Demorei dois dias, para ler uma quantidade gigante de comentários, de decepção de clientes sobre o atendimento dos restaurantes no dia das Mães. Mas isso fui muito interessante. Descobri que Natal (como outras cidade, com certeza!), tem muitas pessoas que merecem ser empresários para um dia, no ramo de restaurantes. Não para aprender, porque eles já sabem tudo, dispensando conselhos, mas para sofrer ou que nós sofremos. Aguentamos as piores humilhações sobre nosso trabalho, acusados de não saber empreender e de não ter respeito dos clientes. Colocamos a risco nossa família e de nossos funcionários, continuando atendendo nesse momento de dificuldade.
Alguém pode dizer: quem mandou? Respondo: é a diferença entre ser empresario e não ser. Deixamos de ficar com nossas famílias em quase todas as datas comemorativas e muitos outros sacrifícios que não continuo elencando. Já vou adiantando: se achar que somos ricos, sonegadores e escravistas, estão errados. Não olhe os grandes chefes da TV. A realidade é que 95% dos restaurantes são pequenas empresas, mas juntos geramos uma grande percentagem do PIB e empregamos milhões de funcionários.
E tem mais: tivemos que adequar nossos processos ao momento, que requer o máximo cuidado. Isso aumenta o tempo de produção e entrega.
Investimos em tecnologia, mesmo com receitas caindo mais que 50-70%
Alguns grande restaurantes da cidade, mesmo tendo 10 atendentes no telefone, não conseguem responder a 100 ligações simultaneamente. Pense: se cada cliente demora 5 minutos no telefone (querendo saber como é o prato e mudar algo) já são 500 minutos, mais de 8 horas só para atender 100 pessoas. E ainda tem coragem de dizer que o restaurante precisa de uma melhor organização? Essa é matemática, não invenção de empresário.
Mas a moral de tudo sabe qual é? Tenha mais respeito! Todos podemos errar, mas isso não significa que não sabemos fazer nosso trabalho. Fomos colocados em um desafios que não tem precedentes na atual geração. Isso não significa nada para vocês? E se alguém quer saber mais, de como é ser dono de restaurante, fique a vontade. É nosso convidado na próxima data comemorativa. Dia dos Namorados está chegando, alguém quer trocar por um dia? Quero ver quanto tempo aguenta.
Paolo Passariello
Chef e Proprietário
Restaurante Gennarí
Peço a permissão de fazer um esclarecimento sobre meu comentário. Primeiramente esclareço que em minha operação de delivery, no dia das Mães, não tive nenhum atraso nem reclamações. Nuca fui contra os clientes e os direitos deles. Só queria levar as pessoas a uma reflexão sobre um dia, e ainda mais uma época, que ninguém da nossa geração já tinha vivido. Fiquei triste em ver em redes sociais de colegas, comentários de forma muito agressiva que as vezes, não conhecendo nosso trabalho, mas com razão, exigem uma resposta. Não tem duvida que tem comportamentos errados e desrespeitosos, mas são a minoria. Remarcando que mesmo super organizados, em momentos de alta demanda, com um atraso de um motoqueiro ou um equipamento que quebra na hora errada, gera a cascada, atrasos que não temos como prever. Coloquei a minha cara para uma categoria inteira. Agradeço, todas as contribuições, mesmo aquelas negativas e as mensagem de apoio que recebi. Um bom final de semana a todos.
Tenho frequentemente usado o serviço de delivery do restaurante Gennari .
Sempre atendido com maior presteza , além da comida, sempre quente da melhor qualidade e de excelente sabor.
É de conhecimento de todos , que almoço no dia das mães é historicamente uma data nobre para restaurantes . E obviamente o congestionamento no serviço é esperado .
O empreendedor nesta país sofre todas as cobranças por sua atividade, geralmente com a alegação que quem paga e quer o serviço .
Imagine se ao contrário pudéssemos cobrar a mesma eficiência do setor público .
Mesmo pagando regiamente o serviço destes servidores.
Esperar uma hora por um prato de comida é bem mais razoável do que esperar 20 anos por uma decisão judicial.
Mas o empreendedor é cobrado e desafiado .
A livre iniciativa sofre muito neste Brasil.
Até quando ?
Sou proprietária de um café e floricultura, passei por momentos constrangedores , minhas vendas são pelo Whatsapp, as pessoas não tem paciência de esperar um retorno, é incrivel a falta de empatia,. Elas querem tudo no momento ( agora) sem contar os aproveitadores. Minha opinião, o cliente nem sempre tem razão, porque muitos não tem o mínimo de noção.
Parabéns pelo desabafo, sabias palavras. E não sou dona de restaurante, sou cliente, mas imagino que seja muito difícil essa adaptação de repente . Parabéns Paolo
Se tá achando ruim de ser cobrado pra ter um serviço de excelência feche seu restaurante. O cliente tá pagando e ele tem o direito de cobrar o melhor atendimento.
Sérgio Nogueira, vá empreender tbm amigo, aí verás quem de fato tem razão,tenho experiência suficiente pra saber o que estamos falando, são quase duas décadas de experiência no ramo,falo com conhecimento de causa, domingo último mesmo fiquei no prejuízo com 6 entregas,sendo que em nenhuma delas havia extrapolado o tempo,antes de opinar,procure se informar,ok?
