Finanças

Governo do Estado conclui pagamento da folha de maio e deposita 1ª parcela do décimo de 2017

Foto: Ilustrativa

O Governo do Estado conclui hoje o pagamento integral da folha salarial do mês de maio e deposita ainda a primeira das duas parcelas referentes à dívida do décimo terceiro salário de 2017 – uma das quatro folhas deixadas como passivo pela última gestão.

Ao todo o Governo injetará hoje (31) na economia do Estado mais de R$ 216 milhões, sendo R$ 203,7 milhões referentes aos 70% restantes para quem ganha acima de R$ 5 mil (valor bruto) e ainda o salário integral das pastas com recursos próprios, concluindo o total de R$ 445 milhões da folha de maio.

Outros R$ 12,6 milhões correspondem à primeira parcela do décimo de 2017 a 6.210 inativos e pensionistas que ganham até R$ 12 mil (valor líquido), quitando quase 85% do total de servidores desta folha. Os 1.257 restantes receberão no fim do mês de junho.

“Importante ressaltar que todos receberão o valor do décimo de 2017 com juros e correção monetária. O Governo ainda espera da Justiça o envio do cálculo a ser aplicado para essas correções e o consequente depósito desse acréscimo”, frisou o secretário estadual de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire.

Todos esses servidores são aposentados e pensionistas e já tinham recebido parcela de R$ 5 mil da gestão passada, quando o Governo iniciou o pagamento escalonado, mas não concluiu a folha, deixando pendentes R$ 30,23 milhões. Com o acréscimo de R$ 1,7 milhão de correção monetária, o valor chega a quase R$ 32 milhões.

Neste mês de junho está previsto o novo pregão eletrônico para antecipação dos royalties de julho deste ano até dezembro de 2023. Com esse recurso o Executivo pretende recompor a dívida com o fundo previdenciário construída na gestão passada. Outras ações, como a venda da folha do Estado também estão previstas para os próximos meses, como forma de amortizar as outras três folhas em atraso.

Opinião dos leitores

  1. Complicado consertar a bagunça salarial implantada no Rio Grande do Norte na administração do Dr. Robinson Faria. É bom o Governo Fátima Bezerra esclarecer o que aconteceu nesta sexta-feira com o pagamento anunciado do 13º salário – acredite – de 2017. Muita gente reclamando que não recebeu. Outros não sabem sequer o valor dessa prometida correção. Continua a bagunça. Lamentável, mas continua. Até quando…

  2. Os. Aposentados não receberam nada
    Até agora as l3.30 há ..
    É este o governo do PT
    Fátima Bezerra menos PT mais o povo
    Do rio grande do norte OK.
    Bezerra

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Gastronomia

PAPO DE FOGAO: Confira as receitas de Spaghetti ao mare e peixe ao limão; e mousse de limão com ganache de chocolate

SPAGHETTI AO MARE E PEIXE AO LIMÃO
Para 2 pessoas

PEIXE AO LIMÃO
Ingredientes:
400g de filé de peixe
60ml de limão
60ml de conhaque
60ml de água
1 colher de mel
Mix de ervas aromáticas
Sal e pimenta do reino a gosto
1 colher de sopa de vinagre
Farinha de trigo para empanar
Azeite e manteiga para selar o peixe

Modo de fazer:
Temperar os filés com sal, pimenta do reino e vinagre.
Passe os filés na farinha de trigo e frite até dourar em uma frigideira e coloque azeite e manteiga.
Assim que dourar o peixe, adicione a mistura de: limão, água, conhaque, mel e na sequência as ervas aromáticas.
Cozinhar por poucos minutos e servir em seguida.
Bom apetite

Tempo de preparo: 7min
Tempo de cozimento: 10min

SPAGHETTI AL MARE
Para 2 pessoas
Ingredientes:

400g de filé de camarão
250g de spaghetti
Azeite e sal a gosto
5 dentes de alho
Pimenta calabresa
Casca de laranja ralada
50ml de Martini Bianco
2 colheres de sopa de creme de leite
Salsinha a gosto

