Em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, na manhã desta sexta-feira (28), a Diretoria do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública fez mais uma vez a defesa de sua categoria e rebateu críticas do secretário de Segurança Pública à paralisação realizada nos últimos dois dias. O evento foi promovido pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania do Rio Grande do Norte.
O secretário Girão Monteiro havia classificado como desrespeito a suspensão de serviços do Instituto Técnico-Científico de Polícia e das delegacias de plantão de Natal. O secretário geral do SINPOL-RN, Erivan Fernandes, fez uso da palavra e lembrou ao titular da Sesed que desrespeito é o que o Governo do Estado tem feito com a sociedade potiguar e com a Polícia Civil.
“Vivemos em um estado de guerra, em que a instituição Polícia Civil está falida. Hoje, em uma delegacia como a 14ª, em Felipe Camarão, são apenas três agentes para uma população aproximada de 80 mil pessoas. Isso está certo?”, questionou Erivan Fernandes, lembrando ainda que muitas delegacias estão sucateadas e não oferecem nenhuma segurança para os policiais.
“Esses são só alguns dos problemas da Polícia Civil. Então, se a categoria promove paralisações é porque está lutando por seus direitos e por melhorias para a sociedade. Atualmente, não há investigação de crimes no Rio Grande do Norte, gerando efeito da impunidade e, consequentemente, aumento da violência”, disse o secretário geral do SINPOL-RN.
Erivan Fernandes ainda lembrou aos presentes que o direito à greve, apesar de contrariar os governantes, é instituído por lei. “Muitos morreram no passado para que hoje possamos lutar por nossos direitos em uma democracia”, completou. A audiência pública debateu vários temas relativos à segurança do Rio Grande do Norte, reunindo representantes de associações, sindicatos, Ministério Público, representantes comunitários e de classes.
O presidente da Associação dos Escrivães da Polícia Civil do RN, Roberto Moura, também fez uso da palavra e lembrou que o efetivo de escrivães em nosso estado é um dos mais baixos do Brasil e cada vez mais diminui pela insatisfação da categoria e estresse do dia a dia. “Tivemos o caso emblemático de um escrivão que trabalhava com dois outros escrivães e ao saber que os colegas iriam deixar a delegacia e toda demanda iria recair sobre ele, entrou em crise e deu um golpe com uma barra de ferro na própria mão, quebrando três dedos. Isso mostra o grau de desespero de uma pessoa em seu ambiente de trabalho”, afirmou. Sinpol-RN
Blá, blá, blá inútil. De um lado um Secretário que não conhece a realidade estadual na Segurança Pública. De outro, sindicalistas que jogam para a platéia, fingindo defender interesses da sociedade. No meio a população, mas quem liga para a população?
O papa Leão 14 celebrou neste domingo (3) uma missa para um público estimado em 1 milhão de pessoas, reunidas em Roma por ocasião de uma vigília de oração pelo Jubileu da Juventude, o ano sagrado da Igreja Católica. Na noite deste sábado (2), antes de uma vigília à qual o pontífice também compareceu, os organizadores calcularam 800 mil fiéis no amplo espaço ao ar livre destinado ao evento no distrito de Tor Vergata, nos subúrbios da capital italiana. Já na manhã deste domingo, o Vaticano afirmou que o número havia subido para 1 milhão. Trata-se, assim, da maior cerimônia do pontificado de Leão 14, iniciado em maio.
Já na manhã de sábado, milhares de jovens peregrinos dispostos a passar a noite ao ar livre já tinham se instalado com cobertores e colchões em Tor Vergata.
Eles passaram a noite na esplanada de cerca de cem hectares, onde foram instaladas telas gigantes. Antes da missa, o líder de 1,4 bilhão de católicos do mundo chegou de helicóptero e saudou a multidão de dentro do papamóvel.
Em seguida, o papa Leão 14 realizou a cerimônia de um altar de madeira de 1.400 metros quadrados instalado para a ocasião, junto a milhares de sacerdotes, religiosos, além de 450 bispos e mais de 7.000 padres.
Em sua homilia, o pontífice deixou uma mensagem de esperança, humildade e fraternidade. “A plenitude da nossa existência não depende do que acumulamos, nem do que possuímos. Em vez disso, está ligada ao que podemos acolher e compartilhar uns com os outros”, disse aos jovens.
