Vittorio Medioli – CEO do Cruzeiro — Foto: TV Globo/Reprodução
Rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, com uma dívida que ultrapassa R$ 700 milhões e sem dinheiro em caixa, o Cruzeiro atravessa a pior crise de sua história. A antiga diretoria renunciou, e um grupo de empresários assumiu o clube de forma interina. Eles têm se reunido nos últimos dias para “abrir a caixa preta” e pensar em soluções. E o atual CEO da Raposa, Vittorio Medioli, revelou que há planos para uma mudança de natureza comercial do Cruzeiro, que deve deixar de ser um clube recreativo e se transformar em um clube-empresa, uma Sociedade Anônima (S/A).
“Acredito que, em um prazo relativamente curto, em três anos, voltaremos a ter um clube competitivo, uma situação saneada. Mas não escapa de transformar o Cruzeiro em uma S/A, uma empresa. Aí passa a ter uma responsabilidade diferente” – Vittorio Medioli.
O empresário, vice-presidente e CEO do “núcleo dirigente transitório” do Cruzeiro, citou o projeto de lei que incentiva os clubes de futebol, que são em sua imensa maioria associação civil sem fins lucrativos, a migrarem para a Sociedade Anônima. O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e tramita no Senado Federal. O primeiro clube a demonstrar interesse em ser favorecido pela lei é o Botafogo, em transição já aprovada pelo Conselho Deliberativo do clube carioca.
– O clube é recreativo, e as coisas que aconteceram aqui são injustificáveis. Dentro de uma S/A, poderemos lançar um projeto de uma empresa que vai ser cotada na Bolsa. Não no primeiro ano. Primeiro, fazer com capital fechado. Depois, passar para capital aberto. Inclusive uma parte da dívida pode ser paga ou negociada em cima de participação acionária do novo Cruzeiro. Poderá manter a marca, o acervo histórico do Cruzeiro, mas há uma massa podre que cada vez é mais podre – disse o executivo celeste, ao GloboEsporte.com.
O modelo “clube-empresa” é visto pelos novos dirigentes do Cruzeiro como a saída para a arrecadação de receitas capazes de garantir o futuro do clube. Ou seja, a ideia é “congelar” as dívidas atuais para encher um novo cofre. Segundo Medioli, é a partir do Cruzeiro S/A que haverá novo programa de sócio-torcedor, fidelização da torcida, e até mesmo reestruturação patrimonial.
– E capitalizar uma nova empresa. Que irá se chamar, me parece que poderá se chamar “Cruzeiro” ou “Novo Cruzeiro”. Vamos manter a alma do antigo Palestra Itália e começar mais 100 anos de luta. É refundação, não há outra maneira. São pilhas de coisas que foram mal feitas.
“Nossa ideia é fazer uma S/A. Já se dispor a comprar ações no capital fechado. Depois abrir o capital na bolsa e acredito que é um lançamento para captar R$ 300 milhões, R$ 400 milhões. Mas não serão para pagar dívida, é para projeto longo”.]
Com o anúncio de desinvestimentos da Petrobras no Rio Grande do Norte na última década, a produção de petróleo em terra e gás natural no Estado passou por um período de estagnação. Nos últimos anos, porém, começam a surgir os primeiros sinais de recuperação, com aumento na produção de barris de óleo equivalente por dia e, consequentemente, repasses em royalties para o Estado e municípios impactados com a exploração.
A mudança está principalmente nos operadores desses combustíveis: os campos da Bacia Potiguar passaram todos a ser operados por produtores independentes, as “Oil Juniors”, que são responsáveis por 100% da produção em terra no Estado. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção por parte das “Oil Juniors” vem aumentando gradativamente ano a ano. Entre 2020 e 2025, período em que a Petrobras intensificou o repasse dos campos, a produção independente saltou de 14.187 barris de óleo equivalente/dia (dados de dezembro de 2020) para 38.539 barris/dia em março de 2025.