Amigo, acho que você não entendeu o X da questão. O desabafo do chef mostra apenas um lado do ocorrido. O outro lado é que a promessa era de uma entrega em 40 minutos, que, em alguns casos, chegaram a demorar duas horas e meia para a entrega ser finalizada. Um pequeno atraso é aceitável, mas você realmente acha que atraso de quase duas horas é aceitável? Se não tinha condições, pegasse menos pedidos, ou suspendesse o recebimento até que desse andamento aos pedidos que já estavam na casa…
Compactuo da mesma opinião Diana Nunes,sou proprietário de um delivery aqui em Natal,e sei o quanto tem,"clientes" querendo exclusividade pra ser atendido,tem clientes que passam meia hora pra fazer o pedido,assim que finaliza pergunta se vai demorar, aí é brincadeira por parte desses clientes,passam meia hora ocupando um atendente,quando termina pergunta se vai demorar,eu encho o peito e digo com o maior prazer,VAI SIM, cliente acha que sempre tem razão,e nem sempre é assim!e outra,em 90% das vezes fazem os entregadores ficarem esperando, fazendo o entregador e eles próprios correrem sérios riscos de assalto!
Que bom saber a forma de tratamento que você dispensa a com seus clientes.
Caso tenha coragem, por favor, ponha aqui o nome de seu estabelecimento só para ninguém lhe fazer raiva.
Aguardamos e boas férias, que elas venham logo.
Diana, discordo. Estamos em um mundo globalizado, com muita concorrência e globalizado, onde cada vez mais as pessoas antes de consumirem um serviço ou produto analisam feedbacks de pessoas que já o consumiram.
Se o restaurante tinha condições de atender, por exemplo, a 20 pedidos sem perder a sua qualidade na prestação de serviço, ótimo. Se promete uma entrega em até 40m e não atrasa ou atrasa 10m.. 15m… ótimo, aceitável.
Agora, pegar pedidos em excesso, perder a qualidade na prestação de serviço e atrasar duas ou mais horas… inaceitável sim.
Se em dias normais, o prazo de entrega, por exemplo, era de 40m, porque para os dias das mães já não estipularam pelo menos 60m?
Porque continuaram a aceitar pedidos, se as estrutura não comportava? Simplesmente desliga o aplicativo (se for o caso) ou diz nas ligações que não estavam mais recebendo encomendas.
Em sua organização prévia, provavelmente já se tinha uma base de quantos pedidos poderiam aceitar sem perder a qualidade do serviço, com certeza houve um aceite de pedidos maior do que o suportado.
Quem vai aceitar um pedido que deveria chegar em 40m, receber em duas horas.. duas horas e meia…
É como comentaram aqui… o cliente se preocupa em pedir e ter dinheiro para pagar. A divulgação foi X de espera e ele se baseou em X de espera e não em X + Y. Um atraso de 15.. 20m… mas de mais de hora….
Exatamente é esse meu pensamento. O empresário tem que saber, nesse caso, qual é sua capacidade máxima de receber pedido sem atrasar e sem perder a qualidade naquilo que entrega. Se chegou nesse limite, encerra o recebimento de novos pedidos até que se vá liberando os que já foram pedidos. Não tem como você atender uma demanda maior do que daquilo que pode ofertar!
Desabafo perfeito, alguns clientes decidem fazer o pedido de última hora, e acham q só tem eles pra ser atendido, lidar com comida não é fácil, limpeza, sabor, e qualidade, isso tudo a cem por hora, e nada pode dar errado , lhe compreendo chef
Grande Chef Paolo, tem minha solidariedade e apoio. Natal o recebe de braços abertos, decerto, o melhor restaurante de comida italiana que já esteve na Capital. Deu tudo certo no meu almoço de Dia das Mães. Estamos passando por uma situação ímpar, na qual os desafios para todos são árduos e repletos de novidades. Filas, contratempos e atrasos são ainda mais inevitáveis nessas datas. Torçamos para que tudo se normalize o mais rápido possível, para que com segurança e saúde possamos seguir desfrutando da sua arte!
Compreendo o desabafo do cheff de cozinha, mas é isso é ampliado em todos os nichos e categorias, a pandemia não só afetou a gastronomia..toda a cadeia dada economia foi afetada e todos estamos assim.
Compreendo o desabafo, mas o cliente só tem que se preocupar com duas coisas: pedir e pagar.
O dono do restaurante se abala com a condição financeira de seu cliente? Do esforço que faz para poder frequentar ou pedir um prato em seu estabelecimento?
Então, é cada um na sua aba. Sem mimimi.
Se não tem como atender a demanda que se apresenta seja profissional e suspenda o aceite de novos pedidos.
Se o sacrifício de ter um restaurante é maior que o prazer de estar com a família, fique com esta. Mas não jogue na conta do cliente a exigência de ter compreensão com uma situação pessoal por opção livre e própria.
Não se pode taxar como normal, com fui vítima, é esperar 2:30hs por uma entrega cuja promessa era 40min.
Chega de vitimização.
SENSACIONAL !!! Hoje, mais do que sempre, quem não tem competência não se estabelece !
Mto fácil dizer o que quer, no conforto doméstico, financeiro…. os restaurantes são, acho, um setor altamente delicado e complicado de se adaptar às regras sanitárias tão rapidamente como fizeram. É para ter RESPEITO E COMPREENSÃO com todos desse segmento . É muito egoísmo punir o outro porque não foi atendido de forma exclusiva ( tão própria dos prepotentes) .Não sou dona de restaurante, nem empresária, nem influencer, nem celebs
cidadã, que odeia INJUSTIÇA .
