que haja relacionamento desse evento com a vacina, impossível, eu acho que essa definição encerra um pouco essa discussão”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

A declaração foi dada pelo diretor durante coletiva de imprensa na sede do Instituto Butantan, após o governo paulista se reunir virtualmente com representantes da Anvisa para tratar sobre a suspensão dos testes. Na noite de segunda, Dimas Covas afirmou que o voluntário morreu, mas disse que o óbito não tinha qualquer relação com a vacina.

Durante a coletiva desta terça, representantes do governo de São Paulo demonstraram indignação com a medida e defenderam que não há relação entre o evento adverso e o imunizante.

“Não houve nenhuma relação da vacina com o evento adverso grave apresentado”, defendeu o secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn.

Dimas Covas disse que a suspensão, além de desnecessária, provoca “dor e sofrimento nos voluntários”. “Não haveria a necessidade desse tipo de medida, que poderia ser resolvido administrativamente, como foi feito hoje de manhã”, disse Covas.

“Se interromper um estudo clínico que está indo muito bem causa sofrimento, causa dor, causa insegurança, naquelas pessoas que já foram submetidos ao estudo, causa dificuldade naqueles que querem ser submetidos ao estudo e que estão na fila para receber a vacina ou o placebo. Ou seja, são os voluntários, as pessoas que se dedicaram a esse estudo exatamente para trazer a esperança da vacina”, disse Covas.

Anvisa foi notificada no início de novembro

Ainda de acordo com Dimas Covas, a Anvisa foi notificada do evento adverso no voluntário no dia 6 de novembro. “Nós estamos tratando aqui de um evento adverso grave que não tem relação com a vacina. Repito: um evento adverso grave que não tem relação com a vacina. Essa informação está disponível à Anvisa desde o dia 6, quando foi notificado o efeito adverso grave”.

O diretor criticou o comportamento da Agência e a forma como o Instituto recebeu a notícia da interrupção dos testes.

“Dia 6 a Anvisa recebeu um documento dizendo: ‘olha um participante do estudo clínico teve um evento adverso grave não relacionado com a vacina’ ponto. O que que se espera diante de um comunicado desse? ‘Olha, ok, vamos avaliar, vamos nos reunir, vamos ver quais foram as causas desse evento adverso, se você está dizendo que não tem relação com a vacina, vamos apurar’. É isso o que a gente espera. Foi isso o que aconteceu? Não. Quer dizer, esse encaminhamento foi feito dia 06, ontem dia 09, às 20h40, encaminham um e-mail ao Butantan dizendo que haveria uma reunião hoje para tratar do evento adverso grave, mas ao mesmo tempo anunciava a suspensão do estudo. Oito e quarenta da noite, 20h40 da noite, 20 minutos depois essa notícia estava em rede nacional, 20 minutos depois de nós termos sido notificado por e-mail, a notícia estava em rede nacional”.

Dimas Covas disse ainda que o governo reenviou todos os esclarecimentos à Anvisa e aguarda que a liberação o mais rápido possível. “Ela agora está apta a tomar a decisão de retomar o estudo o mais rápido possível”, afirmou o diretor.

A expectativa do diretor é a de que, após os esclarecimentos, a Anvisa retome os estudos ainda nesta semana, possivelmente nesta quarta-feira (11).

Óbito de voluntário

Na segunda-feira (10) o diretor do instituto Butantan deu uma em entrevista à TV cultura onde afirmou que o efeito adverso trata-se de um óbito, no entanto, no dia seguinte à entrevista, durante a coletiva, Dimas disse que não falou que se tratava de um óbito, ou não, e que não poderia dar detalhes do ocorrido.

“O efeito adverso grave, observado em um voluntário não tem relação com a vacina. Não podemos dar detalhes a vocês porque isso envolve sigilo. Tem aí todo um aspecto ético que nos impede de dar as características do voluntário, ou da voluntária. O que eu afirmo a vocês é que esses dados estão todos de mão da Anvisa, estão todos fornecidos a Anvisa”.

