Comportamento

Há 10 anos, morria Heath Ledger, o aclamado Coringa de ‘Batman: O Cavaleiro das Trevas’

Folhapress

O ator australiano Heath Ledger, morto em 22 de janeiro de 2008, aos 28 anos, em decorrência de uma overdose acidental de medicamentos prescritos, não pôde colher os frutos de seu maior papel no cinema: o Coringa de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, do diretor inglês Christopher Nolan.

O segundo filme da trilogia do homem-morcego [vivido por Christian Bale] estreou em 18 de julho de 2008 e contou com uma perturbadora performance de Ledger na pele do vilão, o que lhe rendeu o Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante.

“Ele se trancou num quarto de hotel por semanas e mergulhou no personagem. Isso era típico de Heath. Mas dessa vez ele foi longe demais. Ele ficou completamente imerso, no nível mais profundo”, contou Kim Ledger, pai do ator, em 2013, para um documentário alemão chamado “Jovem Demais para Morrer”.

Na ocasião, Kim revelara um diário do filho com anotações, recortes de quadrinhos, fotos de palhaços, cartas de baralho e desenhos usados no estudo para interpretar o Coringa. No final do caderno, Ledger anexara uma foto sua caracterizado como o palhaço pela primeira vez, para um teste de figurino, com os dizeres “bye, bye”.

Para o pai, o personagem mexeu com o emocional do ator. O próprio chegou a declarar em entrevista à “Empire Magazine”, pouco antes de sua morte, o que sentiu ao estar na pele do vilão. “Tive um pouco de medo […] Acabei entrando na esfera de um psicopata, alguém com muito pouca consciência a respeito de seus próprios atos. Ele é um palhaço assassino, sociopata e totalmente sangue-frio”, contou.

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Geral

MST lança campanha para cobrar diretamente Lula pela reforma agrária

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) lança nesta segunda-feira (21) uma campanha com o mote “Lula, cadê a reforma agrária?”, direcionada diretamente ao presidente da República.

Também será divulgada uma carta em que é feita uma relação entre a defesa da soberania nacional, no contexto do tarifaço anunciado por Donald Trump (EUA), e a soberania popular e alimentar do Brasil.

“A ameaça à nossa soberania popular e nacional também tem vindo de dentro do próprio país, com a subordinação da nossa agricultura às empresas transnacionais e com as ações do Poder Legislativo, representante dos interesses do agronegócio e da mineração”, diz a carta do movimento.

Segundo o MST, “a reforma agrária é um instrumento de defesa das terras do país, em contraposição ao agronegócio entreguista, golpista, saqueador e antipatriótico”. Para os sem-terra, “soberania nacional só é possível com soberania alimentar”.

Desde o início do governo Lula, a entidade, que apoiou sua eleição em 2022, tem se queixado da lentidão no processo de reforma agrária e do congelamento de recursos para ações como incentivo à agricultura familiar e aquisição de alimentos.

O MST já pediu reiteradas vezes a demissão do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a quem culpa pela situação. Na campanha que está iniciando, o movimento diz que pretende tratar diretamente com Lula, sem intermediários.

“Após mais de três anos de governo Lula, a reforma agrária continua paralisada —e as famílias acampadas e assentadas se perguntam: Lula, cadê a reforma agrária?”.

Segundo o movimento, existem mais de 122 mil famílias acampadas hoje no Brasil, e 400 mil assentadas que seguem à espera de políticas públicas para melhorar a produção de alimentos e o desenvolvimento dos lotes.

Na carta que está divulgando, a entidade repudia o projeto de lei que flexibiliza regras de licenciamento ambiental e foi aprovado pelo Congresso, aguardando sanção ou veto do presidente Lula.

