Diversos

Estudantes da UFRN serão a única equipe brasileira em evento mundial

Os estudantes Auana Maroni Fernandes, graduanda em História, e Luiz de França Afonso Ferreira Filho, do curso de Engenharia Mecatrônica, da UFRN, foram os vencedores do Redbull Basement Brasil 2020. O projeto que ganhou a competição nacional foi uma plataforma educacional gamificada, apoiada pela Inteligência Artificial, chamada de Aula Zero. Com ela é possível identificar o estado real do conhecimento de um indivíduo e sugerir as melhores estratégias de aprendizagem enquanto acompanha o progresso.

Com um tempo de apresentação do projeto de apenas 60 segundos, chamado de pitch, os estudantes deveriam apresentar suas ideias em tecnologia e inovação sobre o projeto de sua startup, para gerar impacto positivo o mais rápido possível.

Das 312 ideias inscritas em todo o Brasil, os alunos passaram por uma primeira fase de votação do público, que selecionou 30 ideias. Depois foram escolhidos por um júri técnico, que elegeram Auana Fernandes e Luiz Afonso como representantes do Brasil.

“Se somos todos diferentes, por que devemos aprender da mesma forma? O Aula Zero nasceu comprometido com a missão de criar uma escola para cada aluno, queremos contribuir para uma educação emancipadora”, explicam os estudantes.

A próxima fase acontece no mês de dezembro, em um evento global com uma ideia representando cada país. O local ainda será definido.

Com UFRN

Opinião dos leitores

  1. A esquerda não cansa de passar vergonha.
    De talvez 2 milhões de alunos 2 foram selecionados numa competição.
    Universidade pública federal antigamente era sinônimo de excelência.
    Hoje em dia o que acaba é a doutrinação.
    Se existe maconha ou não quem estuda deve saber.
    Eu não sei ..

  2. A turminha do contra da Universidade Publica pira com uma notícia dessa. Parabéns aos alunos do projeto vencedor nacional e boa sorte. Eu acredito na Universidade Pública federal de qualidade.

  3. Pensei que na UFRN só tinha maconheiros.
    A turminha que não tem competência para entrar na Universidade pública endoida.

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Geral

Tarifas podem ser negociadas muito rapidamente, diz Trump sobre reunião com Lula

Foto: Evelyn Hockstein/Reuters

O presidente Donald Trump afirmou a jornalistas, na entrada da reunião com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que as tarifas impostas ao Brasil podem ser negociadas muito rapidamente. O encontro aconteceu Kuala Lampur, na Malásia, na tarde deste domingo (26) no horário local (manhã de domingo no Brasil).

“A circunstância com a qual estamos lidando agora ainda será discutida, e eu acho que provavelmente chegaremos a uma conclusão bem rápido. Nós nos conhecemos, sabemos o que cada um quer. Acho que chegaremos a uma conclusão”, disse ele.

Ainda antes da reunião, questionado se as penas contra o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, eram uma das condições para as negociações com o governo brasileiro, o líder americano disse que isso não era da conta dos jornalistas. “Eu gosto de Bolsonaro. Ele é um bom sujeito. Nós ficamos incomodados com as penas contra ele”, afirmou Trump.

Membros do governo brasileiro afirmaram após o encontro, porém, que o ex-presidente foi um assunto brevemente tocado na conversa, sendo mencionado por Lula apenas para deixar claro que Bolsonaro foi julgado pelo Judiciário brasileiro, um órgão independente.

Embora o encontro estivesse acertado há dias, e tenha ocorrido nessa tarde, a reunião permaneceu fora da agenda oficial da presidência para evitar que, caso ocorresse algum imprevisto, o governo brasileiro ficasse em posição sensível.

A apreensão foi semelhante à vivida pelo governo durante a organização da reunião. A preferência para que fosse em um país terceiro se deu devido ao temor de que Trump seria uma figura imprevisível, e que uma visita a Washington para discutir o problema poderia colocar Lula em uma situação inadequada.

O medo era de que o americano fizesse uma espécie de emboscada para o brasileiro, a exemplo do que fez com outros líderes europeus na Casa Branca. Os dois presidentes participam como convidados na Malásia da cúpula da Asean (Associação dos Países do Sudeste Asiático, em português).