Dimas Covas disse ainda que a Anvisa tem todas as informações e que não poderia “burlar a ética” ou “trair a confiança” que a família do voluntário tem no instituto.

“Nesse momento cabe a Anvisa que tem todos os dados dar essas informações, nós não podemos aqui burlar a ética, trair a confiança que a família [do voluntário] tem em nós. Nós não podemos dar qual foi o motivo do evento, o que que levou aos eventos, porque essas informações podem ser muito dolorosas para família e nós temos que respeitar esse aspecto. O que nós dizemos e repito: o evento não tem relação com a vacina”.

Interrupção

A Anvisa informou que foi notificada do “evento” em 29 de outubro. Mais de 10 dias depois, determinou que nenhum novo voluntário poderá ser vacinado até que a agência possa avaliar os dados e “julgar o risco/benefício da continuidade do estudo”.

Segundo uma lista divulgada pela agência, são considerados eventos adversos graves “morte, evento adverso potencialmente fatal, incapacidade ou invalidez persistente, internação hospitalar do paciente, anomalia congênita ou defeito de nascimento, qualquer suspeita de transmissão de agente infeccioso por meio de um dispositivo médico e evento clinicamente significante”.

Comunicado Sinovac

Nesta terça-feira (10), a Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pelo desenvolvimento da CoronaVac, afirmou em comunicado que “está confiante na segurança da vacina” contra a Covid-19.

Segundo o jornalista José Roberto Burnier, da GloboNews, a morte do voluntário não foi causada por doença respiratória. O paciente, de 33 anos, também não tinha comorbidades.

A Sinovac afirmou que “ficamos sabendo que o chefe do Instituto Butantan acreditava que esse evento adverso grave não tem relação com a vacina”.

A empresa afirmou que o estudo clínico em fase 3 no Brasil “é realizado estritamente de acordo com os requisitos do GCP” (Good Clinical Practice, ou “boas práticas clínicas” em tradução livre).

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em uma rede social, que o episódio é mais um em que “Jair Bolsonaro ganha”. No mesmo post ele citou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

A CoronaVac é uma das candidatas a vacina contra o coronavírus e é desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Butantan, em São Paulo. Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado.

Butantan estranha decisão

Na noite desta segunda, o diretor-geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que recebeu com estranhamento a notícia da suspensão temporária dos testes em humanos da CoronaVac no Brasil.

Segundo Covas, se trata de “um óbito não relacionado à vacina” e, portanto, “não existe nenhum momento [ou motivo] para interrupção do estudo clínico” da fase 3.

“Em primeiro, a Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso. Isso é diferente. Nós até estranhamos um pouco essa decisão da Anvisa, porque é um óbito não relacionado à vacina”, afirmou o diretor do Butantan.

“Como são mais de 10 mil voluntários nesse momento, podem acontecer óbitos. Nesse momento, [o voluntário] pode ter um acidente de trânsito e morrer. Ou seja, é um óbito não relacionado à vacina. É o caso aqui. Ocorreu um óbito que não tem relação com a vacina”, disse Dimas Covas na TV Cultura.

O diretor também afirmou que o Butantan já pediu esclarecimentos à Anvisa sobre a interrupção e que espera ter mais detalhes na manhã desta terça-feira (10).

G1

 

Opinião dos leitores

  1. SÓ PARA CONSTAR, ROACUTAN, REMÉDIO PARA ESPINHAS, TEM O SUICÍDIO COMO UM DOS EFEITOS COLATERAIS…

  2. Como o Butantan declarou que o óbito não tem relação com a vacina se o laudo do IML só saiu hoje ???

  3. Vocês vivem que que mundo?
    A vacina chinesa é obra de Dória, governador de São Paulo.
    O Butantan está desenvolvendo a vacina que Dória quer obrigar a todo paulista tomar, sem direito a escolha.
    Bolsonaro não tem nada haver com isso. Vocês são lunáticos ou débeis mentais mesmo?