Interlocutores do setor de petróleo e gás natural do RN ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE apontam que o aumento registrado é um indicativo considerável, embora com potencial de ser ainda maior nos próximos anos. A título de exemplo, no auge da produção, a Petrobras chegou a produzir 117 mil barris de óleo por dia, maior número atingido desde o final da década de 70, quando a estatal iniciou suas atividades no Estado. Vale salientar que o setor também vive a expectativa do leilão de campos de petróleo em águas profundas na Margem Equatorial, com o Rio Grande do Norte podendo ser contemplado com vários campos.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec-RN), em 2018 os produtores independentes respondiam por apenas 5% da produção em terra de petróleo e gás no Estado, com uma média de 2,35 Mboe/dia de Petróleo e 0,17 Mboe/dia de Gás Natural. Sete anos depois, sendo responsáveis por 100% dessa produção, a média atinge 32,45 Mboe/dia de petróleo e 6,75 MBoe de gás. O aumento é expressivo e chega a aproximadamente 1.280,71% na produção de petróleo e 3.853,17% na de gás natural pelos produtores independentes.
Dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec-RN) apontam que foram investidos R$ 2 bilhões no Estado em Capex (capital expenditure ou, em português, despesa de capital) pelas produtoras nesse intervalo de cinco anos. O número pode ser ainda maior até 2029, podendo chegar a um patamar de R$ 5 a 6 bilhões. Segundo o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado, Hugo Fonseca, os números são animadores, uma vez que mostram a retomada de um setor que antes viveu um período de estagnação com a paralisação de investimentos por parte da Petrobras.
“De 2016 a 2022, tivemos praticamente uma estagnação de investimentos no Estado, principalmente porque a Petrobras deixou de investir na produção do RN. Com a chegada desses produtores independentes a partir de 2020 e o início da venda dos campos, com a chegada da PetroReconcavo, a 3R que hoje é a Brava, entre outras, eles chegaram com capacidade de investimento para poder retomar a operação e consequentemente aumentar a produção de petróleo no RN. Houve um incremento de investimentos a partir deste ciclo, a partir de 2019”, explica.
Produtoras
Atualmente, a maior produtora no Estado é a Brava Energia, que assumiu ativos da 3R após uma fusão no mercado de petróleo nos últimos meses. Em abril, por exemplo, a Brava foi responsável por 24,7 mil barris/dia no Estado, respondendo à quase totalidade da produção nos campos do RN. Em fevereiro, a produção onshore já havia atingido recorde com uma média de 35,4 mil barris de óleo equivalente.
“Esse marco foi possível graças aos programas de revitalização dos campos onshore realizados em 2024”, aponta Jorge Boeri, diretor de operações onshore da Brava Energia.
Ainda de acordo com Boeri, para os próximos 12 a 24 meses, a maior parte dos investimentos planejados para os campos onshore estão relacionados a incremento de produção e/ou compensação do declínio natural dos campos, propiciando à companhia enorme flexibilidade para antecipar ou postergar investimentos. A Brava gerou R$ 475 milhões em ICMS e royalties em 2024.
A PetroReconcavo, proprietária da Potiguar E&P, segunda maior produtora independente do Estado, afirma que produziu uma média de 13,3 mil barris de óleo equivalente no primeiro trimestre de 2025 e aponta que os planos são de expandir a produção.
“Estamos com 13,3 mil boe/dia de produção e, sim, o plano é aumentar a produção. Este resultado, especificamente, reflete o aumento de 1% na produção de óleo”, cita a PetroReconcavo em nota enviada à TN. Juntando ativos no RN e na Bahia, a PetroReconcavo disse ter gerado R$ 796 milhões em royalties e ICMS.
Produção poderia ser maior, diz Redepetro
A produção de petróleo no Rio Grande do Norte por parte dos produtores independentes poderia ser ainda maior, segundo avaliação de José Nilo Alves, presidente da Associação de Empresas Fornecedoras de Bens e Serviços para a Cadeia de Petróleo, Gás, Petroquímica e Energia do RN (Redepetro-RN). Ele vê como positiva a chegada de produtores independentes no Estado, mas aponta que os licenciamentos ambientais seguem sendo um entrave no setor.