O encontro também foi precedido por apreensão do governo devido a falas de Lula em seu giro pela Ásia. Quando passou por Jacarta, na Indonésia, o presidente tocou em temas sensíveis para os americanos, como a Venezuela, e criticou o protecionismo do país sem citar Trump nominalmente.

Em conversa com jornalistas, Lula disse que traficantes são “vítimas” de usuários de drogas, referindo-se aos ataques dos EUA a embarcações da Venezuela.

Em conversa com jornalistas logo após decolar, Trump afirmou que poderia diminuir as tarifas do Brasil “sob circunstâncias certas”. Já Marco Rubio, ao falar com a imprensa a bordo do Air Force One após a saída do Catar, disse que é melhor para o Brasil, a longo prazo, que o país seja parceiro comercial dos EUA, e não da China.

O secretário de Estado afirmou ainda que questões políticas podem estar ligadas ao possível acordo com o Brasil.

Obviamente, temos alguns problemas com o Brasil, particularmente com a forma como eles têm tratado alguns de seus juízes, com o setor digital nos Estados Unidos, com os indivíduos localizados nos Estados Unidos, por meio de postagens nas redes sociais. Teremos que resolver isso também”, disse ele.

Isso se tornou um problema em tudo isso. Mas o presidente vai explorar se há maneiras de resolver tudo isso, porque achamos que será benéfico fazê-lo. Vai levar algum tempo.

Folhapress

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Disputa no mercado de delivery no Brasil leva à polícia por suspeita de espionagem

Foto: iStock

A guerra pelo bilionário mercado de delivery no Brasil atingiu um novo patamar e se transformou em caso policial em São Paulo, com suspeitas de espionagem corporativa. Na última sexta-feira (24/10), a Polícia Civil paulista iniciou investigação sobre um ex-funcionário do iFood, acusado de levar informações sigilosas para uma empresa concorrente de origem asiática.

Segundo a denúncia, o ex-colaborador teria transferido milhares de dados de clientes e informações internas para dispositivos pessoais e compartilhado parte do conteúdo com um sobrinho. Ele nega as acusações e atualmente trabalha na 99 Food, aplicativo de delivery que começou a operar em São Paulo em agosto. Durante o cumprimento da ordem judicial, foram apreendidos computadores, celulares e pen drives, que passarão por perícia técnica.

Esta não foi a única ação envolvendo a guerra entre empresas. No início da semana, outro ex-funcionário do iFood foi alvo de busca e apreensão em Itaquera, zona leste da capital. O caso envolve suspeita de repasse de informações para a Keeta, do grupo chinês Meituan, que iniciará operações no Brasil em Santos e São Vicente, com planos de expansão para São Paulo ainda em 2025. A empresa nega as acusações.

O iFood vem investigando casos desse tipo desde o início do ano. A empresa suspeita que diversos funcionários foram assediados por consultorias internacionais, principalmente da China, oferecendo até R$ 5.500 para obter informações sobre faturamento, precificação e margens de lucro, configurando um possível caso de espionagem industrial.

Com informações do Metrópoles

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Lula diz que teve ‘ótima reunião’ com Trump e anuncia retomada imediata das negociações sobre tarifas

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nas redes sociais que teve uma “ótima reunião” com o americano Donald Trump neste domingo (26), na Malásia. Segundo o brasileiro, o encontro foi “franco e construtivo” e serviu para tratar da agenda comercial e econômica bilateral. Lula destacou que as equipes de ambos os países vão se reunir “imediatamente” para buscar soluções sobre tarifas e sanções aplicadas a autoridades brasileiras.

A reunião ocorreu no Centro da Cidade de Kuala Lumpur (KLCC), às 15h30, horário local (4h30 de Brasília), e durou cerca de 50 minutos. Foi o primeiro encontro presencial entre os dois desde uma breve conversa durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro, e acontece no contexto das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros impostas pelos EUA e das sanções a autoridades brasileiras relacionadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No encontro, Lula afirmou não haver assunto proibido e pediu que o tarifaço fosse suspenso enquanto durassem as negociações. Estiveram ao lado do presidente brasileiro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o assessor do Ministério do Desenvolvimento, Márcio Elias Rosa, e o diplomata Audo Faleiro, ligado ao assessor especial da presidência, Celso Amorim. Pelo lado americano, participaram o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário do Tesouro Scott Bessent e o representante de Comércio Jamieson Greer.

