Saúde

É ‘impensável’ restringir entrada de brasileiros, diz ministra da Saúde de Portugal

Pessoas caminham em Lisboa, no primeiro dia de relaxamento das medidas de isolamento social Foto: RAFAEL MARCHANTE / REUTERS

À frente do combate à pandemia em Portugal, a ministra da Saúde, Marta Temido, está preocupada com uma possível segunda onda da Covid-19. Com pouco mais de mil mortes desde a confirmação do primeiro caso, em 2 de março, e taxa de transmissão abaixo de 1 — quando cada infectado contamina mais uma pessoa —, o país inicia nesta segunda-feira o processo de afrouxamento do isolamento social.

Serão três etapas, até o dia 1º de junho. Temido não descarta a retomada do estado de emergência, se o número de casos voltar a subir. A ministra, que tem parentes no Brasil, diz que os brasileiros deveriam aprender com a experiência de outros países no combate ao coronavírus.

A que a senhora atribui o baixo número proporcional de mortos por Covid-19 em Portugal?

Penso que este resultado decorre de um conjunto de fatores. Portugal beneficiou-se de ter registrado o primeiro caso numa fase em que outros países europeus já lidavam com a situação. Também temos um sistema de saúde que tem um modelo de serviço nacional, que ajuda a dar uma resposta integral e mais abrangente. Toda a nossa população está coberta, independentemente de sua capacidade de pagar. Tivemos a sorte de poder contar com profissionais de saúde muito empenhados. E, em termos do apoio da população portuguesa e de todas as forças sociais e políticas, tem havido um grande alinhamento. É um momento de união para encontrar esse resultado mais positivo possível para todo o povo português.

De que forma a flexibilização do isolamento será feita?

A adesão da população portuguesa ao apelo por isolamento teve uma resposta muito positiva, mas, neste momento, eu tenho alguma preocupação que, com o cansaço acumulado do confinamento e da situação econômica, possa haver um menor cumprimento das regras de distanciamento. Tem que se ter sempre muita atenção, muito cuidado, insistir muito na mensagem de que o sucesso da luta contra a pandemia não depende só do governo, mas de cada um de nós. E cada um de nós tem que ter muita disciplina e muito rigor. Não dá para facilitar.

Mas como será o passo a passo? Existe a possibilidade de voltar atrás no afrouxamento?

Nós sabemos que, ao longo da pandemia, vamos ter que adaptar estratégias aos resultados epidemiológicos. As pessoas têm que estar preparadas para uma estratégia que pode ter avanços e recuos. Não podemos dizer que estamos livres que isso aconteça. Para isso, existem os vigilantes epidemiológicos, que nos permitem acompanhar a evolução do número de novos casos, a ocupação do sistema de saúde, a capacidade laboratorial. Nós temos uma vantagem em comparação com o Brasil: nós somos 10 milhões de habitantes. Nossa realidade é bastante mais simples, mais fácil de gerir.

O que vamos procurar fazer é ter boas práticas, regras específicas a partir de propostas dos vários setores – por exemplo, indústria e comércio – para o alívio de medidas em cada uma dessas áreas. Essas normas vão sendo discutidas até haver um consenso que esteja de acordo com as regras sanitárias. Quando entendemos que temos condições para aliviar um pouco, em função da evolução epidemiológica, então nós fazemos esse passo, mas temos que estar sempre atentos. Por isso vamos fazer esses alívios por medidas sucessivas de 15 em 15 dias. Temos um plano até o final de maio, mas vamos ter que ir acompanhando.

No Brasil, um dos grandes problemas é a falta de testes. Como Portugal tem lidado com isso?

A estratégia de testes que Portugal seguiu é aquela recomendada pela Organização Mundial da Saúde: tentar testar o mais possível. Além da aplicação de testes nos casos suspeitos e em seus contatos, procuramos testar as pessoas com risco especial de contrair a doença. Testamos profissionais de saúde e tivemos a mesma estratégia para estruturas residenciais de idosos e para profissionais de determinadas áreas, como guardas prisionais. Agora, vamos tentar fazer o mesmo para a reabertura dos jardins de infância. São todos locais onde vamos ter população especialmente vulnerável.

Mas nós sabemos que os testes são só uma fotografia daquilo que pode ser a infecção num determinado momento. Testagem é importante, mas não podemos esquecer que o teste é apenas um instrumento de diagnóstico. Não se pode sobrevalorizar o poder do teste. É muito importante que ele seja acompanhado por medidas de prevenção. Sem isto, não serve de nada.