“Queridos jovens, espalhem seu entusiasmo e o testemunho de sua fé a todos que encontrarem”, disse o papa durante o evento, que também incentivou o público a não se concentrar em adquirir bens materiais, mas em ajudar os necessitados.
“Comprar, acumular e consumir não é suficiente”, disse Leão. “Precisamos perceber que tudo no mundo só tem sentido na medida em que serve para nos unir a Deus e aos nossos irmãos e irmãs”, declarou. “Aspirem às grandes coisas, à santidade, onde quer que estejam.”
No encerramento da missa, Leão anunciou a data da próxima edição da Jornada Mundial da Juventude. O encontro ocorrerá de 3 a 8 agosto de 2027, em Seul, na Coreia do Sul, com o tema “Tende coragem, Eu venci o mundo”.
A organização do Jubileu representou um desafio logístico extraordinário para as autoridades, com cerca de 10 mil pessoas mobilizadas, entre policiais e agentes de proteção civil, e medidas sanitárias — distribuição de garrafas de água e pulverizadores — para ajudar os participantes a suportar o calor do verão romano.
Um pequeno terremoto de magnitude 3.0 atingiu a região metropolitana de Nova York no fim da noite de sábado, 02 (horário local). O epicentro do tremor foi no subúrbio de Hasbrouck Heights, em Nova Jersey, a uma profundidade de cerca de 10 quilômetros, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Não há informações sobre feridos ou acidentes em decorrência do abalo.
A oscilação foi rápida e leve. Apesar disso, as redes sociais rapiamente se encheram de comentários de pessoas que sentiram o abalo. A conta oficial do Empire State Building no X (antigo Twitter) brincou publicando que o prédio estava bem.
O tremor foi bem mais leve do que o terremoto de magnitude 4.8 que atingiu Tewksbury, Nova Jersey, em 2024, um pouco mais a oeste da cidade.
“O futuro é agora”, anuncia nas redes sociais uma fintech de Mogi das Cruzes (SP), em uma sequência de posts com imagens criadas por inteligência artificial (IA) que mostram jovens enriquecendo enquanto teclam no celular. Outras duas instituições de pagamento da capital paulista e de Campinas (SP) prometem “liberdade” e o “avanço para o futuro”. “Restrições bancárias e bloqueios judiciais tiram o seu sono? Conheça a conta garantida e retome o controle”, propaga a primeira. “Seja digital, seja atual”, reforça a segunda.
Essas três são parte de um grupo de fintechs que entrou na mira das autoridades nos últimos meses por suspeita de lavar dinheiro do crime e tiveram operações suspensas pela Justiça. Segundo as investigações, as empresas de “inovação tecnológica” operavam a serviço de pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao Comando Vermelho (CV), as duas maiores facções criminosas do país.
Com muitas startups financeiras fora do radar dos órgãos de controle, o fenômeno da “fintechização” chegou ao submundo do crime. De acordo com as investigações, cerca de R$ 28,2 bilhões de recursos oriundos de supostos esquemas do tráfico de drogas e armas foram movimentados nos últimos seis anos por meio de oito dessas instituições de pagamento e bancos digitais, que oferecem todo o tipo de produto financeiro, de transferências de recursos a compra e venda de criptomoedas.
“Fintechs estão substituindo doleiros. São paraísos fiscais” — Fábio Bechara, promotor do Ministério Público de São Paulo
O valor foi levantado pelo GLOBO com base em mais de 3 mil páginas de relatórios e denúncias de seis operações da Polícia Federal, Polícia Civil de São Paulo e Rio e do Ministério Público. O montante corresponde a mais da metade do orçamento da Prefeitura do Rio (R$ 46 bilhões) e supera o de Belo Horizonte (R$ 22,6 bilhões) para 2025.
As mais de 1.500 fintechs em operação no Brasil ampliaram o acesso da população a serviços bancários ao proporcionar maior competição no setor financeiro com soluções tecnológicas, menos burocracia e taxas mais baixas. Essa mesma infraestrutura, no entanto, também passou a ser explorada por organizações criminosas, que se aproveitam da regulamentação limitada do segmento, de acordo com investigadores e especialistas.
