Economia

Datanorte aponta irregularidades na Via Costeira e tenta tomar dois terrenos

A matéria é do jornalista Felipe Gibson veiculada hoje no Diário de Natal. De acordo com as informações apuradas pelo repórter, há uma porção de irregularidades no que tange alguns terrenos concedidos ainda na década de 80 para o desenvolvimento da Via Costeira. Agora, a Datanorte quer tomar dois terrenos de volta, alegando descumprimento de arcodos.

Veja matéria na íntegra:

Datanorte aponta irregularidades na Costeira

Quando foram cedidas a empreendedores, ainda na década de 1980, os terrenos da Via Costeira deveriam ser ocupados para fomentar o turismo do Rio Grande do Norte. De lá para cá dez hotéis entraram em funcionamento e ajudaram a construir o potencial turístico potiguar. Entretanto, trinta e dois anos depois, oito áreas negociadas inicialmente para receber equipamentos de hotelaria continuam vazias. Envolvidos hoje na polêmica sobre a possibilidade de se construir no entorno da avenida, seis desses empreendedores se dizem interessados em colocar em prática os projetos após um bom tempo parados.

Atual chefe de gabinete da Companhia de Processamento de Dados do RN (Datanorte), Nicholas Alexandre Pereira Teixeira, se mostra a favor das novas construções, no entanto aponta irregularidades que marcam a história da Via Costeira. Débitos, negociações irregulares e descumprimentos de acordos estão entre elas. Estabelecidos desde os primeiros contratos, os prazos para iniciar e concluir construções foram sendo prorrogados em acordos sem que os empreendedores instalassem os projetos. A história do principal corredor hoteleiro do estado mostra ainda que compras e vendas de terrenos foram feitas ao longo do tempo, algo que, em tese, não poderia acontecer sem a anuência da Datanorte.

Proprietária da parte do terreno alodial – que fica após os 33 metros de área de marinha a contar do preamar – a Datanorte tenta retomar hoje dois lotes cedidos aos empresários. As áreas do Ponta Negra Bay, que descumpriu um acordo em 2010 para prorrogação da concessão, e o Hotel NAWTHF – antigo BRA – que desde 2005 não renova a concessão. Além dos processos da companhia, os dois empreendimentos estão atualmente embargados. O primeiro pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), e o outro pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb).

Em paralelo, a Datanorte também trabalha para fazer o repasse da área de marinha, pertencente ao governo federal e que teve a devolução solicitada pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU/RN) no ano passado. De acordo com Nicholas Teixeira, o processo só não foi concluído porque alguns hotéis ainda mantêm dívidas quanto à Taxa de Foro, que tem o pagamento previsto desde a concessão da década de 1980. A verba referente à área de marinha deve ser paga à Datanorte, que faz o repasse para a União. “As áreas precisam estar quites para serem devolvidas. Existem terrenos que estão de 2010 até hoje sem pagar a taxa”, revela Teixeira. Além da Taxa de Foro, os empresários também têm obrigação de pagar impostos como IPTU e Taxa de Limpeza Pública (TLP).

Dívidas

O chefe de gabinete conta que a dívida da taxa de foro é em torno de R$ 90 mil. Seria bem maior, no entanto a Datanorte assumiu alguns débitos e pagou a União com recursos próprios. É o caso de um hotel instalado há vários anos e vendido a um grupo europeu. Sem citar o nome do empreendimento, Nicholas afirma que um montante de R$ 180 mil está sendo cobrado na Justiça. “Ajuizamos aação de cobrança, que venceu dia 30 do mês passado”, afirma. O chefe de gabinete ressalta que a Datanorte vai esperar até o fim da semana para o hotel cumprir o acordo. Caso contrário, a companhia entrará com um pedido para retomar o terreno.