Diante do crescimento do número de casos de Covid-19 no Brasil, o presidente americano Donald Trump chegou a falar em suspender voos vindos do Brasil para os EUA. A senhora acha que Portugal, que recebe tantos brasileiros, deve adotar medida semelhante?

Não. O Brasil é, para os portugueses, um país irmão. Mesmo no nosso pior cenário, sempre mantivemos voos regulares para o Brasil. Muitos portugueses têm família no Brasil. Eu própria tenho família no Brasil. Isso é impensável num contexto como aquele que nós temos em termos de relação entre os nossos países. Desejamos, sobretudo, que a situação no Brasil seja controlada o mais depressa possível, sabendo que é uma situação complicada. Desejamos a maior sorte ao povo do Brasil e aos que trabalham no SUS na luta contra esta pandemia, porque é possível vencê-la.

Como têm sido tratados os imigrantes no sistema de saúde português durante a pandemia? Os ilegais também têm direito a atendimento?

O que fizemos, durante este período, foi dizer que mesmo a população que está à espera de uma decisão quanto a sua legalização no país, neste momento tem acesso ao serviço nacional de saúde sem qualquer custo. É a melhor forma de proteger essas pessoas e também o país todo.

Na sua avaliação, qual é a perspectiva de volta à normalidade?

Até a doença ser erradicada, até encontrarmos uma cura ou vacina, não podemos imaginar o regresso à normalidade. Vamos ter que nos habituar a viver com doença, até para ir aumentando a imunidade de grupo, mas não dá para voltar à vida como ela era. Não sei se isso vai voltar a acontecer, tenho esperança que sim, claro. Mas, neste momento, é preciso continuar a realizar um conjunto de atividades que são essenciais para a vida de toda a comunidade. Não podemos deixar a economia parar. É preciso continuar a produzir pão, a recolher o lixo, os profissionais de saúde precisam continuar a trabalhar, mas tem que ser de uma forma diferente. É importante que todos entendam que o melhor que nós conseguimos fazer neste momento é regressar a uma normalidade diferente. Não há a normalidade de antigamente para voltar mais.

O Brasil está alguma semanas antes de Portugal na evolução da pandemia. Que conselho a senhora daria ao Brasil neste momento?

Para tentarem aprender com os erros dos outros e não os repetir, e tentar seguir as boas lições que alguns países também têm na forma como lutaram contra pandemia. Isto é um processo muito longo e desgastante. Aqui em Portugal, podemos estar numa fase à frente, mas podemos ter uma segunda onda e quem sabe mais. Portanto, isto não se vence com uma corrida curta. Não é um sprint, é uma maratona. Temos que ter noção de que é um processo longo e que exige muita resistência. Então, tem que se preparar psicologicamente para o embate, que é duro, mas é melhor estar preparado.

A melhor sugestão que eu poderia dar é estar sempre bastante atualizado em relação àquilo que vai aparecendo, à recomendação técnica da OMS, e tentar aplicar e adaptar para aquilo que é a maneira de ser de cada sistema de saúde e de cada população.

O Globo

 

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VÍDEO: “Essa bosta que o governo americano está fazendo pode não dar certo para eles”, comenta Lula

O presidente Lula comentou a estratégia econômica do governo americano, e falou que “essa bosta que o governo americano está fazendo pode não dar certo para eles”. Para ilustrar seu ponto, Lula citou o alto preço de um quilo de contrafilé nos EUA, que, segundo ele, foi divulgado a US$150.

O presidente também reforçou o otimismo em relação à economia brasileira, especialmente no setor de agronegócio. Ele afirmou que o Brasil “vai continuar assustando muita gente” porque “vai continuar melhorando a nossa produção”. Lula citou diversas áreas, como milho, soja, frango, feijão, arroz e café, prometendo que o país “vai continuar melhorando a produção”.

Jovem Pan News

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Governo do RN contesta metodologia, mas confirma números do relatório

Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Após a publicação da reportagem sobre o fechamento do 1º semestre de 2025 com arrecadação recorde e desequilíbrio fiscal, a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte (Sefaz-RN) enviou nota em que afirma que a análise apresentada teria utilizado uma comparação “inadequada” entre despesas empenhadas para todo o exercício e receitas arrecadadas apenas nos seis primeiros meses do ano.

