Jornalismo

Dilma vai aos EUA, e Temer assume pela 1ª vez em meio à crise do impeachment

A presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, participaram de evento em março

Com a viagem da presidente Dilma Rousseff (PT) a Nova York, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (21), o vice, Michel Temer (PMDB), assume interinamente a Presidência da República pela primeira vez desde o início da crise do impeachment.

Nas últimas semanas, a presidente cancelou três viagens ao exterior por conta do agravamento da crise política em Brasília, que chegou ao auge com a votação favorável ao encaminhamento do processo de impeachment da mandatária da Câmara dos Deputados para o Senado, no domingo (17).

Temer assume o governo menos de um mês depois de seu partido, o PMDB, ter oficializado o rompimento com o governo federal, no último dia 29 de março. No Brasil, todas as vezes que um presidente viaja para o exterior, o vice é quem assume a função.

Dilma participará da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), na sexta-feira (22), quando fará pronunciamento de cerca de cinco minutos. Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, ela deve fazer um discurso denunciando uma “tentativa de golpe no país”. A previsão é que a petista retorne ao Brasil ainda na sexta.

Rompida politicamente com Temer, seu substituto constitucional em caso de impedimento, Dilma criticou o vice-presidente e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por conspirarem contra seu mandato, no começo da semana passada.

Um dia antes, um áudio no qual o vice-presidente fala por aproximadamente 15 minutos como se o impeachment já tivesse sido aprovado pela Câmara dos Deputados, vazou e provocou pedidos de renúncia de Temer por parte de governistas. A fala foi considerada uma espécie de carta de apresentação do que seria uma gestão capitaneada por ele.

“Nós vivemos tempos estranhos e preocupantes. Tempos de golpe, de farsa e de traição”, disse a presidente. “O gesto (o vazamento), que revela traição a mim e à democracia, ainda explicita que esse chefe conspirador também não tem compromisso com o povo”, afirmou Dilma.

Em entrevista no dia seguinte, Temer rejeitou as acusações de que tenha “conspirado” pela queda da presidente e disse que, “golpe, na verdade, é só quando se rompe com a Constituição”. Desde então, o vice-presidente tem recebido aliados no Palácio do Jaburu, sua residência oficial em Brasília, e no seu escritório em São Paulo.

Em entrevista a correspondentes estrangeiros nesta terça (19), a presidente Dilma afirmou que o Brasil tem um “veio golpista adormecido” e lembrou que não houve um presidente após a redemocratização do país que não tenha tido um processo de impedimento no Congresso Nacional.

Acordo de Paris

O acordo global climático foi assinado na COP-21 (21ª Conferência das Partes) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Paris, em dezembro. Após 13 dias de debates, representantes de 195 países chegaram, pela primeira vez na história, a um acordo global sobre o clima.

O Acordo de Paris, como ficou conhecido, prevê limitar o crescimento da emissão de gases de efeito estufa e a criação de um fundo global de US$ 100 bilhões, financiado pelos países ricos, a partir de 2020, para frear o aquecimento global a 1,5 °C.

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Gastronomia

Confira as receitas de Camarão Alla Vodka e de creme de tomate no Papo de Fogão

Camarão Alla vodka

Ingredientes:
500g de camarões limpos
1 cebola picada
3 dentes de alho
100ml de vodka de boa qualidade
2 latas de tomates pelatis
Sal e pimenta do reino a gosto.
Massa de sua preferência

Modo de preparo:
Tempere os camarões com sal e pimenta do reino a gosto.
Sele os camarões em azeite e em fogo alto por 3 minutos
Flambe os camarões na vodka.
Coloque a cebola e deixar ficar transparente, não precisa dourar.
Acrescente os tomates pelados e misture bem.
Corrija o sal e a pimenta do reino.
Acrescente a massa cozida de sua preferência e finalize com queijo e manjericão.

Tempo de preparo: 7 min
Tempo de cozimento: 18 min

DICA RÁPIDA

CREME DE TOMATE

Ingredientes:
2 tomates maduros
1 alho
1/2 folha de louro
⁠2g tomilho
⁠60ml azeite
½ pimentão amarelo
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo:
Corte os tomates ao meio, retire as sementes, coloque em uma assadeira, com pele virada pra baixo, unir e misturar bem todos os outros insumos.
Colocar em forno pré-aquecido a 180 graus e deixe assar por 20 minutos até dourar.
Retira o louro e bata no mixer todo o restante.
Assim você terá um excelente antepasto.