Então espere 03 horas para receber seu pedido e se continuar pensando assim, parabéns, é uma entidade superior !!!
Falo de Natal pq moro em Natal, mas talvez isso seja um retrato de muita gente no Brasil: arrogancia e prepotência. Tenho alguns amigos empresarios, que em nossas conversas em torno da nossa cervejinha, me fazem eu me questionar pq ainda me sento com gente assim, que pouco se importa pq quem é inferior(tratam pessoas como lixo) e que são os caras que tudo sabem, tudo mesmo. E isso tá impregnado na cultura natalense, triste mas é verdade!
Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira o projeto que restringe o alcance do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e prevê o fim do benefício até 2026. O texto vai ao Senado.
Foi firmado um acordo para manter no projeto a limitação do benefício fiscal a R$ 15 bilhões até 2026. Após acordo entre o Ministério da Fazenda e líderes parlamentares, o programa incluirá 30 setores. Além de eventos, bares, restaurantes e hotéis, a última versão do texto também incluiu o setor de apart hotéis.
A limitação do Perse faz parte da agenda de Fernando Haddad para aumentar a arrecação neste ano. O programa foi criado na pandemia de Covid-19 e a equipe econômica avalia que ele já teve um custo elevado, de aproximadamente R$ 17 bilhões em 2023.
A proposta aprovada na Câmara prevê a habilitação prévia pela Receita Federal das empresas aptas. Mas se a Receita não responder em 30 dias, a empresa fica automaticamente habilitada.
A relatora da proposta, Renata Abreu (Podemos- SP), havia retomado a isenção fiscal para 44 setores no último texto sugerido, contra 12 previstos no projeto original do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
A relatora da proposta explicou que a contagem dos R$ 15 bilhões de limite começa a partir de abril deste ano. Caso o programa alcance o limite antes de 2026, ele poderá ser paralisado, em até um mês, após audiência na Câmara dos Deputados. Isso foi uma demanda da Fazenda para criar um “gatilho” para garantir o fim do programa.
— Com a redução drástica de CNAEs, o programa atende o governo na limitação dos R$15 bilhões até 2026.
Os incentivos abrangem quatro impostos federais: IRPJ, CSLL, PIS e Cofins. A isenção total permanece em 2024.
O benefício será aplicado para empresas de lucro real ou presumido. No entanto, a relatora determina que para as companhias de lucro real seja retomada a cobrança integral de IRPJ e CSLL em 2025 sobre o lucro. Para essas empresas, o incentivo fiscal que zera os impostos permaneceria apenas sobre cobranças de PIS e COFINS, até 2026.
Já para as empresas de lucro presumido, permanece a isenção total, sobre os quatro impostos, também até 2026.
— Quanto mais foco o projeto tiver, melhor. Não faz muito sentido abrir demais, porque os recursos estão limitados. A espinha dorsal do que foi debatido foi validado por duas dúzias de líderes, mantendo os R$ 15 bilhões e a habilitação (pela Receita) — disse, em conversa rápida com jornalistas em frente ao Ministério da Fazenda.
A proposta ainda prevê que a Receita Federal publicará, bimestralmente, relatório de acompanhamento do benefício contendo os valores do benefício fiscal.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (23) que a descriminalização de determinadas drogas, como a maconha, não pode ser estabelecida por meio de decisão judicial. O debate, segundo ele, deve ser feito no “âmbito da política”.
O tema está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). No julgamento, cinco ministros votaram para descriminalizar do porte da maconha. Autor da PEC das Drogas, Pacheco voltou a defender a proposta, que criminaliza o porte e a possa de qualquer quantidade de drogas ilícitas.
“A ciência é que determina se a substância entorpecente deve ser lícita ou ilícita. Não pode uma decisão judicial pensar em uma substância e dizer: ‘Não, essa substância em determinada quantidade, isso passa a ser lícito’. Sequer, descriminalizar a maconha e torná-la legal”, disse Pacheco em discurso no plenário.
Segundo ele, uma decisão judicial isolada pode gerar “uma perplexidade e insegurança jurídica”. Para Pacheco, deve ser debatido pelo Executivo, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Congresso.
“Há uma questão de reserva de poder, que é o poder da política de decidir isso junto com a sociedade brasileira, junto com as discussões dos cientistas que possam aferir isso”, declarou.
O julgamento no STF está suspenso desde março. O placar atual é 5 a 3 para descriminalizar o porte da maconha para consumo próprio. Votaram pela inconstitucionalidade de enquadrar como crime o porte de maconha para uso pessoal os ministros Gilmar Mendes (relator), Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber (já aposentada).
Já os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques divergiram, votando para continuar válida a regra atual da Lei de Drogas e manter como crime a posse de maconha para uso pessoal. Ainda faltam os votos de Toffoli e dos ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia. O ministro Flávio Dino não vota neste caso por ter assumido a vaga de Rosa Weber, que já havia se manifestado no julgamento.
PEC das Drogas
A proposta foi aprovada no Senado em 16 de abril com mais de 50 fotos. O texto inclui na Constituição que será considerado crime “a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins, sem autorização ou em desacordo com determinação legal, ou regulamentar”.
