Denúncia

DETRAN – O Descaso

Acreditem, se quiser!
As fotos abaixo mostram a situação autal do estacionamento do DETRAN/RN, na parte de trás. Isso porque o estacionamento da frente não comporta o fluxo de carros e, usam esse para estacionar.

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Geral

500 mil a mais: frota de veículos no RN aumenta 45% em dez anos

Foto: José Aldenir/Agora RN

A frota de veículos no Rio Grande do Norte aumentou 45,6% nos últimos 10 anos – entre 2015 e 2024 -, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN).

Ao todo, segundo o Setor de Estatísticas do órgão, foram 505.520 novos veículos inseridos nas vias de circulação de tráfego do Estado neste período.

Os dados do Detran apontam que:

  • Em 2015, o RN tinha 1.108.592 veículos;
  • Em 2024, o estado passou a ter 1.614.112.

Por ano, segundo o relatório, o crescimento médio da frota de veículos foi de 58.935 veículos.

O número de condutores habilitados também cresceu. O aumento foi de 48,7% no mesmo período, com 342.765 pessoas a mais aptas a dirigir no estado. Veja, abaixo, os dados:

  • Em 2015, o RN contabilizava 703.259 motoristas registrados.
  • Em 2024, esse número chegou a 1.046.024 condutores.

A média anual de novos condutores habilitados no Estado foi de 36.369 pessoas.

O Detran informou que relatório – que observa o crescimento da frota, aumento de condutores e ampliação do índice de motorização – serve como direcionamento técnico no sentido balizar políticas públicas de trânsito no que diz respeito a mobilidade urbana e segurança viária.

Maior crescimento de automóveis que de população

Os técnicos do Setor de Estatística do Detran também avaliaram o Índice de Motorização (IM) registrado no Rio Grande do Norte entre 2018 e 2024, que apontou um maior crescimento de automóveis do que de população neste período.

Segundo o Detran, a taxa de motorização é um indicador que representa a relação entre a quantidade de veículos em circulação e a população de uma determinada região, nesse caso expressa em veículos por mil habitantes. É uma ferramenta importante, segundo o Detran, para analisar a influência da mobilidade automotiva.

Segundo o Detran:

  • Em 2018, a cada mil habitantes existentes no Rio Grande do Norte, havia 369,6 veículos em circulação.
  • Já em 2024, a taxa de motorização foi ampliada em 26,6% comparada com 2018, chegando a 467,9 veículos por mil habitantes.

“Isto reflete o significante aumento do nível de dependência da mobilidade individual com relação aos veículos automotores e revela as diferentes formas de como a população se locomove”, apontou o relatório.

g1-RN

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Geral

BANDEIRA VERMELHA: conta de luz ficará mais cara em junho, anuncia Aneel

Foto: Agência Brasil/Arquivo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) o acionamento da Bandeira Vermelha, no patamar 1, para o mês de junho de 2025, indicando aumento no custo da energia para os consumidores. Isso significa que as contas de energia elétrica terão cobrança adicional de R$ 4,46 (quatro reais e quarenta e seis centavos) a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos.

A medida foi adotada diante da queda no volume de chuvas e da diminuição da geração de energia por hidrelétricas, conforme projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para compensar a baixa nas afluências, será necessário acionar usinas termoelétricas, que têm custo de produção mais elevado.

Segundo a Aneel, o cenário justifica a mudança na bandeira — que estava amarela em maio — e serve também como alerta para o uso consciente da energia elétrica.

A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas.

Como funciona o sistema de cores

O sistema de cores da Aneel sinaliza as condições de geração de energia. Se chove pouco e as hidrelétricas geram menos, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras.

Para pagar por essas usinas, a Aneel aciona as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2, com taxas extras na conta de luz.

Cada bandeira tarifária acionada pela Aneel pode gerar um custo extra ao consumidor:

🟩bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;

🟨bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado (ou R$ 1,88 a cada 100kWh);

🟥bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 44,63 por MWh utilizado (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh);

🟥bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh utilizado (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh).