Segundo a pasta, o valor de R$ 4,7 bilhões citado na matéria corresponde a despesas empenhadas para 2025 que ainda não foram pagas e, portanto, não se configuraria como déficit consolidado.

Segue Nota completa do Governo:

Nota de Esclarecimento

A respeito da matéria publicada pelo Blog do BG, sob o título “Governo do RN fecha 1º semestre com arrecadação recorde, mas já conta com déficit de R$ 4,7 bilhões”, a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte (Sefaz-RN) esclarece que a informação veiculada apresenta inconsistências técnicas e metodológicas.

A suposta “dívida futura” de R$ 4,7 bilhões mencionada na reportagem decorre de uma comparação inadequada entre dados incompatíveis sob os aspectos temporal e conceitual. O valor citado refere-se a despesas empenhadas para todo o exercício de 2025 (empenhos estimativos e globais), enquanto é confrontado com as receitas efetivamente arrecadadas apenas no primeiro semestre do ano — ou seja, uma análise parcial, comparando despesas empenhadas para 12 meses com receitas arrecadadas em apenas seis.

Esse procedimento desconsidera as normas básicas da contabilidade pública e compromete a precisão da informação, ao adotar um critério que não reflete a real situação fiscal do Estado.
De acordo com a metodologia correta, amparada pela legislação vigente, a
análise deverá ser feita entre receitas arrecadadas e despesas liquidadas até o primeiro semestre de 2025, que indica um superávit de R$ 938,4 milhões. Essa é a abordagem recomendada até o quinto bimestre de cada exercício financeiro, conforme as normas de execução orçamentária.

A Secretaria da Fazenda reforça seu compromisso com a transparência e a responsabilidade fiscal, e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Assessoria de Comunicação
Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte

Nota da redação:

Apesar da “divergência”, os dados citados na reportagem — arrecadação de R$ 11,47 bilhões no semestre, empenhos de R$ 14,74 bilhões, liquidação de R$ 10,53 bilhões e pagamentos de R$ 10,00 bilhões — constam no próprio Relatório Resumido de Execução Orçamentária do Estado.

Os dados aparecem nas tabelas do Relatório Resumido de Execução Orçamentária e a apuração está baseada em informações oficiais.

O que foi apresentado com déficit na reportagem não significa rombo imediato nas contas, quando tecnicamente é um passivo que ainda pode ser quitado ao longo do exercício. No entanto, já demonstra compromissos assumidos e ainda não quitados e que o Estado já empenhou mais de 63% dos recursos disponíveis para todo o ano.

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VÍDEO: Minuto da Câmara Municipal de Natal – Comissão Especial de Inquérito

Minuto da Câmara de Natal no ar trazendo os assuntos mais importantes debatidos na última semana, na Casa.

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STF elege Edson Fachin como novo presidente nesta quarta (13); Moraes será o vice

Foto: Lula Marques

O STF (Supremo Tribunal Federal) vai eleger nesta quarta-feira (13) o ministro Edson Fachin como novo presidente da Corte para a gestão 2025-2027. Alexandre de Moraes será o vice.

A eleição no Supremo é simbólica e segue uma ordem de rotatividade por antiguidade na Corte. Fachin sucede o ministro Luís Roberto Barroso.

Conforme o Regimento Interno do STF, o plenário deve eleger os novos dirigentes na segunda sessão ordinária do mês anterior ao do final do mandato do atual presidente.

A votação segue a tradição de eleger o ministro mais antigo no Tribunal que ainda não tenha ocupado a presidência.

Além de ser o presidente do STF, o ministro assume o comando do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e passa a ser a representação da instância máxima do Poder Judiciário no país.

Edson Fachin foi indicado ao STF pela então presidente Dilma Rousseff (PT) e tomou posse na Corte em 16 de junho de 2015.

Fachin tem 67 anos e nasceu em Rondinha (RS). Professor titular de Direito Civil da UFPR (Universidade Federal do Paraná), também se formou em direito na mesma universidade.

O ministro tem mestrado e doutorado, também em Direito Civil, pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e pós-doutorado no Canadá.

CNN Brasil

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Glória Perez diz que “cultura woke foi arrasadora para a dramaturgia. Censura muito pior que a do regime militar”

A autora Gloria Perez – Foto: Divulgação/TV Globo

Glória Perez, uma das maiores autoras de novelas do Brasil, culpou a cultura woke pela crise nas produções brasileiras. Glória Perez fez duras críticas ao avanço da cultura woke no entretenimento. Em entrevista à Folha de São Paulo, ela afirmou que o politicamente correto vem sufocando a criatividade dos escritores, impondo uma censura “muito pior” que a do regime militar.