O texto foi enviado para a análise da Câmara dos Deputados e está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta ainda não teve um relator designado. Apesar de ainda não ter avançado, o texto tem o apoio das maiores bancadas temáticas da Casa.
Segundo Pacheco, a PEC apenas inclui na Constituição o que a política antidrogas já determina desde 2006. Ele afirmou que o alvo da lei continua sendo o combate ao tráfico e não a punição de usuários, que têm previstas apenas penas alternativas à prisão.
“A existência na mão de quem pretende consumir, na sequência, é um crime menor, sem pena de prisão, mas que tem que ter alguma consequência, para mostrar que isso aqui não pode existir, porque está dito, pela administração pública, que é uma substância ilícita”, disse.
Os criminosos que invadiram o sistema de administração financeira do governo federal, o Siafi, usado na execução de pagamentos, tentaram movimentar ao menos R$ 9 milhões do Ministério da Gestão e Inovação.
Segundo as apurações preliminares, eles conseguiram desviar no mínimo R$ 3,5 milhões do órgão, dos quais R$ 2 milhões já foram recuperados.
A invasão ao Siafi foi relevada pela Folha. O Tesouro Nacional, órgão gestor do Siafi, implementou medidas adicionais de segurança para autenticar os usuários habilitados a operar o sistema e autorizar pagamentos.
Em nota, o órgão confirmou a “utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular” e disse que “as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas”. O Tesouro afirmou ainda que as ações “não causaram prejuízos à integridade do sistema”.
Integrantes do governo relatam que os criminosos realizaram três operações Pix a partir dos recursos do MGI, para três bancos diferentes.
Os investigadores conseguiram reaver os valores transferido para duas instituições, mas o maior volume, repassado para uma terceira instituição, não pôde ser recuperado porque o dinheiro já havia sido direcionado para outras contas.
Os valores em questão dizem respeito apenas ao que foi mapeado no âmbito do MGI. De acordo com investigadores da PF, os invasores conseguiram movimentar valores maiores que os R$ 3,5 milhões.
Ainda não há confirmação pública dos montantes envolvidos, nem quais órgãos foram alvo da ação criminosa. A Polícia Federal investiga o caso com apoio da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Para conseguir fazer as transferências, os criminosos roubaram ao menos sete senhas de servidores que têm perfil de ordenadores de despesa —ou seja, têm permissão para emitir ordens bancárias em nome da União.
Houve tentativas de pagamento em pelo menos três órgãos: MGI, Câmara dos Deputados e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Na Câmara, os criminosos não tiveram êxito porque uma série de barreiras de segurança impediu a conclusão das transações.
Segundo interlocutores que auxiliam nas investigações, gestores habilitados para fazer movimentações financeiras dentro do Siafi tiveram seus acessos por meio do gov.br utilizados por terceiros sem autorização.
As apurações indicam que os invasores conseguiram acessar o Siafi utilizando o CPF e a senha do gov.br de gestores e ordenadores de despesas para operar a plataforma de pagamentos.
A Polícia Federal disse, em nota, que soube dos ataques em 5 de abril, quando começaram as apurações. As diligências são conduzidas em segredo de Justiça.
O Tesouro realizou uma reunião com diferentes agentes financeiros do governo no dia 12 de abril para comunicar a existência de um ataque ao Siafi e ao gov.br.
Segundo relatos, o órgão gestor do sistema teria informado que no fim de março, nas proximidades da Páscoa, os criminosos conseguiram se apropriar de um perfil com acesso privilegiado dentro do sistema e usaram isso para acessar ordens bancárias e alterar os ordenadores da despesa e os beneficiários dos valores.
O Tesouro chegou a suspender a emissão de ordens bancárias por meio do Pix (OB Pix), instrumento preferencial utilizado pelos invasores para desviar os recursos.
A suspeita é que os invasores coletaram os dados sem autorização via sistema de pesca de senhas (com uso de links maliciosos, por exemplo). Uma das hipóteses é que essa coleta se estendeu por meses até os suspeitos reunirem um volume considerável de senhas para levar a cabo o ataque.
Outros artifícios também podem ter sido empregados pelos invasores. A plataforma tem um mecanismo que permite desabilitar e recriar o acesso a partir do CPF do usuário, o que pode ter viabilizado o uso indevido do sistema.
Na prática, os invasores conseguiram alterar a senha de outros servidores, ampliando a escala da ação.
Dadas as características, interlocutores do governo afirmam que se trata de uma ação muito bem articulada, pois apenas alguns servidores têm nível de acesso elevado o suficiente para emitir ordens bancárias em nome da União. Isso indica uma atuação direcionada por parte dos invasores.
Além disso, técnicos observam que o Siafi é um sistema complexo, pouco intuitivo, e operá-lo requer conhecimento especializado sobre a plataforma. Alguns chegaram a mencionar que há fragilidades de segurança no sistema.
O TCU (Tribunal de Contas da União) vai fazer uma fiscalização para verificar as providências adotadas pelo governo para solucionar o problema.
A corte de contas já vinha realizando uma auditoria no Tesouro Nacional com o objetivo de promover a melhoria na gestão de riscos de segurança da informação, por meio da avaliação dos controles administrativos e técnicos existentes na organização.
A auditoria, ainda em curso, está quase na metade dos trabalhos, mas a equipe apresentou no fim de março aos gestores do Tesouro Nacional um relatório parcial em que apontou evidências de vulnerabilidades.