Na primeira parte do encontro, os líderes conversaram com a imprensa por cerca de 10 minutos. Questionado sobre a possibilidade de redução das tarifas, Trump disse que o assunto seria discutido: “Sabemos o que cada um quer”. O americano afirmou ainda ser uma “honra” estar com Lula e que provavelmente fariam “alguns bons acordos”.

Com informações do O Globo

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Deputado propõe lei para punir com prisão gestores de estatais por má administração

Foto: Reprodução / Direção Concursos

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Fabio Schiochet (União-SC), apresentou um projeto de lei que cria o crime de “Gestão Temerária em Empresa Estatal”, com penas de 2 a 8 anos de prisão para dirigentes que, por negligência ou imprudência, causem prejuízos relevantes a empresas públicas. A proposta foi protocolada na quinta-feira (23) e prevê alterações no Código Penal Brasileiro.

A informação é da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. O texto determina que será punido o gestor que praticar ato de má administração capaz de gerar dano econômico expressivo ao patrimônio da estatal. Entre as condutas enquadradas estão violar normas legais ou estatutárias, assumir riscos desproporcionais e realizar operações sem respaldo técnico, contábil ou jurídico suficiente. O deputado, porém, exclui da aplicação da lei situações decorrentes de eventos macroeconômicos extraordinários ou de políticas públicas determinadas formalmente por órgãos de controle.

Schiochet citou os Correios como exemplo de caso que justifica a urgência da proposta. A estatal registrou prejuízo de R$ 4,3 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025, segundo dados oficiais. Para o parlamentar, esse tipo de resultado demonstra “a necessidade de punir condutas de má gestão desvinculadas de corrupção, mas que ainda assim causam danos vultosos e evitáveis ao erário”.

O projeto será analisado inicialmente pelas comissões temáticas da Câmara antes de seguir para votação no plenário. Se aprovado, segue para o Senado e, posteriormente, para sanção presidencial.

Com informações do Metrópoles

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Retorno de Lula da Ásia intensifica expectativa por nova indicação ao STF

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna da Ásia nesta terça-feira (28) sob forte expectativa pela escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A cadeira está vaga desde 18 de outubro, quando foi oficializada a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Antes da viagem, havia a possibilidade de o anúncio ocorrer ainda no exterior, o que não se concretizou. O principal cotado é o advogado-geral da União, Jorge Messias, nome considerado favorito no Planalto.

Após a indicação, o nome escolhido precisará ser avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aprovado pelo plenário do Senado, com pelo menos 41 votos favoráveis. Messias, que vem adotando postura discreta para evitar a imagem de campanha, afirmou em recente evento no IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa) que o STF deve respeitar as políticas públicas definidas pelo Executivo e Legislativo, reforçando a defesa da autonomia entre os Poderes.

O segundo nome mais cotado é o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, que tem boa interlocução com ministros do STF. Diferente de Messias, Pacheco tem falado abertamente sobre o assunto e declarou estar “honrado” por ser lembrado, mas destacou que a decisão cabe exclusivamente ao presidente. “É importante que todas as etapas sejam cumpridas com espírito público e republicanismo”, afirmou na quinta-feira (23).

Nos bastidores, auxiliares do governo lembram que Lula costuma demorar algumas semanas para definir nomes ao Supremo. Em seu terceiro mandato, o petista levou 57 dias para indicar Cristiano Zanin, substituto de Ricardo Lewandowski, e 60 dias para anunciar Flávio Dino no lugar de Rosa Weber. Caso o ritmo se repita, a nova indicação deve ocorrer até meados de novembro, após o retorno do presidente e as conversas finais com aliados e líderes do Congresso.