Com informações de g1

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Geral

VÍDEOS: Prédio da ASSEN, clube marcante na história de Natal, começa a ser demolido


Começou na manhã deste sábado (31) a demolição do prédio da ASSEN (Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército), localizado na avenida Prudente de Morais, no bairro do Tirol, Natal.

O clube que marcou a história da vida social de Natal durante décadas era, nos últimos anos, um prédio abandonado, a estrutura já comprometida corria risco de desabamento. O destino da sede também vinha sendo alvo de uma disputa judicial entre os associados.

A sede ASSEN foi construída em 1963 pelo arquiteto Raimundo Costa Gomes. O clube icônico foi palco de eventos políticos e culturais da capital potiguar a partir de então,

Nos últimos anos, no entanto, a estrutura tem virando notícia apenas quando o assunto é a deterioração, seguida por problemas como a situação de água parada e sem tratamento nas piscinas, que levanta preocupações por causa de problemas como a proliferação de doenças transmitida pelo Aedes aegypti.

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Geral

Lula defende invasões de propriedades pelo MST em discurso durante evento no Paraná

Foto: Priscila Ramos/MST/Divulgação

Vivendo o pior momento de seu governo, Lula vai, aos poucos, tentando se aproximar da militância de esquerda esquecida pela gestão petista nos últimos meses.

O petista fez, nesta quinta, um discurso durante uma visita a um assentamento do MST no Paraná em que exaltou as invasões do movimento a propriedades privadas como uma “busca” por dignidade, respeito e direitos.

Lula foi ao estado para a criação oficial do assentamento na comunidade Maila Sabrina, entre os municípios de Ortigueira e Faxinal. A fazenda foi desapropriada pelo petista para assentar 450 famílias que ocupam o local desde 2003.

“Nós temos a obrigação moral, obrigação ética e obrigação política, de ver o que a gente viu aqui, e ter coragem de debater com aqueles que são contra o Movimento Sem Terra, aqueles que são contra a reforma agrária, aqueles que não conhecem o sacrifício e tentam vender a imagem de que vocês são invasores de terras”, disse Lula.

“Na verdade, vocês são invasores de busca de dignidade, de busca de respeito, de busca de direitos que vocês têm que ter”, seguiu o petista.

Radar – Veja

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Geral

Meirelles critica gastos, mas diz que Haddad faz o “melhor possível”

Foto: THIAGO LEON/A12

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou, em entrevista ao Poder360 na sexta-feira (30), que o trabalho de Fernando Haddad é o “melhor possível” dentro do cenário em que, para o ex-presidente do Banco Central, os principais ministros do governo são contra o controle de gastos.

“O ministro, eu acredito que ele está fazendo o melhor possível, mas numa situação muito complicada. Porque os principais ministros, principalmente aqueles que estão lá no Palácio do Planalto, são totalmente contra a política que ele está fazendo”, afirmou.

Segundo Meirelles, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e Guilherme Boulos (Psol-SP), que é cotado para assumir a Secretaria Geral da Presidência, seriam exemplos de personagens próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que classificariam o controle fiscal de “austericídio”.

“Então, realmente é uma situação bastante difícil. E que ele [Haddad] fica se equilibrando entre o PT, mercado e a avaliação da área técnica. Então, se você for olhar do ponto de vista de desempenho individual, tendo em vista essas circunstâncias, ele está fazendo, na minha visão o melhor possível”, declarou.

A entrevista foi concedida em Bonito, no Mato Grosso do Sul, onde Meirelles participou do Fórum Lide COP30. Para o ex-ministro, se houver uma análise fria da gestão de Haddad, descontando o seu entorno, o trabalho não é tão bom. Apesar, pondera ele, de o Brasil estar crescendo.

“Se você olha friamente à distância, o resultado do trabalho não é bom, por causa desse bombardeio todo que ele sofre lá. Agora, o fato concreto é que o Brasil está crescendo”, afirmou.

O PIB (Produto Interno Bruto) do país cresceu 1,4% de janeiro a março de 2025 na comparação com o trimestre anterior. Em valores correntes, a economia brasileira totalizou R$ 3,0 trilhões no período.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados na 6ª feira (30.mai.2025).

IOF não é arrecadatório

Meirelles avalia que a equipe econômica de Haddad errou ao anunciar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sem conversar mais internamente e com o Congresso.

