Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), prenderam Gutemberg Simplício da Silva, vulgo “Guto”, 29 anos, nessa quinta-feira (11). Ele é investigado por chefiar uma facção criminosa e integrar uma organização criminosa especializada em roubo a bancos. Também é investigado pela prática de homicídios. Ele foi preso em cumprimento a um mandado de prisão expedido em seu desfavor, em Natal.
Investigações da Deicor revelaram que, após a morte do seu primo Cleudson Webster (“Choquito”), fato ocorrido em Pernambuco em 2018, durante confronto com a polícia, Gutemberg Simplício assumiu o comando na organização.
“Guto”, que já foi alvo de um atentado, no qual dispararam 12 tiros de pistola contra ele, sobreviveu aos tiros e estava sendo procurado pela polícia.
A Polícia Civil pede que a população continue enviando, de forma anônima, informações sobre investigações para o Disque Denúncia 181.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS
Juliana Soares segue em processo de recuperação da cirurgia realizada para reconstruir a face. O procedimento foi necessário em razão dos 61 socos que ela sofreu do então namorado Igor Cabral em um elevador em Natal.
Nesta sexta-feira (8), ela mostrou nas redes sociais como está o rosto após 7 dias da realização da cirurgia pela qual passou no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL–UFRN/Ebserh).
O procedimento
Juliana foi submetida a uma osteossíntese que durou mais de sete horas. Foram utilizadas miniplacas, parafusos e feitas as correções das fraturas nas estruturas faciais, incluindo nariz, maxilar, bochecha e globo ocular.
Gisele Oliveira, de 40 anos, foi presa nesta quarta-feira (06), na cidade de Coimbra, em Portugal. A mulher é acusada de matar os próprios cinco filhos em Minas Gerais. Foragida da Justiça brasileira há cerca de um ano, ela foi localizada pela Polícia Judiciária portuguesa e teve a prisão preventiva decretada após audiência no Tribunal da Relação.
Investigações
Segundo o Ministério Público, Gisele é suspeita de ter envenenado as crianças ao longo de cinco anos, entre 2008 e 2013. Os casos ocorreram no município de Timóteo, a cerca de 200 km de Belo Horizonte.
No início, as mortes eram tratadas como naturais ou acidentais, mas a própria mãe da suspeita, e avó das vítimas, desconfiou da sequência de óbitos e procurou a polícia. Segundo ela, a filha dava sedativos às crianças durante a noite. A denúncia deu origem à investigação que levou ao pedido de prisão internacional.
Mãe da suspeita
Em entrevista exclusiva à RECORD, a mãe da brasileira presa em Portugal suspeita de matar cinco filhos contou que está assustada com os desdobramentos do caso. Segundo a mãe da suspeita, as mortes aconteceram depois que a mulher ofereceu doses altas de medicamentos às crianças. A senhora contou também que assustou com a atitude da filha, já que os netos eram saudáveis e estavam bem de saúde.
As duas primeiras crianças morreram em 2010. O Kauan, de 10 meses, e o João Vitor, de 2 anos. Em 2019, o crime volta a acontecer, quando outros dois filhos faleceram. A Ana Júlia e o Kaique, os dois com 1 ano. Em 2023, Gisele Oliveira teria matado a quinta vítima, o filho Tiago.
Ainda segundo a mãe de Gisele, a suspeita fazia tratamento com psicólogo e psiquiatra, mas interrompeu o tratamento. Após alegar problemas familiares, Gisele fugiu para Coimbra, onde foi presa. O governo brasileiro solicitou a extradição para que responda às acusações no país.
Prisão
No momento da prisão, Gisele estava ilegalmente em Portugal desde abril, vivendo com o atual companheiro e um filho menor de idade, que não é uma das vítimas. A polícia informou que a criança foi acolhida pelos serviços de proteção infantil do país. O homem, que é pai do menor e de três das crianças mortas no Brasil, não foi preso.
A brasileira não resistiu à prisão e, segundo as autoridades portuguesas, poderá permanecer detida por até 40 dias enquanto o Brasil formaliza o pedido de extradição. Se condenada pelos crimes, ela poderá enfrentar penas que, somadas, ultrapassam 150 anos de prisão, embora a legislação brasileira limite o cumprimento da pena a 30 anos, conforme o Código Penal vigente.
Um empresário do Distrito Federal foi preso na última quarta-feira (6) depois de agredir, com socos e cotoveladas, sua companheira. As agressões foram cometidas dentro do elevador do prédio onde o casal vivia, no Guará, e foram registradas por câmeras de segurança.