Com informações da CNN Brasil

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Corte em isenção fiscal trava importações e prejudica pesquisas científicas no Brasil

Foto: Karime Xavier/Folhapress

A comunidade científica brasileira enfrenta dificuldades crescentes para manter suas atividades em meio à redução da cota de isenção de impostos para importação de materiais de pesquisa, mecanismo essencial administrado pelo CNPq. O valor destinado a essa isenção vem diminuindo nos dois últimos anos do governo Lula (PT), o que tem paralisado a chegada de equipamentos e insumos fundamentais a laboratórios de universidades e institutos.

Neste ano, a cota anual de US$ 229,2 milhões (R$ 1,2 bilhão) praticamente se esgotou antes do fim de 2025 — restando apenas 0,7% do total, segundo o CNPq. Instituições como UFRJ, UnB e UFABC já relatam impossibilidade de registrar novos pedidos desde o meio do ano. Pesquisadores afirmam que o impasse tem levado à interrupção de experimentos e atrasos em projetos, incluindo o radiotelescópio Bingo, parceria entre Brasil e China, que precisou recorrer a apoios emergenciais para prosseguir.

O contraste é que, ao mesmo tempo, os recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) atingiram cifras bilionárias, ampliando o financiamento geral da ciência, mas sem o aumento proporcional na cota de importação. Para a presidente da SBPC, Francilene Procópio Garcia, “houve irrigação de recursos, mas sem permitir que os laboratórios tivessem como comprá-los”. Uma nota técnica do CNPq reforça que a “redução da isenção fiscal compromete a eficiência dos investimentos em CT&I”.

A SBPC, a ABC e a Andifes enviaram carta à Casa Civil, alertando que a limitação da cota é um “entrave crítico ao desenvolvimento científico” e pedindo ampliação imediata. O documento foi encaminhado ao Ministério da Fazenda e ao MCTI, que afirmaram acompanhar o caso e buscar soluções conjuntas. O CNPq reconheceu a insuficiência dos valores e tenta liberar novo aporte ainda neste ano, projetando para 2026 uma cota mínima de US$ 400 milhões para atender à demanda reprimida.

Enquanto o impasse não é resolvido, pesquisadores apontam que o atraso nas importações freia o avanço de descobertas e o ritmo da inovação no país. “Com esses entraves, você retarda o desenvolvimento das pesquisas”, lamenta o professor Romildo Toledo, da Coppe/UFRJ, que tenta há meses importar um equipamento essencial ao seu laboratório.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Geral

Lula defende relação pacífica e diálogo com os EUA em reunião com Trump

Foto: Reuters

Durante o encontro com o presidente americano Donald Trump, neste domingo (26), em Kuala Lumpur, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não há motivo para desavença entre Brasil e Estados Unidos. O petista destacou que os dois países devem manter uma relação baseada no diálogo e no respeito mútuo, reforçando a importância de evitar conflitos diplomáticos.

Lula afirmou que levou uma “longa pauta” para a conversa com Trump e se disse otimista com a possibilidade de avanços concretos nas negociações comerciais. O encontro ocorre em meio à expectativa de um acordo que reduza as barreiras tarifárias impostas pelos EUA a produtos brasileiros — medida que gerou tensão entre os dois governos nos últimos meses.

Trump, por sua vez, declarou que espera um resultado positivo para ambos os países, elogiando o Brasil e ressaltando o respeito pelo presidente brasileiro. O americano afirmou que as conversas caminham para uma solução rápida sobre as tarifas, sinalizando disposição para uma reaproximação diplomática.

Essa foi a primeira reunião presencial entre Lula e Trump, com duração aproximada de 50 minutos. O encontro ocorreu durante a 47ª Cúpula da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), e marcou o primeiro gesto concreto de tentativa de reconstrução da relação entre as duas maiores economias do continente americano.

Com informações da CNN Brasil

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Política

Gleisi tenta medir força da base e promete reorganizar articulação com Centrão

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, inicia nesta semana uma nova rodada de reuniões com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes partidários da base e do Centrão para medir o tamanho do apoio ao governo e tentar reorganizar a articulação política. A ministra pretende se reunir com representantes do MDB, PSD, Podemos, PP, União Brasil e Republicanos, partidos que mantêm cargos na Esplanada, mas vêm demonstrando divisão em votações recentes.