Folha de S.Paulo – Painel

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Economia

IOF e tarifaço são “carga dupla” ao câmbio, dizem especialistas

Foto: REUTERS/Sergio Moraes

A alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o tarifaço de Donald Trump contra o Brasil são dois fatores que geram uma “carga dupla” na economia brasileira, sobretudo no câmbio por conta das incertezas geradas pelo debate em torno dos dois mecanismos, segundo especialistas ouvidos pela CNN.

Mais do que as questões técnicas, o IOF e tarifaço tocam dimensões estruturais da previsibilidade jurídica, da estabilidade regulatória e da competitividade econômica do país, observa Andrea Feitosa, advogada tributarista sócia do Martorelli Advogados.

A consequência da imprevisibilidade gerada, segundo Roger Amarante, CFO da S8 Capital, é uma piora para os movimento econômicos feitos na prática.

“Os riscos jurídicos e institucionais se somam ao aumento dos custos operacionais, trazendo assim um desafio considerável em se operar no Brasil. Soma-se a isso a recente decisão do tarifaço imposto ao Brasil pelo presidente Donald Trump, o que traz um expressivo aumento nos custos de bens e serviços. Investir no Brasil se torna uma das decisões mais arriscadas e incertas no momento”, pondera Amarante.

“Se por um lado a decisão do ministro [Alexandre de Moraes] significou uma vitória política e econômica para o governo, por outro lado provavelmente significará uma derrota na atividade produtiva e fluxo financeiro na balança comercial. Cobertor curto da União.”

Efeito no câmbio

Tanto o tarifaço como a decisão sobre o IOF mexem diretamente com o fluxo de moedas estrangeiras no país. Além disso, a incerteza em torno dos dois figuram entre os fatores que têm mexido com o investidor e o movimento do câmbio no país.

De um lado, o presidente Trump anunciou que irá aplicar, a partir do dia 1º de agosto, uma alíquota de 50% contra os importados brasileiros que entrarem em território norte-americano.

“Os impactos já estão sendo sentidos fortemente no setor agro exportador [aos EUA], como sucos de frutas, celulose e café e o setor de indústria de máquinas e equipamentos agrícolas e aeronaves. Nestas indústrias, o impacto é tão relevante que os empresários já estão discutindo demissões em massa e algumas empresas já pararam a sua linha de produção, o que pode ocasionar numa retração econômica em nosso [PIB] Produto Interno Bruto”, nota Guilherme Viveiros, assessor de investimentos da WFlow.

Do outro lado, o STF (Supremo Tribunal Federal) restaurou, por decisão de Moraes, a alta do IOF proposta pelo governo federal, que havia sido derrubada pelo Congresso Nacional. Serão tributadas com taxas mais elevadas as operações de:

  • Aportes em seguros de vida: passa a incidir IOF de 5% sobre aportes mensais superiores a R$ 300 mil em planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência. A partir de 2026, o imposto passa a incidir nos aportes que excederem R$ 600 mil, independente se foram depositados em uma ou várias instituições;
  • Cooperativas de crédito: operações de crédito com valor anual acima de R$ 100 milhões passam a ser tributadas como empresas comuns;
  • Crédito para empresas: IOF foi ajustado para 0,38% para empresas em geral, inclusive as enquadradas no Simples Nacional;
  • Cotas de FDICs: aquisição primária em Fundos de Investimento em Direito Creditório tem alíquota fixa de 0,38%;
  • Cartão de crédito e débito internacional: alíquota foi elevada de 3,38% para 3,5%;
  • Operações com câmbio e moeda em espécie: IOF fixado em 3,5%. Depois da repercussão, o governo esclareceu que remessas para investimento seguem com a alíquota antiga, de 1,1%;
  • Saída de recursos não especificada: operações financeiras não detalhadas que envolvam envio de recursos ao exterior também terão incidência de IOF de 3,5%.

“Há impacto não só nas operações internacionais (como o frete de importações), mas também nas nacionais. Até mesmo pegar dinheiro emprestado aqui no Brasil vai sair mais caro. Exemplo prático: se você fizer uma compra em um site internacional, o frete e o produto em si devem ficar mais caros por causa desses aumentos”, analisa Graziela Fortunato, professora da Escola de Negócios da PUC-Rio.