“As produtoras independentes estão buscando viabilizar, por menor que seja o resultado financeiro, a extração do óleo. No momento que eles adquiriram eles vieram com uma programação de crescimento ousada, ou seja, eles queriam fazer as coisas em velocidades maiores em termos de perfuração. Nisso veio o entrave, que é a demora e letargia nas licenças ambientais. Algumas razões foram colocadas para justificar, dentre as quais o Idema com quadro de funcionários reduzido. Isso impactou muito. O pessoal ficou precisando perfurar para aumentar a produção e ter um equilíbrio financeiro pelo investimento realizado. O órgão ambiental está lento, mas tem melhorado aos poucos”, explica.
Ainda segundo José Nilo, a cadeia tem se beneficiado com o retorno das explorações petrolíferas no Estado, gerando emprego, renda e royalties para o RN. Prova disso são os repasses de royalties ao RN, que somaram aproximadamente R$ 173,9 milhões, sendo R$ 106,7 milhões para os municípios e R$ 67,2 milhões ao Estado no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 26,23% se comparado ao mesmo período de 2024. Nilo cita ainda que o mercado está aquecido e que a cadeia tem se movimentado cada vez mais com a chegada das produtoras independentes.
Desinvestimentos
Iniciado pela Petrobras em 2012, o plano de desinvestimentos afetou diretamente o RN. A estatal passou a focar seus recursos na produção de petróleo em águas profundas, no chamado pré-sal. No RN, os campos de petróleo existentes são em terra (onshore) e em águas rasas (offshore). A estatal justificou à época que o volume de petróleo produzido em campos terrestres não era mais vantajoso para a companhia. A título de exemplo, um único poço de pré-sal produz 50 mil barris/dia, mais do que toda a produção em terra atualmente no RN. Com isso, entre 2012 e 2018 os investimentos da companhia no RN caíram R$ 931 milhões e 6,9 mil postos de trabalho foram cortados.
Novos investimentos e mais produção no RN
Com os produtores independentes assumindo de vez os campos em terra que outrora foram da Petrobras, as perspectivas são otimistas para novos investimentos e aumento da produção. Em vários dos campos de petróleo em terra no Estado, muitos deles estavam com produções paralisadas e sem manutenção. O retorno, portanto, é gradativo, segundo especialistas.
“A presença de empresas independentes no Rio Grande do Norte, como a Brava, é, sem dúvidas, benéfica para a região como um todo. A Brava é uma companhia disposta a investir na recuperação de campos maduros do Estado com o objetivo de incrementar sua produção, eficiência e rentabilidade. Por meio da otimização e da revitalização desses ativos e da gestão eficiente do nosso portfólio em terra, maximizamos a geração de valor e fortalecemos a segurança energética do país. A atuação de empresas independentes leva investimentos robustos e ajuda o Rio Grande do Norte a manter sua posição de maior produtor de petróleo em terra no Brasil”, disse Jorge Boeri, diretor de operações Onshore da Brava.
Segundo especialistas, mesmo com os investimentos previstos por parte das produtoras independentes nos próximos anos e as possibilidades otimistas de aumento da produção, ainda não há certeza se esses produtores conseguirão atingir os índices recordes da Petrobras no Estado, que foi de 117 mil barris boe/d em 2009. Fatores como maturidade e curva de declínio dos campos e novas descobertas são elencados por interlocutores para estes pontos.
“O que percebemos é que a dinâmica do mercado melhorou. Existe uma diversidade de players e empresas operando no Rio Grande do Norte, mas esperamos um incremento ainda maior na produção para que, de fato, surjam mais oportunidades para empresas locais e oportunidades de negócios. Temos percebido alguns avanços com essa mudança gradativamente. O ideal é que se prolongue por mais tempo e que haja um incremento de produção”, explica Robson Matos, analista técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN) e gestor do projeto de petróleo e gás. “Houve um incremento na demanda por bens e serviços dos fornecedores da cadeia, a região de Mossoró passou a ter uma maior oferta de empregos e o que esperamos, mais ainda, é esse aumento na produção, com investimentos em inovação, tecnologia e mais perfuração de poços. Aumentando a produção, gera-se um ciclo virtuoso”, finaliza.
O município de Assu foi palco neste sábado (10) do Seminário Rota 22, uma iniciativa do Partido Liberal (PL) que tem percorrido o estado com o objetivo de ouvir a população, identificar demandas locais e reforçar o compromisso da legenda com a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Desta o Rota 22 ouviu as demandas dos municípios da Região Central.