Tempo de preparo: 8 min
Tempo de cozimento: 20 min

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Opinião

ARTIGO: Quem quer um terreno na Via Costeira sem pagar nada? Por Marcus Aragão

FOTO: ALEX RÉGIS/ TRIBUNA DO NORTE

Muitos querem, mas esse foi um privilégio para poucos. Não sei se você sabe, mas as áreas da Via Costeira foram cedidas na década de 80. Não foi pago nem 1 real, nem 1 cruzeiro, nem 1 cruzado, nem 1 cruzado-novo. Empresários receberam a concessão dessas áreas apenas com o compromisso de construir hotéis, bares e restaurantes. Acontece que 8 grandes áreas não foram construídas, e o governo do estado, ano passado, tentou retomar esses terrenos — mas desistiu.

Esse problema ainda está para ser resolvido. O natalense espera, sentado, que seja homologado na justiça um acordo em que quem recebeu as concessões dos terrenos tenha 6 meses para solicitar o licenciamento na Semurb e, após o recebimento do alvará de construção, mais 3 anos para construir.

— A cidade vai esperar até quando para poder usufruir da Via Costeira?

Uma outra questão é sobre o uso da Via Costeira, o que se pode construir na orla. O novo Plano Diretor melhorou essa situação, mas as novas diretrizes para as Áreas Especiais de Interesse Turístico Paisagístico, entre elas a Via Costeira, estão com nossos vereadores para serem regulamentadas. Por que ainda não resolveram?

“Tudo poderá ser construído nessas áreas, é uso misto. Só que na Via Costeira, a única restrição é para equipamentos multifamiliares, ou condomínios residenciais. Vai ser possível construir multipropriedades”, explicou o titular da Semurb, Thiago Mesquita. A ideia é viabilizar empreendimentos pequenos, sejam comerciais, residenciais ou de serviços.

— A Via Costeira equivale a uma área onde poderíamos ter 9 praias. Vou explicar.

A distância do restaurante Tábua de Carne até o Forte dos Reis Magos dá aproximadamente 5 km e engloba 5 praias — Praia do Forte, do Meio, dos Artistas, Miami e Areia Preta. Como a Via Costeira tem aproximadamente 9 km, poderíamos ter umas 9 praias nesse espaço. É muita coisa. Um povo sofrido como o nosso não poderia abrir mão desse presente de Deus. A nossa economia nem se fala. A enorme área sem uso dentro da cidade é absurda. Para você ter uma ideia, a Avenida Afonso Pena tem aproximadamente 2 km. Imagine a quantidade de comércio, serviços e habitação que deixamos de fazer em quase 9 km? Logicamente, com planejamento adequado.

— É justo que essa extensa faixa de praia tenha utilidade hoje para aproximadamente 10 hotéis?

A Via Costeira é admirada por todos, mas usufruída por bem poucos. O pernambucano pode desfrutar tranquilamente, basta se hospedar. O baiano, da mesma forma. O capixaba, idem. O gaúcho e o alagoano, também. Enfim, só quem não pode somos nós — os nativos. Afinal, não vamos nos hospedar nos hotéis em nossa própria cidade.

— O que queremos? Poder utilizar uma orla digna e de todos, como ocorre em Maceió, João Pessoa, Fortaleza ou Recife. Por que não podemos?

A Orla de Boa Viagem, por exemplo, tem quase o mesmo tamanho da Via Costeira e tem tudo. Catorze quadras esportivas, cinco parques infantis, ciclovia, trinta módulos de musculação, jardim com pista de cooper, área de atividades físicas para terceira idade, uma academia e muito mais.

Tá preocupado com o impacto ambiental? Fique tranquilo. O Parque das Dunas tem 1.172 hectares ou 11 milhões e 720 mil metros quadrados — utilizaríamos dessa área gigantesca apenas uma fração mínima. O impacto em nossa qualidade de vida compensaria toda flexibilidade. Sempre devemos pensar na proteção ambiental, mas o Idema tem que pensar no desenvolvimento da cidade e na nossa qualidade de vida, também. Essa desenfreada proibição verde tem seus efeitos colaterais — onde o comércio não dá frutos nem o progresso floresce — só brota o desemprego e o atraso.