A alta do IOF foi proposta pelo governo como uma medida para assegurar a arrecadação prevista no orçamento, fator esse que alimenta o mau humor do mercado, segundo André Galhardo, economista-chefe da Análise Econômica.

“À medida que o governo consegue apoio em novas receitas, o entendimento geral é de que a iniciativa com vistas a resolver de forma estrutural a trajetória das despesas primárias será deixada de lado ou será tratada de uma forma mais amena do que, de fato, deveria ser. Então, isso acaba trazendo impacto no câmbio.”

Raissa Florence, diretora da Oz Câmbio, avalia que “estamos diante de gatilhos simultâneos que agravam a instabilidade da nossa economia”, acrescentando que os fenômenos significam “uma carga dupla no bolso do brasileiro”, tendo em vista que “o câmbio instável afeta o custo dos produtos”.

CNN

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Geral

Lula reduz número de entrevistas no 1º semestre de 2025

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu 16 entrevistas exclusivas no 1º semestre de 2025. Foram 5 a menos que no mesmo período de 2024, quando fez 21 aparições na mídia.

Os dados são de levantamento realizado pelo Poder360, de 1º de janeiro a 30 de junho de 2025, com base nas agendas de compromissos divulgadas pelo Palácio do Planalto e na divulgação das entrevistas pela mídia.

Neste período, Lula concentrou suas falas em rádios locais (5) e sites de notícias regionais (8), com foco no Norte, Nordeste e Sudeste. O maior número de entrevistas ocorreu em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Amapá. Todas as entrevistas concedidas às rádios foram retransmitidas no canal oficial do presidente no YouTube.

A última entrevista registrada no período foi ao podcast Mano a Mano, do rapper Mano Brown, publicada em 19 de junho.

Foto: Poder 360

MUDANÇA NA COMUNICAÇÃO

Ao todo, Lula concedeu 85 entrevistas em 2 anos e meio de mandato, com uma estratégia de comunicação mais segmentada. A Globo, que liderava entre os grandes grupos de mídia nos 2 primeiros anos de gestão, não recebeu nenhuma entrevista no 1º semestre de 2025.

Foto: Poder 360

Em 2024, no mesmo período, o petista havia falado mais vezes a rádios (8), jornais (8) e canais de TV (5). Mas a agenda de comunicação do presidente em 2025 ampliou o alcance geográfico, com entrevistas em 10 Estados –2 a mais do que no 1º semestre do ano passado.

A escolha dos formatos e dos interlocutores mostra uma estratégia de exposição mais seletiva. Em 2025, Lula não deu mais de uma entrevista a nenhum veículo. Mas, assim como no 1º semestre de 2024, falou às rádios Itatiaia e Rádio Metrópole e ao jornal A Tarde, de Minas Gerais e Bahia, respectivamente. Ou seja, reforçou a sua presença em redutos eleitorais importantes.

Também chama atenção a redução da presença em emissoras de televisão. No 1º semestre de 2025, o petista falou apenas à Record, de Santos (SP). Em 2024, no mesmo período, foram 5 entrevistas televisivas.

Agora, começou o 2º semestre com Record e Globo, falando do tarifaço que Donald Trump (republicano) anunciou para produtos brasileiros.

A redução no número de entrevistas se deu junto com mudanças na condução da comunicação do governo. Em janeiro, Sidônio Palmeira assumiu o comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), substituindo o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). A movimentação também representou uma ruptura na influência exercida por Janja na comunicação do Planalto.

A gestão de Pimenta foi marcada por atritos internos, cobrança por resultados e travas na execução da verba publicitária. O ex-ministro defendia mais visibilidade para as entregas do governo e admitiu que Lula precisava de uma “sacudida” na estratégia de comunicação.

