Política

Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência(Abin) defende voto auditável

Foto: Reprodução/Twitter

O diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, defendeu em redes sociais o voto auditável, matéria em tramitação na Câmara dos Deputados e pauta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Voto auditável significa segurança ao pleito eleitoral e evolução das urnas eletrônicas. Assegura integridade e transparência aos resultados do sufrágio universal. Compromisso com a representatividade popular e a democracia”, escreveu Ramagem.

A matéria exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. Pelo texto, essas cédulas poderão ser conferidas pelo eleitor e deverão ser depositadas em urnas indevassáveis de forma automática e sem contato manual, para fins de auditoria.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou a criação de uma comissão especial para analisar a proposta, contida na PEC 135/19, de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF). Na última semana, foi sorteado o relator: deputado federal Filipe Barros (PSL-PR). Ambos são aliados de Bolsonaro.

R7

Opinião dos leitores

  1. Mais um assunto pra desviar a atenção do foco que está perturbando o Governo Bozo. E ainda tem muitos manés, que se acham inteligentes, falando baboseira sobre a urna eletrônica. Abre-se aí a brecha pra derrubar todo o sistema eleitoral e voltar à votação em cédulas, como nos EUA. O Minto não se cansa de copiar o sistema americano… Foi isso aí que o povo gado elegeu como presidente… lastimável…

  2. Concordo com o voto impresso. Certamente há algo errado, roubo e safadeza, não ten como um político como Bolsonaro estar eleito de 25 anos pra cá, início do voto eletrônico, usando a urna eletrônica.

    Certamente isso é uma prova de roubo.

  3. Tem que fazer como o eleitorado do Inocêncio de Oliveira. Carbono. Leva-se o carbono e, ao votar, cria-se uma segunda via para que o Coroné veja se seu gado votou nele mesmo.

  4. A narrativa de quem sabe que vai perder. Os caras acusam de fraude sem UMA unica prova. Sabe o nome disso? Desespero. É melhor JAIR se acostumando com a derrota, boiada.

  5. Mas já auditável e impresso. Os partidos recolhem a impressão após a votação e cria sua própria contabilidade e confere com a TSE

  6. Se as urnas existem fraudes ( COISA QUE EU NÃO ACREDITO), como seria essa auditoria? Iria convocar todos os eleitores a comparecer as seção eleitoral com o comprovante de votação? Se falsifica até dinheiro, quanto mais um papel que sai da urna.

  7. Veja a contradição dos PETRALHAS. SEGUNDO ELES , LULA JÁ GANHOU. E PORQUE TEMER O VOTO AUDITÁVEL?

  8. O ideal é que seja voto em cédula com os nomes datilogrados e impressos naquelas máquinas de impressão a álcool que as escolas imprimiam há decádas. Também, aproveitando a onda da idiotice como regra, vamos voltar aos cheques bancários, eliminar os cartões (muitos clones), acabar a identificação digital e também as transações on line. Tudo passível de manipulação. Vão se tratar doentes. A pouco tempo, o cara sem vergonha e seu gado (com a vaca louca) estavam reclamando do voto em cédula nos EUA, dizendo que a eleição tinha sido fraudada. Sabem porque querem a cédula? Porque é mais fácil para a milícia chegar nas comunidades afastadas e colocar armas na cabeça de alguém e colocar votos pra determinados candidatos, aliás, o sem vergonha já tem experiência nisso desde 1994.

  9. Aconselho a quem desconfia das urnas eletrônicas a trabalhar nas eleições. Não existe como invadir o sistema pelo simples fato das urnas não estarem ligadas à internet. Quando a urna é aberta estão presentes todos os fiscais de todos os partidos, retiram o relatório com a urna zerada e todos assinam, quando termina a votação é impresso o relatório com o quantitativo dos votos para cada candidato é colocado na parede da zona. É confiável. Se não fosse esses imbecís que foram eleitos não seriam.

