Duas mulheres foram presas na tarde deste sábado (8) após serem flagradas deixando a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, com cartas nas quais chefões da facção criminosa PCC ordenam o assassinato de duas pessoas, entre elas um promotor de Justiça.
De acordo com as mensagens, essas mortes devem ocorrer caso a transferência dos chefes da facção para presídios federais se concretize nos próximos dias —entre eles o número 1 do grupo, Marco Camacho, o Marcola.
O alvo principal do ataque seria o promotor Lincoln Gakiya, responsável pelo pedido de transferência, e que investiga há anos o crime organizado. O outro alvo seria um dos coordenadores da Secretaria da Administração Penitenciária na região de Presidente Venceslau, onde estão presos esses criminosos.
Uma das mensagens foi apreendida com a mulher do preso que divide cela com Marcola, o que leva as autoridades a acreditarem que partiu do próprio chefão do PCC a ordem de ataque.
Segundo informações de pessoas ligadas ao promotor, Gakiya recebeu reforço de escolta desde a noite de sábado. A Folha apurou que serviços de inteligência do governo paulista já tinham detectado ordem semelhante em conversas de presos do PCC.
O promotor pediu a transferência dos chefes da facção após um plano de resgate ser detectado pelo setor de inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo.
O pedido seria feito em conjunto com os secretários da Segurança, Mágino Alves Barbosa Filho, e da Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Com o recuo da gestão Márcio França (PSB) nesse acordo, Lincoln fez a solicitação sozinho e aguarda decisão da Justiça.
Pelo plano descoberto, a ideia dos criminosos era usar um exército de mercenários para arrebatar os presos dessa unidade, incluindo Marcola. Em razão dele, a Polícia Militar enviou para Venceslau um grande aparato policial, incluindo tropas de elite, como Rota e COE (operações especiais).
Os detalhes desse possível resgate tornaram-se públicos pelo deputado federal e senador eleito Major Olímpio (PSL), que desde a semana passada também passou a andar sob escolta armada após serviços de inteligência do governo também detectarem risco de ataque contra ele.
Folhapress
O ESTADO paralelo mostrando o seu poder,força e realmente quem manda…espere aí,as facções são vítimas ou marginais????
As forças de segurança deveriam agir de forma mais dura contra esse tipo de criminoso. Nada de prisão, era prá ter como objetivo maior a eliminaçâo dessa corja. E com o respaldo das leis e da justiça brasileiras. Isso sim, resolveria a questão. Bandido só respeita aquilo que teme e eles não estão mais temendo a polícia. Esse é o problema.
Interessante. Os bandidos ameaçam explicitamente os agentes públicos envolvidos com a segurança pública e nada é feito contra eles. E vejam que o cara tá preso, nas mãos do Estado. Mas, ao invés dele temer por sua integridade, os agentes públicos, que estão soltos, é que temem por suas vidas. Um criminoso desse naipe nem deveria maus estar vivo. Prá que? Nunca se regenerará, continua comandando sua organização criminosa de dentro da cadeia e ainda se dá ao desplante de ameaçar o promotor. Absurdo.
morto não manda matar ninguém, mas os políticos do brasil são FROUXOS e não votam nada que preste, vamos ver se bolsonaro vai ter a coragem necessária
Concordo totalmente esses BANDIDOS JA DEVERIAM ESTAR HA SETE PALMOS faz tempo!
Se esse tipo de lixo humano fosse eliminado da terra metade dos problemas do país estariam resolvidos.
Podia até ter pena de morte aos envolvidos nesses casos, é a solução mais indicada, já que decretaram a morte do promotor