O instituto AgoraSei! divulgou os números da chamada pesquisa administrativa, que nada mais é do que a avaliação da população sobre a administração municipal em algumas das principais cidades do Rio Grande do Norte. Em Apodi, 73,3% disseram aprovar a gestão do prefeito Alan Jefferson da Silveira Pinto. Outros 16,7%% afirmaram desaprovar. Os indecisos somaram 10%.
Para a realização do estudo, o instituto AgoraSei! entrevistou 1800 eleitores de todas as regiões do estado entre os dias 28 e 31 de agosto. Os resultados foram calculados com intervalo de confiança de 95% e com margem de erro de de 2,3% para mais ou para menos.
A Polícia Federal detonou nesta terça-feira (4) a Operação Fábrica de Pix, que investiga um esquema milionário de fraudes em casas lotéricas no RN. O golpe teria desviado R$ 3,7 milhões por meio de pagamentos simulados, realizados em uma lotérica no município de Jundiá.
A investigação começou após a prisão em flagrante de um empresário recém-autorizado a operar o ponto lotérico. Segundo a PF, no último dia 17 de outubro ele simulou centenas de pagamentos no sistema da lotérica e fugiu em seguida.
O suspeito foi preso ao desembarcar em Curitiba (PR), vindo de Natal, e o dinheiro acabou espalhado em diversas contas bancárias de terceiros.
A Justiça Federal determinou o bloqueio de contas, o sequestro de veículos de luxo e o afastamento do sigilo bancário dos envolvidos. Mandados de busca foram cumpridos tanto em Jundiá quanto em Curitiba, com o objetivo de reunir provas sobre o planejamento e execução do golpe.
A Polícia Federal segue no encalço dos cúmplices que teriam ajudado o esquema, cedendo contas ou emitindo boletos falsos.
Natal voltou a abrir as portas da sua história. A Prefeitura retomou, nesta terça-feira (4), as visitas guiadas pelo Centro Histórico — um projeto da Secretaria Municipal de Turismo (Setur) que promete movimentar o turismo, fortalecer a economia local e reconectar moradores e visitantes às origens da capital potiguar.
O secretário de Turismo, Sanclair Solon, comemorou o retorno das atividades. Segundo ele, os passeios ajudam a valorizar o patrimônio de Natal e reacendem o sentimento de pertencimento. “O Centro Histórico guarda uma riqueza enorme que precisa ser redescoberta. Promover esses passeios é resgatar o orgulho da cidade e gerar novas oportunidades para o turismo”.
Os roteiros acontecem às terças e quintas-feiras e podem ser adquiridos por empresas de receptivo. O percurso inclui ícones como a Praça João Maria, o casario da Rua da Conceição, a Praça dos Três Poderes, a Pinacoteca, a Prefeitura, o Solar Bela Vista e a Rua Pax, entre outros pontos que contam a história viva da capital.
A ação tem apoio integrado das secretarias de Cultura, Segurança, Meio Ambiente e Urbana, mostrando que o resgate da história natalense virou prioridade da gestão.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, já teria escolhido o destino de Jair Bolsonaro: uma cela especial na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Segundo informações do Metrópoles, Moraes viu imagens do local e deu o aval para a “acomodação” do ex-presidente — com paredes brancas, ar-condicionado e televisão.
Bolsonaro cumpre atualmente prisão domiciliar, mas aliados acreditam que o STF pode determinar a transferência já na próxima semana, depois de rejeitar os recursos apresentados pela defesa. A cela teria sido adaptada especialmente para recebê-lo, o que alimenta críticas sobre o tratamento diferenciado dado a políticos e poderosos no sistema prisional.
A expectativa é que a estadia do ex-presidente na Papuda seja curta. Até mesmo ministros próximos a Moraes apostam que o STF vai voltar atrás e permitir o retorno à prisão domiciliar, alegando “motivos de saúde” — o mesmo argumento que beneficiou Fernando Collor, em maio, condenado por corrupção.