— Precisamos de um lugar ao sol.

Como você, meu leitor indignado, não vai conseguir de graça terreno nem no cemitério, que lhe seja permitido ao menos desfrutar da Via Costeira. O povo agradece, a construção civil agradece, a economia e o turismo nem se fala — afinal, teríamos muito mais atrativos também para os turistas.

Já perdemos 40 anos sem poder utilizar a nossa Via Costeira ou melhor, nossas “9 praias” — por enquanto, só nos permitem tomar multas de trânsito nessa orla.

Marcus Aragão
@aragao01

Opinião dos leitores

  1. Todos os prazos já foram dados e renegociados com os “terreneiros”. Não construíram, então uma canetada resolve. Afinal foram 40 anos, não 40 meses de espera. Está faltando coragem do poder público.

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Geral

“Livrai-nos de todo o mal”, diz Michelle sobre decisão de Moraes sobre o aborto

Foto: Divulgação/Flickr PL Mulher

A presidente do PL (Partido Liberal) Mulher, Michelle Bolsonaro, se manifestou sobre uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relacionada ao aborto. Na sexta-feira (17), o ministro derrubou uma norma do CFM (Conselho Federal de Medicina) que restringia um método para a realização do aborto legal no Brasil. A decisão ainda precisa ser confirmada no plenário virtual do STF, até 31 de maio.

“Senhor, livrai-nos de todo o mal”, escreveu a ex-primeira-dama em story publicado na sexta (17) no Instagram, ao compartilhar uma notícia sobre o assunto.

ENTENDA O CASO

Na 6ª feira (17.mai), Moraes determinou a suspensão de resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que proíbe a realização de assistolia fetal para interrupção de gravidez. O procedimento é usado nos casos de abortos previstos em lei, como estupro, em gestações com mais de 22 semanas.

A decisão tem caráter liminar (provisório) e será levada para referendo dos demais integrantes da Corte em 31 de maio no plenário virtual do STF. Na modalidade, os ministros apresentam os seus votos e não há debate.

Além de suspender os efeitos da resolução, Moraes pediu informações sobre a norma em até 10 dias para o CFM. Também pede que AGU (Advocacia Geral da União) e PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestem depois das explicações do órgão.

O caso chegou à Corte pelo Psol, que indica que a norma contraria as situações previstas na lei para a realização de aborto legal. Conforme a lei brasileira, só é permitido em 3 casos: gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher ou anencefalia do feto.

A resolução também foi questionada em 1ª e 2ª Instância da Justiça. Em 19 de abril deste ano, a SBB (Sociedade Brasileira de Bioética) e o Cebes (Centro Brasileiro de Estudos de Saúde), solicitaram a suspensão da norma na Justiça Federal de Porto Alegre. A decisão foi concedida, mas acabou derrubada 9 dias depois pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul.

ABORTO NO BRASIL

O aborto é legalizado no Brasil só quando há risco à vida materna, em casos de estupro e de gestação de feto anencéfalo. O artigo 128 do Código Penal, que autoriza o procedimento, não impõe limite de idade gestacional.

A assistolia fetal consiste em administrar drogas no feto quando não há outro meio de salvar a vida da gestante. O procedimento é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para abortos em que a idade gestacional passa de 20 semanas.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Essa mulher só fala asneiras. Vai calar a boca do teu marido que é o melhor que você faz.

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Brasil

[VÍDEO] A ENCENAÇÃO DEU RUIM: Teatro de Janja é desmascarado

Em uma encenação ridícula, a primeira-dama Janja Lula da Silva entregou a cadela ‘Resistência’ a um militar e fingiu que estava recebendo o animal das mãos dele para que imagens fossem registradas e divulgadas por apoiadores nas redes sociais.

Deu ruim, pois outros vídeos que circulam nas redes sociais desmascararam o teatro de Janja. A cena ocorreu no sábado (18), antes da decolagem de uma aeronave da FAB carregada com ração para pets do Rio Grande do Sul.