Durante sua gestão, o foco esteve em agendas regionais, rádios locais e comunicação tradicional –com Lula atuando de forma mais descentralizada. Pimenta apontou a recuperação da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) como um dos seus principais legados.

Já Palmeira, publicitário de perfil discreto, chegou com a missão de reposicionar a imagem de Lula e ampliar sua popularidade.

Considerado próximo ao presidente e responsável pelo marketing da campanha de 2022, ele prometeu centralidade em torno da figura de Lula: “O presidente será o motor da comunicação”, disse.

Sob sua influência, o PT lançou campanhas com linguagem mais direta e polarizada, como o mote “Ricos x Pobres”, que defende a taxação de “bilionários, bancos e bets” –apelidada de “taxação BBB”. O partido também promoveu encontros com influenciadores digitais para amplificar a pauta nas redes sociais.

Parece que funcionou –o mote chegou nas ruas. Na mesma semana em que Jair Bolsonaro (PL) fez o seu 2º ato mais vazio, militantes de esquerda ocuparam o prédio Faria Lima 3500, sede do Itaú BBA, em São Paulo. Eles carregaram faixas com mensagens como: “Taxação dos super ricos já!”. Apesar disso, afirmaram que o ato não tinha vinculação com o governo.

Com Sidônio, o Planalto intensifica a disputa simbólica, mas a prática mostra certa contenção. A escassez de entrevistas na mídia tradicional no 1º semestre é a prova disso. O discurso do governo subiu o tom –mas a aposta, por ora, não parece ser a superexposição. A presença de Lula segue dosada. E o alcance, mais restrito.

Poder 360

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Geral

Presidente Lula e Janja lamentam morte da cantora Preta Gil: ‘Gargalhada e brilho já fazem falta’

Foto: Reprodução/Instagram

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a esposa, a primeira-dama Janja Silva, lamentaram a morte de Preta Gil, na noite deste domingo (20), em meio a um tratamento de câncer, descoberto em 2023. Janja postou uma foto em que ela, Preta e Flora Gil, madrasta de Preta, esposa de Gilberto Gil, fazem o L com a mão.

“A partida de Preta torna o mundo mais silencioso, menos iluminado. Sua gargalhada e seu brilho no olhar já fazem uma imensa falta. Sua coragem e sua voz abriram caminhos para que muitas mulheres e meninas se amassem e tivessem orgulho de ser quem são”, começou a primeira-dama.

“O Brasil inteiro se mobilizou em amor e orações pela sua recuperação. E como foi lindo ver essa mobilização. Sinônimo de alegria, força e autenticidade, Preta encarou cada dia da vida com sorriso largo, doando e recebendo muito amor. E é isso que ela deixa: amor! Amor pela vida, pela família, pelos amigos. Um abraço apertado e toda a minha solidariedade ao nosso querido Gilberto Gil, Drão, Flora, Francisco, Sol de Maria, minha amiga Bela e toda a família Gil. Preta, levaremos você sempre juntinho de nós!”, completou.

Já Lula usou seu perfil no X, o antigo Twitter, para falar da perda da artista.

“Estou profundamente triste em saber que Preta Gil nos deixou nesta noite de domingo. Talentosa e batalhadora em tudo o que fazia – seja como artista, seja como empresária – Preta seguiu espalhando a alegria de viver mesmo nos momentos mais difíceis de seu tratamento. Preta era uma pessoa extremamente querida e admirada pelo público e pelas pessoas que tiveram a felicidade de conviver com ela. Os palcos e os carnavais que ela tanto animou sentirão sua falta”, começou ele.

“Assim que soube da triste notícia, liguei para o companheiro Gilberto Gil e para Flora para confortá-los nesse momento de dor. À toda a família de Preta, Sandra, o filho Francisco e à neta Sol de Maria, quero deixar um abraço amigo e carinhoso. Que o amor que Preta compartilhou em sua vida siga acalentando os seus corações – e os corações de todas as pessoas que tanto a admiravam”, finalizou o presidente brasileiro.