Modo de preparo:
Refogue o alho e a pimenta no azeite até dourar, junte o camarão descascado, o sal e deixe cozinhar por 2 minutos.
Coloque o Martini e a casca de laranja e deixe mais 2 minutos.
Misture o spaghetti cozido com o molho, o creme de leite, a salsinha e refogue por mais 1 minuto.
Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 10min
Tempo de cozimento: 15 min

MOUSSE DE LIMÃO COM GANACHE DE CHOCOLATE

MOUSSE DE LIMÃO
Ingredientes:
1 lata de creme de leite com o soro
1 lata de leite condensado
1 xícara (chá) de suco de limão
200g de leite em pó

Modo de preparo:
Bata tudo no liquidificador ou misture os ingredientes com a ajuda de um batedor de claras.
Leve à geladeira em taças individuais até o mousse ficar firme.
Tempo de preparo: 40min

GANACHE DE CHOCOLATE
1 tablete de chocolate meio amargo
1 caixa de creme de leite

Modo de preparo:
Derreta o chocolate em banho-maria.
Junte o creme de leite e misture bem.
Coloque por cima do mousse e decore com raspinhas do limão.
Leve pra geladeira por 15 minutos pra gelar.
Sirva bem gelado.

Tempo de preparo: 20m
Tempo de cozimento: 5min

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Geral

[VÍDEO] FLOPOU: Partidos e movimentos de esquerda fazem ato esvaziado em Natal

Manifestantes de esquerda realizaram um ato esvaziado na manhã deste domingo em Natal, feriado de 7 de setembro.

Com faixas, bandeiras partidárias e gritos contra a anistia e por Bolsonaro na cadeia, os cerca de 200 esquerdistas se concentraram na rua Dionísio Filgueira, no bairro de Petrópolis.

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Geral

MLB ocupa imóvel da UFRN na Cidade Alta; prédio já foi sede da Secretaria Municipal de Tributação


Fotos: Eduarda Catunda / MLB

O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) ocupou mais um prédio abandonado no Centro de Natal, na madrugada deste domingo (7.)

O imóvel fica na Praça do Estudante, na Cidade Alta, e pertence à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O local abrigou a Secretaria Municipal de Tributação até 2015 e, desde então, está sem uso.

A ação faz parte de uma jornada nacional de ocupações em dezenas de cidades brasileiras no Dia da Independência (7 de Setembro).

Segundo o movimento, a escolha da data, feriado da Independência do Brasil, teve como objetivo questionar a realidade do país. “Que independência é essa, se nosso povo ainda vive em insegurança alimentar e milhões de famílias não têm casa própria?”, declarou o MLB em nota.

De acordo com a entidade, o déficit habitacional em Natal chega a quase 50 mil famílias, que vivem de aluguel, de favor em casas de parentes ou em situação de rua.

“Ocupação Palestina Livre”

O grupo também relacionou a ação à solidariedade internacional. Ao nomear o espaço como “Ocupação Palestina Livre”, o MLB afirmou que busca reafirmar a luta do movimento com a luta dos povos do mundo por justiça social e soberania. Em nota, o movimento disse que “o povo palestino tem sofrido um genocídio diante dos olhos de toda humanidade, pela extrema direita fascista de Israel e pelo imperialismo dos Estados Unidos”.

Com informações de Agora RN

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Geral

Rússia bombardeia pela 1ª vez prédio do governo da Ucrânia em Kiev em maior ataque aéreo da guerra

Fotos: Reuters

A Rússia lançou neste domingo (7) o maior ataque aéreo desde o início da guerra contra Kiev, capital da Ucrânia. Ao menos cinco pessoas morreram.

Pela primeira vez, um prédio do governo ucraniano em Kiev foi atingido por um bombardeio. Uma coluna de fumaça foi vista saindo do prédio que abriga os gabinetes dos ministros da Ucrânia, localizado no distrito histórico de Pechersky.