Não há qualquer evidência de que essas vulnerabilidades identificadas e comunicadas ao Tesouro abriram caminho para a invasão ao Siafi ou de qualquer relação com o caso. O TCU ainda vai decidir se a fiscalização sobre o episódio se dará no âmbito deste mesmo processo, ou se ensejará a abertura de uma nova auditoria.
ENTENDA O CASO
O que é o Siafi?
O Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal) é um sistema operacional desenvolvido pelo Tesouro Nacional em conjunto com o Serpro. Ele foi implementado em janeiro de 1987 e, desde então, é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil do governo federal.
É por meio dele que o governo realiza o empenho de despesas (a primeira fase do gasto, quando é feita a reserva para pagamento), bem como os pagamentos das dotações orçamentárias via emissão de ordens bancárias.
Quem usa o Siafi?
Gestores de órgãos administração pública direta, das autarquias, fundações e empresas públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orçamento Fiscal ou no Orçamento da Seguridade Social da União.
O que está sob investigação?
Invasores utilizaram credenciais válidas de servidores e acessaram o Siafi utilizando o CPF e a senha desses gestores e ordenadores de despesas para operar a plataforma de pagamentos. A PF investiga o caso com apoio da Abin. O governo ainda apura a extensão dos impactos.
Uma família não conseguiu liberar o corpo de um idoso do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, mesmo 24 horas após a morte dele. O motivo: não ter conseguido registrar um Boletim de Ocorrência (BO) devido à paralisação da Polícia Civil em todo o estado nesta terça-feira (23).
O boletim foi solicitado, segundo a família, porque Maxuel de Lima Cortez, de 63 anos, morreu após ser internado por conta de uma queda, que resultou na fratura do fêmur, o que torna o documento necessário para que seja autorizado exame e consequente laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
A família contou que o idoso morreu por volta das 19h30 de segunda-feira (22). Desde então, eles foram a quatro delegacias, sendo duas em Natal e duas em São José de Mipibu, na Região Metropolitana, mas não conseguiram registrar o caso.
Os policiais civis paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira (23), e nenhuma delegacia do estado abriu para atendimento ao público tanto pela manhã quanto pela tarde. Os registros on-line também foram afetados, já que não havia policiais civis para homologação dos boletins.
A sobrinha de Maxuel, a recepcionista Ivanyelle de Lima, explicou que a família recebeu a recomendação do hospital de que era necessário o boletim de ocorrência para a liberação do corpo para o Itep. Eles receberam da unidade de saúde uma solicitação do exame cadavérico.
“Fomos encaminhados para fazer um BO para o corpo do meu tio ser liberado, mas com a greve dos policiais até o momento não estamos conseguindo. Já rodamos algumas delegacias em São José de Mipibu, aqui em Natal, e até o momento não tivemos um retorno”, disse.
A família procurou na noite desta terça-feira (23) a Central de Flagrantes de Natal, que foi reaberta no turno da noite após passar o dia fechada por conta da mobilização dos policiais. Até a atualização mais recente desta matéria, a família aguardava para conseguir realizar o BO, e o corpo não havia sido liberado.
Maxuel fraturou o femur na quarta-feira passada, quando foi para a UPA de São José de Mipibu, cidade onde morava, e em seguida foi transferido para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.
“A gente está passando por um momento de luto e ainda ter que, desde ontem [terça], correr atrás, pra ter uma resolução. É uma impotência. A gente vai para um lado e para o outro e não consegue resolver”, lamentou Ivanyelle.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid pediu a revogação da prisão preventiva ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O oficial foi preso preventivamente por determinação do próprio magistrado há um mês, após aparecer em áudios criticando a forma como a sua delação premiada foi conduzida pela Polícia Federal.
Na ocasião, Moraes entendeu que Cid não preservou o sigilo da sua colaboração ao falar sobre o acordo com um interlocutor ainda não identificado e que os áudios causaram embaraço às investigações, o que caracterizaria crime de obstrução de Justiça.
A defesa informou que argumenta no pedido que não houve obstrução de Justiça nem quebra do acordo de colaboração. Os advogados afirmam ainda que a manutenção da prisão é desnecessária.
Em março, Cid foi intimado a ir ao STF prestar esclarecimentos sobre os áudios divulgados pela Revista Veja a um juiz do gabinete de Moraes. Ele acabou saindo de lá preso por descumprimento de medidas cautelares e obstrução.
Na audiência, Cid confirmou todo o teor da sua colaboração premiada, disse que não houve coação da parte da PF e que fez aquelas declarações como um “desabafo” e “uma forma de expressar”.
“Nunca houve induzimento às respostas. Nenhum membro da Polícia Federal o coagiu a fala algo que não teria acontecido”, disse Cid, segundo a transcrição da ata do depoimento.
O governo acelerou a liberação de emendas ao Congresso nesta semana, às vésperas da sessão que analisará vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Apesar disso, o ritmo dos repasses ainda gera críticas, especialmente na Câmara dos Deputados, onde o desgaste com o Palácio do Planalto tem sido maior. Por isso, mesmo líderes aliados a Lula reconhecem que há risco de o governo sofrer derrotas nas votações de vetos.
Uma delas poderá impor ao presidente um cronograma para liberação de emendas, o que reduz a margem para a articulação política do governo usar esses recursos como moeda de troca com parlamentares.
