A Polícia mexicana encontrou o corpo decapitado de María Elizabeth Macías, de 39 anos, chefe de redação do jornal “Primera Hora”, da cidade de Nuevo Laredo, que foi assassinada por denunciar criminosos nas redes sociais, informou neste domingo a Procuradoria Geral do estado de Tamaulipas.
O corpo desmembrado foi encontrado no monumento a Cristóvão Colombo, situado nas principais avenidas de Nuevo Laredo, com as pernas e o tronco jogados no gramado, enquanto a cabeça foi colocada em um suporte de vasos acompanhada de um teclado de computador, mouses, cabos e buzinas.
Segundo a promotoria, uma mensagem encontrada junto ao corpo destacava que a jornalista utilizava as redes sociais para fazer denúncias contra bandidos.
No último dia 13 de setembro, outros dois jovens foram assassinados e pendurados em uma ponte na cidade, supostamente por utilizar as redes sociais para comentar situações de risco durante a luta do Governo do México com o crime organizado.
A CPI do crime organizado será instalada nesta terça-feira (4) no Senado e já nasce cercada de disputa política. O governo Lula tenta evitar repetir o revés da CPMI do INSS, em que a oposição ficou com os principais cargos, e articula a presidência para os senadores petistas Fabiano Contarato (ES) ou Jaques Wagner (BA). Já a oposição aposta em Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e promete resistir.
A relatoria deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do pedido de criação da comissão e nome de consenso entre governistas e bolsonaristas. Vieira tenta pregar equilíbrio e afastar o risco de a CPI se tornar um “circo político”, alertando que o foco deve ser o combate real ao crime organizado e não disputas partidárias.
Governistas e opositores, porém, já trocaram farpas antes mesmo da instalação. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), acusou a direita de escalar “o time número um da pirotecnia bandida”, enquanto opositores dizem que o governo tenta “aparelhar” a comissão. A CPI terá 11 titulares e 7 suplentes, com nomes de peso dos dois lados, como Sergio Moro, Magno Malta e Otto Alencar.
A expectativa é que o colegiado se torne palco de embates políticos em meio à prisão de Jair Bolsonaro e à análise de projetos que endurecem penas e equiparam facções criminosas a grupos terroristas. Vieira, contudo, defende que o debate inclua também moradores de áreas dominadas por facções, para que as propostas “não fiquem restritas a gabinetes de Brasília”.
O presidente da CBPA (Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, foi preso na madrugada desta terça-feira (4) após prestar depoimento à CPMI do INSS. A prisão foi determinada pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), que o acusou de falso testemunho. Segundo o parlamentar, Abraão “mentiu reiteradas vezes” e se contradisse diversas vezes ao longo da oitiva.
“Ele pelo menos em quatro oportunidades se contrariou. Tentou esconder de todas as maneiras que continuou o mesmo esquema, dessa vez ampliando, não só tirando dos pescadores, mas também dos aposentados. Acabou preso porque mentiu na CPMI”, afirmou Viana, após a sessão em que o depoente foi escoltado pela Polícia Legislativa.
O senador disse ainda que o depoimento reforçou as suspeitas da comissão sobre o uso de associações para aplicar golpes em aposentados e pensionistas, por meio da compra de listas de beneficiários do INSS. Segundo ele, servidores de carreira do instituto estariam envolvidos no esquema de desvio de recursos.
A CBPA é investigada pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto, que apura descontos indevidos sobre benefícios previdenciários. De acordo com a CGU, a confederação movimentou R$ 221,8 milhões entre 2023 e 2025. Abraão já havia sido afastado da antiga CNPA e responde a processos por corrupção e lavagem de dinheiro.
Todos os mortos durante a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, e já identificados pela Polícia Civil, são homens — com idades entre 14 e 55 anos e média de 28. Segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira (4), metade deles possuía mandado de prisão ou de busca e apreensão, e 38% nasceram no estado do Rio.
O relatório, que reúne 115 perfis (sem incluir os quatro agentes de segurança mortos na ação), traz informações como RG, CPF, histórico criminal e dados de redes sociais. Entre os mortos, 36 tinham apenas o nome da mãe registrado, e um terço não tinha o nome do pai nos documentos. Dois eram menores de idade.
Entre os identificados, há casos de lideranças do Comando Vermelho (CV) em outros estados. Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como Gringo ou Suíça, era apontado como chefe da facção no Amazonas e tinha mandado de prisão por homicídio e tráfico. Outro, Rafael Correa da Costa, o Rafinha ou Irmãos Sorriso, era considerado líder do CV em Abaetuba (PA) e tinha cinco mandados ativos.