O evento contou com a presença de diversas lideranças políticas, entre elas o senador Rogério Marinho, o deputado federal General Girão, a deputada estadual Terezinha Maia, o deputado estadual, Coronel Azevedo, o presidente do PL Jovem RN e ex-prefeito de Nísia Floresta, Daniel Marinho, o vereador de Natal, Subtenente Eliabe, e o vereador Pedro Filho, de Assu. Eles destacaram, em seus discursos, a importância da aproximação entre o partido e os cidadãos, bem como os desafios enfrentados pela região.
Durante o seminário do Projeto Rota 22, o senador Rogério Marinho (PL-RN), que também é secretário-geral do Partido Liberal, comentou duramente o escândalo bilionário de descontos indevidos nos benefícios do INSS. As fraudes envolvem associações que realizavam cobranças sem autorização de aposentados e pensionistas.
Para o deputado General Girão, a iniciativa é um passo importante para despertar a consciência política da população, em especial quanto ao uso responsável dos recursos públicos e ao valor do voto. “O Brasil é um país que tem riquezas ainda incalculáveis, e a gente sabe muito bem que essas riquezas precisam ser usadas de um jeito democrático, em benefício da comunidade brasileira como um todo. A gente tenta trabalhar para que as pessoas sejam conscientes da vida, de uma maneira que elas não se vendam (por meio do voto). A pessoa que se vende, ela leva o país para esse buraco”, declarou o parlamentar.
Já o vereador natalense Subtenente Eliabe fez questão de enaltecer a mobilização liderada pelo senador Rogério Marinho, nome de destaque do PL no estado, e destacou o caráter humanizado da ação do partido. “A gente parabeniza e enaltece a todos. Acredito que essa iniciativa tem o objetivo de fortalecer mais ainda o PL, e para além disso, o objetivo do partido é ir ao encontro das pessoas. Afinal de contas, política se faz com as pessoas e para as pessoas. O PL representa, com toda certeza, o progresso, a prosperidade e a defesa dos bons valores e dos bons costumes, daquilo que torna a nação mais forte, mais soberana”, afirmou.
Vereador de Assu, Pedro Filho, trouxe à tona uma das principais pautas da região, e que expõe falhas do governo de Fátima Bezerra: o potencial turístico subaproveitado do município. “Quando se fala em turismo, sabemos que somos um município rico. Mas não existe investimento turístico na parte da nossa cidade. Precisamos de políticos como você que tem incentivado o cidadão assuense a enfrentar a política da forma correta, justa, para o cidadão nordestino reconhecer o desmonte do governo federal e do governo do estado”, afirmou
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Realizado pelo PL, em parceria com o Instituto Álvaro Valle e sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho, o Rota 22 promove oficinas e seminários em todas as regiões do Rio Grande do Norte.
As próximas paradas do Projeto Rota 22 serão com oficina em Baraúna, no dia 13, Upanema (14), Taipu (19), Touros (20) e grande Seminário em João Câmara, no sábado, dia 24 de maio.
Também estiveram presentes no evento:
– Babá Pereira, presidente da Federação dos Municípios do RN
– Coronel Hélio, presidente do PL Natal
– Coronel Brilhante
– Marina Trindade – prefeita de Pedro Avelino
– Geovane Melão – liderança política de Mossoró
– Jailson Nogueira – vereador de Mossoró
– Italo Carvalho – presidente do PL em Assu
– Diego Salviano, representante do deputado federal Sargento Gonçalves
– Professora Ludmilla, liderança de Mossoró
– Ex-vereador Lavasier
– Genivan Vale, liderança do PL Mossoró
– Silzomar, liderança local de Pau dos Ferros
– Daniel, presidente do PL Jovem RN
– Ericleiton Trindade, ex-prefeito
– Stenio Max, vice-presidente da CDL Mossoró
– Breno Queiroga, secretário da Administração de Natal
Em menos de um mês, o governo Lula (PT) sofreu oito reveses vindos de sua base formal de apoio, tendo como capítulos mais recentes o anúncio de rompimento pela bancada de deputados do PDT, na última terça-feira (6), e a aprovação pela Câmara, no dia seguinte, de projeto que visava suspender ação penal da trama golpista.
