O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou que o governo japonês vai oferecer uma ajuda financeira de 100 bilhões de ienes (cerca de US$ 1 bilhão) para o desenvolvimento do norte da África, nos próximos cinco anos, informou o jornal The Nikkei em sua edição online.
O dinheiro será utilizado para prestar assistência humanitária, combater o desemprego e treinar 2 mil pessoas para manter a segurança e enfrentar o terrorismo na região de Sahel.
“Vamos tomar medidas de segurança mais fortes para os japoneses que trabalham com pessoas na região do Sahel”, disse Abe.
O primeiro-ministro japonês se comprometeu a ajudar a África a combater a pobreza, o terrorismo e a desigualdade. Ele também disse que o Japão teria o apoio das Nações Unidas para as operações de manutenção da paz no continente. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
O influenciador Gefferson Willian dos Santos, que se apresentava nas redes sociais como “Rei do Fuá”, foi morto com ao menos 17 tiros em frente a residência em que morava, no Bairro Sol Nascente, na cidade de Brejo Santo, no interior do Ceará, na noite deste domingo (26).
Segundo testemunhas, o influenciador chegava em casa de carro, na Rua Aristides Nezinho, quando foi atacado por um criminoso em uma moto, que atirou no vidro do motorista. Ele ainda tentou sair pela porta do passageiro para fugir, mas foi atingido por outros disparos e morreu no local.
O g1 questionou a Secretaria da Segurança Pública sobre a investigação do caso e se o criminoso foi preso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Rei do Fuá possui 16 mil seguidores no Instagram, onde costumava fazer postagens de fofocas e críticas a políticos, empresários e outras personalidades de Brejo Santo e municípios vizinhos.
Em janeiro deste ano, o influenciador denunciou em seu perfil que havia sofrido um atentado, com 30 tiros disparados contra a casa e o carro dele. Na ocasião, ele chegou a postar imagens do veículo atingido pelos tiros.
O influenciador era considerado uma pessoa polêmica na região. Ele era réu na Justiça por difamação e também possuía outros processos por calúnia.
O ParnaKids tomou conta de Parnamirim neste domingo (26) e se consagrou como o maior evento infantil já realizado na cidade, reunindo quase 80 mil pessoas — entre crianças, famílias e visitantes — que lotaram o Parque Aristófanes Fernandes em um dia marcado por alegria, inclusão e muita energia positiva.
Promovido pela Prefeitura de Parnamirim, sob a gestão da prefeita professora Nilda, o evento transformou o espaço em um grande parque de diversão, com apresentações musicais, brincadeiras e uma programação pensada especialmente para as famílias parnamirinenses.
O público se encantou com os shows de Bisteca e Buchechinha, as coreografias das Garotas do K-Pop, o espetáculo “As Aventuras de Will e Thube”, sorteios, personagens lúdicos e a animação contagiante da Orquestra Lúdica do Papão, que percorreu todo o parque levando música e sorrisos.
Para a prefeita Nilda, o sucesso do ParnaKids representa o reflexo de uma gestão que tem colocado as pessoas no centro das políticas públicas:
“O ParnaKids é mais do que um evento. É uma demonstração de cuidado, amor e compromisso com o nosso povo. Ver o parque lotado, cheio de famílias felizes, mostra que estamos no caminho certo. Nosso trabalho é transformar carinho em ação e garantir que a alegria chegue a todos os cantos de Parnamirim”, destacou a gestora.
Um dos diferenciais desta edição foi o Espaço da Inclusão, voltado para crianças com deficiência, com estrutura acessível, distribuição de lancheiras, lanches e água, e o apoio de voluntários identificados. A iniciativa garantiu acolhimento e conforto para todas as famílias, reforçando o caráter inclusivo do evento.
Com estrutura organizada, atrações diversificadas e ampla participação popular, o ParnaKids entra para o calendário da cidade como um símbolo da gestão participativa e humana da prefeita Nilda, que tem transformado Parnamirim em uma cidade mais alegre, inclusiva e acolhedora.