O homem é Cleber Lúcio Borges, ele tem 55 anos e vivia com a vítima há anos. Ele é empresário do ramo de móveis e tem empresas no Distrito Federal e em Goiás.
Cleber foi preso durante busca e apreensão realizada pela Polícia Civil (PCDF) na casa onde ele vivia com a vítima, na última quarta (6). Na ocasião, os policiais encontraram duas armas de fogo sem registro e mais de 500 munições para diferentes calibres.
Após a apreensão, o homem foi preso em flagrante por posse ilegal de armas e foi conduzido à delegacia, onde pagou fiança no valor de R$ 25.900.
Apesar do pagamento, o suspeito não foi liberado e permanece preso preventivamente devido às agressões que cometeu contra a companheira — já que não cabe fiança no processo pela agressão.
Até a manhã desta sexta-feira (8), o homem ainda estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
Denúncia feita pela mãe da vítima
Durante a internação da vítima, uma mulher de 34 anos, os médicos alertaram à mãe da mulher que os ferimentos tinham características de violência. Foi a mãe quem então acionou a Polícia Civil.
Após a denúncia, a polícia expediu um mandado de prisão preventiva e busca e apreensão contra Cleber, que foram deflagrados na última quarta (6), cinco dias após as agressões. Foi quando o empresário foi preso.
De acordo com as investigações, a mulher já foi vítima de outras agressões. Até esta semana, ela nunca tinha procurado as autoridades.
Com o índice de 60,32% o prefeito de Natal, Paulinho Freire, é o único gestor da capital potiguar a ser aprovado pela população, de acordo com a mais recente pesquisa Exatus.
Enquanto isso, Fátima e Lula amargam uma reprovação de mais da metade da população. A governadora é rejeitada por 68,50% e o presidente Lula tem 55,56% de desaprovação.
A pesquisa ouviu 819 eleitores entre os dias 29 e 30 de julho na capital potiguar. Tem margem de erro de 3,43 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
A pesquisa de maio foi realizada entre os dias 13 e 15 daquele mês, ouvindo 817 eleitores em Natal. A margem de erro também era de 3,43 pontos percentuais, para mais ou menos, com intervalo de confiança de 95%.
O presidente Lula (PT) aparece com 55,56% de desaprovação e 37,24% de aprovação, com 7,20% de não resposta. Em maio, ele era desaprovado por 53,73% e aprovado por 38,8%.
A pesquisa ouviu 819 eleitores entre os dias 29 e 30 de julho na capital potiguar. Tem margem de erro de 3,43 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
A pesquisa de maio foi realizada entre os dias 13 e 15 daquele mês, ouvindo 817 eleitores em Natal. A margem de erro também era de 3,43 pontos percentuais, para mais ou menos, com intervalo de confiança de 95%.
A governadora Fátima Bezerra (PT) tem 68,50% de desaprovação e 24,66% de aprovação em Natal. O restante (6,84%) não respondeu. A oscilação em relação a maio ocorreu dentro da margem de erro, embora desfavorável à governadora. Há três meses, o placar era de 67,69% contra 25,58%.
A pesquisa ouviu 819 eleitores entre os dias 29 e 30 de julho na capital potiguar. Tem margem de erro de 3,43 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
A pesquisa de maio foi realizada entre os dias 13 e 15 daquele mês, ouvindo 817 eleitores em Natal. A margem de erro também era de 3,43 pontos percentuais, para mais ou menos, com intervalo de confiança de 95%.
O levantamento do Instituto Exatus divulgado nesta sexta-feira 8, pelo AGORA RN, traz também números sobre a avaliação das gestões municipal, estadual e federal em Natal.
A avaliação administrativa revelou alta aprovação do prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), com 60,32%. Outros 28,33% desaprovam a gestão, enquanto 11,36% não souberam ou não responderam.
Em maio, o placar era de 51,77% contra 30,23% a favor de Paulinho – o que indica que o prefeito melhorou sua avaliação nos últimos três meses.
A pesquisa ouviu 819 eleitores entre os dias 29 e 30 de julho na capital potiguar. Tem margem de erro de 3,43 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
A pesquisa de maio foi realizada entre os dias 13 e 15 daquele mês, ouvindo 817 eleitores em Natal. A margem de erro também era de 3,43 pontos percentuais, para mais ou menos, com intervalo de confiança de 95%.
Por: Erich Rodrigues – CEO Grupo Interjato e membro do grupo de atração de data centers
O mundo vive uma revolução silenciosa: a era dos dados. Inteligência artificial, computação em nuvem, internet das coisas e streaming exigem uma infraestrutura robusta, estável e energética para suportar o processamento e o armazenamento de volumes exponenciais de informação.