Bolsonaro foi sentenciado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. Ele usa tornozeleira eletrônica e é investigado ainda por coação no curso de processo, num inquérito aberto após seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, tentar pressionar autoridades brasileiras com o apoio do governo dos Estados Unidos.
Em ação conjunta, as polícias Civil e Militar cumpriram, nesta terça-feira (4), dois mandados de prisão preventiva contra criminosos suspeitos de participar do assassinato de Luana Jamilly Lopes de Souza, em Santa Cruz. A ação faz parte da segunda fase da Operação Moscou, que vem desmantelando uma facção criminosa atuante na região.
De acordo com as investigações, o crime ocorreu em 28 de abril deste ano. A jovem foi executada de forma brutal por integrantes da facção. Desde então, a polícia intensificou as buscas e já havia prendido outros dois envolvidos na primeira fase da operação.
Os novos presos, de 23 e 25 anos, foram localizados no estado de Pernambuco, com apoio das polícias Militar e Civil dos dois estados. Após os procedimentos legais, eles foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficam à disposição da Justiça.
Mesmo com as prisões, as investigações continuam. A Polícia Civil pede que informações que possam ajudar na elucidação total do crime sejam repassadas, de forma anônima, pelo Disque Denúncia 181.
Em declaração à imprensa internacional durante os preparativos para a COP30 em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que ligará novamente para o presidente norte-americano Donald Trump caso as negociações entre os países não derem certo.
De acordo com a Reuters, Lula comentou que o foco estará nas negociações com os EUA após o evento ambiental na capital paraense. Disse, ainda, que ele, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão prontos para uma nova rodada de negociações e poderiam viajar aos Estados Unidos, se necessário.
“Saí da reunião com o presidente Trump convicto de que chegaremos a um acordo. Disse a ele [Trump] que era muito importante que nossos negociadores começassem a conversar em breve. Quando a COP30 terminar, se a reunião entre meus negociadores e os dele ainda não tiver sido agendada, ligarei para Trump novamente”, disse Lula.
O plenário da Câmara aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de lei enviado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que concede reajuste de 24% aos servidores do Poder Judiciário da União. A recomposição será aplicada de forma escalonada entre 2026 e 2028, com aumento anual de 8% a partir de 1º de julho.
A proposta, que agora segue para o Senado, contempla apenas servidores das carreiras de técnicos e analistas, sem impacto sobre salários de juízes, desembargadores ou ministros de tribunais superiores.
Segundo o estudo Atlas do Estado Brasileiro, do Ipea, os servidores do Judiciário federal estão entre os mais bem remunerados do setor público, com média salarial de R$ 26,2 mil mensais.
No parecer que embasou a aprovação, o relator, deputado Rafael Prudente (MDB-DF), afirmou que o Judiciário acumula perda de poder aquisitivo desde 2019. “O cenário que motivou esta proposição é inegavelmente grave e exige a nossa atenção”, escreveu.
Levantamento do Tesouro Nacional divulgado no início de 2024 aponta que o Judiciário brasileiro está entre os mais caros do mundo. O gasto equivale a 1,6% do PIB, percentual superior à média de países emergentes, de cerca de 0,5%. Do total desembolsado pelo órgão, 84% correspondem à folha de pagamento.
O Carnatal foi oficialmente incluído no calendário turístico nacional. A aprovação ocorreu nesta terça-feira (4) na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, em decisão terminativa.
O Projeto de Lei 3.034/2023, de autoria do ex-deputado e atual prefeito Paulinho Freire (União-RN), teve relatório favorável do senador Rogério Marinho (PL-RN) e segue agora para sanção presidencial.
“O Carnatal fortalece o comércio, os serviços e toda a cadeia do turismo potiguar”, destacou Rogério Marinho no parecer.
Reconhecido como um dos maiores carnavais fora de época do país, o evento reúne cerca de 1 milhão de foliões por quatro dias, no início de dezembro.