— Algumas fintechs estão substituindo os doleiros. Por que o criminoso vai correr o risco de ser assaltado, de alguém não pagar o dólar-cabo (compensação ilegal da moeda), se pode usar essas ferramentas? São como paraísos fiscais — diz o promotor Fábio Bechara, do MP de São Paulo, responsável por denúncias de fintechs usadas pelo PCC.
Em nota, o Banco Central (BC) informa que faz um trabalho constante de supervisão das instituições e vem aperfeiçoando a regulação para prevenir a ação de criminosos.
Fundada em 2019 com o slogan o “primeiro banco cripto” do Brasil, a 4tbank está oficialmente no nome de uma jovem de 24 anos que, segundo a Polícia Civil de São Paulo, movimentou meio bilhão de reais em quatro anos, sendo R$ 80 milhões em espécie.
Apesar de a jovem ser o rosto público da instituição, o verdadeiro “CEO” da empresa era o padrasto dela, João Gabriel de Mello Yamawaki. Conforme as investigações, ele estava em vias de ser “batizado” no PCC e indicado a uma função na operação financeira da facção.
Yamawaki está foragido. A defesa reconheceu que ele é o chefe da empresa, mas negou vinculo com o PCC. “Ele refuta que seria batizado por organização criminosa”, escreveu o advogado André Jardim de Siqueira Branco.
Aliados políticos marcaram atos em 62 cidades de todo o Brasil, neste domingo (3/8), em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A agenda das mobilizações foi divulgada nas redes sociais do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), no decorrer da última semana. Todas as regiões do país estão contempladas.
O ex-presidente é réu no processo relacionado a uma suposta tentativa de golpe de Estado, que teria ocorrido em 2022 para mantê-lo no poder, mesmo após a vitória do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação penal é conduzida por Moraes no STF.
A anistia em pauta visa livrar Bolsonaro de uma possível condenação que pode levá-lo à cadeia. O perdão se estenderia, ainda, aos demais réus no processo que trata da trama golpista e aos condenados pelo 8 de Janeiro. Nas redes sociais, Nikolas fala em “anistia ampla, geral e irrestrita”.
Os atos serão realizados no contexto da imposição de medidas cautelares a Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica. Devido às restrições impostas por Moraes, o ex-presidente não pode sair de casa aos finais de semana e, por isso, não participará de nenhuma das manifestações convocadas para este domingo.
As manifestações acontecem também no contexto das sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro do STF. Moraes é acusado pelo presidente Donald Trump de violar direitos fundamentais, como liberdade de expressão.
As sanções dos EUA estabelecem, entre outros pontos, por meio da Lei Magnitsky, que Moraes não pode fazer transações com empresas do país, como usar cartão de crédito com bandeira dos EUA.
Defesa da liberdade
Os materiais de comunicação que convidam para os atos deste domingo levantam como pauta a defesa da “liberdade” e rechaçam supostas censuras que estariam em curso no país. A frase “reage Brasil” aparece em várias das falas de lideranças em vídeos na internet.
Diferente de outras mobilizações realizadas em prol de Bolsonaro, os atos serão “pulverizados”. Nos atos anteriores, as atenções se concentravam em apenas uma capital por vez, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
Veja lista completa com local e horário das manifestações
Sudeste
São Paulo
São Paulo – Avenida Paulista – 14h
Sorocaba – Campolim – 10h
São José do Rio Preto – Praça Dom José Marcondes – 15h
Baurú – Avenida Getúlio Vargas, quadra 19, em frente à Copaíba – 10h
Araçatuba – Avenida Pompeu – 10h
Rio de Janeiro: Rio de Janeiro – Copacabana – 11h / Cabo Frio – Praia do Forte – 10h
Minas Gerais: Belo Horizonte – Praça da Liberdade – 10h / Uberlândia – Praça Tubal Vilela, Centro – 10h
Espírito Santo: Vila Velha – Posto Moby Dick – 12h
Centro-Oeste
Distrito Federal:Brasília – Banco Central – 10h
Goiás:Goiânia – Praça Tamandaré – 10h
Mato Grosso do Sul:Campo Grande – Praça do Rádio – 10h / Dourados – Parque do Lago – 10h / Bonito – Praça do Rotary – 10h
O governo Lula celebrou a saída do Brasil do Mapa da Fome, de acordo com relatório divulgado na última segunda-feira (28) pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Porém, entre os itens do relatório “Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo”, o país só melhorou em 3 (incluindo o dado que, segundo a ONU, tira o Brasil do Mapa da Fome), e piorou em 8 de 11 quesitos avaliados.