Repetindo um placar que não tem sido raro em Lula 3, o centrão se uniu à oposição e marcou 315 votos a 143 no caso relativo ao deputado Alexandre Ramagem (PL), deixando o PT e demais partidos da esquerda isolados.
Embora o recado nesse caso seja mais ao STF (Supremo Tribunal Federal) —segundo quem só eventuais crimes cometidos pelo deputado após a diplomação poderiam ser objeto da análise da Câmara—, não deixa de ser mais uma derrota do governo.
Em relação à troca de titulares no ministério do modesto PDT (Previdência), o tamanho da legenda de Carlos Lupi —17 deputados e três senadores— pode dar a impressão de importância menor à possível rebelião, mas significa o primeiro abalo à esquerda em uma base que à direita tem sido profícua em instabilidade, vide o caso Ramagem.
As derrotas em série de Lula no Congresso
Anistia ao 8 de janeiro – Em 14 de abril, a oposição protocolou requerimento para que tramite com urgência proposta de anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Na lista de 185 deputados, 81 eram de deputados do União Brasil, PP, PSD, MDB e Republicanos, siglas que comandam 11 ministérios de Lula. O requerimento ainda não foi pautado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos)
O quase ministro – Em 22 de abril, o líder da bancada do União Brasil, Pedro Lucas Fernandes (MA), recusou o convite para ser ministro das Comunicações dias depois de ter aceito. O recuo se deu após motim interno no partido, rachado entre apoiadores de Lula e opositores.
Glauber Braga – No dia 29 de abril, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara rejeitou o recurso do deputado do PSOL contra a cassação do seu mandato. PT e governistas foram derrotados.
Comício da oposição – Nesse mesmo dia, União Brasil e PP anunciaram sua federação no Congresso em clima antigoverno e com holofotes sobre críticos de Lula.
INSS – No dia seguinte, 30 de abril, a oposição na Câmara conseguiu novamente apoio no centrão para reunir as assinaturas necessárias para requerer outra dor de cabeça para o Palácio do Planalto, a CPI para investigar a suspeita de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Gilberto Kassab – O presidente do PSD, que controla três ministérios, repetiu em declarações no feriado de 1º de maio e no dia 8 a lealdade a Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), de quem é secretário, e a intenção de lançar candidatos para concorrer com Lula em 2026.
PDT – O partido na Câmara anunciou rompimento com Lula no último dia 6 após a queda de Carlos Lupi da Previdência, em meio ao escândalo do INSS.
Ramagem – A Câmara aprovou por no dia 7 por 315 a 143 votos projeto que visa suspender toda a ação penal da trama golpista sob o argumento de que entre os réus há um deputado, Alexandre Ramagem (PL-RJ). O PT e governistas foram derrotados —e o STF já tem maioria em julgamento virtual posição contra a proposta dos parlamentares.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, ficarão hospedados no hotel The St. Regis Beijing durante sua estada de 4 dias na capital chinesa.
É o mesmo hotel onde o presidente ficou hospedado quando visitou Pequim em abril de 2023. O empreendimento tem diárias de até R$ 2.500. Lula ficará no hotel por 4 dias. Chegará na noite deste sábado (10) e deixará a China na terça-feira (13).
O hotel pertence ao governo chinês. Em 2023, a estada do presidente foi oferecida como cortesia do país anfitrião. O Poder360 procurou o Itamaraty para perguntar se a nova estada também segue o mesmo molde, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.
Localizado próximo às embaixadas e ao centro financeiro, o hotel é um dos mais luxuosos da cidade.
VIAGEM DE LULA
A visita oficial começará em Xangai, na segunda-feira (12), quando Lula participará do seminário Brasil-China, organizado pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Já na terça-feira (13), o chefe do Executivo brasileiro participará da abertura do 4º Fórum China-América Latina e Caribe pela manhã. À tarde, Lula terá encontros bilaterais com autoridades chinesas.
No domingo (11), não há compromissos oficiais na agenda do presidente. Essa é a 5ª vez que Lula viaja para a China como presidente do Brasil.
Papa Leão XIV explica escolha do nome em encontro com cardeais.