O Legislativo deu um prazo de 10 dias para o governo apresentar medidas alternativas à elevação do tributo. Há algumas ideias sobre a mesa, mas nenhuma tem 100% de aprovação interna. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, sinalizou que taxar as apostas esportivas on-line pode ajudar em parte.

Segundo o ex-ministro, o imposto é regulatório, para controlar as remessas enviadas ao exterior, por exemplo, e não deveria ser usado para aumentar a arrecadação.

“Foi feito aparentemente com um pouco de correria. Então, saiu um negócio que gerou uma reação muito forte. Porque não tinham feito ainda o trabalho de consulta. Não só, principalmente dentro do governo, dentro da própria equipe e até com o mercado. Então, realmente, é ruim você anunciar uma medida e depois puxar para trás”, disse.

“O IOF não é um imposto arrecadatório, ele é um imposto regulatório… resumindo, tem consequências econômicas negativas quando o problema não é esse. O problema é meramente arrecadatório. Por isso é que eles fizeram isso. E usaram o instrumento errado.”

Poder 360

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Geral

Cupertino é condenado a 98 anos de prisão por morte de ator de Chiquititas

Foto: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo

Após dois dias de julgamento, o comerciante Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão pela morte do ator Rafael Miguel e dos pais dele. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri e anunciada na noite desta sexta-feira (30).

Outros dois acusados de participação no crime foram absolvidos.

Rafael, que teve uma participação na novela “Chiquititas”, foi morto a tiros no dia 9 de junho de 2019. Ele era namorado de Isabela Tibcherani Matias, filha de Cupertino. Os pais do ator, João Alcisio Miguel e Miriam Selma da Silva, também foram alvejados e não resistiram.

Segundo a denúncia do Ministério Público de São Paulo, Cupertino mantinha uma relação de posse com a filha e não aceitava que a jovem se relacionasse com o artista.

Segundo consta nos autos, no dia do crime, Isabela se encontrou com Rafael em uma praça perto da casa dele, no bairro do Socorro, na zona sul da capital paulista. Quando Cupertino chegou em casa e não encontrou a filha, falou com a esposa e exigiu que ela voltasse. A mãe dela, Vanessa Tibcherani de Camargo, tentou ligar para a filha, mas não conseguiu.

Vanessa, então, ligou para o celular de Rafael e foi atendida pela mãe dele. Quando os pais do ator encontraram o casal, optaram por levar Isabela em casa e aproveitar a oportunidade para conversar com Paulo Cupertino para solicitar uma “aprovação” para o namoro.

Ainda conforme o processo, Rafael e os pais foram atingidos por pelo menos 13 disparos ao chegarem na casa de Cupertino. Todos morreram no local. Após o crime, Cupertino fugiu e ficou foragido por cerca de três anos, tendo sido preso em 2022.

Filha revelou comportamento violento

Em seu depoimento, Isabela Tibcherani Matias, filha de Paulo Cupertino e namorada do ator assassinado, afirmou em depoimento que, durante sua infância, presenciou situações em que a mãe dela foi espancada pelo réu.

“Ele espancava ela na nossa frente”, disse Isabela, no plenário do júri. A jovem contou que, certa vez, a mãe dela saiu com as amigas durante a noite. Isabela e o irmão ficaram com uma babá. A mãe deles não voltou antes de eles terem ido dormir, o que a deixou preocupada.

No dia seguinte, contou que viu a mãe com hematomas e cortes de facão. “Ele descamou as costas dela”, disse. A garota disse ainda que, para disfarçar as agressões, Cupertino promovia eventos em família. No dia dos supostos golpes de facão, Cupertino teria levado a mulher e os filhos para a praia.

Isabela disse que também foi vítima da violência do pai. “Ele quebrou um prato de vidro na minha cabeça.”

Ex-mulher de Cupertino e mãe de Isabela, Vanessa Tibcherani Camargo também revelou episódios de violência. “Ele já quebrou minha costela sete vezes. E o nariz, quatro vezes.”