  4. O gado mais uma vez embarcou num delírio de fake news do Bozo, por isso são bovinos, aceitam qualquer coisa que o Bozo defeca na boca deles.
    Muuuuuuuuuuu

  5. a cada dia que passa a população entende menos o presidente independente se for de esquerda /direita ou outra fuleiragem qualquer, que no final da no mesmo não alterar absolutamente nada,
    um ser humano chegar a vibrar que houve problema na vacinapor motivo politico , a algo que o mundo todo espera que de certo independeste se você vai tomar ou não mais trata-se de salvar milhões de vida, é absolutamente um anormal

  6. Lá vem o mentiroso, o mentiroso, o mentiroso dando uma de gostoso… Já mentiu tanto que até ficou famoso.

    Pra quem é essa música? Ele disse que foi mais uma vitoria dele. Mentiroso dando uma de gostoso

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Geral

VÍDEO: Prefeito corrige esquerdista durante seminário por uso indevido do “todes” 

 

 

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), ganhou destaque nas redes sociais após adotar uma postura firme contra o uso do pronome neutro durante um evento oficial da prefeitura.

A situação ocorreu durante a 15ª Conferência Municipal de Saúde, quando uma palestrante utilizou termos neutros como “todes” em sua fala.

Ao ouvir a manifestação, Brunini interrompeu a exposição para se posicionar contra o uso do pronome, afirmando:

“Na minha gestão, não se usa pronome neutro”, declarou, em tom firme.

A reação do prefeito rapidamente repercutiu na internet e parte do público aplaudiu a postura de Abilio Brunini como um gesto em defesa da norma culta da língua portuguesa.

Segundo publicação da Agência Brasil, o prefeito foi acusado de agir de forma “antidemocrática”, “autoritária”, “racista”, “misógina” e de praticar “violência política de gênero” contra a palestrante, uma professora que fazia uso da linguagem inclusiva.

Brunini, que tem perfil conservador e é conhecido por se posicionar publicamente em temas polêmicos, não recuou da fala e reforçou sua oposição ao uso de termos que, segundo ele, “não existem na língua portuguesa”.

A linguagem neutra é motivo de debate no Brasil. Defensores alegam que o uso de pronomes como “todes”, “elu” e “amigues” é uma forma de tornar a comunicação mais inclusiva com pessoas não binárias e trans. Por outro lado, críticos argumentam que as alterações ferem a norma gramatical e podem comprometer a clareza da comunicação.

Blog do BG 

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Brasil

8/1: idosa presa por ordem de Moraes divide cela com cinco pessoas e dorme no chão


Condenada a 14 anos de prisão por causa do 8 de janeiro, a professora aposentada Iraci Nagoshi, de 72 anos, tem passado por problemas na cadeia, denunciou sua defesa, nesta sexta-feira (1°)

A mulher, que cumpria a pena em casa, teve de voltar ao regime fechado, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em virtude de violações da tornozeleira eletrônica — a defesa justificou que o aparelho tem falhas.

Conforme o advogado de Iraci, Jaysson França, atualmente a idosa se encontra em uma cela pequena com outras cinco mulheres, na Penitenciária de Santana (SP). O local carece de condições mínimas de higiene, afirmou França. Além disso, há momentos em que Iraci tem de dormir no chão. A defesa cobrou explicações da unidade prisional, mas ainda não obteve retorno. Paralelamente, o advogado acionou o STF.

“A situação é particularmente grave, considerando que a idosa se recuperava de uma cirurgia no fêmur e, mais recentemente, sofreu um deslocamento de cotovelo, o que reduziu drasticamente sua mobilidade e lhe causa dores intensas”, disse a defesa, em um documento.

“Preocupa ainda mais o fato de que, até o momento, nenhum tratamento de saúde adequado foi fornecido. Um retorno médico urgente para avaliar a lesão no cotovelo estava agendado para o dia 24 de julho de 2025, mas nenhuma providência foi tomada para garantir este atendimento crucial. A inação de Moraes e da Secretaria de Administração Penitenciária diante dessa emergência é inaceitável e põe em risco a vida de Iraci.”