O Brasil melhorou em:
risco de subnutrição,
amamentação exclusiva (0 a 5 meses),
risco de anemia em mulheres (15 a 49 anos).
O Brasil piorou em:
risco de obesidade em maiores de 18 anos,
% de brasileiros que podem pagar por dieta saudável,
risco de insegurança alimentar grave,
risco de insegurança alimentar moderada ou grave,
risco da criança ter baixo peso ao nascer,
risco de baixo crescimento em crianças (até 5 anos),
risco de obesidade em crianças (até 5 anos) e
custo de dieta saudável.
MAPA DA FOME
Apesar de o relatório considerar que o Brasil deixou o Mapa da Fome –medida comemorada pelo governo Lula, o percentual da população sob risco de insegurança alimentar grave ou moderada subiu de 2014-2016 a 2022-2024.
Eis os dados:
insegurança alimentar grave – de 0,7% da população para 3,4%;
insegurança alimentar grave ou moderada – de 13,3% da população para 13,5%.
Houve uma piora significativa no risco de obesidade para:
criançasde até 5 anos – foi de 7,7% para 10,9% da população nesta faixa etária;
pessoasacima de 18 anos – foi de 19,1% para 28,1% da população nesta faixa etária.
Não há informações sobre as crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
Todos os indicadores relacionados a crianças com menos de 5 anos pioraram.
DIETA SAUDÁVEL
O relatório mostrou também que o custo diário (em dólares) de uma dieta saudável no Brasil foi de US$ 3,15 em 2017 para US$ 4,69 em 2024 –um aumento de 49%.
A FAO considera que uma dieta saudável deve incluir “grãos integrais, leguminosas, nozes e uma grande variedade de frutas e vegetais, podendo conter quantidades moderadas de ovos, laticínios, aves e peixes e pequenas quantidades de carne vermelha”.
O percentual da população brasileira que pode pagar por uma dieta saudável caiu de 27,1% em 2017 para 23,7% em 2024. Em números absolutos, 50,2 milhões são capazes de bancar uma dieta equilibrada.
O Brasil e a Índia, parceiros históricos dos Estados Unidos que se tornaram alvos de Donald Trump nos últimos meses, buscam estreitar os laços comerciais.
O movimento do governo federal antecede o tarifaço de Trump, que atingiu os dois países com sobretaxas que, somadas, chegam a 75%.
Em julho, durante a visita do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a Brasília, os países assinaram acordos nas áreas de segurança, energia e transformação digital.
O governo brasileiro avalia que a Índia, o país mais populoso do mundo e que passou por um processo de industrialização nas últimas duas décadas, ainda é pouco explorada pelos exportadores nacionais.
Além disso, a pauta exportadora do Brasil para Nova Délhi é pouco diversificada: óleos vegetais, açúcares e petróleo bruto representam mais de 60% do total enviado.
A ofensiva brasileira para ampliar o comércio com os indianos se dá em três frentes, segundo autoridades do governo ouvidas pela CNN.
Uma das estratégias surgiu após o tarifaço de Donald Trump. O presidente dos EUA decidiu sobretaxar produtos indianos com o argumento de que o país mantém forte dependência energética da Rússia, comprando petróleo e combustíveis russos.
O Brasil vê nesse cenário uma oportunidade. De acordo com estimativas do governo de 2024, cerca de 30% do petróleo importado pela Índia vem da Rússia, enquanto apenas 1% é brasileiro.
Ainda assim, o petróleo já é o segundo item mais exportado do Brasil para a Índia. Em caso de recuo nas compras indianas de petróleo russo, a expectativa é que o Brasil, ao lado de países do Oriente Médio, consiga ocupar parte desse mercado.
Outra frente segue a estratégia adotada pelo Ministério da Agricultura desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a abertura e diversificação de mercados.
Técnicos da pasta avaliam que há potencial de crescimento para produtos como óleos vegetais, algodão, feijões e pulses, etanol, genética bovina e frutas. Correndo por fora, estão carne de aves, pescado, café e suco de laranja.