Nesta segunda-feira (22), foram liberados mais cerca de R$ 2,7 bilhões em emendas. Com isso, já foram autorizados R$ 5,5 bilhões a deputados e senadores neste ano.
“Há um objetivo claro do governo em acelerar a execução para a gente manter esse ritmo de retomada da economia e ritmo da execução dos programas”, disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política e gestão das emendas.
Pelos números apresentados por ele, mais R$ 1 bilhão devem ser repassados nesta semana.
Recentemente, Padilha protagonizou um mal-estar público com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que o chamou de “incompetente”.
Sessão nesta quarta
A liberação também acontece às vésperas de uma sessão do Congresso, em que deputados e senadores devem analisar os vetos presidenciais à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e ao Orçamento de 2024.
A sessão está marcada para quarta-feira (24), mas aliados do governo tentam adiar a votação, que é prorrogada há semanas. O risco de derrota de Lula e a falta de acordo sobre os vetos é o principal motivo para eventual adiamento.
O Congresso aprovou, no fim do ano passado, dispositivos na LDO para que o Palácio do Planalto fosse obrigado a pagar, até fim de junho, uma parte das emendas na área de saúde e assistência social.
Lula vetou esses trechos, que davam segurança aos parlamentares de que esses recursos seriam liberados ainda no primeiro semestre – demanda que ganha um peso extra em ano eleitoral, quando o empenho das emendas só pode acontecer até o dia 30 de junho.
Ou país bom da gota, essas práticas reiteradamente criticadas e criticadas, ainda acontecem nesse governo coberto de honestidade, vamos lá bando de petistas sem futuro, botem a boca no trombone seus lesados.
O coordenador da bancada do Rio Grande do Norte, deputado federal Robinson Faria, se reuniu com parlamentares junto ao diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, para tratar da situação da BR-304. O encontro ocorreu nesta terça-feira (23), na sede do órgão, em Brasília.
A rodovia está interditada no município de Lajes, devido à queda da ponte provocada pelas fortes chuvas. A reunião contou com a participação da senadora Zenaide Maia, os deputados federais Benes Leocádio, Sargento Gonçalves, Fernando Mineiro e a deputada estadual Divaneide Basílio.
Robinson Faria destacou o empenho na busca de medidas que possam amenizar o problema. “A interdição devido ao desabamento tem provocado diversos prejuízos e nossa atuação enquanto coordenador da bancada é de articular junto aos parlamentares para que possamos nos unir em busca de uma solução”, disse.
O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, acredita que em duas semanas a obra do desvio pode estar concluída, mas que isso vai depender das chuvas na região. “O DNIT está empenhado em resolver a situação da rodovia, depende agora das condições climáticas. Condições técnicas, orçamento, empresa, recurso, tudo já está encaminhado”, explicou.
Com Bolsonaro o batalhão de engenharia do Exército teria feito uma ponte nova em 15 dias. Com o molusco a ponte vai demorar 2 anos e vai custar 2,5 bilhões de reais.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta terça-feira (23) que não há crise na Petrobras e que os desentendimentos relacionados à estatal “fazem parte do ser humano”.
Nas últimas semanas, a petroleira ficou no centro de uma disputa no governo, que envolvia a distribuição de dividendos extraordinários e colocou em lados opostos o presidente da empresa, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
“Não tem crise na Petrobras, a crise da Petrobras é o fato de ela ser uma empresa muito grande”, declarou Lula, durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.
Ele disse que a capacidade de investimento da companhia é maior que a do próprio País. “É crise de crescimento, de descobrir novos poços de petróleo, de se transformar em uma empresa não só de petróleo e gás, mas de energia”, emendou.
Lula acrescentou que a Petrobras “está tranquila” e que não vê “problema” na empresa. “O fato de se ter um desentendimento, uma divergência faz parte do ser humano”, afirmou. “Nem sempre a boca fala somente as coisas que são boas.”
Na semana passada, o Conselho da Petrobras decidiu distribuir 50% dos dividendos extraordinários da empresa, como vinha sendo defendido por Prates. Silveira, por sua vez, não queria a destinação dos recursos aos acionistas e recebeu o apoio do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
O titular da Fazenda, Fernando Haddad, contudo, ficou do lado de Prates porque a União é a maior acionista da petroleira e receberá recursos.
O governo federal estima que a invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) pode ter causado um prejuízo de cerca de R$ 3,5 milhões a partir de operações irregulares de pagamentos.
A apuração até agora aponta que ao menos 16 senhas de servidores foram utilizadas indevidamente para acesso à plataforma de pagamentos do governo. Além disso, já foram identificados mais de 200 credores alvos de tentativa de pagamentos indevidos.
Segundo a CNN apurou, não há a confirmação de que os invasores tiveram êxito em todas as tentativas. Parte das operações irregulares teriam sido barradas antes de efetivadas.
As invasões começaram a ser identificadas a partir do dia 5 de abril e há cerca de 15 dias a Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso.
No governo, a desconfiança é que a invasão tenha sido feita por uma técnica chamada “phishing”, quando um usuário clica em link sem saber que será alvo de roubo de informações.
Para fazer a operação de pagamento, são necessários três servidores com acesso ao Siaf. Um responsável pelo pedido, outro que faz uma autorização no meio do processo e ainda um último que dá aprovação final.
A partir disso, integrantes do governo concluíram que em cada fraude houve a invasão de senhas de pelo menos três pessoas.