Além de Iraci, a dona de casa Vildete Guardia, de 74 anos, teve a prisão domiciliar revogada por Moraes, também com a justificativa de descumprimento de cautelar. Segundo a defesa, que atua nos processos de Iraci e Vildete, ambas têm comorbidades.

Vildete luta contra uma trombose. Recentemente, foi acometida por problemas neurológicos. Antes de obter prisão domiciliar, a dona de casa precisou de uma cadeira de rodas para se locomover no cárcere.

Já Iraci padece de depressão, distúrbio renal e diabetes.

Revista Oeste

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Geral

Esposa nega sexo, e marido ameaça e bate carro contra própria casa


Um homem, identificado como Robson Aparecido Campana, de 43 anos, foi preso após jogar o carro contra a própria casa em Sarandi (PR), na noite de quarta-feira (30/7). Segundo a Polícia Militar do Paraná (PMPR), ele ficou revoltado após a esposa se recusar a ter relações sexuais com ele.

De acordo com o relato da vítima, de 41 anos, Robson chegou em casa embriagado e exigiu ter relações. Diante da negativa, ele se descontrolou, quebrou móveis e objetos da residência, e, em seguida, entrou no carro e invadiu o imóvel.

Uma das paredes foi destruída com o impacto, e a parte dianteira do veículo ficou completamente danificada.

Ainda segundo a vítima, Robson também teria avançado contra ela com uma faca. A mulher conseguiu escapar com a ajuda dos filhos.

O homem fugiu do local em uma moto, sem capacete, mas foi localizado pouco depois pela PMPR e encaminhado à Central de Flagrantes em Maringá.

Antecedentes e soltura

Robson já tinha antecedentes por violência doméstica e chegou a ser preso em flagrante em 2007, conforme informou o delegado William Ribeiro. Desta vez, ele responderá por injúria, dano qualificado e ameaça.

Apesar da gravidade dos fatos, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou que o homem foi liberado após audiência de custódia.

Metrópoles

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Brasil

8/1: STF forma maioria para condenar homem que sentou na cadeira de Moraes

Foto: Gustavo Moreno/STF

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria, nesta sexta-feira (1º), para condenar Fábio Alexandre de Oliveira por participação nos atos do dia 8 de janeiro de 2023. Ele ficou conhecido por aparecer em imagens sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes.

Fábio está sendo condenado a 17 anos de prisão, acusado de cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; deterioração do Patrimônio tombado; e associação criminosa armada.

O réu chegou a reconhecer a gravação do vídeo em suas declarações, segundo o STF, mas alegou que tudo se tratou de uma “brincadeira”.

Em seu voto, o relator Alexandre de Moraes afirmou que as provas demonstram a adesão de Fábio ao “movimento antidemocrático”, inclusive com “contribuição direta” para difundir mensagens contra o Supremo.

“Os elementos constantes dos autos comprovam que sua conduta não foi episódica, tampouco passiva ou neutra, mas sim engajada, voluntária e com forte adesão ao propósito criminoso de ruptura da ordem constitucional”, escreveu o ministro ao votar.

Moraes foi seguido pelos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin. Faltam votar Luiz Fux e Cármen Lúcia.

O julgamento ocorre em plenário virtual, que começou no dia 27 de junho e vai até 5 de agosto. O prazo, que costuma ser de uma semana, é maior por conta do recesso da Corte.

CNN

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Geral

Mulher agredida com 61 socos no rosto passa por cirurgia reconstrutora no Huol, em Natal; Veja nota do hospital

Foto: reprodução

Juliana Garcia, vítima de uma brutal agressão dentro de um elevador em Natal, foi submetida a uma cirurgia de reconstrução facial no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), sexta-feira (1º). A jovem sofreu 61 socos no rosto desferidos pelo então namorado, em um caso que chocou o estado e ganhou ampla repercussão.