O principal entrave, no entanto, são as elevadas tarifas aplicadas pela Índia. O país não incluiu quase nenhum produto do agronegócio no acordo de comércio preferencial que mantém com o Mercosul.
Esse é justamente o terceiro eixo das negociações: ampliar o alcance do acordo comercial vigente.
Hoje, apenas 14% das exportações brasileiras para a Índia estão cobertas pelo acordo. O tratado, de alcance limitado, abrange 450 categorias de produtos, num universo de cerca de 10 mil, e prevê reduções tarifárias modestas, entre 10% e 20%.
A meta do governo brasileiro é negociar a inclusão de novos produtos, especialmente do agronegócio, negociar reduções tarifárias e buscar a retirada de barreiras comerciais.
ABC e Figueirense ficaram no 0 a 0 na noite deste sábado, no Estádio Frasqueirão, em Natal, em jogo válido pela 15ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, as duas equipes seguem longe do G-8. Este foi o 11º empate do ABC em 15 jogos na competição.
O ABC foi melhor que o Figueirense no primeiro tempo, mas não conseguiu ser eficiente na conclusão das jogadas. As melhores investidas vieram pelos pés de Lucas Sampaio pela esquerda, mas a zaga do Figueira evitou os gols. Aos 25, Wallyson cobrou escanteio e Adeílson cabeceou no travessão. O Figueirense passou a ter espaço e assustou nos minutos finais, com Ligger mandando no travessão, e Iury exigindo o esforço do goleiro Pedro Paulo para salvar o ABC.
O Figueira levou perigo com Jhony Douglas no início da segunda etapa, mas Pedro Paulo se esticou para defender. Wallyson respondeu e quase fez um gol olímpico. Igo Gabriel conseguiu o tapinha milagroso. Aos 32, o ABC chegou a balançar as redes com Bruno Bispo, mas o impedimento foi marcado. Nos acréscimos, Matheus Rocha ainda tentou em chutaço de fora da área, mas sem sucesso.
O Mais Querido chegou aos 17 pontos e subiu momentaneamente para a 12ª posição. O Figueirense, agora com 16 pontos, é o 14º colocado. A rodada tem jogos no domingo e na segunda-feira, e as posições podem mudar.
O ABC volta a campo no próximo sábado, contra o líder Caxias, em Caxias do Sul. O Figueirense recebe o Maringá no Orlando Scarpelli, na segunda-feira, dia 11.
Nunca foi novidade kkkkkkkkkkkkkkkkk
Talvez perdesse mas empatou é uma vitória
Lamentável, devia ter contagem de qts derrotas e empates, Jesus na causa. Triste desses times desse estado, todos.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) compartilhou em seu perfil no X na sexta-feira (1º) o “placar atualizado” de votos no Senado favoráveis e contrários ao pedido de impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, alvo de sanções do governo dos Estados Unidos.
Os dados, do site “votossenadores.com.br”, mostram que 34 senadores são a favor do impeachment e 19 são contra. Há ainda outros 28 indefinidos. Cabe ao presidente do Senado decidir se dá seguimento ou não a um pedido de impeachment de um ministro do Supremo. São necessários 54 votos, ou 2/3 do plenário, para confirmar a destituição.
Dos 34 apontados como favoráveis ao impeachment de Moraes, 15 são de partidos que integram a Esplanada de Lula. O presidente ligou para o magistrado depois do anúncio do governo dos EUA, convidou os ministros do STF para um jantar e planeja um pronunciamento em que provavelmente vai criticar a medida dos norte-americanos.
Leia abaixo quantos senadores são a favor do impeachment:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar neste domingo (3) do encerramento de um encontro nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). O evento definirá as estratégias da sigla para os próximos anos.
Reunidos desde a sexta-feira (1º), petistas têm discutido um documento que vai orientar a nova gestão do PT, sob comando de Edinho Silva.
Ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva foi eleito em julho para um mandato de quatro anos à frente do partido. Ele tomará posse no ato deste domingo, ao lado de Lula, que o apoiou na disputa interna da legenda.
Organização para 2026
Além de Edinho Silva, novos dirigentes também serão empossados. Entre eles, está o ex-ministro José Dirceu. Aliado histórico de Lula, Dirceu retornará à direção nacional do partido depois de anos.