Integrantes da administração federal afirmam que após a identificação das invasões, uma das medidas foi a exigência do certificado digital para liberação de pagamentos. A mudança trouxe uma “barreira” a mais contra as fraudes.
Alertas de Segurança
O Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo (CTIR Gov), subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), emitiu um alerta na última sexta-feira (19) para o aumento dos casos de vazamento de credenciais do acesso a sistemas do governo.
O CTIR Gov também recomendou aos órgãos federais redobrar os protocolos de segurança para ingressar nas plataformas. A advertência foi feita três dias antes da confirmação, nesta segunda (22), de que a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para apurar uma invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal.
De acordo com informações preliminares, o ataque ocorreu justamente no sistema de autenticação. Com isso, os invasores conseguiram utilizar os dados de acesso de pessoas habilitadas a fazer as operações financeiras.
É para evitar este tipo de vazamento de dados que o GSI emitiu o alerta para que os usuários passem a adotar, por exemplo, o Múltiplo Fator de Autenticação (MFA) para todos os processo de logins. Além disso, recomendou a utilização de Certificados Digitais de Governo para os processos de login com privilégios elevados. A combinação das duas barreiras, afirma o comunicado, garante proteções sucessivas ao acesso a sistemas críticos.
Massa Xibiu de boi, a extrema direita do brasil e Elon Musk estão se reunindo numa sala embaixo da parede do gargalheiras, estavam só esperando o acude sangrar.
Peço a permissão de fazer um esclarecimento sobre meu comentário. Primeiramente esclareço que em minha operação de delivery, no dia das Mães, não tive nenhum atraso nem reclamações. Nuca fui contra os clientes e os direitos deles. Só queria levar as pessoas a uma reflexão sobre um dia, e ainda mais uma época, que ninguém da nossa geração já tinha vivido. Fiquei triste em ver em redes sociais de colegas, comentários de forma muito agressiva que as vezes, não conhecendo nosso trabalho, mas com razão, exigem uma resposta. Não tem duvida que tem comportamentos errados e desrespeitosos, mas são a minoria. Remarcando que mesmo super organizados, em momentos de alta demanda, com um atraso de um motoqueiro ou um equipamento que quebra na hora errada, gera a cascada, atrasos que não temos como prever. Coloquei a minha cara para uma categoria inteira. Agradeço, todas as contribuições, mesmo aquelas negativas e as mensagem de apoio que recebi. Um bom final de semana a todos.
Tenho frequentemente usado o serviço de delivery do restaurante Gennari .
Sempre atendido com maior presteza , além da comida, sempre quente da melhor qualidade e de excelente sabor.
É de conhecimento de todos , que almoço no dia das mães é historicamente uma data nobre para restaurantes . E obviamente o congestionamento no serviço é esperado .
O empreendedor nesta país sofre todas as cobranças por sua atividade, geralmente com a alegação que quem paga e quer o serviço .
Imagine se ao contrário pudéssemos cobrar a mesma eficiência do setor público .
Mesmo pagando regiamente o serviço destes servidores.
Esperar uma hora por um prato de comida é bem mais razoável do que esperar 20 anos por uma decisão judicial.
Mas o empreendedor é cobrado e desafiado .
A livre iniciativa sofre muito neste Brasil.
Até quando ?
Sou proprietária de um café e floricultura, passei por momentos constrangedores , minhas vendas são pelo Whatsapp, as pessoas não tem paciência de esperar um retorno, é incrivel a falta de empatia,. Elas querem tudo no momento ( agora) sem contar os aproveitadores. Minha opinião, o cliente nem sempre tem razão, porque muitos não tem o mínimo de noção.
Parabéns pelo desabafo, sabias palavras. E não sou dona de restaurante, sou cliente, mas imagino que seja muito difícil essa adaptação de repente . Parabéns Paolo
Se tá achando ruim de ser cobrado pra ter um serviço de excelência feche seu restaurante. O cliente tá pagando e ele tem o direito de cobrar o melhor atendimento.
Mimimi
Sérgio Nogueira, vá empreender tbm amigo, aí verás quem de fato tem razão,tenho experiência suficiente pra saber o que estamos falando, são quase duas décadas de experiência no ramo,falo com conhecimento de causa, domingo último mesmo fiquei no prejuízo com 6 entregas,sendo que em nenhuma delas havia extrapolado o tempo,antes de opinar,procure se informar,ok?
Amigo, acho que você não entendeu o X da questão. O desabafo do chef mostra apenas um lado do ocorrido. O outro lado é que a promessa era de uma entrega em 40 minutos, que, em alguns casos, chegaram a demorar duas horas e meia para a entrega ser finalizada. Um pequeno atraso é aceitável, mas você realmente acha que atraso de quase duas horas é aceitável? Se não tinha condições, pegasse menos pedidos, ou suspendesse o recebimento até que desse andamento aos pedidos que já estavam na casa…
Compactuo da mesma opinião Diana Nunes,sou proprietário de um delivery aqui em Natal,e sei o quanto tem,"clientes" querendo exclusividade pra ser atendido,tem clientes que passam meia hora pra fazer o pedido,assim que finaliza pergunta se vai demorar, aí é brincadeira por parte desses clientes,passam meia hora ocupando um atendente,quando termina pergunta se vai demorar,eu encho o peito e digo com o maior prazer,VAI SIM, cliente acha que sempre tem razão,e nem sempre é assim!e outra,em 90% das vezes fazem os entregadores ficarem esperando, fazendo o entregador e eles próprios correrem sérios riscos de assalto!