“Apanhei a vida toda. Imagina o que ele faria com uma pessoa estranha”, disse Vanessa. Segundo ela, os casos de violência ocorriam quando ela “não ia segundo o que ele queria”. “Sempre foi muito explosivo”, acrescentou.

A ex-mulher contou ainda que Cupertino chegou a agredir a mãe dela quando a idosa tinha cerca de 60 anos. Vanessa afirmou durante o julgamento que, em 2004, chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o então marido por violência doméstica. No entanto, ela disse que retirou a queixa depois de ter sido ameaçada.

CNN

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Geral

Alcolumbre escolhe Omar Aziz para presidir a CPMI do INSS

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Omar Aziz (PSD-AM) confirmou a Oeste que foi escolhido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para comandar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes e irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Aziz conversou com Alcolumbre por telefone nesta sexta-feira, 30, e relatou o teor do diálogo logo depois. “Alcolumbre disse que confia na minha isenção e capacidade”, afirmou. “Vamos ter que trabalhar, pegar dados e investigar.”

Ele também afirmou que o colegiado não será uma “CPMI contra quem quer que seja”, mas um espaço para investigar a “máfia”. De acordo com o senador, a comissão vai agir contra o “roubo vergonhoso dos aposentados”.

Desse modo, Alcolumbre confirma a escolha do integrante do PSD para presidir a CPMI — preferência que, inclusive, já circulava nos bastidores do Senado. O presidente da Casa vinha sinalizando apoio ao nome de Aziz desde as primeiras articulações para instalar a comissão.

Deputado será o relator da CPMI do INSS

Aziz informou que o relator da CPMI será um deputado. A oposição tenta garantir o posto para o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), autor do pedido de criação da comissão na Câmara.

O presidente do Senado precisa ler a instalação da comissão em plenário antes de dar prosseguimento aos trabalhos. Depois disso, os parlamentares deverão aprovar o plano de trabalho. A previsão é que a CPMI do INSS comece no próximo mês.

Veterano de CPMI

Antes de figurar como presidente escolhido para o colegiado, Aziz presidiu a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Covid, instalada pelo Congresso Nacional em 2021 para investigar ações e omissões do governo federal durante a pandemia.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Vixe! No que se refere ao PT não vai investigar nada, Frei Chico deve tá comemorando essa indicação. É pra investigar tudo pelo menos nos últimos 20 anos.

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Economia

Lula enfrentará ano eleitoral em 2026 com fortes restrições a gastos do governo, preveem economistas

Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Se o governo já está encontrando dificuldades para cumprir despesas neste ano, o cenário de restrições para os gastos públicos vai piorar em 2026 — marcado por eleições para deputados, senadores e presidente da República.

A líderes da Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que buscará sua reeleição no próximo ano. A decisão, no entanto, não foi formalizada pelo presidente, apesar de falas do primeiro escalão durante eventos de governo.

A explicação é que os gastos obrigatórios, que têm regras específicas fixadas em leis, continuarão crescendo nos próximos anos — mesmo considerando o alívio trazido pelo pacote de cortes de gastos do fim de 2024.

Como os gastos totais do governo não podem crescer acima de 2,5% ao ano (acima da inflação), norma do arcabouço fiscal, a previsão é que as despesas obrigatórias ocupem todo espaço dos gastos livres nos próximos anos.

Entre os gastos livres, cujo espaço cairá ano a ano, estão: investimentos em infraestrutura, verbas para a defesa agropecuária, bolsas do CNPq e da Capes, emissão de passaportes, fiscalização ambiental e do trabalho escravo, e o Farmácia Popular.

Além disso, o governo também busca cumprir as metas fiscais, que preveem equilíbrio das contas públicas neste ano e superávit em 2026 (com bandas de tolerância e abatimento de precatórios).

Dificuldades do governo

Recentemente, equipe econômica anunciou um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025 e elevou IOF.

O objetivo foi cumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal, a regra para as contas públicas, e tentar atingir a meta fiscal de 2025.

Sem o aumento do IOF, que está sendo fortemente contestado pelo setor produtivo, financeiro e por parlamentares, o governo terá de elevar a arrecadação (com alta de impostos ou redução de subsídios), ou bloquear ainda mais despesas orçamentárias.