Opinião dos leitores

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Política

Ao lado de Chagas Catarino, Nivaldo Bacurau e Felipe Alves, Paulinho Freire participa de eventos em diferentes regiões de Natal

O pré-candidato a prefeito de Natal, Paulinho Freire, tem participado de diversos eventos ao lado de vereadores da capital. Neste sábado (18), a programação teve início na Zona Leste de Natal. Paulinho esteve na Festa das Mães, promovida pelo vereador e pré-candidato à reeleição, Chagas Catarino.

Em Igapó, Paulinho Freire foi recebido pelo vereador e pré-candidato à reeleição, Nivaldo Bacurau. No Festival do Dia das Mães, Paulinho foi bastante saudado pelos participantes.

Na região Oeste, Paulinho Freire cumpriu agenda ao lado do vereador e pré-candidato, Felipe Alves. Freire participou da festa das Mães do bairro Bom Pastor e do Torneio de Futebol nos Guarapes.

Nos Guarapes, Paulinho Freire anunciou o cumprimento do compromisso de um pleito antigo da comunidade. Através de emenda parlamentar, estão garantidos os recursos para cobertura da quadra.

“O esporte é uma das minhas principais bandeiras pois reconheço seu importante papel na transformação social. Iniciativas como essa sempre terão o meu apoio”, declarou o pré-candidato.

Opinião dos leitores

  1. Os Alves já estão se posicionando para a próxima eleição. Cada um apoia um candidato diferente e final todos se dão bem. Sempre foram assim.

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Brasil

Dez maiores tragédias ambientais do Brasil mostram mais investimento em obras emergenciais do que em prevenção

Em 2011, o bairro Córrego Dantas, em Friburgo (RJ), foi destruído pelas chuvas — Foto: Pedro Kirilos

Regiões atingidas por grandes enchentes no país empregaram mais recursos em obras emergenciais do que em ações de prevenção. Obras prometidas contra inundações também não se concretizaram na totalidade. Parte não começou por razões que vão de perdas de prazos que levaram à suspensão de verbas à falta de qualidade de projetos.

Levantamento feito pelo GLOBO nas dez maiores inundações brasileiras da história em número de mortes, que vitimaram 4.658 pessoas, aponta que foram aplicados R$ 11,5 bilhões, em valores corrigidos, em ações de socorro. Ao mesmo tempo, em algumas cidades, a recuperação de túneis extravasores, que custariam R$ 45 milhões, ou macrodrenagens, no valor de R$ 75 milhões, continuam sendo esperadas há anos.

O ranking das maiores enchentes é liderado pela tragédia da Serra das Araras, em Piraí (RJ). Um temporal em fevereiro de 1967 deixou 1.700 mortos. Durante a chuva, ônibus, caminhões e carros que passavam pela Rodovia Presidente Dutra foram arrastados pela enxurrada, que soterrou bairros inteiros no pé da serra. Cerca de 300 trabalhadores de um acampamento de obras desapareceram. A Dutra permaneceu fechada por três meses e, até hoje, enfrenta quedas de barreira. Em pouco mais de um ano, foram quatro deslizamentos com interdições.

Só agora, passados 57 anos, a concessionária que administra o trecho, a CCR Rio SP, anunciou em abril o início da construção da nova subida da serra. Serão quatro pistas, que deverão ficar prontas em 2028, com um investimento de R$ 1,5 bilhão, incluindo a reforma da atual subida, que será convertida em descida. O projeto foi motivado pelos deslizamentos.
Segundo lugar no ranking das tragédias, a Região Serrana do Rio foi destruída em janeiro de 2011 por temporais que provocaram 918 mortos. As obras de socorro consumiram um dos maiores orçamentos emergenciais. Foram necessários R$ 5,8 bilhões (valores corrigidos). Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo foram os locais mais devastados. Em Friburgo, o projeto de combate a enchentes no Córrego Dantas não foi concluído, com 60% da drenagem executados. Já em Petrópolis, castigada em 1988 por uma enchente que matou 171 pessoas, viveu em 2022 nova tragédia, com 241 mortos.
As piores enchentes em número de mortes no Brasil — Foto: Editoria de Arte
As piores enchentes em número de mortes no Brasil — Foto: Editoria de Arte/O Globo

Naquele ano, a cidade recebeu R$ 110 milhões, entre verbas federais e estaduais, doações e recursos próprios. Segundo a prefeitura, à época, foram empregados R$ 113 milhões em obras de contenção emergenciais, sendo 84 concluídas e 24 em andamento. Mesmo assim, ainda há o que fazer.