A diversidade de origens impressiona: além do Rio, há registros de mortos do Pará, Amazonas, Bahia, Paraíba, São Paulo e Espírito Santo. O Pará é o segundo estado com mais nomes na lista (19), seguido por Amazonas (5) e Feira de Santana (4).
Os crimes listados no documento incluem tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de armas, estupro, roubo, extorsão e corrupção ativa, entre outros. Ao todo, 12 mortos foram identificados como líderes de facções em outros estados.
As redes sociais também foram utilizadas pela inteligência policial para confirmar vínculos com o Comando Vermelho. Em alguns casos, suspeitos sem antecedentes criminais foram associados à facção por emojis, fotos com armas ou uso de roupas camufladas — como no caso de Alessandro Alves Silva, 19, flagrado com vestimenta usada em ações na mata.
Segundo a Polícia Civil, mais de 95% dos 115 perfis analisados tinham ligação comprovada com o CV, reforçando o caráter interestadual e organizado da estrutura criminosa desmantelada na operação.
A Prefeitura de Extremoz inaugurou a nova Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Capim, totalmente reformada e equipada. O investimento de R$ 350 mil permite à unidade realizar até 3 mil atendimentos por mês, beneficiando moradores do bairro e das comunidades rurais próximas.
A nova estrutura conta com consultório odontológico completo, incluindo raio X e espaço para pequenas cirurgias, sala de vacinação, administração de medicamentos endovenosos e consultórios médicos e de enfermagem. A obra faz parte do plano da gestão da prefeita Jussara Sales de ampliar a cobertura da atenção primária e melhorar o acesso da população aos serviços do SUS.
“A nova UBS Capim é mais do que uma obra física, é um investimento na dignidade e no cuidado com as pessoas , destacou a prefeita Jussara Sales.
Moradores comemoraram a entrega da unidade, esperada há anos. “Agora temos um posto de saúde que realmente atende às nossas necessidades”, disse Rafael Souza, morador da comunidade.
Um motorista suspeito de dirigir embriagado causou pânico em Búzios (sentido Tabatinga) no domingo (2) à noite. Ele atropelou um pedestre e por pouco não atingiu uma mulher com uma criança no colo. Revoltados, os moradores arrancaram a chave do Chevrolet Tracker do suspeito enquanto aguardavam a chegada da polícia.
Testemunhas dizem que a cena se arrastava desde a noite anterior: “em Búzios, sentido Tabatinga”, relatou uma moradora.
Em gravações ouvidas no local, populares repetiam: “Tá bêbado, tá bêbado” e acusavam o homem de ter machucado crianças — frases que mostram a ira e o medo da comunidade diante do atropelamento.
O caso acende o alerta no RN: moradores cobram mais patrulhamento nas noites de fim de semana para coibir motoristas alcoolizados. A região de Búzios-Tabatinga volta ao centro das reclamações por falta de segurança no trânsito.
O Festival Literário de Pipa (FliPipa), que vinha sendo um sucesso na Praia da Pipa, em Tibau do Sul, acabou terminando de forma constrangedora. O motivo? A presença da governadora Fátima Bezerra (PT). Assim que a petista pegou o microfone para mais um discurso recheado de promessas repetidas, o público simplesmente foi embora.
Segundo informações do Blog do Bagada, a plateia “evaporou” enquanto a governadora discursava. Já leitores do Blog do BG que estavam no local também confirmaram a cena: o evento, que até então reunia bom público, ficou praticamente vazio após a fala de Fátima.
E não foi a primeira vez. Em julho, no município de Cruzeta, no Seridó, a governadora já havia enfrentado situação parecida. Na ocasião, discursou diante de cerca de 10 a 15 pessoas — um fiasco político para quem ocupa o cargo mais alto do Estado. O episódio viralizou nas redes, com críticas ao desgaste da imagem da petista e à falta de mobilização popular.
O FliPipa, um dos maiores eventos culturais do RN, reuniu autores, artistas e público em torno do tema “Memória em Movimento”. Mas, desta vez, o que realmente ficou na memória foi o esvaziamento causado pela presença de Fátima — símbolo do distanciamento crescente entre o governo e o povo potiguar.
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, fez questão de afirmar nesta segunda-feira (3) na CPMI do INSS: a CBPA existe, não é uma entidade fantasma.
A confederação é alvo da Polícia Federal na Operação Sem Desconto, que investiga descontos irregulares em benefícios do INSS entre 2019 e 2024, com prejuízo estimado em R$ 221,8 milhões a aposentados e pensionistas.