“O papa Leão XIII abordou a questão social No contexto da primeira Grande Revolução Industrial. Hoje, a igreja oferece a todos o seu patrimônio de doutrina social para responder a outra revolução industrial e o… pic.twitter.com/s0PMW2H7eR
O papa Leão XIV explicou o motivo para a escolha de seu nome em um encontro com cardeais, na manhã deste sábado (10/5). De acordo com o novo pontífice, a decisão faz referência ao papa Leão XIII, conhecido por abordar os desequilíbrios sociais no contexto da revolução industrial.
“Há várias razões, mas principalmente, o papa Leão XIII com a encíclica histórica Rerum Novarum, abordou a questão social no contexto da primeira Grande Revolução Industrial. Hoje, a igreja oferece a todos o seu patrimônio de doutrina social para responder a outra revolução industrial e o desenvolvimento da inteligência artificial, que apresenta novos desafios para a defesa da dignidade humana, da justiça e do trabalho”, esclareceu Leão XIV.
Nascido Robert Francis Prevost, o pontífice foi anunciado papa na última quinta-feira (8/5), no segundo dia do conclave. O líder religioso de 69 anos sucede Francisco, que esteve à frente da Santa Sé por 12 anos. Durante a conversa com os cardeais, Leão XIV fez menção ao seu antecessor.
“Neste momento, ao mesmo tempo triste e alegre, providencialmente envolto pela luz da Páscoa, gostaria que olhássemos juntos para a partida do saudoso Papa Francisco e para o Conclave como um evento pascal, uma etapa do longo êxodo pelo qual o Senhor continua a nos guiar rumo à plenitude da vida; e, nessa perspectiva, confiamos ao ‘Pai misericordioso e Deus de toda consolação’ a alma do Pontífice falecido e o futuro da Igreja”, disse.
Em vídeo postado nas redes sociais do senador Rogério Marinho (PL) e apresentado no Seminário Central do Projeto Rota 22, em Assu, o ex-presidente Jair Bolsonaro saudou o senador Rogério Marinho, secretário geral do Partido Liberal (PL) e lideranças regionais que participavam do encontro e anunciou nova visita ao Rio Grande do Norte nos dia 12, 13 e 14 de junho. Primeiro visitando Natal e, em seguida, estará em Mossoró, região Oeste, dentro da programação do Projeto Rota 22.
O Projeto Rota 22 nasce da liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro, do senador Rogério Marinho, em parceria com o Instituto Álvaro Valle e o PL Nacional. “A presença no RN, em junho, do ex-presidente Jair Bolsonaro, fortalece nossa base, inspira nosso povo e mostra que a direita está viva, unida e organizada para devolver o Brasil aos brasileiros”, disse o senador Rogério Marinho.
Fique conectado com o Rota 22 — Acesse o site plrota22.com.br e confira quando o projeto passará por sua região. Mais informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.
Realizado pelo PL, em parceria com o Instituto Álvaro Valle e sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho, o Rota 22 promove oficinas e seminários em todas as regiões do Rio Grande do Norte.
O governo federal emitiu um comunicado para as polícias militares e civis dos estados para que não prendessem invasores de terra durante o Abril Vermelho, onda de manifestações lideradas pelo MST.
O alerta veio em comunicado do Ministério do Desenvolvimento Agrário encaminhado às secretarias estaduais de segurança pública no dia 10 de abril e que foi obtido pela CNN.
Ele traz uma interpretação jurídica do artigo 313 do Código penal: “Salientamos que não cabe a decretação de prisão preventiva no caso da prática deste tipo penal isoladamente, pois o art.313 do Código de Processo Penal brasileiro (Decreto-Lei n.3689/1941) apenas admite esta decretação para “crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos”. Tampouco cabe a prisão em flagrante para este crime, pois, como dispõe o art. 69, parágrafo único, da Lei federal. n. 9.099/1995, o procedimento correto para este caso será a lavratura de termo circunstanciado e o encaminhamento do acusado ao Juizado Especial Criminal competente, ou a tomada de compromisso do acusado para que compareça ao JEC em data e hora a ser estabelecido pelo Juizo”, diz o documento, assinado por Claudia Maria Dadico, Diretora do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Agrários Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
Essa ideologia nefasta só trabalha preocupada em proteger e favorecer a preguiçoso, invasor e vagabundo, além de enganar pobre idiota, que não percebe que a esquerda só trabalha para eles se manterem pobres como massa de manobra, e não, saírem da pobreza.