De acordo com Nicholas, a cobrança da União é direcionada à Datanorte, pois as áreas só são repassadas para o nome dos empreendedores depois que o equipamento é instalado e o contrato é cumprido. “Enquanto não passou para o nome dele e a SPU/RN entende que o terreno é da Datanorte. Recebemos a cobrança e repassávamos para o hoteleiro”, reforça o chefe de gabinete, lembrando que antigamente para não ter o nome inscrito na dívida ativa da União, a companhia assumia os débitos e cobrava depois

Negociações de terrenos seriam irregulares

Mesmo sem a posse definitiva dos terrenos, transferidos após a instalação e cumprimento do contrato, alguns empreendedores negociaram os terrenos com parceiros. Em reportagem publicada em 22 de julho de 2001, o Diário de Natal trouxe à tona duas dessas transações. No ano de 1995 o grupo Ecocil – pertencente à família do ex-senador Fernando Bezerra – vendeu seu terreno ao empresário Fernando Paiva, proprietário do Hotel Imirá Plaza. Na área foi construída a Arena do Imirá, que recebe shows e outros eventos. A Ecocil já havia comprado o terreno da empresa Parque das Dunas S.A.
Outro exemplo foi a negociação do Grupo Alagamar – do empresário Marcos Santos – com o grupo Serhs, que resultou na construção de um outro hotel. Os empreendedores argumentaram na época que não houve irregularidade nas negociações, e negaram que as vendas foram feitas com o objetivo de lucro. De acordo com o chefe de gabinete, as negociações como essas não poderiam ser feitas hoje. Caracterizadas como de uso exclusivo, os lotes não poderiam ser repassados a terceiros.

Opinião dos leitores

  1.  

    OPINIÃO: O que interessa mesmo é o desenvolvimento de Natal e que hotéis do mundo
    inteiro, dentro das normas ambientais, venham se instalar na via costeira. Infelizmente
    pouco se tem feito pelo turismo de nossa cidade, pelo contrário, têm aparecido
    mais empecilhos que apoio. Enquanto isto João Pessoa se destaca e toma grande parte do povo
    que deveria vir para Nata

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Brasil

CASO “TIO PAULO”: mulher que levou idoso morto para pegar empréstimo tem prisão preventiva decretada após audiência de custódia

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decretou a prisão preventiva da mulher flagrada levando um cadáver a uma agência bancária no Rio de Janeiro nesta terça-feira (16). A decisão foi tomada em audiência de custódia pela juíza Rachel Assad da Cunha.

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Geral

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves ultrapassa 75% da capacidade de armazenamento

Foto: Raoni Lopes/IGARN

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada no Vale do Açu, acumula mais de 1,799 bilhão de metros cúbicos de água. O dado foi atualizado nesta quinta-feira (18) pelo Sistema de Acompanhamento de Reservatórios (SAR). O volume atual representa 75,82% da capacidade total (aproximadamente 2,4 bilhões m³) do maior reservatório do Rio Grande do Norte.

De acordo com o SAR, somente neste mês de abril, o volume do manancial teve o acréscimo de cerca de 238 milhões m³ de água. Conforme medida extraoficial, faltam 3,39 metros para a sangria da barragem, fato que não ocorre desde 2011.

Já a barragem de Umari, terceiro maior reservatório do Rio Grande do Norte, alcançou 96,39% de sua capacidade total. Segundo dados do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), divulgados nesta quinta-feira (18), restam apenas 35 cm para que o reservatório transborde.

O reservatório, localizado em Upanema, possui capacidade para acumular cerca de 292.813.650 m³ e, atualmente, acumula o volume de 282.254.941 m³. A última sangria da Barragem Umari, segundo o Igarn, foi no dia 9 de abril do ano passado.

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Judiciário

Monark foi censurado por dizer que Moraes censura pessoas, diz relatório

Foto: reprodução/YouTube

A Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos disse em documento divulgado na quarta-feira (17) que o influenciador, podcaster e youtuber, Bruno Aiub Monteiro, conhecido como Monark, foi “censurado” pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por criticar justamente a censura supostamente praticada pelo ministro. Leia a íntegra do relatório, em inglês.

O documento cita o bloqueio das contas de Monark, determinado por Moraes, sob a alegação de que o influenciador teria divulgado “notícias fraudulentas” sobre ações do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Leia a íntegra da decisão de 13 de junho de 2023, em que Alexandre de Moraes determina o “afastamento excepcional de garantias individuais” nas suas ordens para remover conteúdo e bloquear contas nas redes sociais.

