(Foto: Kay Rentscler)
A decisão do governo brasileiro de liberar uma cota 400 mil toneladas para a importação de arroz livre de tarifas deve criar um novo teto para a cotação máxima do grão no mercado interno, cujos preços atingiram patamares recordes este mês.
De acordo com o diretor presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Bastos, a instituição acredita que a isenção gerará efeitos sobre o mercado brasileiro no curto prazo, mas sem comprometer as margens dos produtores.
“Acreditamos que a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) será precificada pelo mercado no curto prazo e que as cotações sigam uma trajetória de estabilidade com tendência de queda nas próximas semanas”, apontou Bastos.
Segundo ele, as indústrias beneficiadoras já têm buscado o grão importado mesmo com tarifas de 10% para o produto em casca e 12% sobre o valor do beneficiado, pois os preços no mercado interno já ultrapassam a paridade de importação dos principais países exportadores.
“Por fim, estimamos que, mesmo com alívio das cotações, os preços ainda devem se manter remuneradores e trazer de volta uma margem de lucratividade aos produtores de arroz”, concluiu o presidente da Conab.
O órgão manteve sua previsão para a próxima safra, a ser colhida em março de 2021, de um aumento de área de 12%, para 1,9 milhão de hectares, e de produção 7,2% maior, avaliada em 12 milhões de toneladas.
Para 2019/2020, cuja colheita ocorreu no início deste ano, o órgão manteve sua previsão de exportação em 1,5 milhão de toneladas, volume 10% superior ao registrado na temporada anterior.
Em relação às importações, a Conab elevou suas projeções em 20 mil toneladas, para um total de 120 mil toneladas, o que representa queda de 19,8% ante o registrado em 2018/19. Com isso, a previsão é de que a balança comercial na safra 2019/20 encerre o período com um superávit de cerca de 400 mil toneladas.
“No acumulado desta safra [2019/2020], de março a agosto, já se contabiliza superávit de 883,2 mil toneladas. Para os próximos meses, é esperada a importação de cerca de 671,6 mil toneladas a exportação de apenas 188,4 mil toneladas”, aponta o boletim divulgado nesta quinta-feira (10/9) pela Conab.
Globo Rural
isso vai ser igual a redução da gasolina, nao chega nunca.
Lição do He-Man:
Na história de hoje, vimos que Esqueleto e seus capangas, tentaram substituir as informações decorrentes de trilhões de trocas voluntárias por um tabelamento de preços, câmbio e juros. Só que é impossível governos renunirem e estabelcerem modelos preditivos capazes de antecipar como vai ser comportar a oferta e a demanda, e por efeito, estipular os preços justos. A consequência de medidas como essas sempre foi escassez e desabatecimento. A História mostra que medidas como congelamento têm mais de dois mil anos de fracasso. Desde Diocleciano, até Maduro, e, pelo visto, por também nossos vizinhos meridionais. É isso aí, amiguinhos…. ESCOVEM OS DENTES, RESPEITEM OS MAIS VELHOS, MANDE SOCIALISTAS PARA PQP E ATÉ
O PRÓXIMO EPISÓDIO.
Pq venderiam para o Brasil se tem preços melhores em dolar no exterior? Tem que controlar o câmbio! O agronegócio (soja, café e milho) só visa dolar. É preciso investir na agricultura familiar que coloca mais de 75% dos alimentos em nossa mesa.
DEVERIA CRIAR UMA LEI QUE SÓ PERMITISSE A VENDA PARA FORA, APOS ABASTECER SUPRIR A DEMANDA INTERNA….
O agronegócio traz bilhões de dólares para o Brasil. É das poucas coisas que se salva;
ainda mais com sucessivos governos distruindo a manufatura.
A demanda interna está satisfeita. Agora se vc quer um burocrata em Brasilia fixando qual deve ser o preço justo, sinto informar que isso é inviável.