“Esses assassinatos agora, quando a diplomacia real já poderia ter começado há muito tempo, são um crime deliberado e um prolongamento da guerra”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em uma publicação no X, fazendo um novo apelo aos aliados para reforçarem as defesas aéreas da Ucrânia.

A Rússia confirmou o ataque e afirmou que a ofensiva teve como alvo fábricas de armamentos ucranianas, infraestrutura de transporte utilizada pelo Exército da Ucrânia, aeródromos e arsenais.

Zelensky afirmou também que conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre os ataques deste sábado. “Combinamos os nossos esforços diplomáticos, os próximos passos, e contatamos parceiros para assegurar uma resposta apropriada”, afirmou o ucraniano em uma mensagem transmitida pelo aplicativo de mensagens Telegram.

No X, Macron condenou o ataque e afirmou que a Rússia “está se aprofundando cada vez mais na lógica da guerra e do terror”.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, também manifestou solidariedade à Ucrânia. “Esses ataques covardes mostram que [o presidente russo Vladimir] Putin acredita que pode agir impunemente. Ele não está sério sobre a paz”, afirmou em comunicado.

De acordo com autoridades ucranianas, a Rússia atacou com cerca de 810 drones e 13 mísseis de diferentes tipos. O porta-voz da Força Aérea, Yuriy Ihnat, confirmou à agência de notícias Associated Press que este foi o maior ataque com drones desde a invasão em larga escala.

Ainda segundo Zelensky, a ofensiva também causou danos no norte, sul e leste do país, incluindo as cidades de Zaporizhzhia, Kryvyi Rih e Odesa, além das regiões de Sumy e Chernihiv.

g1

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Michelle diz que “tríade da maldade nacional” persegue Bolsonaro: “Planalto, alguns juízes do Supremo e a grande mídia parceira”

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que a “tríade da maldade nacional”, amparada “por uma narrativa absurda de golpe de Estado”, vem “quebrando todas as regras”, “pisoteando” as leis brasileiras, cometendo “todo o tipo de abusos” e “retirando as liberdades do povo”. Segundo ela, “tudo isso com o argumento” de “proteger a democracia”.

A ex-primeira-dama afirmou que essa “tríada da maldade” é composta pelo Planalto, por “alguns juízes” do STF (Supremo Tribunal Federal) e pela “grande mídia parceira”. As declarações de Michelle foram feitas em nota enviada na sexta-feira (5) ao programa “Pleno Time”, do site Pleno News.

Michelle enviou o texto no momento em que seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enfrenta julgamento no STF por tentativa de golpe de Estado.

“O Brasil está acompanhando de perto a peça de ficção que está sendo todo esse processo de julgamento que começou nessa semana no STF contra o meu marido e todos os outros perseguidos políticos pelo atual regime”, disse a ex-primeira-dama.

“A tríade da maldade nacional –Planalto, alguns juízes do Supremo e a grande mídia parceira–, amparada por uma narrativa absurda de golpe de Estado, vem quebrando todas as regras, pisoteando as nossas leis, cometendo todo tipo de abusos e retirando as liberdades do povo. Tudo isso com o argumento de que estão fazendo isso para proteger a democracia”, afirmou.

Michelle classificou o julgamento como um “espetáculo de horrores” e o comparou “àqueles processos que foram conduzidos” por Josef Stalin na Rússia e que “tinham como objetivo eliminar opositores e consolidar o seu poder absoluto por meio de torturas, confissões forçadas, fraudes nos processos, prisões em campos de concentração e outras maldades que culminavam na morte das vítimas”.

A ex-primeira-dama citou “práticas semelhantes a torturas psicológicas” no processo que culminou no julgamento no STF, “aparentemente com a finalidade de arrancar confissões e delações”.

Michelle disse: “Os julgamentos de Moscou poderiam ser facilmente chamados julgamentos de Brasília, porque assim como aqueles, este também tem o objetivo de eliminar opositores políticos do regime, em especial o meu marido, e de consolidar o poder absoluto de pessoas que odeiam o Brasil e o povo brasileiro, pois só pensam em atingir os próprios interesses e manter as suas regalias”.