A cultura “woke” introduziu um cerceamento à imaginação. A opção de não desagradar, de não tocar em temas sensíveis, de transformar conflitos humanos em pautas, acabou por encerrar a dramaturgia numa espécie de fórmula, retirando dela a capacidade de provocar. A cultura “woke” foi arrasadora para a dramaturgia”, afirmou Glória em entrevista para a Folha de São Paulo.

A dramaturga também disse que a censura nos dias de hoje chega a ser pior do que o que acontecia durante o regime militar. Para ela, era difícil lidar com a censura oficial, no entanto, com as redes sociais é praticamente impossível evitar ataques dos mais diferentes grupos. “Na época, você tinha uma censura comandada pela dona Solange . Era ela quem mandava cortar as coisas. Só que agora nós temos uma multiplicidade enorme de ‘Solanges’. Solange Hernandes comandou a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) entre os anos 1981 e 1985, no fim do regime militar.

Glória seguiu afirmando que novelas conhecidas por marcarem época, como O Clone e Caminho das Índias , não teriam existido os dias atuais.

No contexto atual, elas nem chegariam ao público. Foram novelas inovadoras, e inovar pressupõe correr riscos. “Salve Jorge”, além de tratar de um tema muito sensível, o tráfico de pessoas, trazia a personagem da Nanda Costa como a primeira protagonista favelada e prostituída. Não imagino que essa ousadia fosse aprovada hoje em dia.”

A declaração acontece poucos meses após seu rompimento com a Rede Globo, motivado pelo veto a uma produção que abordaria o tema do aborto. Para a autora, a interferência ideológica e o excesso de filtros criativos têm limitado a liberdade de expressão e empobrecido as narrativas.

No debate sobre arte, liberdade e impacto cultural, a fala de Glória reacende uma questão: até onde vai a liberdade criativa e onde começa a censura?

Com informações de Folha de S. Paulo e Brasil Paralelo

Opinião dos leitores

  1. A ditadura da extrema esquerda é a pior do mundo. Nunca pensamos que a extrema esquerda fosse capaz de implantar ditadura no Brasil.

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O Brasil não aguenta mais o PT e não aguenta mais o Lula, diz Tarcísio

Foto: Marceli S. Camargo/Governo do Estado de SP

Para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está na hora do Brasil “trocar o piloto” para avançar rumo à melhorias.

“O mundo está de portas abertas para o Brasil, o Brasil já fez grandes coisas, é só trocar o piloto porque o carro é bom pra caramba”, afirmou no evento AgroForum, promovido pelo BTG Pactual.

Durante um painel ao lado dos governadores Ronaldo Caiado (União), Ratinho Jr (PSD) e Eduardo Leite (PSD), Tarcísio criticou que o país esteja “há quarenta anos discutindo a mesma pessoa”, ao se referir ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A gente está perdendo alguns bondes, o bonde da tecnologia energética, o bonde da bioeconomia, o bonde do conhecimento, o mundo está de portas abertas para o Brasil e a gente andando aqui numa ciranda e discutindo picuinha. O Brasil não aguenta mais o PT, o Brasil não aguenta mais o Lula”, disse Tarcísio, sob fortes aplausos da plateia.

Na mesma linha falou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que defendeu que o país “vire essa página para uma nova geração”.

“Vamos ter uma eleição no ano que vem que, se Lula for candidato, em dez eleições desde a redemocratização, em sete ele terá sido candidato, teria sido oito se pudesse ter concorrido naquela de 2018 e sabemos que nas outras duas que ele concorreu, virtualmente ele foi quem estava sustentando o projeto da candidata que venceu. O país precisa virar essa página para uma nova geração”, afirmou.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tarcísio Presidente, a laia petista vai ter que se mudar ou deixar de roubar p continuar morando no Brasil.