“Parnamirim é do povo — e o sorriso das nossas crianças é o maior sinal de que essa cidade está vivendo um novo tempo”, concluiu a prefeita Nilda.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em tom descontraído, nesta segunda-feira (27), que o avião do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seria melhor que o dele e que por isso, “penou” mais em sua viagem para a Malásia.
“Ele andou 22 mil km, e eu andei 22 mil km, ele em um avião melhor que o meu e eu penei mais. A gente veio se encontrar na Malásia, veja o que são as coisas que tem que acontecer, o destino já estava traçado”, disse Lula durante coletiva de imprensa.
A fala ocorreu após o encontro do chefe do Executivo com Trump, na 47ª reunião da cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), em Kuala Lumpur.
“Era na Malásia que a gente tinha que se encontrar para que eu pudesse olhar nos olhos dele e dizer o que eu penso e ele olhar nos meus olhos e dizer o que pensa. Foi assim que eu tive, ontem na reunião, uma boa impressão de que logo não haverá problema entre os Estados Unidos e o Brasil”, concluiu o petista.
Segundo o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, durante os 50 minutos de conversa, os presidentes discutiram as tarifas impostas aos produtos brasileiros e as sanções da Lei Magnitsky aplicadas a ministros do STF (Superior Tribunal Federal), além de Lula se oferecer para intermediar a crise entre EUA e Venezuela.
Pesquisadores da Universidade Federal de Roraima anunciaram a descoberta de pegadas fossilizadas de dinossauros na Amazônia brasileira, um achado considerado inédito para a região. Os vestígios apresentam diversos tamanhos e formatos, indicando a presença de espécies que iam desde pequenos velociraptors até dinossauros gigantes com mais de 10 metros de altura.
O primeiro indício surgiu em 2011, quando o professor de geologia Vladimir de Souza identificou padrões estranhos em afloramentos de arenito. Foram 14 anos de pesquisas até a confirmação de que as marcas eram realmente pegadas de dinossauros.
O estudo aponta que esses animais habitaram a região há 110 milhões de anos, em um território que hoje abriga comunidades indígenas e propriedades rurais na cidade de Bonfim, próximo à fronteira com a Guiana. Foram identificados seis gêneros de dinossauros, mas os pesquisadores acreditam que mais de 20 gêneros diferentes podem ter vivido na região.
Além das pegadas, a pesquisa revelou vegetais fossilizados da mesma época, mostrando transformações importantes da biota local, incluindo coníferas, plantas com flores e samambaias, que ajudaram a formar o lavrado, bioma característico de Roraima.
Agora, a expectativa é criar um parque geológico na região para fomentar o turismo e novas descobertas, enquanto os pesquisadores ampliam os estudos para outros locais do estado.
“Cada vez mais temos achado vestígios e ainda há muito para ser estudado aqui”, disse Vladimir de Souza.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (27) acreditar que é possível ajudar a encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia por meio de negociações em conjunto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração foi dada durante coletiva à imprensa na Malásia, após o encontro entre os dois líderes.
Segundo Lula, o momento é favorável para que as partes envolvidas cheguem a um acordo. “Eu ainda não falei para ele, mas qualquer dia eu vou dizer que a gente pode resolver essa guerra da Rússia e da Ucrânia”, afirmou. O petista acrescentou que tanto Vladimir Putin quanto Volodymyr Zelensky já sabem o que desejam e o que podem conquistar, e que falta apenas colocar as propostas na mesa de negociação.
O presidente também criticou a disparidade entre os gastos militares globais e as ações humanitárias, destacando que trilhões de dólares são aplicados em armamentos enquanto milhões de pessoas seguem passando fome. “Está na hora de acabar com essa guerra no mundo”, disse Lula.
Durante o encontro com Trump, o presidente brasileiro entregou documentos com a posição do Brasil sobre temas internacionais, incluindo a guerra da Ucrânia. Lula disse que o gesto faz parte de um esforço para aprofundar a cooperação entre Brasil e Estados Unidos e para reforçar o papel do país como mediador de conflitos no cenário global.
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) apresentou um requerimento à CPMI do INSS pedindo a convocação do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, para prestar depoimento. O parlamentar quer que o ministro esclareça se houve “orientação ou influência” sobre testemunhas que já compareceram ou ainda serão ouvidas pela comissão.