Na ocasião, em seu canal na plataforma Rumble (que decidiu sair do Brasil por discordâncias com a Justiça brasileira no final de 2023), Monark afirmou:

Toda vez que o Supremo faz um movimento desse [determina o bloqueio de contas], ele gasta fichas políticas. Isso tem um custo para ele. […] Então, por que ele [Supremo] está disposto a pagar este custo? Por que ele [Supremo] está disposto a garantir uma não-transparência nas eleições? A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e, ao mesmo tempo, eles impedindo a transparência das urnas? Você fica desconfiado, que maracutaia está acontecendo nas urnas ali? Por quê? Por que o nosso sistema político não quer deixar o povo brasileiro ter mais segurança? Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições?”.

A comissão afirma que Moraes teria discordado especificamente das declarações de Monark sobre ele. Como exemplo, destaca um trecho da fala acima: “A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas”. Na avaliação dos norte-americanos, “Moraes ordenou a censura de um cidadão brasileiro por criticar Moraes por censurar brasileiros”.

Antes de ter suas contas bloqueadas, em uma entrevista feita em fevereiro de 2022 com os deputados federais Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), quando fazia parte do “Flow Podcast”, Monark afirmou que “deveria existir um partido nazista legalizado no Brasil”. A repercussão levou à demissão do influenciador, que criou um podcast chamado “Monark Talks”, no Rumble, onde fez as declarações citadas pela comissão norte-americana.

A acusação contra Moraes é parte de uma série de documentos em que a comissão do Congresso dos EUA afirma que o ministro censura qualquer oposição brasileira com “uma plataforma de crítica” ao atual “governo de esquerda”, em referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A apuração começou depois da divulgação do bloqueio de contas do X no Brasil e de um embate público entre o dono da plataforma, o empresário Elon Musk, e Moraes (leia mais abaixo).

ADVOGADO CONTESTA “EXCEPCIONALIDADE”

Para o advogado constitucionalista e articulista do Poder360 André Marsiglia, o “afastamento excepcional de garantias individuais” mencionado na decisão é inconstitucional e atenta contra o Estado Democrático de Direito. Ele também afirma que a justificativa seria inédita em decisões conhecidas do Supremo e, no caso de outras menções em ações sob sigilo, não se trataria de uma excepcionalidade, como citado na decisão.

“Banir contas é censura prévia. Pressupõe-se o crime e se impede a manifestação futura bloqueando perfis. Crime não se pressupõe, e ao impedir manifestações futuras, impedem-se também as lícitas, atingindo a liberdade de expressão do usuário”, criticou Marsigilia em seu perfil no X.

Marsiglia também chama a atenção na decisão sobre Monark para “os trechos que imputam a ele conduta delituosa” que “confundem desinformação/notícias fraudulentas com opinião”.

Para o advogado, “opinião não tem compromisso com a neutralidade da informação, é a visão particular de mundo de alguém. E não cabe ao Estado dizer que opinião seus indivíduos devem ter, sob pena de violar o artigo 37 da Constituição, que lhe impõe o dever de impessoalidade”. Eis o que diz esse trecho da Carta Magna:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

“Opinião é passível de punição, caso atente contra a honra de alguém, mas não pode ser considerada desinformação, como expresso na decisão [contra Monark]. Há, a meu ver, uma imprecisão técnica relevante no fundamento principal de uma decisão que, ao restringir gravemente a liberdade de expressão do podcaster, torna-se censória”, diz Marsiglia.

Em suma, para o advogado, quando alguém diz ter dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral, expressa contrariedade sobre decisões judiciais e emite opinião crítica ao que faz um ministro do STF isso não poderia ser considerado como ato de desinformar nem de atentar a democracia.

Poder 360

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Educação

Dia Nacional do Livro Infantil: Confira sugestões de obras que abordam o tema do luto e perdas na infância

O Dia Nacional do Livro Infantil, celebrado em 18 de abril, é uma oportunidade para promover a leitura e o diálogo sobre temas importantes para o desenvolvimento emocional das crianças.

Neste contexto, a psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, Simône Lira, destaca a importância de obras literárias que auxiliam na compreensão do luto e das perdas, tanto para as crianças quanto para os adultos que as acompanham.