  2. Tarcísio melhor Governador do estado de São Paulo de todos os tempos.
    Nosso futuro presidente do Brasil

  3. Concordo plenamente, votei em Lula desde o início, pois ele prometia uma completa mudança no nosso país, porém mudamos mais mudamos para muito pior. Descobri desde sua primeira eleição, que ele não passava de um bandido, travestido de mocinho, suas histórias de dedo duro, traidor, mentiroso, ladrão corrupto….foi tudo aparecendo e cada vez com mais intensidade. Petrolão, mensalão, Odebrecht, oas, refinaria de Abreu e Lima, sítio, lava jato, zelotes,lavagem de dinheiro, organização criminosa…..uma peste dessa era para está preso e nunca mais sair. LULADRAO é o maior bandido que esse país já teve. Está mais do que na hora de tirarmos esse bandido do poder.

  4. Para Eduardo Leite, essa “nova geração” seria ele, só ele, voto não, é um oportunista e péssimo governador no Rio Grande do Sul.

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Macaíba dá passo histórico para o desenvolvimento econômico com lançamento do licenciamento ambiental

Imagens: Edeilson Morais e Maxson Savelle

Em cerimônia realizada na manhã desta quarta-feira (13/08), a Prefeitura de Macaíba, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), deu um passo histórico com o lançamento do licenciamento ambiental municipal, baseando-se em três eixos que visam impulsionar a chegada de novos investimentos para a região: desenvolvimento econômico, sustentabilidade e segurança jurídica.

Até então, as licenças para novos empreendimentos no município eram emitidas exclusivamente pelo Idema/RN. A partir de agora, a tendência é o processo ser mais ágil em relação ao prazo atualmente vigente. Apenas 11 dos 167 no estado, fazem esse procedimento. Com isso, Macaíba passa a ser o décimo segundo.

O licenciamento ambiental municipal representa um novo horizonte de oportunidades para a atração de investidores para Macaíba, o que consequentemente irá implicar na geração de mais empregos. Além disso, haverá aumento na arrecadação da Semurb, pois as taxas geradas a partir dos processos de licenciamento ambiental irão permanecer na própria cidade e resultar em orçamento extra para aplicação em obras e ações em prol da população macaibense.

O prefeito Emídio Júnior demonstrou seu entusiasmo com mais um marco importante de sua gestão: “A expectativa é gigante. Macaíba já vem desenvolvendo muito bem. Temos a felicidade de podermos iniciar esse licenciamento ambiental, algo histórico em nosso município, realizando um sonho antigo. Com certeza, este será um marco para o desenvolvimento ainda maior de Macaíba. Isso significa mais construções, mais geração de empregos e mais circulação de recursos com o atrativo de novas indústrias, comércios e serviços e muito mais ações que beneficiam diretamente a população macaibense. É um passo superimportante. Macaíba é a bola da vez do crescimento!”.

O titular da Semurb, Billy Jean, expressou seu contentamento com esse passo histórico: “Pela primeira vez em seus 148 anos de emancipação política, Macaíba vai poder realizar licenciamento ambiental, que é algo muito aguardado pelos construtores e investidores que almejam atuar em nosso município”.

Entre os empreendimentos que precisam desse licenciamento, estão: indústrias, obras civis, atividades agropecuárias e de pesca, serviços de produção de energias, estações de tratamento de água e de esgoto sanitário.

A cerimônia de hoje contou com a presença de vereadores, dentre os quais a presidente da Câmara, Érika Emídio, secretários municipais, empresários e comerciantes, representando órgãos públicos e privados como Fecomércio/RN, Sindicomércio Macaíba, Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Associação das Empresas dos Polos Industriais do Rio Grande do Norte (ASPIRN), Centro Industrial Avançado (CIA), Distrito Industrial de Macaíba (DIM) e o próprio Idema/RN. Na oportunidade, tomaram posse os novos membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente, a ser presidido por Billy Jean.

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VÍDEO: Após relatório dos EUA, Lula diz que ‘ninguém está desrespeitando direitos humanos’ no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (13) que “ninguém está desrespeitando direitos humanos” no Brasil.

O petista deu a declaração durante cerimônia no Palácio do Planalto um dia após a publicação pelos Estados Unidos de um relatório que diz que a situação dos direitos humanos no Brasil se deteriorou.

“Ninguém está desrespeitando regras de direitos humanos como estão tentando apresentar ao mundo. Os nossos amigos americanos toda vez que resolvem brigar com alguém eles tentam criar uma imagem de demônio contra as pessoas que eles querem brigar”, afirmou.

“Agora, querer falar em direitos humanos no Brasil… Tem que olhar o que acontece no país que está acusando o Brasil”, acrescentou o presidente.