  • Isso porque os recursos adicionais do aumento do IOF já estão sendo considerados na projeção de arrecadação deste ano.
  • Sob forte pressão, a equipe econômica já admite que está avaliando alternativas ao aumento do IOF.
  • Com isso, os recursos para os gastos dos ministérios, que já estão comprimidos, poderão cair ainda mais neste ano.

Para 2026, o espaço para os gastos livres será menor ainda por conta do crescimento de gastos previdenciários (impulsionados pelo aumento do salário mínimo) e assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada.

E, em 2027, pode haver uma paralisia do Estado, sem espaço para investimentos, ações importantes do governo e até mesmo dinheiro para pagar despesas básicas, como água e luz dos ministérios, levando à uma mudança do arcabouço fiscal, a regra para as contas públicas.

G1

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Economia

Alta do IOF: Setor privado diz que medida vai na contramão do crescimento

Foto: REUTERS/Bruno Domingos

A elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) mobilizou os setores da economia contra a postura do governo federal.

Do varejo à indústria, aponta-se um movimento que encarece o crédito e, consequentemente, caminha na direção oposta do desenvolvimento da atividade econômica.

“Tais medidas terão como consequência o aumento dos custos das empresas, inclusive as do setor industrial, já penalizadas pela distribuição tributária desigual e pela dificuldade de acesso ao crédito – sobretudo em um ambiente marcado por taxa básica extremamente contracionista e spreads bancários excessivamente elevados. O efeito será muito negativo sobre a atividade econômica e vai inibir investimentos”, aponta a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

A entidade argumenta que a alta do IOF vai na contramão de medidas adotadas pelo próprio governo, como o programa Nova Indústria Brasil (NIB), voltado para o fomento da atividade e produção do setor.

Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e primeiro vice da Fiesp, vê a medida como mais um fator que se soma ao chamado “custo Brasil”.

“Acabamos de ser surpreendidos com mais do mesmo nessa prática, com o recente aumento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a indústria e da alíquota do IOF sobre operações de crédito para empresas, de 0,38% para 0,95%, que está sendo discutido com o governo pelo setor privado e o Congresso Nacional”, elenca Cervone.

“As duas medidas somam-se a todos os problemas geradores do ‘Custo Brasil’, que tem limitado há tempos o crescimento do PIB e sufocado a indústria, uma atividade que demanda investimentos constantes em tecnologia, equipamentos e capacitação profissional para ser competitivo”, ressalta.

O IOF mais elevado é um fator que também se soma ao crédito já pressionado no país por conta da taxa Selic – definida pelo Banco Central (BC) para medir os juros básicos do país – elevada, hoje em 14,75% ao ano.

“A medida, tomada em um contexto em que o Brasil ainda convive com uma das taxas de juros reais mais altas do mundo, agrava ainda mais o custo do crédito para as empresas, impactando diretamente a atividade produtiva e o investimento”, diz a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

“A elevação das alíquotas do IOF sobre operações de empréstimo, adiantamento a depositante, financiamentos e excessos de limite — que dobraram para pessoas jurídicas — representa um encarecimento imediato do capital de giro, crucial para a manutenção da operação industrial e comercial em todo o país”, pontua.

Para além da indústria, o varejo também se vê em terreno incerto com a alta do IOF. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) coloca em perspectiva não só o risco ligado ao encarecimento do crédito, mas também as distorções que podem ser geradas com a elevação do imposto para algumas operações cambiais.

“O aumento da carga tributária sobre operações de crédito — que representa uma elevação superior a 110% ao ano no IOF para empréstimos empresariais — encarece diretamente o financiamento produtivo. Soma-se a isso o agravamento das distorções no mercado, como a taxação sobre operações de câmbio, que encarece a importação de insumos e bens de capital, fundamentais para investimentos e modernização do parque produtivo nacional”, indaga.

Um grupo de confederações lançou um manifesto, na segunda-feira (26), pedindo que o Congresso derrube o decreto do IOF.

O documento diz que “o setor privado brasileiro recebe com preocupação as medidas anunciadas pelo Governo Federal de aumento de alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)”.