    1. Você precisa se atualizar Maria, em vários testes, houve invasão as urnas, mesmo o TSE disponibilizando os testes em apenas 04 horas para os testes. Todo país desenvolvido tem a política de imprimir o voto. Todo sistema de informação já foi invadido, Nasa, KGB, bancos, como uma urna feita por técnicos da Venezuela não pode ser invadida ou seus dados manipulados? Pior, como as urnas possuem chave criptografada única?
      Será que os dados que são extraídos das urnas, são os mesmos divulgados pelo computador do TSE? Qual é o grande receio ou medo em ter o voto impresso para poder fazer uma auditoria?

    2. José firmino, eu já vi alguém falar asneiras mas em toda a minha vida nunca vi alguém superar você. Se nos testes a urna foi invadida é pq alguém colocou um cabinho lá na urna e ligou esse cabinho no computador. Urna não é igual a sua cabeça não que entra qualquer merda via WiFi, Whatsapp, Face… Insta…

  10. O voto já é aditável, existem N relatórios de auditoria que as urnas emitem , o que eles querem é uma maneira deles “milicianos” de auditar e assim ter como ameaçar com as milícias infiltradas nas comunidades, hoje encontradas praticamente em todas as comunidades do Brasil. Imagine uma pessoa da comunidade do Rio, não entregar a comprovação de que não votou no candidatos deles? Não tem menino besta ai não, isso vai ser o voto de cabresto de volta. Retrocesso, gente não caiam no encantamento da serpente. A arma que a gente tem é o voto e secreto!!! Vamos continuar assim.

  11. Se dizem que o sistema eleitoral brasileiro é tão perfeito e confiável, por que tanto medo desse voto auditável? Quanto mais transparência, melhor. O que não pode é haver dúvidas quanto à legitimidade do resultado.

    1. Perfeito ! Isso acabaria com mais um destes discursos vazios e falaciosos do JuMinto.

    2. Estou esperando sentado (quase deitado) desde 2019 as provas das fraudes das eleições de 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018.
      O presidente disse que tinha, mas até agora …………..

    3. Bananinha já disse que não existem provas de fraude em eleições. Mais uma das mentiras diárias do pior presidente que o país já teve. E vai ficar por isso mesmo? O que o mito miliciano diz agora? Vai dizer que não disse, como fez quando acusou a China? Este anormal precisa ser intimado a provar suas declarações. A palavra do Bozo não vale nada. Só DH diz que acredita mas como sabemos, DH mente.

    1. Assume para o delírio de quem adora CORRUPTOS condenados por corrupção em todas as instâncias por desviar recursos públicos, para quem adora quem comanda MENSALÕES e PETROLÕES, para quem adora quem governa o país gastando BILHÕES em Copa do Mundo e Olimpíadas enquanto os hospitais públicos estavam super lotados e sem condições de atender a população.

  12. Esse cara da ABIN é aquele mesmo que é amigo dos filhos do MINTO? Aquele que está deixando o MINTO usar uma instituição de Estado para defender o filho corrupto do MINTO? O mesmo que está deixando o MINTO usar os servidores de lá para trabalharem contra a CPI? Muito isento viu!

    1. Este governo é horrível, mas sou a favor do voto auditável sim, e digo mais, não seria apenas em caso de dúvida, o que acabaria em muita judicialização e sim deveria ter contagem por amostragem em 5% ou 10% das urnas de cada zona eleitoral e em caso de divergência nos números apurados eletronicamente a contagem integral dos votos em papel daquela zona eleitoral.

  13. O vote deve ser auditável, sim. Ora, se os hackers invadem até conta bancária, podem acessar, também, urnas eleitorais.

    1. Amigo, as urnas são off-line, elas não se conectam a internet não.

    2. Jr e Potiguar são muito juvenis..Querer discutir com o mito é muita ignorância. O cabra estudou. Entende de medicamento, de programação, de economia, de geografia e até de guerra radiológica. E vcs dois estudaram o quê pra querer contestar o Mito? Era melhor ter ficado caladinhos.🤐🤐

    3. Não é muito mais fácil fraudar votos em papel? Isso é uma tentativa de desacreditar o processo eleitoral já vislumbrando a trolha que Bozo vai levar.