Que bom saber a forma de tratamento que você dispensa a com seus clientes.
Caso tenha coragem, por favor, ponha aqui o nome de seu estabelecimento só para ninguém lhe fazer raiva.
Aguardamos e boas férias, que elas venham logo.
Diana, discordo. Estamos em um mundo globalizado, com muita concorrência e globalizado, onde cada vez mais as pessoas antes de consumirem um serviço ou produto analisam feedbacks de pessoas que já o consumiram.
Se o restaurante tinha condições de atender, por exemplo, a 20 pedidos sem perder a sua qualidade na prestação de serviço, ótimo. Se promete uma entrega em até 40m e não atrasa ou atrasa 10m.. 15m… ótimo, aceitável.
Agora, pegar pedidos em excesso, perder a qualidade na prestação de serviço e atrasar duas ou mais horas… inaceitável sim.
Entendo o desabafo, respeito, mas não concordo.
Se em dias normais, o prazo de entrega, por exemplo, era de 40m, porque para os dias das mães já não estipularam pelo menos 60m?
Porque continuaram a aceitar pedidos, se as estrutura não comportava? Simplesmente desliga o aplicativo (se for o caso) ou diz nas ligações que não estavam mais recebendo encomendas.
Em sua organização prévia, provavelmente já se tinha uma base de quantos pedidos poderiam aceitar sem perder a qualidade do serviço, com certeza houve um aceite de pedidos maior do que o suportado.
Quem vai aceitar um pedido que deveria chegar em 40m, receber em duas horas.. duas horas e meia…
É como comentaram aqui… o cliente se preocupa em pedir e ter dinheiro para pagar. A divulgação foi X de espera e ele se baseou em X de espera e não em X + Y. Um atraso de 15.. 20m… mas de mais de hora….
Exatamente é esse meu pensamento. O empresário tem que saber, nesse caso, qual é sua capacidade máxima de receber pedido sem atrasar e sem perder a qualidade naquilo que entrega. Se chegou nesse limite, encerra o recebimento de novos pedidos até que se vá liberando os que já foram pedidos. Não tem como você atender uma demanda maior do que daquilo que pode ofertar!
Desabafo perfeito, alguns clientes decidem fazer o pedido de última hora, e acham q só tem eles pra ser atendido, lidar com comida não é fácil, limpeza, sabor, e qualidade, isso tudo a cem por hora, e nada pode dar errado , lhe compreendo chef
Grande Chef Paolo, tem minha solidariedade e apoio. Natal o recebe de braços abertos, decerto, o melhor restaurante de comida italiana que já esteve na Capital. Deu tudo certo no meu almoço de Dia das Mães. Estamos passando por uma situação ímpar, na qual os desafios para todos são árduos e repletos de novidades. Filas, contratempos e atrasos são ainda mais inevitáveis nessas datas. Torçamos para que tudo se normalize o mais rápido possível, para que com segurança e saúde possamos seguir desfrutando da sua arte!
Compreendo o desabafo do cheff de cozinha, mas é isso é ampliado em todos os nichos e categorias, a pandemia não só afetou a gastronomia..toda a cadeia dada economia foi afetada e todos estamos assim.
Me sinto assim…
Compreendo o desabafo, mas o cliente só tem que se preocupar com duas coisas: pedir e pagar.
O dono do restaurante se abala com a condição financeira de seu cliente? Do esforço que faz para poder frequentar ou pedir um prato em seu estabelecimento?
Então, é cada um na sua aba. Sem mimimi.
Se não tem como atender a demanda que se apresenta seja profissional e suspenda o aceite de novos pedidos.
Se o sacrifício de ter um restaurante é maior que o prazer de estar com a família, fique com esta. Mas não jogue na conta do cliente a exigência de ter compreensão com uma situação pessoal por opção livre e própria.
Não se pode taxar como normal, com fui vítima, é esperar 2:30hs por uma entrega cuja promessa era 40min.
Chega de vitimização.
SENSACIONAL !!! Hoje, mais do que sempre, quem não tem competência não se estabelece !
Mto fácil dizer o que quer, no conforto doméstico, financeiro…. os restaurantes são, acho, um setor altamente delicado e complicado de se adaptar às regras sanitárias tão rapidamente como fizeram. É para ter RESPEITO E COMPREENSÃO com todos desse segmento . É muito egoísmo punir o outro porque não foi atendido de forma exclusiva ( tão própria dos prepotentes) .Não sou dona de restaurante, nem empresária, nem influencer, nem celebs
cidadã, que odeia INJUSTIÇA .
Então espere 03 horas para receber seu pedido e se continuar pensando assim, parabéns, é uma entidade superior !!!
Falo de Natal pq moro em Natal, mas talvez isso seja um retrato de muita gente no Brasil: arrogancia e prepotência. Tenho alguns amigos empresarios, que em nossas conversas em torno da nossa cervejinha, me fazem eu me questionar pq ainda me sento com gente assim, que pouco se importa pq quem é inferior(tratam pessoas como lixo) e que são os caras que tudo sabem, tudo mesmo. E isso tá impregnado na cultura natalense, triste mas é verdade!
Esse seu relato é claro e perfeito. Tenho este mesmo sentimento.