De acordo com nota oficial do Huol, o procedimento foi conduzido com sucesso por uma equipe especializada em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. A intervenção foi realizada de forma segura, conforme planejamento cirúrgico, e teve como objetivo restabelecer a funcionalidade e a estética da face da paciente.

Juliana permanece internada na unidade hospitalar, em acompanhamento multiprofissional, recebendo cuidados pós-operatórios. A previsão de alta dependerá da evolução do seu quadro clínico.

A instituição reforçou seu compromisso com uma assistência humanizada e qualificada, destacando ainda a defesa da vida e dos direitos humanos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O caso de violência envolvendo Juliana Garcia é investigado pelas autoridades policiais, e o agressor, flagrado por câmeras de segurança, foi preso preventivamente.

Confira nota na íntegra: 

Posicionamento – Huol-UFRN/Ebserh

O Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN/Ebserh), informa que a paciente foi submetida com sucesso a uma cirurgia de reconstrução facial na manhã desta sexta-feira (1º), em procedimento realizado por equipe especializada em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

A intervenção transcorreu de forma segura, conforme o planejamento cirúrgico previsto, com o objetivo de restabelecer a funcionalidade e a estética facial da paciente. Todo o atendimento seguiu rigorosamente os protocolos técnicos e éticos, com acolhimento humanizado e acompanhamento multiprofissional. A paciente permanece internada na unidade, sob cuidados pós-operatórios, com previsão de alta conforme a evolução clínica.

A instituição universitária reitera, por fim, compromisso com a assistência qualificada, a defesa da vida e a promoção dos direitos humanos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Blog do BG 

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Política

Trump reagirá se STF acolher ação do PT para blindar Moraes

Foto: reprodução

O governo de Donald Trump acendeu o alerta após o PT ingressar, nesta sexta-feira (1º/8), com uma ação no STF para obrigar bancos a não cumprirem a Lei Magnitsky. O objetivo do partido de Lula é fazer com que “nenhuma instituição financeira brasileira execute, replique ou dê eficácia material” à sanção estipulada pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes.

Uma eventual decisão do Supremo Tribunal Federal de acolher a representação do PT e blindar Moraes desencadeará sanções a mais ministros da Corte, incluindo, mas não se limitando, ao uso da própria Lei Magnitsky, segundo fontes de Washington.

Como mostrou a coluna na quinta-feira, a Casa Branca já previu um cenário em que o STF atuaria para mitigar os efeitos da sanção. O avanço da Corte nesse sentido será encarado como uma afronta à aplicação da lei norte-americana e provocará uma nova ofensiva por parte do governo Trump.

Na ação ingressada pelo líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias solicita a concessão de liminar para que Moraes não seja impactado pela medida implementada pelos Estados Unidos. Segundo o parlamentar, permitir bloqueios ou restrições seria uma “transferência de soberania incompatível com a Constituição” e violaria a cláusula pétrea de separação dos Poderes.

Ainda de acordo com a liderança petista, a punição de Washington implicaria “coação a um membro do Poder Judiciário em pleno exercício da função”.

A expectativa é que o STF analise a liminar nos próximos dias. Caso a Suprema Corte acate o pedido, o gesto pode abrir um precedente inédito na relação entre o Judiciário brasileiro e as sanções internacionais, com potencial desgastar ainda mais a relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

Metrópoles

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Geral

Datafolha: Revogação de visto de Moraes por Trump é aprovada por 47% e reprovada por 42%

Fotos de Donald Trump e do ministro Alexandre de Moraes, protagonistas de embate – reprodução 30.jul.2025 e Evaristo Sá /AFP

A revogação do visto americano de Alexandre de Moraes, familiares e de outros ministros do Supremo Tribunal Federal pelo governo Donald Trump é aprovada por 47% dos brasileiros. Outros 42% condenam a iniciativa.