    4. Antônio, com todo respeito a sua ignorância no assunto, a urna não tem conexão WiFi, ou vc arranja um racker para cada urna ou vai ao depósito das urnas e frauda uma por uma, como nos testes, mesmo com computadores conectados as urnas não houve como mudar os votos, mesmo colocando alguém NOS depositos onde ficam as urnas ou um Racker em cada seção eleitoral não tem como. No mais, Bozo n entende de politica, educação… QUEM DISAE FOI ELE, quem dirá de segurança da informação.

    5. Ei, antonio Turci… as urnas são off-line, elas não se conectam a internet não…. pare de falar abobrinha e vá crescer…

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Política

Lula prepara debandada no ministério e deve liberar mais da metade da Esplanada para 2026

Foto: Andreas SOLARO/AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já admite que 2026 será decisivo para seu projeto político e, por isso, deve autorizar a saída de ao menos 22 ministros para disputar as eleições. A declaração foi feita em dezembro de 2025, durante reunião na Granja do Torto, quando Lula chamou o próximo pleito de “ano da verdade” e cobrou que quem deixar o governo “ganhe o cargo que vai disputar”. O prazo legal de desincompatibilização termina em abril, seis meses antes do primeiro turno.

Caso o número se confirme, a debandada atingirá cerca de 56% dos 39 ministros atuais, superando proporcionalmente as saídas registradas nos governos Bolsonaro, Temer e Dilma. Lula tenta o quarto mandato no Planalto e pressiona seus auxiliares por compromisso político, ao mesmo tempo em que prepara uma reforma profunda no primeiro escalão para acomodar aliados e recompor forças no Congresso.

Entre os nomes mais cotados para deixar o governo estão figuras centrais da administração. Gleisi Hoffmann deve disputar a Câmara pelo Paraná; Rui Costa é apontado como candidato ao Senado pela Bahia; Fernando Haddad avalia concorrer ao governo ou ao Senado em São Paulo; e Simone Tebet e Márcio França também aparecem com planos eleitorais. O Centrão concentra parte relevante dessas movimentações, especialmente em disputas ao Senado.

Na reunião, Lula também cobrou definição dos partidos que ainda mantêm posição ambígua sobre sua reeleição, com recados diretos ao PSD, MDB e Republicanos. Segundo o presidente, 2025 será “o ano da colheita”, enquanto 2026 exigirá alinhamento total do governo e de seus aliados para sustentar o projeto de continuidade no poder.

Com informações do Poder360

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Geral

Com show de Calcinha Preta, Natal em Natal leva multidão de 100 mil pessoas à orla de Ponta Negra

Vídeo: Reprodução/Instagram @nataldivulgacoes

A programação do Natal em Natal reuniu cerca de 100 mil pessoas na orla de Ponta Negra, na noite deste domingo (28), registrando o maior público até agora entre os primeiros dias do evento promovido pela Prefeitura do Natal. Os shows gratuitos seguem até o dia 31 de dezembro, sempre a partir das 19h.

A noite contou com quatro apresentações musicais. O cantor Hiago Medeiros, da Paraíba, abriu a programação, seguido por Priscila Freire, que animou o público com sucessos do axé. Um dos momentos mais aguardados foi o show de Léo Santana, enquanto a banda Calcinha Preta fechou a noite com clássicos do forró.

Presente no local, o prefeito Paulinho Freire avaliou o evento de forma positiva e destacou a organização, a logística e o impacto econômico gerado pela programação, com reflexos diretos na renda, no turismo e na geração de empregos temporários. Ele também reforçou o convite para os próximos dias, incluindo as atrações da virada do ano.

De acordo com a secretária municipal de Cultura, Iracy Azevedo, a estrutura deste ano foi ampliada em relação à edição anterior. O palco recebeu mais recursos de LED, teve o painel expandido de 100 para 250 metros e ganhou um backstage maior, preparado inclusive para apresentações com drones. Os shows continuam nesta segunda-feira (29), com Raynel Guedes, Nuzio Medeiros e Sorriso Maroto.