As decisões judiciais tomadas no caso, segundo ela, “são absurdas e próprias de ditaduras”. Ela afirmou que há uma tentativa de “disfarçá-las como se fossem para proteger a democracia”.

A ex-primeira citou despacho “cheio de lacunas” do ministro do STF Alexandre de Moraes que impediu Bolsonaro de dar entrevistas. Para ela, a medida é uma “mordaça virtual”.

“Depois, avançaram para uma prisão domiciliar totalmente questionável. E agora, atendendo ao pedido da parceria composta pelo líder do PT e pelo petista na PF, mandou colocar policiais dentro da minha residência, uma violação clara da Constituição que diz que a casa é asilo inviolável”, disse.

“Isso nada mais é do que uma espécie de tortura psicológica e uma medida para humilhar ainda mais ao meu marido e à nossa família. Essas pessoas querem eliminar Bolsonaro e também o bolsonarismo, de todas as formas possíveis”, declarou.

Poder 360

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Ministros do STF não comparecem ao desfile de 7 de Setembro em Brasília

Imagem: reprodução TV Brasil

O desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, começou às 9h10 deste domingo, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passando em revista às tropas à bordo do tradiconal Rolls Royce.

Além do público nas arquibancadas, 24 ministros de estado e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acompanham a cerimônia.

Nenhum dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceu, assim como Fernando Haddad, da Fazenda.

Reforço no policiamento e acesso à Esplanada

O esquema de segurança conta com o reforço de policiamento em toda a região central e a atuação de tropas especializadas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

As linhas de revista estão distribuídas pelos acessos à área do desfile, que conta com arquibancadas e palanques com entradas exclusivas para autoridades e público em geral. As revistas pessoais são realizadas nos acessos à Esplanada, na via S1, lateral da Catedral, e nas escadarias dos ministérios. Também poderão ocorrer dentro do público, se necessário.

O acesso à Praça dos Três Poderes está restrito e os prédios públicos estão protegidos por grades.

Metrópoles

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Lei Magnitsky: Empresa dona de imóveis da família de Alexandre de Moraes entra na mira dos EUA

Foto: Fotos de Saul Loeb/AFP e Brenno Carvalho/O Globo

Uma empresa da mulher e dos filhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos, está no centro das discussões no governo Donald Trump sobre estender ou não aos familiares as sanções da Lei Magnitsky adotadas contra ele no fim de julho.

O instituto é dono de 11 imóveis cujos valores declarados somam R$ 12,4 milhões, incluindo a residência de Moraes em São Paulo, a sede do escritório de sua mulher, a advogada Viviane Barci de Moraes, e apartamentos em Campos do Jordão (SP).

A ampliação das sanções é uma reivindicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, que estão em campanha nos Estados Unidos contra o Supremo e o julgamento de Jair Bolsonaro, e nos últimos dias tiveram conversas com secretários e diplomatas da gestão Trump na Casa Branca e no Departamento de Estado.

Como publicado no blog da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo, aliados de Bolsonaro familiarizados com as discussões sobre a Magnitsky têm tratado o avanço das sanções sobre a mulher de Moraes, Viviane, como algo iminente.

De acordo com fontes que acompanham as negociações, o Lex tem sido tratado nos bastidores pelos bolsonaristas como o grande trunfo para destravar as sanções ainda antes do final do julgamento do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, previsto para terminar no próximo dia 12. O argumento deles é que as sanções já aplicadas contra Moraes não terão efeito caso não incluam os familiares e o Lex.

Segundo a listagem, à qual a equipe da coluna teve acesso, além do apartamento no bairro nobre do Jardim Europa, em São Paulo, e da sede do escritório Barci de Moraes, que tem Viviane à frente como sócia-administradora, o Lex é dono de dois apartamentos em Campos do Jordão e várias outras propriedades no estado.