O Datafolha foi a campo ouvir 2.004 pessoas em 130 cidades nos dias 29 e 30 de julho. Assim, quando seu formulário de questões foi elaborado, não estava estabelecida a próxima etapa da campanha de Trump contra Moraes, a inclusão do ministro nas sanções previstas pela Lei Magnitsky.

Isso foi decidido só no dia 30. A lei determina o congelamento de bens nos EUA de estrangeiros acusados de violações dos direitos humanos, terrorismo e corrupção, o que pode levar a um questionamento judicial do uso do diploma legal por Trump contra Moraes.

Folhapress

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Geral

Gerdau reduzirá investimento no Brasil e se diz decepcionada com medidas comerciais do governo federal

Foto: divulgação

O presidente-executivo da Gerdau, Gustavo Werneck, afirmou nesta sexta-feira (1°) que a empresa tomou a decisão de reduzir investimentos no Brasil nos próximos anos, citando decepção com falta de medidas de defesa comercial mais fortes pelo governo federal.

O executivo informou que a empresa demitiu 1.500 trabalhadores no país, desde o início do ano, diante da pressão de aço importado e contido em produtos acabados.

“É muito decepcionante depois de 12 meses…não vermos medidas mais duras sendo tomadas pelo MDIC (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio)”, afirmou.

Werneck tem sido há meses um dos executivos do setor siderúrgico mais vocais com relação à política comercial do Brasil, que no ano passado adotou um sistema de cotas e tarifas para tentar reduzir a importação de aço, mas que acabou sendo considerado como insuficiente por não ser amplo o bastante para limitar a entrada de produtos siderúrgicos no país oriundos principalmente da China.

“Isso mostra um racional de deixar todo mundo feliz e a gente entende que isso não pode ser assim. O governo federal abre mão de R$ 6 bilhões em impostos do setor de aço por aceitar a penetração de importações”, comentou.

Segundo o executivo, os investimentos previstos da Gerdau neste ano estão mantidos e a redução do fluxo vai ocorrer a partir do próximo ano.

A Gerdau deve avaliar em agosto e setembro sua estratégia futura de investimentos e divulgar a conclusão no início de outubro durante reunião com investidores. A companhia tem promovido desembolsos entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões nos últimos anos.

O diretor financeiro da Gerdau, Rafael Japur, afirmou que dos R$ 6 bilhões de investimento global da empresa previsto para este ano, R$ 4 bilhões são voltados ao Brasil.

Por outro lado, Werneck afirmou que a Gerdau também tomou decisão de manter investimentos futuros nos Estados Unidos.

Porém, o CEO da empresa afirmou que apesar de a Gerdau viver um “momento muito bom” nos EUA, diante da manutenção de política de reindustrialização do país e outros incentivos governamentais, a companhia não quer se lançar em grandes planos de investimento em novas instalações de produção de aço nos EUA.

“Estamos muito cuidadosos com o que fazemos lá para não atrapalhar o que está bom”, disse o executivo.

No segundo trimestre, a operação da empresa na América do Norte foi responsável por 61,4% do resultado operacional do grupo, medido pelo Ebitda ajustado.

Questionado sobre os planos da empresa em relação a retornos aos acionistas, Japur afirmou que a Gerdau segue dando preferência para recompras de ações em vez de distribuição de dividendos extraordinários.

No início do ano, a Gerdau aprovou novo programa de recompra de ações envolvendo até 5% das ações preferenciais da companhia e até 10% dos ordinários. “Excelente opção é recomprar ações da companhia”, disse Japur.

Folhapress

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Geral

Governo Lula marca nova reunião com representantes de países sobre alto preço cobrado por acomodações em Belém após pressão por mudança de sede da COP30

Vista aérea de Belém, que sediará a COP30: acordo prevê embarcações ancoradas em terminal portuário — Foto: Carlos Fabal / AFP

A organização da Cúpula do Clima em Belém, COP30, chamou uma nova reunião, para o próximo dia 11, para discutir com o escritório climático da Organização das Nações Unidas (ONU) soluções para a situação hoteleira de Belém, diante da queixa internacional por conta do alto preço cobrado por acomodações na capital do Pará.