— Após 2011 foram implantados sistema de alerta por meio de sirenes, mensagens de celular e criação de pontos de apoio para receber a população. Mas há o desafio da habitação, comum a todas as cidades e governos — defende Rafael Simão, coronel da reserva do Corpo de Bombeiros e especialista em estratégia de desastres.

A cidade foi contemplada com o PAC das Encostas e terá obras de contenção em sete bairros, orçadas em R$ 60 milhões, valor inferior ao das obras emergenciais. O município tenta ainda a liberação de R$ 100 milhões para a construção de sete reservatórios para as águas do Rio Quitadinha em caso de cheias.

Já o governo estado iniciou a segunda etapa da recuperação de um túnel extravasor, que desvia a água do Rio Palatinato. A cidade perdeu, em 2017, o prazo para o início das obras e teve a verba de R$ 45 milhões suspensa. Sem manutenção e com capacidade limitada, a galeria contribuiu para a tragédia de 2022.

O Globo

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Geral

PF avalia pedir suspensão de redes de suspeitos de fake news sobre RS


Foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

A Polícia Federal avalia pedir a suspensão das redes sociais de alguns suspeitos de propagar fake news relacionadas à tragédia das enchentes no estado do Rio Grande do Sul.

A pedido da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), a PF abriu uma investigação contra parlamentares e influenciadores de direita que estariam propagando fake news sobre a tragédia.

Na lista de suspeitos, estão nomes como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) e o coach e pré-candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal.

Por ora, os investigadores da Polícia Federal dizem ainda não haver previsão de ouvir os suspeitos. Os depoimentos devem ficar para uma segunda fase da investigação.

Parecer da PGR

Integrantes da PF avaliaram de forma positiva o parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, relacionado à investigação sobre fake news da tragédia no Rio Grande do Sul.

Gonet mandou arquivar uma notícia-crime apresentada por Deltan Dallagnol e pelo presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, contra os ministros Paulo Pimenta e Ricardo Lewandowski.

Dallagnol e Ribeiro queriam que a PGR investigasse os ministros pelo possível crime de abuso de autoridade após Pimenta solicitar a abertura de investigação sobre fake news relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul.

Ao analisar a notícia-crime, porém, Gonet avaliou que os elementos trazidos pelos autores da ação “não se mostram suficientes à realização de apurações” pela PGR e defendeu a necessidade de a PF investigar o caso.

Na avaliação de investigadores da PF, o parecer de Gonet reforça a investigação da corporação, que tem sido bastante criticada por bolsonaristas.

Nesta semana, deputados bolsonaristas se reuniram com Lewandowski na sede do ministério da Justiça, em Brasília, para falar sobre a investigação.

Metrópoles – Igor Gadelha

Opinião dos leitores

  1. Não pode falar da desorganização, impedimentos e descaso deste desgoverno porque a pessoa vai presa por mentira, quando deveria ser o contrário, quando soubesse de qualquer irregularidade tomasse providências para resolve-las, mas é mais fácil acusar as pessoas de fake e depois tirar fotos beijando os atores dizendo que estão do lado deles nas necessidades.
    São uns vermes imundos.

    1. E continuar mentindo desde que a peste ganhou as eleições pq descobriu que a mentira contada várias vezes , alimentou a gadaiada ao ponto de vencer umas eleição, é normal continuar mentindo? Vão procurar pasto.

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Brasil

Brasil perdeu R$ 485 bilhões com desastres naturais em 11 anos

Foto: Reuters/Amanda Perobelli

Cidades debaixo d’água, casas arrastadas pelas enxurradas, cemitério de carros, pontes levadas pela água, plantações ressecadas. Os desastres naturais provocados por fatores como chuva ou seca em excesso deixam um rastro de destruição por onde passam com um custo bilionário não apenas para quem está vivendo a tragédia mas para o país de um modo geral.