Das discussões no encontro nacional do PT, nascerá o documento que orientará a atuação do partido e que deve destacar os desafios da candidatura de Lula à reeleição. A disputa do próximo ano tem sido avaliada internamente como uma das mais complexas dos últimos anos.
O documento final do evento deste domingo deverá defender a aliança com partidos e cobrar melhorias na comunicação do governo e com evangélicos.
“Além de fazer a mais ampla aliança democrática possível, de partidos e organizações sociais, precisamos constituir um vasto movimento popular, que vá além do campo político e incorpore milhões de pessoas comuns que acreditam na liberdade e na democracia”, diz trecho do documento.
A proposta sinaliza que o PT deve buscar “pessoas que muitas vezes não são de esquerda”. Há também a indicação para que a militância petista mantenha proximidade com católicos e aprofunde o diálogo com evangélicos – segmento da sociedade que tende a escolher políticos de direita.
Há, ainda, uma cobrança de que o partido entre no debate da segurança pública no Brasil. O documento afirma que, apesar dos esforços da atual gestão de Lula, a “verdade é que o problema continua em aberto e parece exigir uma nova abordagem”.
Volta de Dirceu
O evento deste fim de semana também deve confirmar o retorno do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu à direção nacional do PT.
Ao g1, Edinho Silva afirmou que Dirceu ocupará uma das vagas a que a Construindo um Novo Brasil (CNB), ala dominante do partido, tem direito na nova composição do diretório nacional.
Condenado no mensalão e em desdobramentos da Operação Lava Jato, José Dirceu tem voltado aos holofotes da política desde a campanha de Lula em 2022.
Celebrado e tietado nas fileiras petistas, Dirceu tem articulado uma candidatura à Câmara em 2026. Em outubro de 2024, o ex-ministro voltou a ser elegível por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O PT (Partido dos Trabalhadores) aprovou na última sexta-feira (1º) uma carta na qual pede que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, suspenda relações diplomáticas e comerciais com o governo de Benjamin Netanyahu, de Israel.
Na abertura do 17º Encontro do PT, em Brasília, o senador e atual presidente nacional do PT, Humberto Costa, leu a carta de apoio ao povo palestino e reafirmou a posição histórica do PT em defesa da causa.
“Não é possível virar os olhos às mortes de crianças em Gaza pelos bombardeios de Israel há mais de 20 meses, e agora pela fome e doenças produzidas pelo bloqueio israelense. São crianças, um terço dos 55 mil palestinos mortos em Gaza e na Cisjordânia”, descreve a carta.
“O governo de Benjamin Netanyahu é acusado de crimes de guerra até por ex-embaixadores e ex-primeiros-ministros israelenses. Os crimes agora incluem assassinar civis desarmados e famintos, que buscam auxílio humanitária e recebem balas e bombas.”
O documento destaca que, no último dia 5 de junho, o presidente Lula declarou que, na região, não se trata de uma guerra, mas de “um genocídio premeditado”.
“Todavia, ainda há no mundo inteiro quem compre, venda e subsidie o complexo industrial-militar de Israel, como se isso fosse normal”, afirma o texto, acrescentando que a militância presente no Encontro Nacional do PT “declara sua irrestrita solidariedade ao povo palestino”.
“De acordo com os compromissos históricos do PT que todos reivindicamos, endossamos a nota do Conselho Nacional de Direitos Humanos de 6 de junho de 2025, e solicitamos ao presidente Lula para que intervenha em favor da suspensão de relações diplomáticas e comerciais com o governo de Netanyahu”, reforça o documento.
Com a presença de cerca de mil delegados e delegadas do Brasil, o 17º Encontro Nacional do PT começou ontem e deve seguir até o domingo (3), com lideranças petistas presentes para debater os rumos do partido e os desafios do próximo período.
Além de Humberto Costa, estiveram presentes na abertura do evento o presidente eleito, Edinho Silva, e os dirigentes Romênio Pereira, Mônica Valente, Valter Pomar e Misiara, além do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben.
Blá, blá, blá inútil. De um lado um Secretário que não conhece a realidade estadual na Segurança Pública. De outro, sindicalistas que jogam para a platéia, fingindo defender interesses da sociedade. No meio a população, mas quem liga para a população?
Ele falou na sociedade e na categoria. Sofrem ambas pela falta de estrutura, de pessoal, tecnologia, etc. Policial é população tb, Sérgio Nogueira.