Revista Quem

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STF avalia estender descontos de empreiteiras da Lava Jato a outras empresas que fizeram leniência

Foto: Valor

Um julgamento previsto para agosto no STF (Supremo Tribunal Federal) deve definir se os descontos concedidos a empreiteiras que assinaram acordos de leniência no âmbito da Operação Lava Jato também vão valer para outras empresas sob investigação.

Uma das companhias apontadas como possíveis beneficiárias é a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. A empresa fechou com o Ministério Público Federal um acordo que previa um pagamento de uma multa no valor de R$ 10 bilhões.

Somente empresas que firmaram leniência com a AGU (Advocacia-Geral da União) e com a CGU (Controladoria-Geral da União), órgãos do governo federal, conseguiram acesso a um desconto no pagamento. Esse não é o caso da J&F, mas o julgamento do STF pode favorecer a companhia.

Originalmente, o processo previsto para agosto poderia validar a renegociação de acordos de leniência da Lava Jato propostos no ano passado pelas empreiteiras UTC, Braskem, OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Nova Participações e Odebrecht.

Segundo dados técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União), essa renegociação deu um desconto de R$ 5,7 milhões ao que as empresas originalmente pagariam.

O julgamento, no entanto, também deve tratar de outras questões que foram lançadas nos autos, como a ampliação da validade dos termos a empresas que firmaram acordos de leniência apenas com o Ministério Público.

O relator do processo, ministro André Mendonça, pautou o julgamento para começar no dia 8 de agosto no plenário virtual (plataforma na qual os ministros depositam os seus votos, sem debate). A sessão se encerra no dia 18.

A ideia de Mendonça é resolver a possível validação das renegociações feitas entre a AGU, a CGU e as empresas, e também analisar o mérito (julgamento definitivo) da ação. Após essa definição, há a possibilidade de que a decisão alcance outros casos.

Um acordo de leniência é uma espécie de delação premiada de uma empresa, na qual ela aponta irregularidades que foram cometidas e aceita pagar uma multa em troca de benefícios na Justiça.

A ação que trata de leniências no Supremo é uma ADPF (ação por descumprimento de preceito fundamental, processo que tem o objetivo de proteger a Constituição) apresentada em 2023 pelos partidos PSOL, PC do B e Solidariedade.

Nela, os partidos pediam que houvesse a suspensão do pagamento de multas “em todos os acordos de leniência celebrados entre o Estado e empresas investigadas durante a Operação Lava Jato” até agosto de 2020.

Na ocasião, foi firmada uma cooperação técnica entre setores de combate à corrupção do governo e o Ministério Público, definindo diretrizes para essas tratativas.

Ainda de acordo com os partidos, as punições aplicadas nos acordos de leniências foram prejudiciais às empresas. A ação pedia que eles fossem revistos e que houvesse uma interpretação do Supremo que afastasse “de uma vez por todas, a hermenêutica punitivista e inconstitucional do lavajatismo” nos acordos.

Mendonça criou uma mesa de conciliação no início de 2024. Apenas parte das empresas que haviam firmado acordo com a AGU e a CGU acabaram fechando os termos de renegociação.

Folha de S.Paulo

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VÍDEO: Não estamos em uma democracia, diz Nikolas Ferreira

Vídeo: Instagram/Reprodução

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) disse neste domingo (20) que o Brasil não vive uma democracia. Em vídeo publicado em suas redes sociais, o congressista responsabilizou o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por “desbalancear” o sistema de governo do país.

A declaração foi feita depois de o deputado ser cobrado por aliados de Jair Bolsonaro (PL) a se manifestar sobre as decisões recentes do ministro.

Aliados queriam que Nikolas se pronunciasse sobre a decisão de Moraes que determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro e o proibiu de usar redes sociais, manter contato com diplomatas estrangeiros e se comunicar com o filho Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos.