Na quinta-feira, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP, afirmou que durante reunião de emergência nesta semana países pediram abertamente que o evento, previsto para novembro, passe por uma alteração de local. Ele, porém, tem negado essa possibilidade. O encontro aconteceu na última terça-feira, com representantes da UNFCCC, para tratar sobre os problemas logísticos do evento.

— Tornou-se público que diversos países do grupo que faz parte da administração da convenção (veem) a questão do preço dos hotéis como uma preocupação. Representantes de regiões pediram para tirar a COP de Belém. Isso aconteceu em uma reunião anteontem — disse Corrêa do Lago nesta quinta-feira durante evento. —Acredito que talvez os hotéis não estejam se dando conta da crise que eles estão provocando.

No dia 11, segundo a Secretaria Extraordinária da COP 30, estarão em pauta temas como acomodação, transporte, segurança, alimentação e outros aspectos essenciais para o sucesso da conferência. Em entrevista a agências estrangeiras nesta sexta, Corrêa do Lago afirmou que “reduzir as delegações obviamente não é o que o Brasil quer”.

— A questão levantada foi sobre o preço dos hotéis, o custo da hospedagem. E, de fato, essa discussão aconteceu, é pública, e há preocupações sérias em relação a isso. Reduzir as delegações obviamente não é o que o Brasil quer, porque precisamos ter uma COP muito intensa e produtiva. Estamos tentando encontrar soluções para essa questão dos preços. Mas posso dizer que Belém é uma cidade maravilhosa (…) vamos garantir que essa única dimensão que está sendo levantada, o preço dos hotéis, possa ser superada — completou,

Richard Muyungi, presidente do Grupo Africano de Negociadores, que convocou a reunião da última terça, disse à Reuters que o Brasil concordou em abordar as preocupações dos países sobre acomodações e apresentar um relatório no próximo encontro.

O governo federal anunciou no dia 16 a contratação de dois navios de cruzeiro como unidades temporárias de acomodação para a COP30 em Belém. A medida foi tomada diante da pressão pela crise envolvendo a oferta de hospedagens na capital do Pará. A principal conferência climática do planeta acontecerá de 10 a 21 de novembro.

Os altos preços de hospedagem na cidade se tornaram um dos principais pontos de tensão às vésperas da conferência. No encontro da Convenção do Clima das Nações Unidas, que ocorreu em junho, em Bonn, na Alemanha, diferentes delegações criticaram abertamente os custos elevados.

O Globo

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Geral

Haddad diz que Brasil não pretende adotar retaliação contra tarifaço dos EUA

Foto: TON MOLINA / FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que o governo não pretende adotar medidas de retaliação contra os Estados Unidos, em resposta ao tarifaço imposto por Donald Trump. Segundo ele, no momento, a prioridade é dialogar.

Nós nunca usamos esse verbo para caracterizar essas ações que o governo brasileiro vai tomar. São ações de proteção da soberania, proteção da nossa indústria, do nosso agronegócio, da nossa agricultura, são medidas de reação a uma ação de proteção da economia brasileira e da soberania brasileira. Há canais competentes onde o Brasil pode defender os seus interesses — explicou o ministro em uma conversa com jornalistas no Ministério da Fazenda nesta sexta-feira (1º).

Haddad lembrou que, atualmente, o Brasil segue as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC), que  impedem tarifas discriminatórias contra países específicos.

Na fala, o ministro reforçou que o governo não pretende adotar a Lei de Reciprocidade Econômica sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril e publicada no Diário Oficial da União em julho.

Com informações de Zero Hora

Opinião dos leitores

  1. Um país atualmente minúsculo ,que alberga um ex-presidiário como autoridade maior , tem credibilidade e condições de “peitar” e retaliar uma superpotência como os EUA? Se recolha a sua insignificância Haddad pseudo economista!

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