Com informações da Tribuna do Norte

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Geral

VÍDEO: Turistas se pronunciam após serem agredidos por barraqueiros em Porto de Galinhas

 

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Vídeo: Reprodução/Instagram

Um episódio de violência marcou o feriado de fim de ano em Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco. Os turistas Johnny Andrade Barbosa e Claiton Zanatta, moradores de Cuiabá (MT), afirmam ter sido agredidos por trabalhadores de barracas da praia no último sábado (27), após um desentendimento envolvendo a cobrança de serviços na orla.

Em vídeo, Johnny relatou que o conflito começou quando o valor combinado inicialmente foi alterado de forma repentina, quase dobrando o preço. Ao se recusar a pagar a quantia reajustada, ele diz que foi atacado com uma cadeira, caiu no chão e passou a ser agredido por várias pessoas. “Quando percebi, tinha mais de dez pessoas batendo em mim”, afirmou.

Segundo o casal, Claiton conseguiu escapar e correu em busca de ajuda, acionando um salva-vidas que chamou o Corpo de Bombeiros. Johnny afirma que, durante as agressões, não houve intervenção de outros comerciantes da praia, apesar dos pedidos de socorro. As agressões só cessaram após a chegada do resgate.

Os turistas informaram que já buscaram apoio jurídico e pretendem entrar com ações contra a Prefeitura de Ipojuca e o Governo de Pernambuco. Eles também criticaram a ausência de policiamento e a falta de organização na orla, afirmando que o destino turístico não oferece estrutura adequada para receber visitantes com segurança.

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Geral

VÍDEO: Em gafe, Lula afirma que obra no São Francisco ajudou 13 bilhões, quase o dobro da população mundial

 

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Vídeo: Reprodução/GloboNews

Durante entrevista exclusiva à afiliada da TV Globo, concedida em visita à Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a transposição do Rio São Francisco teria levado água para “mais de 13 bilhões de pessoas”, número que supera a população mundial atual, estimada em cerca de 8,1 bilhões de habitantes.

A declaração rapidamente repercutiu nas redes sociais e entre críticos do governo, que apontaram o exagero como um erro evidente de proporção. Na prática, a obra beneficia milhões de pessoas no Nordeste, sobretudo em áreas atingidas historicamente pela seca, mas está longe da escala mencionada pelo presidente.

O projeto de transposição foi concluído e entrou em operação durante o governo Jair Bolsonaro, após atravessar anos de atrasos e paralisações em administrações anteriores. A iniciativa é considerada estratégica para a segurança hídrica da região, embora ainda enfrente desafios estruturais e de gestão.

Para analistas, falas com dados distorcidos acabam gerando desgaste político desnecessário e comprometem a credibilidade do discurso oficial, especialmente em um cenário de maior cobrança por precisão nas declarações do chefe do Executivo.

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Brasil

Setor elétrico chega forte a 2026, mas fragilidade das redes acende alerta

Foto: Reuters/Paulo Santos

O sistema elétrico brasileiro deve atravessar 2026 com crescimento firme do consumo e geração suficiente para atender à demanda, que pode avançar entre 4% e 5%, chegando perto de 85 GW médios. O movimento será puxado pela retomada econômica, maior uso de energia em processos industriais e pelo aumento do consumo nas áreas urbanas. Do ponto de vista estrutural, não há sinal de risco sistêmico ou de apagão em escala nacional.

A oferta segue confortável, sustentada por uma matriz majoritariamente renovável, com avanço contínuo das fontes solar e eólica e papel central da hidreletricidade no equilíbrio do sistema. Ainda assim, os reservatórios entram em 2026 com níveis considerados intermediários, variando entre cerca de 47% e 56%, conforme as projeções do Operador Nacional do Sistema. Em cenários de chuvas abaixo da média, cresce a dependência de usinas térmicas, elevando custos e pressão sobre as tarifas.

O foco de preocupação, porém, migrou da geração para a distribuição. Eventos climáticos extremos, ondas de calor, tempestades severas e redes urbanas sobrecarregadas aumentam a frequência de falhas localizadas, especialmente em grandes cidades. Embora esses episódios não comprometam o Sistema Interligado Nacional como um todo, geram impactos relevantes na economia, em serviços essenciais e na percepção pública sobre a segurança energética.