Nesse cenário, os data centers — verdadeiras fábricas digitais do século XXI — tornam-se ativos estratégicos para o desenvolvimento econômico. E o Rio Grande do Norte tem todas as condições para se posicionar como o novo polo de atração desses empreendimentos no Brasil.
Ao contrário da imagem tradicional de que data centers se concentram nos grandes centros urbanos, a tendência atual aponta para regiões com menor densidade urbana, abundância de recursos energéticos e localização estratégica. O Rio Grande do Norte reúne esses três pilares com vantagens competitivas singulares.
Em primeiro lugar, o estado lidera a geração de energia renovável no Brasil. Mais de 90% da sua matriz elétrica provém de fontes limpas, como eólica e solar, com ampla capacidade de expansão. Essa abundância energética, aliada à previsibilidade de fornecimento, é um dos principais critérios na escolha de localizações para data centers hyperscale, que operam com alta densidade de energia e exigem confiabilidade máxima.
Além disso, o RN possui uma posição geográfica privilegiada. A curta distância da Europa e da costa leste dos Estados Unidos torna o estado um ponto logístico estratégico para conexões internacionais de cabos submarinos, que são responsáveis por boa parte do tráfego de dados global. Projetos em andamento de cabos submarinos ampliam esse potencial de interligação global a partir do Nordeste brasileiro.
Outro diferencial está no solo e no clima. Regiões do interior do RN, como Macaíba, Caicó, Pau dos Ferros, Assu, Lagoa Nova e Mossoró, oferecem terrenos amplos, estáveis e de baixo risco sísmico ou climático, ideais para construções de grande porte. Ao mesmo tempo, as temperaturas médias elevadas, que em outros contextos seriam vistas como desafio, podem ser compensadas pelo uso de tecnologias modernas de resfriamento e pela abundância de energia solar para alimentar sistemas de climatização eficientes.
Do ponto de vista institucional, o estado tem demonstrado capacidade de articulação entre governo, academia e setor produtivo. Com a devida mobilização, o RN pode construir um ambiente regulatório favorável, oferecer incentivos fiscais específicos, fomentar a formação de mão de obra especializada em TI e infraestrutura digital, e garantir agilidade no licenciamento ambiental para projetos de grande impacto.
A implantação de um data center não é apenas um marco tecnológico: é um vetor de desenvolvimento regional. Empregos qualificados, cadeia de fornecedores, novos investimentos em conectividade, valorização imobiliária e arrecadação fiscal são alguns dos benefícios que um projeto dessa magnitude pode gerar. E, no longo prazo, posicionar o RN como referência em tecnologia e inovação no cenário nacional.
O momento é agora. Enquanto gigantes da tecnologia como Meta, Google, Microsoft e Amazon investem bilhões em novos hubs computacionais pelo mundo, o Brasil ainda concentra a maior parte dessa infraestrutura no Sudeste. Ao antecipar movimentos, articular esforços e planejar com visão estratégica, o Rio Grande do Norte pode dar um salto na nova economia digital.
Mais do que sol e vento, temos inteligência, energia e visão de futuro. É hora de transformar o potencial do nosso território em protagonismo digital. O próximo polo de grandes data centers do Brasil pode — e deve — ser potiguar.
Menos de seis horas após ser condenado pelo Tribunal do Júri de Assu, no último dia 5 de agosto, Bartogaleno Alves de Saldanha rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu. O dispositivo foi desligado por volta das 4h da manhã do dia seguinte ao julgamento, que havia terminado por volta das 22h.
Durante o julgamento dois dos réus estavam presos e um solto no regime semiaberto com tornozeleira eletrônica, participando por videoconferência. Poucas horas após a condenação, o homem — considerado perigoso e investigado por mais de uma dezena de homicídios — rompeu a tornozeleira e fugiu.
Bartogaleno Alves Saldanha foi sentenciado a 18 anos e 9 meses de prisão pelo homicídio qualificado de José Vieira de Melo, o “Zé Vieira”, ocorrido em 2006, na zona rural de Campo Grande.
Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o crime foi cometido por um grupo armado que invadiu a residência da vítima se passando por policiais. Ao resistir em abrir a porta, Zé Vieira teve a casa alvejada e foi morto ao tentar olhar pela janela.
A motivação do crime, conforme a investigação, seria a suspeita de que a vítima estaria envolvida na morte de César e Vicente Veras, ocorrida em 2003. O caso envolveu uma complexa rivalidade entre famílias e outros grupos criminosos da região, incluindo a atuação de agentes públicos na época.
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