Voltamos ao caos do velho oeste , onde que faz as leis é a vontade do xerife canhoto ! PQP As melancias apodreceram sob pode !porque nem maduras ficaram !
Será que o dia no da propriedade reagindo, deve ser preso? Outra, as polícias estaduais são coordenadas pelos governadores, a união pode interferir nessa relação? Eu só tenho terra nas unhas de trabalhar, se tivesse propriedades iria ver com me defender.
Cacete nesses vagabundos…continue fazendo o L kkkk ele tirou bilhões da pobreza kkkk acho é pouco !! Falta de aviso não foi ! Tem que se fufu mesmo ! Bando de otarios
Lula na chegada ao Japão no aeroporto de Haneda, em Tóquio, com representantes do Legislativo Foto: Ricardo Stuckert / PR
A comitiva oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão e ao Vietnã, no fim de março, incluiu ao menos 220 pessoas, além do próprio petista e da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. O grupo gastou na viagem ao menos R$ 4,54 milhões – o valor total ainda é desconhecido, mais de um mês depois do fim da viagem.
Compõem o grupo 11 representantes do Congresso e ao menos 72 pessoas de órgãos ligados à Presidência da República, como o Gabinete Pessoal da Presidência, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Secretaria de Comunicação (Secom), e a Casa Civil.
Procurada, a Secom se negou a fornecer informações sobre o número de viajantes e os gastos totais. Segundo o órgão, a lista de integrantes da comitiva oficial – composta pelas autoridades – foi publicada no Diário Oficial da União. Já as listas de integrantes das comitivas técnicas e de apoio são “classificadas no grau de sigilo reservado”, ou seja, podem ser omitidos por até cinco anos.
“Vale lembrar que conforme determina o Decreto nº. 940/93, as despesas de hospedagem das autoridades integrantes das comitivas oficiais do presidente, do vice-presidente da República, do titular daquele ministério e dos servidores integrantes de equipe de apoio em viagem ao exterior são custeadas pela dotação orçamentária do Itamaraty”, disse a Secom, em nota.
As informações completas sobre todos os viajantes ainda não estão disponíveis no Painel de Viagens, mantido pelo Ministério do Planejamento, nem no Portal da Transparência. O pagamento das diárias e passagens dos servidores é regulamentado por um decreto de 1985, que dá prazo máximo de 30 dias para a prestação de contas dos servidores públicos.
A lista de integrantes da comitiva foi compilada pela reportagem do Estadão usando informações do Diário Oficial da União, do Painel de Viagens, e de ordens bancárias (OBs), consultadas por meio do Siga Brasil, do Senado Federal.
Esta é a maior comitiva presidencial identificada no terceiro mandato de Lula. Em setembro passado, o petista levou pouco mais de 100 pessoas, entre assessores e autoridades, para acompanhá-lo na 79.ª reunião da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York (EUA).
Na quarta-feira, 7, Lula viajou a Moscou, na Rússia, onde permanece até este sábado, 10. É a 29.ª viagem internacional do petista em seu terceiro mandato presidencial.
A lista de autoridades que acompanham Lula inclui o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o deputado Elmar Nascimento (União-BA), vice-presidente da Câmara, e os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).
Assim como fez na viagem ao Japão, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, viajou antes do presidente, num voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que partiu de Brasília na última sexta, 2. A FAB mandou sua maior aeronave, um Airbus A 330-200, com capacidade para 250 pessoas.
Até agora, a lista de viagens mais caras para o Japão é encabeçada por Márcio Fernando Elias Rosa, número 2 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com R$ 112,2 mil. Um dos voos do ministro, pela Qatar Airways, saiu a R$ 48,1 mil. Ele também recebeu R$ 22,2 mil em diárias.
Procurado, o MDIC disse que a compra das passagens foi feita após uma pesquisa de preços por uma empresa contratada pelo governo. “O valor final incluiu todas as despesas e abrange os trechos tanto até Tóquio como o retorno a partir de Hanói, Vietnã”, disse o MDIC.