Abraão detalhou que a CBPA começou com 12 federações e hoje reúne 21 federações, mais de 1.000 colônias e sindicatos de pescadores, com presença em 95% dos municípios onde atua. “Existimos. Prestamos serviço com muita honra aos pescadores brasileiros”.
Mas relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) descreve sede em “pequena sala comercial”, apenas uma secretária e nenhuma estrutura para atender os 360 mil associados espalhados por mais de 3.600 municípios.
No meio de bloqueios judiciais e suspeitas milionárias, a CBPA insiste: “não somos fantasma”.
O presidente Lula ignorou barcos da Marinha e preferiu se hospedar na COP30 em Belém num iate de luxo alugado a um empresário amazonense com histórico de escândalos. O Radar, da Veja, revelou que o petista se queixou da “falta de estrutura” das embarcações militares e acabou optando pelo Iana 3, localizado em Manaus, pertencente a Iomar Oliveira.
O iate já é conhecido no Amazonas e tem histórico controverso: esteve envolvido em denúncias de crimes eleitorais e chegou a ser revistado pela polícia. Em 2021, durante ação do governo estadual, o Iana 3 foi flagrado descarregando cestas básicas em Coari, em meio a suspeitas de uso do material para comércio ilegal de votos.
A escolha do luxo não é novidade. O aluguel de embarcações da família Oliveira para políticos amazonenses já provocou revolta por ostentação financiada com dinheiro público. O Iana 2, por exemplo, serve atualmente ao governador Wilson Lima, enquanto o Iana 3 foi acionado para atender à comitiva de Lula na COP30. O custo do iate para o evento ultrapassou R$ 450 mil, e os detalhes da negociação permanecem secretos.
A operação, além de mostrar a predileção do presidente por conforto, reforça o histórico de políticos de esquerda priorizando luxo e privilégios, enquanto recursos públicos poderiam ser aplicados em serviços essenciais. No Amazonas, contratos milionários com a família Oliveira já levantaram suspeitas sobre favorecimento e interesses cruzados com outros negócios, como a venda da Amazonas Energia à Âmbar, do grupo J&F.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, saiu em defesa da Operação Contenção, ação policial que deixou mais de 120 mortos na semana passada. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que a intervenção foi necessária diante das barricadas montadas por criminosos do Comando Vermelho (CV) perto de escolas e postos de saúde.
A audiência entre Castro e o ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF das Favelas, aconteceu nesta segunda-feira (3), no Rio. O governador explicou que os confrontos foram concentrados em áreas de mata para evitar tiroteios próximos a áreas residenciais e proteger a população.
Segundo Castro, o Estado precisou agir contra uma facção de “perfil narcoterrorista”, exercendo o que chamou de “poder-dever de proteção da sociedade”. Para ele, a operação respeitou o Estado de Direito, a legalidade e a defesa da vida, ao mesmo tempo em que reafirmou o compromisso das forças de segurança com a transparência e os direitos humanos.
A declaração de Castro reforça a postura firme de seu governo no enfrentamento do crime organizado no Rio, em contraste com a visão de setores críticos que questionam operações de grande impacto. Para o governador, medidas duras são a única saída para conter a escalada de violência nas comunidades dominadas pelo CV.
O Príncipe William chegou ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira (3) e já começou a ser paparicado como estrela internacional. Logo após desembarcar, o herdeiro do trono britânico recebeu a chave da cidade das mãos do prefeito Eduardo Paes, em visita ao Morro da Urca, ao som de chorinho com a clássica “Brasileirinho”. No encontro, conversou sobre o Prêmio Earthshot, o chamado “Oscar da Sustentabilidade”, que reconhece soluções para problemas climáticos globais.
William também conheceu o Maracanã, onde ganhou uma camisa da Seleção Brasileira com seu nome e o número 2 nas costas, autografada por Cafu, capitão do pentacampeonato de 2002. Diretores de Flamengo e Fluminense apresentaram o estádio ao príncipe, que ainda aproveitou para se encontrar com jovens do projeto social da Vila Olímpica Artur da Távola, em Vila Isabel.
Torcedor do Aston Villa e presidente da Federação Inglesa de Futebol desde 2006, William não perde final da copa inglesa e tem paixão declarada pelo futebol. No Rio, mostrou interesse em conhecer a cultura local e o legado esportivo brasileiro, reforçando sua agenda internacional com toque de simpatia.
Após a passagem pelo Rio, o príncipe segue para Belém, onde participará da Cúpula de Líderes Mundiais da COP30, representando o pai, Rei Charles III. O evento acontece dias antes da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, colocando William no centro das discussões globais sobre sustentabilidade e inovação.
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