Segundo o governo federal, o país perdeu R$ 485 bilhões nos últimos 11 anos.

Os dados são do Atlas de Desastres, que é organizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. O valor leva em conta as perdas nacionais entre 2012 e 2023.

O valor representa prejuízos públicos e privados com a destruição de escolas, hospitais, estradas, empresas e perdas agrícolas. Além dos danos materiais, que representam as perdas das pessoas, que precisam se reerguer do zero depois de tragédias como a de São Sebastião, em 2022.

No gráfico abaixo, é possível observar ano a ano o quanto o prejuízo cresce, acompanhando a crescente de desastres naturais, enquanto os investimentos caem.

g1

Opinião dos leitores

  1. Se existisse um projeto para as cidades, esses bilhões eram para ser usados pra condições na saúde, Esporte e lazer.

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Política

Lula tem deficit quase igual ao da covid, mesmo sem pandemia

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem deficit nominal quase igual ao registrado na situação mais crítica da pandemia de covid-19. O impacto econômico provocado pelas enchentes no Rio Grande do Sul deve piorar a trajetória dos gastos públicos. Os programas sociais e a suspensão no pagamento da dívida do Estado vão aumentar a dívida bruta do governo, que em março foi de 75,7% do PIB (Produto Interno Bruto).

O resultado nominal considera o saldo das receitas e despesas da União e inclui o pagamento dos juros da dívida bruta. O Congresso aprovou uma medida apresentada pelo governo para excluir os gastos com o Rio Grande do Sul do cálculo das principais regras fiscais, por exemplo do marco fiscal sancionado em agosto de 2023. Portanto, as despesas com o RS não serão contabilizadas na meta de resultado primário, que exclui o pagamento dos juros da dívida.

Mesmo assim, a expansão de gastos fora das regras fiscais vai aumentar a dívida pública. No Boletim Focus, do Banco Central, os analistas do mercado financeiro aumentaram a projeção de 79,75% (estimativa da semana anterior) para 80% do PIB. Com a sinalização do Copom (Comitê de Política Monetária) em cortar a Selic em 0,25 ponto percentual, será mais caro custear os juros da dívida.

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Poder360

Opinião dos leitores

  1. SE ESSE CANALHA ESTIVESSE A FRENTE DO GOVERNO NA ÉPOCA DA PANDEMIA, O BRASIL TINHA SE TORNADO PIOR DO QUE O HAITI. CADÊ O DINHEIRO DOS RESPIRADORES, JÁ FOI DEVOLVIDO?

  2. Essa desgraça que ocorreu no RS, vai ser a válvula de escape deste desgoverno para o aumento do déficit , que vai ultrapassar fácil o gasto do governo Bolsonaro que enfrentou pandemia com a economia
    mundial paralisada, guerra e seca, mesmo assim baixou impostos, terminou vários projetos de infraestrutura e ainda deixou todas estatais dando lucro e 54 bilhões nos cofres.
    Não era isso que vocês queriam!!! então toooomaaaaa!!!!!!

  3. Luladrão será 1 milhão de vezes pior que a pandemia. Não tenho a menor dúvida, depois dele o Brasil será terra arrasada. E será necessário um século para recuperar nossa nação e livra nosso povo desse demônio.

  4. A única preocupação desse desgoverno é garantir a picanha do cerveja para os cumpanhêros, o rombo deixa para os pagadores de impostos e os próximos governos.

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Brasil

Crise no RS faz Brasil importar arroz, que será vendido a R$ 4 o quilo

Foto: Kwangmoozaa/Getty Images

O governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), se prepara para comprar, nesta terça-feira (21/5), o primeiro carregamento de arroz importado da safra 2023/2024. A compra foi decidida após perdas de produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas.

Ao todo, serão compradas 104.035 toneladas do produto. O teto de gastos para a compra de arroz importado pelo governo é de R$ 416,14 milhões. O produto deve chegar na mesa do consumidor brasileiro por no máximo R$ 4 o quilo.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, informa o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Vale lembrar que, na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a Conab, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a importar até um milhão de toneladas de arroz, caso seja necessário.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Tem o arroz que tem o nome de tio João que está ente 50 e 60 reais , e o do desgoverno que vai estar em promoção, vai ser chamado de TIO LADRÃO,

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