Simône Lira enfatiza a relevância de cultivar o hábito da leitura desde os primeiros anos de vida, ressaltando que os livros desempenham um papel crucial no enriquecimento emocional e intelectual das crianças. Ela ressalta que, por meio da leitura de histórias que abordam temas complexos como o luto e as perdas, as crianças têm a oportunidade não apenas de expandir seu repertório literário, mas também de desenvolver habilidades importantes de empatia, compreensão e resiliência emocional.

“Ao explorar narrativas que refletem experiências humanas diversas, as crianças são incentivadas a expressar seus próprios sentimentos, questionamentos e reflexões, construindo assim uma base sólida para o seu crescimento pessoal e social”, destaca a especialista.

Confira as sugestões recomendadas pela psicóloga Simône Lira:

“O Urso e o Piano” – Autor: David Litchfield

Este livro conta a história de uma amizade que transcende a vida e a morte. Aborda de forma singela o tema da perda e da saudade, mostrando que as lembranças podem ser uma fonte de conforto e conexão.

“O Dia em que Papai Virou Abóbora” – Autora: Gisela de Castro

Esta obra aborda o processo de luto de uma criança de forma honesta e comovente. Ajuda os pequenos a compreenderem as diferentes emoções que surgem após a perda de um ente querido, além de mostrar que é natural sentir saudade e tristeza.

“A Estrela de João” – Autora: Gudrun Mebs

Um livro que trata o tema da morte de forma poética e reconfortante. Por meio da história de João, as crianças podem refletir sobre a vida, a transformação e a eternidade das lembranças.

“Pedro e o Lobo”- Autor: Sergio A. Cuccia

Esta versão do clássico conto musical apresenta uma abordagem sobre o medo, a coragem e a perda. Através das aventuras de Pedro, as crianças podem aprender sobre as consequências das ações e a importância do apoio mútuo em momentos difíceis.

Ao apresentar obras que abordam esses temas de forma sensível e acessível, as crianças têm a oportunidade de se identificar com personagens que enfrentam situações similares, o que pode ajudá-las a processar suas próprias experiências e emoções. Além disso, a leitura em família e as conversas resultantes promovem um ambiente de apoio e compreensão, fortalecendo os laços afetivos e contribuindo para o bem-estar psicológico das crianças.

“Turma do Vilinha”: Recurso gratuito para lidar com o luto infantil

Além das sugestões de obras literárias, Simône Lira apresenta o projeto “Turma do Vilinha”, uma iniciativa desenvolvida pelo Morada da Paz para oferecer suporte e orientação sobre o luto infantil. O projeto apresenta a história do protagonista Vilinha, um menino de 7 anos que, após vivenciar uma transformação com sua amiguinha lagarta Lalá e, confundindo metamorfose com a morte, ele começa a se interessar pela temática. Após isso, inicia conversas com seus amigos sobre o processo de luto, de maneira leve e dinâmica.

O projeto “Turma do Vilinha” disponibiliza livros e jogos gratuitos, oferecendo uma abordagem educativa, lúdica e sensível sobre o tema do luto infantil. Esses recursos são uma valiosa ferramenta para crianças e adultos compreenderem melhor os sentimentos e as experiências relacionadas à perda.

Para acessar o livro da “Turma do Vilinha” e outros recursos do projeto, acesse https://bit.ly/turmadovilinha e faça o download gratuitamente.

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Geral

Turista que foi estuprada dentro do quarto de hotel em Ponta Negra aguarda indenização desde 2019: ‘Não tem como esquecer’

Foto: Divulgação

Uma turista paulista de 54 anos de idade que foi estuprada dentro do hotel onde estava hospedada, em 2018, na Praia de Ponta Negra, em Natal, ainda não foi indenizada pelo estabelecimento, que foi condenado na Justiça.

A sentença da Justiça de São Paulo, de 2019, determina um pagamento superior a R$ 100 mil por danos morais à vítima. Os valores corrigidos com juros, atualmente, chegariam a mais de R$ 300 mil.

O crime aconteceu no dia 19 de setembro de 2018. A turista estava dormindo e foi surpreendida por um criminoso dentro do quarto, que mexia nos pertences dela. O criminoso a ameaçou, a amarrou na cama e a estuprou.