Ao comentar a investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, Nikolas sugeriu que Bolsonaro está sendo acusado de “tentar dar um golpe dos Estados Unidos em EAD”, em referência ao fato de que o ex-presidente estava fora do Brasil durante os atos de 8 de janeiro de 2023.

O congressista comparou as medidas cautelares impostas por Moraes na 6ª feira (18.jul) a outros crimes. Disse que as obrigações determinadas pelo ministro são desproporcionais.

“Alguém que roubou o INSS que foram bilhões está usando tornozeleira eletrônica? Você já viu algum traficante, estuprador, alguém aí que roubou bilhões nas estatais ficando impossibilitado de conversar com seu próprio filho?”, questionou.

Nikolas também associou as medidas cautelares impostas a Bolsonaro à relação com Donald Trump, lembrando que a decisão de Moraes veio um dia depois de o ex-presidente norte-americano enviar uma carta de apoio ao aliado brasileiro.

O deputado também criticou a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas negociações com os Estados Unidos sobre as tarifas comerciais.

“O Brasil está dando um exemplo de como não ser diplomático, porque não sei se você sabe, mas os EUA não são uma economia que você pode falar: ‘Ah, quer saber? Não quero ver você’. Antes da campanha, o Lula falava que com uma cerveja e uma conversa de bar resolveria uma guerra, e agora não está conseguindo resolver uma questão de tarifa”, declarou.

Nikolas também citou o caso do IOF. Disse que o episódio já havia demonstrado que Moraes teria “superpoderes” e extrapolado suas competências ao manter o decreto que aumentou as alíquotas do imposto.

Ao criticar a decisão do ministro –que representou uma derrota ao Legislativo–, o deputado afirmou que “em uma democracia normal”, o Senado poderia aplicar “pesos e contrapesos” ao STF, o que impediria que a Corte “fosse política”.

Poder 360

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Gilberto Gil se pronuncia sobre morte de Preta Gil: “Momento difícil”

Foto: Instagram/Reprodução

Gilberto Gil se pronunciou sobre a morte de Preta Gil neste domingo (20). Em um comunicado publicado nas redes sociais, em colab com a esposa, Flora Gil, o cantor pediu a compreensão de todos e afirmou que a família está cuidando dos procedimentos para trazer o corpo da artista ao Brasil.

“É com tristeza que informamos o falecimento de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, em Nova lorque, onde estamos neste momento cuidando dos procedimentos para sua repatriação ao Brasil. Pedimos a compreensão de tantos queridos amigos, fãs e profissionais da imprensa enquanto atravessamos esse momento difícil em família”, diz o texto.

Na nota de pesar, Gilberto Gil ainda informou que, em breve, a família dará informações sobre as despedidas à cantora. “Assim que possível, divulgaremos informações sobre as despedidas”, encerrou.

Leia o comunicado publicado por Gilberto Gil:

A morte de Preta Gil

Preta Gil morreu neste domingo (20/7) em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde estava fazendo um tratamento experimental contra o câncer no intestino. Como a coluna da Fábia Oliveira adiantou, a cantora teve uma piora em seu quadro de saúde, desde a última quarta-feira (16/7), e familiares e amigos da artista estavam em terras americanas para acompanhá-la.

Fontes contaram à coluna que Preta Gil estava se preparando para voltar ao Brasil ainda neste domingo (20/7) em uma UTI aérea. Pessoas próximas revelaram que esse foi um pedido da artista, voltar para a terra dela, após saber que o câncer havia se espalhado mesmo com o tratamento.

No entanto, Preta acabou se sentindo mal durante uma sessão de quimioterapia e morreu em casa, nos Estados Unidos.