Até o ano passado, o instituto também era dono de um apartamento de 387 m² em um condomínio de alto padrão no Guarujá (SP), o Tortugas, com vaga para barcos, mas o imóvel foi vendido por R$ 1,26 milhão segundo o registro do cartório e a vaga, por R$ 140 mil.

Os americanos também tentam levantar possíveis propriedades em nome do ministro, da mulher, dos filhos e do instituto Lex em outros estados do Brasil.

A equipe do blog da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo, conferiu as certidões dos imóveis e constatou que 11 deles foram transferidos para o Lex ao longo de 2014. Outros dois foram adquiridos pelo próprio instituto no mesmo ano e em 2025 diretamente de uma construtora. São apartamentos de cobertura contíguos em um condomínio de um bairro nobre de Campos do Jordão, que segundo o registro oficial foram comprados por R$ 4 milhões cada um.

O Lex não tem registro público do exercício de cursos ou outras atividades jurídicas. Já a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do instituto é de “treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial”.

Há apenas uma página do Lex no Instagram. Criada em setembro de 2017, quando Moraes já estava no Supremo, ela não é atualizada desde dezembro do mesmo ano. No curto período de atividade, foram publicados apenas memes e um único conteúdo relacionado à doutrina do Direito.

“Advogado especialista em Direito Processual Civil pelo IPD [sic], vem falando sobre a dinamização do Ônus da prova!!! É excelência Jurídica! É Instituto Lex!!!”, diz a legenda do vídeo que vem a ser o último post feito pelo perfil.

A descrição do Lex no Instagram destaca como objetivos o preparatório para concursos públicos e para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) através de aulas presenciais e remotas.

O instituto foi fundado em 2000 pelo próprio ministro, mas desde 2013 pertence apenas a Viviane e aos filhos Alexandre, Giuliana e Gabriela. A sede do Lex fica no mesmo endereço do escritório Barci de Moraes, controlado por Viviane. Lá também funcionou o escritório de Moraes, que deixou a advocacia privada após ser nomeado secretário de Segurança Pública de São Paulo em 2015. Fotos disponíveis na internet demonstram que nem o visual da sala comercial foi alterado.

Há ainda várias outras residências e lotes no estado de São Paulo transferidas do casal Moraes para o instituto em questão desde 2014, além de carros registrados no CNPJ do Lex. Entre as propriedades estão quatro terrenos em São Roque (SP) comprados por Moraes nos anos 2000 que entraram no regime de comunhão parcial de bens do casal e acabaram no nome do Lex.

As transferências de patrimônio para o instituto se concentraram em 2014 – quando Moraes, que se filiaria ao PSDB no ano seguinte, cogitava disputar um cargo eletivo em São Paulo.

Ele já tinha então sido secretário de Justiça do então governador Geraldo Alckmin – cargo que ocupou de 2002 a 2005, quando assumiu um mandato de dois anos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em 2007, tornou-se uma espécie de supersecretário de Transportes do então prefeito Gilberto Kassab (DEM). Deixou o cargo em 2010 e se dedicou à advocacia privada até 2015, quando foi novamente chamado para ser secretário de Alckmin, eleito novamente governador. Passou a chefiar a Segurança Pública de São Paulo.

Foi neste período que sua mulher, Viviane, assumiu o CNPJ do escritório do marido e o rebatizou de “Barci de Moraes” no mesmo imóvel controlado pelo Lex.

Pouco mais de um ano depois, durante o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), Moraes foi convidado por Michel Temer (MDB) para assumir o Ministério da Justiça de seu governo. A nomeação para o Supremo viria menos de 12 meses depois, por indicação de Temer, após a morte do ministro do STF Teori Zavascki em um acidente aéreo.

Procurado por meio da assessoria de imprensa do STF, o ministro Alexandre de Moraes mandou informar que não se manifestaria sobre as propriedades repassadas ao Instituto Lex e nem sobre o mapeamento realizado pelo governo americano.