As investigações apontaram que agressor entrou no hotel após pular o muro e depois saiu pela porta da frente, sem ser abordado por ninguém. Ele deixou uma faca e uma bermuda dentro do quarto.

A vítima contou que, após o crime, sofreu grave abalo psicológico e trata até hoje as sequelas da violência. A mulher relatou que faz tratamento psicológico e psiquiátrico desde então.

g1, a mulher disse que, embora a indenização não possa fazê-la se recuperar dos danos causados, contribuirá para amenizar materialmente o abalo provocado pelo episódio.

“Vai fazer seis anos (do fato) em setembro e, desde então, eu faço tratamento psicológico e psiquiátrico, tratamentos caros, pagos pelo meu bolso. Atualmente, tenho 54 anos e perdi meu emprego na pandemia. Pedi uma aposentadoria antecipada e, por isso, não recebo o valor integral. E ainda adquiri uma síndrome de transtorno pós-traumático”, relatou.

Ainda de acordo com a vítima, ela chegou a conseguir outro emprego, mas passou apenas uma semana na empresa, por causa dos traumas que enfrenta.

“Não consigo mais viajar, até pra lugares próximos. Não saio de casa, praticamente. Quando minha irmã sai, eu tranco a casa toda”, explicou.

Segundo a advogada da vítima, o hotel chegou a oferecer dois acordos extrajudiciais – um antes da abertura do processo e outro em novembro de 2023. Apesar de a mulher ter aceitado ambas as propostas, menores que a conquistadas na Justiça, o acordo não foi concluído.

Procurada pelo g1, a defesa do Hotel Bello Mare afirmou que o estabelecimento vem agindo “como lhe cabe”, inclusive acionando a sua seguradora na esfera judicial. A defesa do hotel ainda afirmou que os acordos não foram concluídos, por não haver consenso de valores.

Fonte: G1RN

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Polícia

Laudos negam violência sexual em suposto caso de estupro contra criança em creche de Natal

Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil

A Polícia Civil e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) informaram, durante a tarde desta quinta-feira (18) que os laudos do caso de uma criança que supostamente teria sido violentada sexualmente em uma creche em Natal, foram concluídos nesta quinta-feira (18). O laudo do exame de pesquisa de espermatozóide e Antígeno Prostático Específico (PSA) deu negativo.

O exame, de acordo com a PC, foi feito através do líquido encontrado na criança, na roupa que ela usava e de swabs coletados na boca e na cervical. As análises dos materiais foram feitas por mais de 18 horas por peritos criminais, especialistas nesse tipo de pesquisa. Além disso, o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) não mostrou nenhum indício de agressão ou violência sexual contra a vítima.

Na segunda-feira (15), a Polícia Civil do RN, por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA/Natal), recebeu a denúncia e imediatamente as diligências foram realizadas para apurar todas as circunstâncias do fato e a responsabilidade penal de todos os envolvidos.

Familiares da vítima e testemunhas foram ouvidas, bem como as imagens de câmeras de segurança foram colhidas e analisadas. Em razão de a vítima ser uma criança e da necessidade de garantir a realização de diligências que ainda estão em andamento para apurar eventuais outros crimes, o processo tramitará em sigilo, razão pela qual a instituição se pronunciará apenas após a conclusão do procedimento.

Fonte: Tribuna do Norte

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Cidades

Câmara derruba veto do prefeito a projeto sobre funcionamento de clubes de tiro em Natal

Foto: Elpídio Júnior

A Câmara Municipal de Natal votou e derrubou, nesta quinta-feira (18), o veto do prefeito Álvaro Dias ao projeto de lei de autoria da vereadora Camila Araújo que disciplinava o funcionamento de clubes de tiro em Natal.

“Essa é uma atividade econômica importante para o nosso município é que precisa de segurança jurídica. Conseguimos derrubar esse veto aqui na Câmara e agora o projeto segue para promulgação”, comemorou a vereadora Camila Araújo.

Na prática, a nova lei garante o funcionamento de clubes e entidades destinadas à prática e ao treinamento de tiro desportivo, sem exigência de distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.