Nesse contexto, a concessão da Enel em São Paulo desponta como um dos principais pontos de tensão para 2026. A empresa já enfrenta multas, processos regulatórios e forte pressão política, o que eleva o risco de medidas mais duras caso ocorram novas falhas graves. O recado para o setor é claro: a solidez da energia no Brasil não dependerá apenas da capacidade instalada, mas da eficiência, rapidez de resposta e resiliência das distribuidoras.

Com informações da CNN

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Política

Após falhas e sustos no ar, Planalto reabre debate sobre substituição do Aerolula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Depois de uma sequência de incidentes em voos oficiais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a discutir internamente a necessidade de substituir o avião presidencial. A ideia, porém, enfrenta resistência de aliados por causa do custo elevado — entre R$ 1,4 bilhão e R$ 2 bilhões — e do impacto político negativo em um ano pré-eleitoral. O levantamento de preços está em fase final na Aeronáutica e no Ministério da Defesa, mas o orçamento só deve chegar ao Palácio do Planalto no início de 2026.

A insatisfação de Lula e da primeira-dama, Janja, envolve limitações técnicas da aeronave atual, especialmente a autonomia para voos longos e a estrutura interna. O presidente defende um modelo que permita viagens internacionais sem escalas frequentes, além de oferecer espaço adequado para reuniões e descanso. O problema é que aeronaves com esse perfil são raras no mercado global, exigem adaptações específicas de segurança e podem levar até três anos entre compra e entrega, segundo especialistas do setor aeronáutico.

O debate ganhou força após episódios considerados graves pelo próprio presidente. Em outubro, no Pará, uma falha no motor antes da decolagem levou à troca de aeronave por risco de incêndio. Antes disso, o Aerolula precisou arremeter ao tentar pousar em Sorocaba por causa de ventos fortes e, no México, uma pane em uma turbina obrigou o avião a permanecer quase cinco horas no ar até conseguir pousar em segurança. Lula chegou a afirmar, em reunião ministerial, que acreditou que poderia morrer durante o incidente no exterior.

Mesmo com a pressão por mais segurança, o fator político pesa. Parte do entorno presidencial avalia que iniciar a compra agora pode render desgaste semelhante ao ocorrido em tentativas anteriores, exploradas pela oposição. Há quem defenda deixar o processo encaminhado apenas para depois das eleições ou para 2027. Além disso, a aquisição disputaria espaço com outras prioridades da Defesa, setor que enfrenta restrições orçamentárias e cobra previsibilidade para investimentos estratégicos.

Com informações do O Globo

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Geral

Caso Master: sigilo alimenta especulação sobre envolvidos, diz especialista

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A liquidação extrajudicial do Banco Master, decretada pelo Banco Central, extrapolou o campo técnico e passou a integrar o debate político nacional. O episódio vem sendo explorado por diferentes espectros ideológicos, ampliando a repercussão do caso em Brasília.

Para o cientista político Cristiano Noronha, vice-presidente da Arko Advice, o sigilo determinado pelo ministro Dias Toffoli, do STF, e a decisão de realizar uma acareação — contrariando o entendimento da Polícia Federal — acabam fomentando dúvidas sobre possíveis envolvidos. Segundo ele, esse conjunto de medidas cria um ambiente propício à especulação. A entrevista foi concedida no Agora CNN.

Além disso, Noronha observa que o tema ganhou contornos políticos com manifestações públicas defendendo a compra do Banco Master pelo BRB, instituição financeira estatal. A revelação de que o escritório da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, mantinha contrato com o banco também passou a ser explorada pela oposição, reacendendo pedidos de impeachment.

Ao avaliar a postura do governo federal, que tem evitado embates diretos e reforçado o discurso de autonomia do Banco Central, o especialista considera a estratégia adequada. Para ele, o distanciamento reduz o risco de o Executivo ser acusado de interferência ou de tentativa de blindagem caso surjam novos desdobramentos envolvendo figuras do meio político ou jurídico.