Além do destaque cultural, o Carnatal é um importante motor econômico: segundo o Instituto Fecomércio-RN, a edição de 2024 movimentou R$ 112 milhões, um aumento de 51,8% em relação a 2023.
O gasto médio diário dos turistas superou R$ 1,5 mil, reforçando o impacto do evento na geração de emprego e renda.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tomado decisões controversas no combate à crise climática e na redução da destruição da Floresta Amazônica. É o que afirma o The New York Times, em reportagem publicada nesta terça-feira (4).
De acordo com o jornal, quando Lula retornou ao poder em seu terceiro mandato como presidente, tinha como objetivo restaurar a imagem do Brasil como um país exemplar em ações climáticas. O veículo cita que Lula prometeu reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, arrecadar fundos globais para combater a crise climática e conter a destruição desenfreada da Amazônia.
O New York Times destaca que o presidente colocou áreas da Amazônia sob proteção federal, sendo esse um processo que foi paralisado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, e fortaleceu as agências responsáveis pela fiscalização de crimes ambientais, que haviam sido sucateadas pelo governo anterior.
Segundo a reportagem, porém, três anos após sua posse, Lula tomou ações ambientais que se contradizem. Sob seu governo, o presidente flexibilizou leis ambientais e permitiu, poucas semanas antes da COP30, a perfuração de petróleo perto da foz do rio Amazonas pela primeira vez.
“Essa controvérsia ameaça manchar a imagem do Brasil no exterior e enfraquecer sua influência nas negociações climáticas este ano na COP30, em um momento crucial, enquanto as nações se preparam para debater o abandono dos combustíveis fósseis para limitar o aumento das temperaturas globais”, afirma o jornal.
O New York Times ressalta que Lula tem sido um firme defensor da exploração de petróleo na Amazônia, argumentando que o mundo ainda precisará da commodity por muitos anos, e que o projeto seria uma forma de gerar empregos e investimentos para o desenvolvimento da região Norte do Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (4) que o governo pretende pressionar para fazer uma investigação paralela sobre a operação policial que matou 121 pessoas no Rio de Janeiro na semana passada, incluindo quatro policiais.
Na última terça-feira (28), o governo do Rio de Janeiro conduziu uma operação que mirou a facção criminosa Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha.
“Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação. Porque a decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança, e houve matança”, disse o presidente em entrevista a Associated Press e Reuters.
“O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, prosseguiu Lula, ainda durante a conversa com agências internacionais.
Lula explicou que o governo está articulando para que legistas da Polícia Federal participem do processo de investigação sobre as mortes durante a atividade policial.
Tem obrigação de defender seus amigos, agora os policiais que morreram?
Tem que morrer e ainda mandam pra o inferno, essa disparidade no tratamento fica cada vez explícita
O Senado instalou nesta terça-feira a CPI do Crime Organizado, criada para investigar a atuação de facções e milícias em todo o país. A comissão será presidida pelo senador Fabiano Contarato e terá como relator Alessandro Vieira. O senador Hamilton Mourão perdeu por um único voto, mas foi escolhido como vice-presidente, por aclamação.
Contarato é delegado de polícia e votou, contrariando o governo, a favor do projeto de lei que restringe as ‘saidinhas’ para presidiários em feriados e datas comemorativas.
A CPI vai investigar a estrutura, expansão e o funcionamento do crime organizado, com ênfase na atuação de milícias e facções criminosas – principalmente o PCC e o Comando Vermelho. A iniciativa ocorre em um momento em que o Congresso Nacional tem intensificado o debate sobre segurança pública. Câmara e Senado vêm aprovando projetos que endurecem penas e ampliam tipos penais, enquanto o Supremo Tribunal Federal busca impor limites à letalidade policial, por meio da ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”.
Pronto, já podem encerrar essa CPI, com PT no comando é claro que os criminosos serão blindado.
Essa CPI já nasceu morta, colocar PT para combater crime organizado e corrupção é perca de tempo
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