O governo busca recompor sua base após a derrota com a derrubada da MP 1303, que tratava do IOF. Desde então, aliados do Centrão foram exonerados de cargos federais, o que aumentou a tensão política. Agora, Gleisi tenta reconstruir pontes e negocia redistribuição de cargos e revisão de demissões, condicionando a retomada de espaços à fidelidade em votações-chave. Nos bastidores, integrantes do Planalto avaliam que a estratégia surtiu efeito, já que deputados que haviam se afastado do governo agora buscam reaproximação e novas indicações.

Na avaliação de Gleisi, a recomposição é essencial para garantir apoio a projetos econômicos prioritários e para o desenho de estratégias eleitorais visando 2026. Um dos exemplos de conciliação ocorreu com o PP, que manteve sua cota no Ministério dos Esportes após acordo que garantiu a permanência de André Fufuca sem punições internas.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, reconheceu que a relação entre o governo e o Congresso “ainda tem muito a melhorar” e cobrou liberação de emendas e ajustes na articulação política. Ele prometeu votar ainda nesta semana o projeto de corte de gastos do Executivo, enquanto o Planalto planeja reenviar o conteúdo da MP 1303 em dois projetos de lei e uma nova medida provisória, com foco na tributação de apostas esportivas, fintechs e juros sobre capital próprio — pontos que devem gerar resistência no plenário.

Com informações do G1

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Geral

Lula e Trump discutem tarifas em encontro na Malásia

Foto: Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o líder americano Donald Trump se reuniram neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a 47ª cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático). O encontro, o primeiro entre os dois chefes de Estado, durou cerca de 50 minutos e teve como principal tema o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Trump afirmou que as duas nações devem trabalhar por “acordos bons para ambos os países” e elogiou o petista. “É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um grande país e eles estão indo muito bem até onde eu sei”, disse o americano. Ele também declarou esperar “chegar a uma conclusão rápida sobre tarifas”, sinalizando disposição para negociar a redução das taxas de importação.

Questionado sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Trump afirmou manter boa relação com o brasileiro, mas descartou tratar do assunto com Lula. “Sempre gostei dele. Me sinto muito mal pelo que aconteceu. Sempre achei que ele era um cara honesto, mas já passou por muita coisa”, afirmou.

Lula, por sua vez, disse estar otimista com os resultados do encontro e que a imprensa “terá boas notícias” após as negociações. “Não há nenhuma razão para haver desavenças entre Brasil e Estados Unidos”, afirmou. Segundo o presidente, há uma “longa pauta” a ser tratada, mas o objetivo é manter a relação entre os dois países “a mais civilizada possível”.

O encontro foi visto como um passo importante na tentativa de reaproximação diplomática e comercial entre Brasília e Washington, especialmente após as tensões causadas pelo tarifaço de 50% anunciado pelos EUA em julho.

Com informações da CNN Brasil

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Geral

Trump diz que ‘ódio tremendo’ entre Putin e Zelensky impede qualquer acordo de paz

Foto: Daniel Torok/Casa Branca/Divulgação

Durante o voo para a Malásia, onde participa da 47ª Cúpula da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o clima de “ódio tremendo” entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky tem impedido qualquer avanço nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.

Em conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, Trump disse estar decepcionado com o presidente russo, destacando que as conversas sobre o fim da guerra não têm mostrado progresso.

“Temos que saber que vamos fechar um acordo. [Então] Não vou perder meu tempo. Sempre tive um ótimo relacionamento com Vladimir Putin, mas isso tem sido muito decepcionante. Achei que isso teria acontecido muito antes da paz no Oriente Médio”, declarou o republicano, em referência ao recente acordo entre Israel e o grupo Hamas.

Trump afirmou ainda que, ao contrário de outras negociações que enfrentou durante sua carreira, o impasse entre os dois países é sustentado por sentimentos de hostilidade profunda.

“Eu poderia dizer que quase todos os acordos que já fiz teriam sido mais difíceis do que com a Rússia. E com a Ucrânia, mas não foi bem assim. Há muito ódio entre os dois, e entre Zelensky e Putin, um ódio tremendo”, disse.

R7

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