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Brasil

Moraes ordenou remoção do perfil de Flávio Gordon por compartilhar conteúdo crítico às urnas eletrônicas

Foto: Reprodução X/Twitter

O relatório divulgado pelo Comitê da Câmara dos Estados Unidos informa que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a remoção do perfil da plataforma X (antigo Twitter) do colunista da “Oeste” Flávio Gordon.

O magistrado alegou que publicações do perfil de Gordo teriam cunho golpista. A justificativa apresentada pelo ministro é que o jornalista cita uma frase de um editorial do “The New York Times”, onde o jornal americano afirma no texto que  “urnas eletrônicas não são confiáveis”.

Flávio Gordon também publicou uma frase de uma professora americana que critica as urnas. O jornalista disse que nem na época do regime militar, era permitido suspender as garantias e direitos individuais.

https://x.com/heliobeltrao/status/1780910124619436034

Fonte: Revista Oeste

Opinião dos leitores

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Acidente

Acidente em estacionamento do Midway Mall deixa carro completamente estraçalhado

Foto: Cedida

Na tarde da última segunda-feira, 15, aconteceu um acidente no piso G2 do estacionamento do shopping Midway Mall, em Natal por volta das 15h.

A motorista do veículo sofreu um mal súbito e perdeu o controle, batendo contra a parede.

Imediatamente após o ocorrido, o corpo de bombeiros foi chamado ao local, ela foi levada ao hospital, sendo liberada logo em seguida. Não teve feridos.

Foto: Cedida

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Política

CONFUSÃO: Brisa Bracchi diz que Aroldo Alves foi misógino ao se referir a Natália Bonavides como “bonitinha” e “cheirosinha”

Foto: TV Câmara / Reprodução / Montagem

Durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Natal desta quarta-feira, 17, os vereadores Brisa Bracchi (PT) e Aroldo Alves (União Brasil) discutiram logo após Alves usar os termos  “bonitinha” “cheirosinha” se referindo a deputada federal Natália Bonavides (PT).

A fala de Aroldo Alves aconteceu durante um discurso em que ele repudiava a possível volta do seguro Dpvat. Contrário ao projeto, que foi aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 9, Aroldo criticou a deputada Natália Bonavides por ter votado a favor.

“Sabe quem votou em favor desse imposto, presidente? A bonitinha, a cheirosinha, a galeguinha”.

Aroldo Alves (União Brasil), vereador de Natal

Logo em seguida, a Vereadora Brisa se pronunciou dizendo que Aroldo estava usando falas misóginas e que não permitiria esse tipo de postura referente a deputada Natália em sua frente.

“Eu já disse que, enquanto eu estiver no plenário, o vereador não falará da deputada Natália Bonavides chamando através de palavras misóginas”.

Neste momento, o vereador disse que não falou de Natália Bonavides diretamente, mas Brisa respondeu: “Citou de forma indireta e de forma misógina. Vossa Excelência é misógino. Não consegue respeitar as mulheres. Por que os homens deputados você falou ‘deputado’ e quando é a deputada, fala que é cheirosinha e bonitinha?”.

Enquanto Brisa o criticava, Aroldo rebatia: “Eu vou dizer que ela é feia, preta? Não é. E eu estou errado? Ela usa perfume francês”.

Enquanto o presidente da sessão pedia ordem aos vereadores, Brisa encerrou a discussão:

“Todas as vezes em que o vereador fizer questão de se direcionar à deputada federal por palavras misóginas, colocando a sua aparência em xeque como forma de chamá-las, eu seguirei fazendo questão de ordem. Falou do presidente Lula, de políticos homens do PT, mas nunca atacou dessa forma. Ataca dessa forma quando é uma mulher”.

Brisa Bracchi (PT), vereadora de Natal

Com informações Portal 98Fm

 

Opinião dos leitores

  1. Essa é uma brisa que só sopra para o lado esquerdo. Diz aí alguma coisa sobre os espancamentos de Lulinha.

  2. Ela se enganou com os termos. Ela quis dizer que o vereador foi Mentiroso ou associar estes adjetivos a deputada.

  3. Interessante que a vereadora Brisa não saiu em defesa da ex mulher do filho de Lula. Pq tá calada até hoje??

  4. Qual foi mesmo a declaração de repúdio da excelentíssima vereadora a acusação de agressão do filho do presidente a sua “cumpanheira”?

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