Metrópoles – Fábia Oliveira

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Governo aguarda sinal de Trump para avançar negociação do tarifaço

Foto: US Embassy/Reprodução

O Brasil aguarda um sinal da Casa Branca sobre as cartas já encaminhadas ao governo americano antes de avançar nas negociações para tentar derrubar o tarifaço imposto por Donald Trump às exportações brasileiras.

No governo brasileiro, a leitura é de que a bola está no campo dos americanos. Não há previsão de que o presidente Lula inicie ou provoque um contato com Trump, e nenhuma missão oficial do Executivo brasileiro rumo aos Estados Unidos está sendo planejada.

Segundo o Itamaraty, primeiro é preciso saber qual orientação a Casa Branca dará ao USTR sobre o Brasil. Foi ao órgão — sigla para United States Trade Representative (em tradução livre, Representante Comercial dos Estados Unidos) — que o vice-presidente Geraldo Alckmin encaminhou uma carta no dia 16 de maio, sem resposta, e outra na última terça-feira de julho, na qual demonstra “indignação” sobre o tarifaço, mas se coloca aberto à negociação.

O problema é que, segundo diplomatas brasileiros, os canais diplomáticos estão fechados em todos os níveis e não há interlocutores.

Até mesmo o Congresso brasileiro sofre as consequências. A comitiva de deputados e senadores que pretende embarcar na próxima sexta-feira para Washington com o objetivo de negociar o tarifaço ainda não tem certeza se será recebida por alguém do governo americano com força para negociar.

No governo, ainda prevalece a ideia de que o episódio abriu espaço para que Lula surfe a onda do nacionalismo e da defesa da soberania pelo maior tempo possível — o que tem incomodado o setor privado.

Empresários relatam que, com essa postura, o governo piora a situação, pois nada faz para “desescalar” as tensões e pensar em contramedidas. Também avaliam que a realização de reuniões com o setor privado serve mais para demonstrar diálogo do que para ajudar a definir uma estratégia clara de ação junto aos Estados Unidos.

O receio é de que, com a escalada do nacionalismo e o avanço do STF sobre Jair Bolsonaro, Trump retalie e amplie o tarifaço para 100%.

CNN – Caio Junqueira

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Morre Preta Gil, aos 50 anos, vítima de câncer


Foto: Divulgação

Cantora, empresária e apresentadora, Preta Gil morreu neste domingo aos 50 anos após complicações em decorrência de um câncer —iniciou tratamento em janeiro de 2023, quando anunciou publicamente o diagnóstico. A artista teve apenas um filho: Francisco Gil, também conhecido como Fran, músico que completa o trio do grupo Gilsons. A informação da morte foi confirmada pela equipe da artista em contato com Splash/UOL.

Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, sobrinha de Caetano Veloso e afilhada de Gal Costa, Preta Maria Gadelha Gil Moreira nasceu em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro. Dois anos após seu pai retornar do exílio em Londres durante a ditadura no Brasil.

UOL

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Geral

Lula terá passado 118 dias fora do Brasil após ida ao Chile

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou neste domingo (20) com destino a Santiago, no Chile, para participar de uma cúpula sobre defesa da democracia e combate à desinformação.

Ao final da viagem, Lula terá passado 118 dias fora do Brasil durante o terceiro mandato.

Só em 2025 o petista fez 10 viagens internacionais, passou 30 dias fora e visitou 11 países diferentes.

Lula não será o único recebido pelo presidente do Chile, Gabriel Boric. Os líderes da Espanha, Pedro Sánchez, da Colômbia, Gustavo Petro, e do Uruguai, Yamandú Orsi, também participarão do evento “Democracia Sempre”.

O objetivo da “reunião de alto nível” é promover uma posição compartilhada em favor do multilateralismo, da democracia e da cooperação global baseada na justiça social.

Lula e sua comitiva devem voltar ao Brasil na 2ª feira (21.jul). O presidente deve incluir a taxação de 50% sobre produtos brasileiros imposta por Donald Trump (republicano) em sua participação na cúpula.

Poder 360

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