Segundo o líder do PL, a convocação é uma “medida preventiva e de interesse público”, que busca garantir a transparência e a lisura das investigações. Sóstenes afirmou que o pedido não é um julgamento prévio de conduta, mas uma forma de reforçar a credibilidade da CPMI, que apura irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A solicitação é uma resposta à rejeição do pedido de convocação de Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi). A convocação de Frei Chico foi barrada por 19 votos a 11 no último dia 16, com atuação coordenada da base governista.
O presidente da CPMI, Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que novas tentativas de convocação podem ocorrer caso surjam indícios financeiros envolvendo qualquer nome. “Vamos continuar investigando e usando as quebras de sigilo para dar respostas à população brasileira”, declarou.
De olho nas eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem intensificado seus gestos em direção ao público evangélico. Nas últimas semanas, recebeu lideranças religiosas no Planalto, citou o segmento em discursos e contou com a primeira-dama, Janja, para reforçar laços com mulheres de igrejas. A movimentação lembra o esforço feito em 2005, quando Lula buscava a reeleição — mas agora o cenário é de maior influência política dos evangélicos e de resistência mais acentuada nas bases religiosas.
O movimento acontece em meio à reação de parlamentares de esquerda contra o projeto que cria a bancada cristã na Câmara. A proposta, que teve urgência aprovada na semana passada, garantiria ao grupo poder de voto em decisões internas da Casa, como já ocorre com as bancadas feminina e negra. Deputados como Reimont (PT-RJ) e Henrique Vieira (PSOL-RJ) criticaram a ideia, considerando-a uma tentativa de institucionalizar a religião no Legislativo.
Apesar das divergências, Lula tenta reforçar pontes. O presidente recebeu o bispo Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus Madureira, e contou com a presença do ministro da AGU, Jorge Messias, cotado para o STF e descrito como um “evangélico raiz”. Samuel apoiou Jair Bolsonaro em 2022, mas a reunião simboliza um gesto de reaproximação. Situação semelhante já havia ocorrido em 2006, quando Lula conseguiu reverter a resistência de parte das igrejas e ganhou apoio de líderes como Manoel Ferreira e Marcelo Crivella.
Hoje, os evangélicos representam 26,9% da população brasileira, segundo o Censo de 2022 — cerca de 57 milhões de pessoas. A pesquisa Quaest mostra que o governo Lula ainda é rejeitado por 63% desse público. Para o historiador Lincoln Secco, da USP, o diálogo é estratégico, mas limitado: “Se surgir uma alternativa de extrema direita, a maioria dos evangélicos tenderá a apoiá-la”, avalia. O próprio Lula reconheceu o desafio: “O erro está na gente. Nós é que não sabemos falar com eles.”
O governo federal abriu uma licitação no valor de R$ 403 mil para a compra de equipamentos de musculação destinados às academias da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em Brasília. O edital foi publicado na última segunda-feira (20) e prevê a aquisição de diversos itens de ginástica, como halteres, anilhas, colchonetes e caixas de som.
A informação é da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. Entre os equipamentos listados estão duas caixas de som, avaliadas em R$ 1.541,50, um aparelho de cross over de R$ 19,7 mil, e 70 colchonetes, que juntos somam R$ 9,6 mil. O pregão eletrônico foi aberto pela Presidência da República, por meio da Casa Civil, órgão ao qual a Abin é oficialmente vinculada.
Na justificativa, a Abin argumenta que a atividade física é obrigatória para os servidores e que parte dos equipamentos atuais encontra-se desgastada ou em desuso por falta de manutenção. A modernização, segundo o texto, tem como objetivo melhorar o desempenho físico dos agentes, reduzir riscos de lesões e promover a saúde e a qualidade de vida no trabalho.
“Os novos equipamentos, mais modernos, seguros e ergonômicos, contribuirão para o aprimoramento do treinamento físico e para a mitigação de acidentes”, diz o edital. O investimento faz parte da política de infraestrutura da agência, que busca atualizar suas instalações esportivas e de bem-estar funcional.