Com informações da CNN

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Geral

Potiguares enfrentam filas de quase 8 horas em aeroporto de Lisboa

Foto: Reprodução

Leitores potiguares do blog relataram que enfrentaram quase oito horas de espera no controle de passaportes do Aeroporto de Lisboa. Segundo os relatos enviados, a situação foi marcada por filas extensas, desorganização e falta de informações claras para os passageiros que desembarcavam na capital portuguesa.

Viajantes também relataram filas de até seis horas na imigração, com queixas publicadas nas redes sociais classificando a situação como “escárnio” e “desumana”. Passageiros afirmam que ficaram longos períodos em pé, sem acesso adequado a água, comida ou banheiros, incluindo idosos e crianças, enquanto aguardavam a liberação.

As reclamações ocorrem em meio a dificuldades operacionais associadas à implementação do novo sistema europeu de controle de entradas e saídas, que substituiu o carimbo manual por registros eletrônicos e biométricos, o que teria causado lentidão no atendimento.

Autoridades portuguesas reconhecem falhas no processo e afirmam trabalhar para reduzir o tempo de espera, após o impacto negativo na experiência dos viajantes e na imagem do Aeroporto de Lisboa.

Com informações do InfoMoney

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Geral

Ministério da Cultura usa novas regras de fiscalização para livrar empresa suspeita de fraude milionária na Lei Rouanet

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Um parecer do Ministério da Cultura, de novembro, reconheceu que expirou o prazo para análise das prestações de contas de projetos de uma empresa suspeita de fraudes na aplicação de R$ 39,8 milhões da Lei Rouanet, segundo reportagem do Estadão. O documento, anexado a um processo judicial, cita novas regras da pasta para fiscalização dos gastos culturais.

A empresa Parnaxx, do Paraná, usou as normas editadas em 2024 e 2025 para pedir o encerramento de processos, alegando prescrição. Auditoria do TCU apontou que essas mudanças afrouxaram os controles.

A Parnaxx captou cerca de R$ 66 milhões via leis de incentivo em ao menos 37 projetos; 16 deles, somando R$ 39,8 milhões, ainda têm contas em análise.

A empresa afirma que não se recusou a prestar informações e busca eliminar “insegurança jurídica”. O Ministério da Cultura não comentou o caso. A aplicação dos recursos é investigada por PF e MPF.

Embora a PF tenha indicado ausência de desvio intencional, a CGU apontou irregularidades, como notas fiscais inválidas, duplicidade de documentos, serviços não prestados, autopagamentos, falhas em contrapartidas e indícios de contorno de vedações legais. A Controladoria recomendou rejeição de despesas e possível inabilitação de responsáveis.

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Geral

Banco Central avalia entrar com mandado de segurança no STF para evitar acareação no caso Master

Foto: Evaristo Sá/AFP

O Banco Central estuda recorrer ao STF contra a participação de um de seus diretores na acareação determinada pelo ministro Dias Toffoli no caso que investiga o Banco Master. A área jurídica do BC avalia a apresentação de um mandado de segurança, segundo fontes ouvidas pela Folha.

No sábado (27), Toffoli reafirmou a realização da acareação e a presença do diretor de Fiscalização do BC, Aílton de Aquino, embora tenha destacado que nem o Banco Central nem o dirigente são investigados. A audiência está marcada para terça-feira (30).

O BC havia pedido esclarecimentos sobre a condição em que Aquino foi convocado — se como testemunha, acusado ou parte ofendida. No despacho, Toffoli afirmou que a participação do regulador é relevante para esclarecer fatos ligados à atuação da autoridade supervisora.

A decisão, no entanto, reforçou questionamentos jurídicos, já que a acareação é um instrumento típico da produção de prova criminal e costuma envolver apenas investigados.

Além de Aquino, Toffoli convocou o banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB. O objetivo do ministro é esclarecer quando o BC tomou conhecimento das suspeitas, como atuou na fiscalização e se houve falhas no processo.

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