“A decisão gera imprevisibilidade e aumenta os custos para produzir no país. Com as medidas, os custos das empresas e dos negócios com operações de crédito, câmbio e seguros serão elevados em R$ 19,5 bilhões apenas no que resta do ano de 2025. Para 2026 o aumento de custo chega a R$ 39 bilhões”, afirma.

Assinam o documento a Confederação Nacional do Comércio (CNC), da Indústria (CNI), da Agricultura (CNA), das Seguradoras (CNseg), das Instituições Financeiras (CNF), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas).

Em entrevista ao CNN Money, Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, indicou que a alta do IOF é mais uma dificuldade imposta não só ao varejo, mas para a economia brasileira como um todo.

“Na parte regulatória, isso [o IOF] significa um imposto para você incentivar ou desincentivar comportamentos do mercado, atividades. Então, uma vez que o governo aumenta o IOF, você vai desincentivar operações de crédito, todo o fluxo de capital, operações cambiais e isso tende a ter um efeito muito perverso sobre a estrutura de custo das empresas”, explicou Tavares.

“Isso reflete em dificuldades na atividade econômica […], além de gerar uma sinalização muito ruim em termos de segurança jurídica e de vitrine para o Brasil, sendo um país ainda mais hostil para negócios”, pontuou.

Mas, em evento, o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, se disse otimista de que a reversão da medida será alcançada ao avaliar seu impacto.

“O setor [de seguros] financia 25% da dívida pública deste mesmo governo que quer impor um IOF tão absurdo que inviabiliza qualquer pessoa a colocar mais de R$ 50 mil em um VGBL. É 5% sobre a poupança da pessoa, não sobre o rendimento das pessoas”, argumentou.

CNN

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Geral

“Esse programa é o sonho da minha vida”, diz Lula

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou o programa “Agora Tem Especialistas” nesta sexta-feira (30). A MP (Medida Provisória) tem o objetivo de diminuir as filas para consultas e procedimentos especializados no SUS (Sistema Único de Saúde).

A medida implementa mudanças estruturais na administração pública para possibilitar a ampliação do atendimento especializado no sistema público de saúde. São 6 áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia.

Durante a cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, Lula afirmou que o “Agora Tem Especialistas” é o “sonho” da vida dele.

“Se pudermos evitar mortes causadas pela falta de tratamento, temos a obrigação de agir. Antigamente, as pessoas morriam por não poder comprar remédios essenciais. Resolvemos esse problema. Agora, a minha obsessão é garantir que, ao procurar um médico e receber um diagnóstico, a pessoa consiga consultar um especialista com rapidez”, afirmou.

O presidente também agradeceu à ex-ministra da Saúde Nísia Trindade. Segundo Lula, ela fez um “esforço quase que desumano para colocar este programa em pé”.

Entre as principais mudanças está a transformação de 129 cargos vagos de nível intermediário em postos de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No Ministério da Saúde, serão criados 2 departamentos –um exclusivo para a Política Nacional de Câncer.

“Tudo isso está sendo feito sem aumento de custo, apenas com o remanejamento de cargos dentro do ministério”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O programa prevê 10 ações principais, com credenciamento de instituições privadas, ampliação dos horários de atendimento nas unidades públicas de saúde e troca de dívidas de planos de saúde e hospitais privados por atendimentos ao SUS. Segundo o ministro, será aplicado um novo modelo de pagamento, com investimento previsto de R$ 2 bilhões por ano.

“Os cargos ociosos no Ministério da Saúde estão sendo transformados para viabilizar o maior reforço já feito na Anvisa. A medida provisória já garante parte disso, e o projeto de lei que será encaminhado permitirá a abertura de 385 novas vagas. Reduzir o tempo de espera na Anvisa é essencial, e essa é uma das ações fundamentais para darmos mais agilidade ao sistema”, disse Padilha.

O cronograma completo de implementação do programa e as metas específicas de redução de tempo de espera para cada especialidade ainda não foram divulgados pelo governo.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Eu não quero pegar no pé do semianalfabeto, mas a palavra que ele procurava é “sobre-humano” e não “desumano” enquanto elogiava a ex-ministra da saúde (a ministra da morte de crianças no ventre)

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