Malu Gaspar – O Globo

Opinião dos leitores

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Geral

TARIFAÇO: RN é o 5º estado com mais perdas nas exportação aos EUA

Foto: Adriano Abreu

Os estados do Nordeste foram os que mais tiveram perdas nas exportações para os EUA em agosto, primeiro mês em vigor do tarifaço do presidente Donald Trump. Entre eles, o Rio Grande do Norte, o 5º mais prejudicado. Em julho, o RN exportou US$ 5,8 milhões, em agosto o valor caiu para US$ 1,6 milhão, uma queda de 72,26%.

Dados da balança comercial divulgados na quinta-feira pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) mostram que 21 dos 27 estados (somado aí o Distrito Federal) brasileiros exportaram menos para os EUA em agosto ante julho, em termos percentuais.

Dos seis estados com maiores perdas proporcionais de vendas, cinco são do Nordeste e um é do Norte, o qual inclusive lidera as baixas: trata-se do Acre, o único do país que não exportou para o país norte-americano no mês passado. Em julho, havia vendido para os EUA apenas madeira, carvão vegetal e obras de madeira, produtos do mesmo setor.

Alagoas aparece logo em seguida ao Acre na lista de maiores perdas de exportação em agosto, e a explicação é que o açúcar é disparado o principal item vendido pelo estado aos EUA —o produto ficou fora da lista de isenções dos EUA. A exportação de açúcar brasileiro caiu 88,4% no último mês.

Maiores perdas em termos percentuais entre os estados:

1. Acre

  • Julho – US$ 74.996
  • Agosto – US$ 0 (-100%)

2. Alagoas

  • Julho – US$ 7.111.500
  • Agosto – US$ 42.373 (-99,40%)

3. Pernambuco

  • Julho – US$ 17.712.010
  • Agosto – US$ 3.402.441 (-80,79%)

4. Piauí

  • Julho – US$ 2.872.824
  • Agosto – US$ 679.136 (-76,36%)

5. Rio Grande do Norte

  • Julho – US$ 5.874.648
  • Agosto – US$ 1.629.909 (-72,26%)

6. Ceará

  • Julho – US$ 168.182
  • Agosto – US$ 51.745.700 (-69,23%)

7. Mato Grosso do Sul

  • Julho – US$ 42.931.653
  • Agosto – US$ 19.214.091 (-55,24%)

8. Rondônia

  • Julho – US$ 9.212.384
  • Agosto – US$ 4.123.629 (-55,24%)

9. Minas Gerais

  • Julho – US$ 437.274.951
  • Agosto – US$ 210.974.862 (-51,75%)

10. Maranhão

  • Julho – US$ 64.265.829
  • Agosto – US$ 31.517.020 (-50,96%)

Os dados nacionais apontaram que as exportações brasileiras para os EUA caíram 18,5% e ficaram em US$ 4 bilhões em agosto.

Com informações de UOL

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Mundo

Milei enfrenta pressão crescente em meio a eleições na Argentina

Foto: REUTERS/Mariana Nedelcu

Os argentinos vão às urnas neste domingo (7) para votar nas eleições legislativas na província de Buenos Aires, que abriga quase 40% dos eleitores do país. A disputa será um desafio para o governo do presidente Javier Milei, já que a região tem sido tradicionalmente um reduto da oposição peronista.

O líder argentino tem apresentado as eleições legislativas deste fim de semana como uma oportunidade para acabar com kirchnerismo, movimento da oposição liderado pela ex-presidente Cristina Kirchner.

Milei também está atento às eleições de meio de mandato que acontecerão no dia 26 de outubro, quando os argentinos voltam às urnas para preencher as cadeiras do Congresso, onde o governo conta com uma minoria atualmente.

Uma bancada maior no Congresso daria ao governo mais liberdade para bloquear as medidas da oposição que buscam derrubar as reformas de Milei. Diante das políticas de austeridade do presidente, parlamentares da oposição buscaram aumentar gastos com saúde e educação e, na quinta-feira (4), pela primeira vez, derrubaram seu veto a um projeto de lei de ampliação do orçamento para pessoas com deficiência.