 

Opinião dos leitores

  1. Eu não vou falar nem nas demandadas do STF, para confirmar essa questão dos direitos humanos, basta dar uma meia volta onde estão os seres humanos em detenção provisória ou mesmo suspeitos de terem cometido algum delito, basta perguntar aos juízes responsáveis pelas varas de execuções penais de todo o Brasil., para os que não são abonados como o presidente, Sérgio Cabral, e uma corja de ladrões, o que sobra é muito fumo.

  2. Mais mentiras desse cidadão descondenado. É todo dia e não cria vergonha na cara.

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TARIFAÇO: Governo Lula apresenta plano de socorro às empresas com linha de crédito, adiamento de impostos e compra de produtos

Foto: reprodução

O governo apresentou nesta quarta-feira (13) a primeira parte do pacote de medidas para socorrer empresas afetadas pela cobrança de uma sobretaxa de 50% para entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos.

A principal medida anunciada foi a criação de uma linha de crédito para auxiliar empresas impactadas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que as medidas representam a defesa da soberania nacional e da democracia.

Geraldo Alckmin afirmou que, entre as medidas, o governo está prorrogando, por um ano, o crédito tributário para empresas que importam para produzir.

O chamado “drawback” é uma das ferramentas para a redução de custos em operações de comércio exterior. O mecanismo foi criado para incentivar as exportações, permitindo a suspensão ou isenção de tributos na importação de insumos utilizados na fabricação de produtos que serão exportados.

Também em resposta ao tarifaço, Alckmin afirmou que as compras governamentais, de municípios, estados e da União, devem priorizar produtos produzidos por empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a tarifa é “injustificável” do ponto de vista econômico e político.

Durante a apresentação do plano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma medida provisória (MP) para viabilizar a linha de crédito.

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) participam da cerimônia.

Segundo Lula, agora, “o time do governo está passando a bola para o time da Câmara e do Senado”.

As medidas

A MP entra em vigor ao ser publicada no “Diário Oficial da União” (DOU), porém terá de ser aprovada em até 120 dias pelo Congresso Nacional para que continue válida.

O pacote foi fechado após semanas de reuniões entre técnicos, ministros e Lula. As tarifas estão em vigor e fazem parte da guerra comercial travada por Trump com dezenas de países.

Além da linha de crédito, a primeira parte do plano prevê o adiamento por até dois meses no pagamento de tributos e contribuições federais e compras públicas de perecíveis, como peixes, frutas e mel, que estão paradas desde o anúncio da sobretaxa.

Setores mais afetados

Levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na semana passada mostra que pouco mais da metade das exportações brasileiras aos EUA terão tarifa de 50% para entrar no país.

Segundo o estudo, 41,4% da pauta exportadora brasileira aos EUA, com 7.691 produtos de variados setores, está sujeita à tarifa combinada de 50%.

Os setores com maior número de produtos exportados afetados pela sobretaxa combinada de 50% seriam:

  • Vestuário e acessórios (14,6%)
  • Máquinas e equipamentos (11,2%)
  • Produtos têxteis (10,4%)
  • Alimentos (9,0%)
  • Químicos (8,7%) e
  • Couro e calçados (5,7%).

g1

Opinião dos leitores

  1. O governo diz em comprar para ajudar as empresas privadas kkkkk Calculem como vai aumentar os Precatório kkkko

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Vaquinha para tratamento de mulher agredida pelo namorado com 61 socos arrecada mais de R$ 100 mil

Imagem: reprodução

A campanha de arrecadação criada para custear o tratamento de Juliana Garcia, agredida pelo namorado Igor Eduardo Pereira Cabral com mais de 60 socos, ultrapassou R$ 102 mil nesta quarta-feira (13). Mais de 2,1 mil pessoas fizeram doações.

Juliana está em casa, em Natal, onde recebe tratamentos adicionais após passar por cirurgia de reconstrução facial no dia 1º de agosto.

Na terça-feira (12), ela compartilhou que realizou sessões de fisioterapia facial para recuperar movimentos e a fala, comprometidos pelas lesões. Há três dias, contou que fez um procedimento de laserterapia “para reduzir o edema e modular a inflamação”.

Igor Cabral está preso e é réu por tentativa de feminicídio.

g1-RN

Opinião dos leitores

  1. Isto posto, em as cirurgias serem gratuitas realizadas no Hospital Onofre Lopes, havendo bom senso e honestidade, já deveria ter sido encerrada já que atendeu e superou as expectativas. Fica a dica!

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