Ex-ministro das Comunicações, o deputado federal Juscelino Filho (União-MA) vem em seguida, com R$ 99,6 mil gastos – a viagem ao Japão foi a última missão oficial dele no cargo.
Uma semana depois da viagem, em 8 de abril, Juscelino pediu demissão do posto após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por desviar emendas parlamentares. O caso foi revelado pelo Estadão. Juscelino levou consigo mais dois assessores para o Japão, ao custo de R$ 106,9 mil.
Voo de Janja custou R$ 60 mil
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, gastou cerca de R$ 60 mil com os voos de Tóquio a Paris, onde discursou em um evento sobre nutrição; e de Paris a Brasília, via São Paulo. No Painel de Viagens, o custo total dos deslocamentos dela soma R$ R$ 60.210,58. Ao voar de volta de Paris para São Paulo, Janja ficou no assento 1L, na classe “Premium Business”.
Cartão de embarque de Janja de Paris para São Paulo: voos de volta da primeira-dama, na classe executiva, custaram R$ 60 mil Foto: Latam / Reprodução
De acordo com as regras atuais sobre concessão de passagens, só ministros de Estado e detentores de certos cargos podem voar em classe executiva, e mesmo assim em viagens com mais de 7 horas de duração. Janja não detém cargo formal no governo.
Na ida, a primeira-dama pegou um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) junto com o Escalão Avançado (Escav), que prepara a chegada do presidente da República. Em entrevista à BBC News Brasil, Janja disse que viajou com a equipe precursora “para economizar passagem aérea”.
“Obviamente, eu vim com a equipe precursora, inclusive, para economizar passagem aérea. Vim um pouco antes, fiquei hospedada na residência do embaixador”, disse ela. Janja também disse que “nunca houve falta de transparência” em suas viagens.
Segundo as notas bancárias publicadas no Siafi, o sistema de pagamentos do governo federal, 112 pessoas integraram o escalão avançado da viagem ao Japão e ao Vietnã.
A maior parte dos integrantes deste grupo é formada por militares, pessoal do GSI e do Itamaraty, mas há exceções: viajaram com o Escav o fotógrafo de Lula, Ricardo Stuckert; parte da equipe do “gabinete informal” de Janja; e a médica infectologista Ana Helena Germoglio, que trabalha na Presidência e atende o presidente da República no dia-a-dia; entre outros.
Além das diárias pagas aos servidores e do custo das passagens aéreas, as viagens presidenciais incluem outros custos. Na missão ao Japão, houve gastos de R$ 77.903,80 para pernoites no hotel Crowne Plaza, em Anchorage, no Alasca (EUA). O local foi escolhido para a escala dos voos da FAB que levaram o grupo ao Japão.
O governo também desembolsou R$ 397,8 mil para alugar “veículos com motorista para uso da comitiva de apoio ao pouso técnico da aeronave do presidente da República” em Anchorage. A quantia foi paga à empresa BAC Transportation LLC.
Dentre os órgãos públicos, o que mais mandou representantes na viagem ao Japão foi o Ministério das Relações Exteriores (MRE), com pelo menos 32 pessoas. O Gabinete Pessoal da Presidência levou ao menos 27 nomes, e o GSI, outros 18. Na Secom, foram pelo menos 16 pessoas. Já a Casa Civil levou ao menos 10 pessoas.
O papa Leão 14 recebeu um grupo de cardeais em audiência reservada no Vaticano, na manhã deste sábado (10).
“O encontro foi muito bom. Falamos da necessidade de tornar a igreja mais colegial”, disse na saída, à imprensa italiana, o cardeal de Toamasina, em Madagascar, Désiré Tsarahazana.
Ele também revelou que o papa “teve bem mais de cem votos”, sendo que 89 eram necessários para atingir os dois terços dos eleitores previstos nas regras do conclave.
No domingo (11), às 12h locais (7h de Brasília), o papa recita o Regina Coeli (“Rainha do Céu”), oração do período pascal, da sacada central da Basílica de São Pedro.
Na segunda-feira (12), recebe em audiência os profissionais de imprensa que cobriram o conclave que o elegeu e, na semana anterior, o funeral do papa Francisco.
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