Um resultado fraco nas eleições pode intensificar a incerteza sobre sua capacidade de aprovar as reformas que muitos investidores veem com simpatia.

Mas manchetes dos jornais argentinos têm sido tomadas por um escândalo de corrupção que pode levar a consequências políticas para a eleição deste domingo, e colocam pressão sobre o governo Milei.

No fim de agosto, a imprensa local publicou gravações de áudio nas quais uma autoridade de alto escalão do governo estaria discutindo suborno e sugerindo que a irmã e chefe de gabinete do presidente, Karina Milei, estaria recebendo propina. Javier Milei classificou as alegações como mentiras, e Karina Milei não comentou o caso.

A frustração da população com as rígidas medidas do presidente já puxava seus índices de aprovação para baixo, segundo cientistas políticos. Em agosto, eles caíram 39%, de acordo com uma pesquisa da Trespuntozero realizada após o surgimento das denúncias de corrupção — patamar mais baixo já registrado para Milei até o momento e uma queda em relação aos 48% de julho. Outra pesquisa recente da Management & Fit constatou que 73% das pessoas estavam preocupadas com o escândalo de suborno.

O índice de referência do mercado de ações local caiu mais de 14% no mês passado e nesta semana atingiu seu nível mais baixo desde o início de abril.

Ainda assim, não está claro o efeito real que a turbulência terá sobre a eleição. Muitos dos apoiadores de Milei ignoraram as denúncias, repetindo a afirmação do presidente de que ele é vítima de uma operação orquestrada pela oposição.

Facundo Cruz, consultor político em Buenos Aires, avalia que Milei não deve perder muito apoio em decorrência do escândalo por conta do clima político altamente dividido.

“Esta é uma eleição muito polarizada”, disse. “Há a ideia de que você precisa defender o governo apesar disso.”

CNN

Opinião dos leitores

  1. Se o presente tá dando certo e a Argentina tá saindo da crise econômica herdada da gestão anterior, porque mudar? Espero e desejo que o Argentino reflita e saiba votar com a razão.

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Geral

Zambelli escreve carta na prisão e revela pedido a Temer sobre Moraes

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Presa na Itália, a deputada Carla Zambelli escreveu uma carta. Nela, afirmou que teria sido perseguida pelo ministro Alexandre de Moraes por ter atuado contra a indicação do magistrado ao STF.

Ela diz que, na ocasião, reuniu-se com o então presidente Michel Temer para tentar demovê-lo da ideia.

“Aos brasileiros todos, ontem o depoimento do Sr. Tagliaferro, vítima de perseguição política e assédio psicopático dentro de seu trabalho. Com seu depoimento, provou mais uma vez que Alexandre de Moraes queria a minha cabeça desde quando falei de sua ficha e me encontrei com [o então presidente] Temer e com colegas ativistas para não indicá-lo ao STF.

Com isso, só provamos cada vez mais a minha inocência! Espero e estou confiante de que conseguirei provar que isso não passou de perseguição política e que sou inocente. E se tiver que passar por tudo o que estou passando para ajudar o Brasil a ser um país livre e democrático, podem contar sempre comigo. Deus está me dando forças! Ele é meu pastor e nada me faltará. Amo o Brasil, amo os brasileiros”.

Obtida pela coluna do Paulo Cappelli, a carta de Zambelli foi redigida na última quarta-feira (3/9). A deputada foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela também recebeu pena de 5 anos e 3 meses em regime semiaberto por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal pelo episódio em São Paulo.

Zambelli está presa desde 29 de julho na Itália. O governo brasileiro contratou um escritório para tentar extraditar a parlamentar.

Metrópoles – Paulo Cappelli

Opinião dos leitores

  1. A dúvida que tenho é se o Temer que Carla Zambelli tá falando é aquele das conversas cabulosas altas horas da noite com Joesley Batista, que teve um assessor flagrado correndo com uma mala recheada de dinheiro no centro de São Paulo. É esse mesmo?

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