A principal atividade da ABIN é investigar, espionar. Hoje, ela é estimulada a exercer em toda plenitude a sua atividade fim, porém, entretanto, na gestão do presidente Jair Bolsonaro, o “mecanismo” não tem o mesmo pensamento e, acusa de ABIN paralela. A extrema esquerda fede, é nojenta e asquerosa.
As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus do chamado “núcleo 1” da suposta tentativa de golpe de Estado têm até 23h59 desta segunda-feira (27) para apresentar recurso contra a condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O instrumento cabível é o embargo de declaração, utilizado para apontar contradições ou omissões nos votos dos ministros, mas que raramente altera o resultado final de um julgamento.
Segundo a CNN, os advogados de Bolsonaro devem concentrar os esforços em tentar reduzir a pena de 27 anos e 3 meses de prisão, fixada pela Primeira Turma do STF, em regime inicial fechado. Internamente, a defesa reconhece que a reversão completa da condenação é improvável e que o foco agora é apenas minimizar os danos.
A estratégia deve insistir na tese de que os supostos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito deveriam ser tratados como um único delito, sem soma de penas. A maioria dos ministros, no entanto, já se manifestou contrária a essa interpretação, o que reduz as chances de êxito do recurso.
Os embargos serão julgados em plenário virtual pela Primeira Turma, ainda sem data definida, mas com expectativa de análise rápida. Caso o recurso seja rejeitado, a defesa poderá apresentar novos embargos; se também forem negados, o STF deve encerrar o processo e declarar o trânsito em julgado, etapa que torna a condenação definitiva e permite a prisão dos réus. O tenente-coronel Mauro Cid, no entanto, deve ser o único a não recorrer — o que pode levar ao encerramento antecipado de sua ação, já que ele cumpriu integralmente a pena de dois anos em regime aberto.
Mesmo após a ofensiva de demissões promovida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para retaliar aliados considerados infiéis, o Centrão ainda controla uma fatia expressiva do governo: R$ 97 bilhões em orçamento e ao menos 63 cargos-chave em ministérios, estatais e agências reguladoras. A medida faz parte da tentativa do Planalto de recompor sua base política e garantir estabilidade até as eleições de 2026.
Segundo levantamento do Estadão, os partidos PP, União Brasil, Republicanos, PSD e MDB seguem influentes em áreas estratégicas, mesmo após votações contrárias ao governo no Congresso. A recente rejeição da Medida Provisória 1.303, que previa R$ 20,6 bilhões extras para 2026, acendeu o alerta no Planalto e motivou a “limpa” no segundo escalão. A coordenação da retaliação partiu da Secretaria de Relações Institucionais, que tenta abrir espaço para novos aliados.
O PSD é um dos principais beneficiados, com o comando de Agricultura, Minas e Energia e Pesca, que juntos concentram R$ 22,8 bilhões. Já o MDB controla Cidades, Planejamento e Transportes, com orçamento total de R$ 51,8 bilhões, além de postos no Dnit e secretarias estratégicas. O União Brasil, apesar de anunciar o desembarque, mantém influência sobre o Turismo, Integração e Desenvolvimento Regional e Comunicações, que somam R$ 12,2 bilhões, sob a articulação do senador Davi Alcolumbre, peça-chave para a governabilidade de Lula no Senado.
O PP, liderado por Ciro Nogueira, também mantém espaço. A sigla comanda o Ministério do Esporte, que administra R$ 3,1 bilhões, e possui cargos em órgãos como a Caixa, Aneel, Dnocs, CBTU, Incra e Sudene. Mesmo após o anúncio de rompimento com o governo, o partido garantiu a permanência de André Fufuca na Esporte em troca de não ser atingido pela reestruturação no segundo escalão.
Com o Centrão ainda no controle de áreas estratégicas e bilhões de reais do orçamento, analistas avaliam que a promessa de “reorganização política” de Lula enfrenta limites concretos. O presidente tenta reequilibrar a base e evitar novas derrotas no Congresso, mas a dependência de partidos de centro-direita continua sendo um dos maiores desafios do governo até 2026.
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