O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que mensagens publicadas em redes sociais, como Twitter, Orkut e Facebook, que sejam consideradas ofensivas ou impróprias pelos usuários terão de ser retiradas do ar em até 24 horas após serem denunciadas.
Empresas responsáveis por serviços de e-mail, como Hotmail e Google, serão obrigadas a fornecer auxílio na localização do remetente de mensagens que causem danos morais. As decisões foram tomadas pela ministra Nancy Andrighi.
A primeira, que trata sobre redes sociais, foi provocada por uma carioca que se divorciou. Pouco tempo depois ela descobriu um perfil falso em seu nome no Orkut.
Thomas Hodel – 19.mai.12/Reuters
STJ decide que empresas como Facebook, Google e Microsoft terão de retirar conteúdo ofensivo em até 24 horas
A mulher apontou o conteúdo como ilícito, mas a suspensão da página ocorreu só dois meses depois.
A Justiça determinou que o Google pague R$ 10 mil a ela. Também decidiu que a empresa, dona do Orkut, fica obrigada a suspender conteúdos denunciados dentro de um dia, sem apuração prévia.
Depois dessa medida, a empresa deverá checar se o caso é verdadeiro e se mantém a suspensão.
“A decisão abre precedente no STJ e uniformiza a jurisprudência. É um marco de regulamentação e todas as futuras questões estarão sob essa ótica”, disse Andrighi.
Se a empresa não cumprir o prazo, ela passará a ser responsável solidária pelo dano, podendo ser acionada na Justiça. “Fiquei sabendo que nos EUA eles são capazes de tirar as mensagens em 30 minutos. Levar 62 dias no Brasil é um absurdo”, disse Andrighi.
OUTRO LADO
A diretora jurídica do Google, Fabiana Siviero, disse que a empresa lida com muitos casos semelhantes e que a jurisprudência ainda é inconstante no país.
“Nós não vemos nenhuma obrigação ou efeito dessa decisão para o Google. Há uma inviabilidade técnica para fazer isso e em nenhum outro lugar do mundo é assim. A decisão de remover é irreversível. Ao tirar do ar, o conteúdo vai embora”, disse.
Segundo ela, a empresa deve entrar com recurso no STJ para esclarecer esses pontos.
A segunda decisão do STJ foi motivada por uma ação de um advogado do Rio Grande do Sul que se sentiu prejudicado por e-mails enviados para sua rede de contatos sobre sua conduta profissional.
Em nota, a Microsoft Brasil disse que, “mediante ordem judicial, fornece os dados existentes em relação a contas de e-mail específicas”.
Postar fotos do ambiente de trabalho nas redes sociais pode resultar em demissão por justa causa, segundo decidiu o Tribunal Superior do Trabalho (TST). A decisão é do final de abril, mas foi divulgada apenas nesta terça-feira pela corte trabalhista.
A Segunda Turma do TST analisou o caso de uma enfermeira que foi demitida do Hospital Prontolinda, em Olinda (PE), depois de publicar no Orkut fotos da equipe trabalhando na unidade de terapia intensiva (UTI). A profissional alegou que foi discriminada, pois não foi a única a divulgar as fotos, e pedia a descaracterização da justa causa. Também cobrava o pagamento de dano moral pelo constrangimento causado com a demissão.
Já o hospital argumentou que as fotos motivaram comentários de mau gosto na rede social, expondo a intimidade de outros funcionários e de pacientes sem autorização. Além disso, afirmou que a imagem do hospital foi associada a “brincadeiras de baixo nível, não condizentes com o local onde foram batidas”.
A profissional venceu na primeira instância, que reverteu a justa causa e reconheceu os danos morais, condenando o hospital a pagar R$ 63 mil. O juiz da 3ª Vara do Trabalho de Olinda entendeu que as fotos mostravam “o espírito de confraternização, de amizade, união e carinho entre os funcionários”.
A decisão foi revista pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE), que concordou com os argumentos do hospital e confirmou a demissão por justa causa. Na decisão, a corte falou sobre a inadequação das imagens, citando, como exemplo, uma foto que mostrava “uma das enfermeiras semiagachada e uma mão supostamente tentando apalpá-la”.
A profissional acionou o TST, mas a Segunda Turma negou o pedido por unanimidade.
O Facebook nunca teve fama de santo. Já foi acusado incontáveis vezes de violar a privacidade de dados, de armazenar informações que não deveria, de rastrear seus usuários na rede. E depois de abrir seu capital na bolsa de valores, há duas semanas, a empresa criada e presidida por Mark Zuckerberg, conseguiu entrar em uma outra esfera de graves acusações.
Desta vez, o Facebook, o próprio Mark Zuckerberg e alguns bancos envolvidos na entrada da empresa na Nasdaq estão sendo processados por esconderem previsões de crescimento abaixo das registradas antes da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Três acionistas alegam que apenas grandes investidores foram informados da redução de estimativa de receita do Facebook antes de sua estreia na bolsa, o que teria causado um prejuízo de mais de mais de US$ 2,5 bilhões para eles.
Segundo eles, os documentos oficiais não davam conta da dimensão da dificuldade que a empresa enfrenta para gerar receita a partir de aplicativos móveis e do impacto que isso terá futuramente na lucratividade da rede social. São 901 milhões de usuários no total, e 500 milhões que acessam pelo celular.
Um dos bancos envolvidos, Morgan Stanley, disse que vai compensar quem pagou mais do que o devido por ações da maior rede social do mundo.
Agora o Facebook terá de provar não só que não beneficiou investidores de grande porte com informações privilegiadas – “esse processo não tem fundamentos, vamos nos defender vigorosamente”, disse um porta-voz da empresa –, mas também que conseguirá capitalizar sua plataforma, cada vez mais ampla, de dados e pessoas.
Mark Zuckerberg se casou em uma cerimônia simples com Priscila Chan, sua namorada há nove anos, um dia depois de sua empresa enfrentar um IPO pouco empolgante – as ações cresceram apenas 0,6% no primeiro dia de negociações e só vêm caindo desde então, chegando a valerem US$ 31,9, contra os US$ 38 propostos inicialmente.
Casado e US$ 10 bilhões mais rico (resultado da venda de papéis do Facebook), Zuckerberg tem muitos desafios pela frente. Sua rede social precisa continuar crescendo e, para isso, precisará enfrentar brigas judiciais, pressão de investidores, cobrança de usuários e concorrência em diversas frentes.
Em artigos nesta página, repórteres que cobrem a indústria da tecnologia para o jornal The New York Times destacam os desafios que o Facebook deve enfrentar nos próximos meses – e quem são seus principais rivais.
Facebook (e Microsoft) vs. Google
Por Nick Wingfield, do NYT
Mesmo antes de o Facebook encher os bolsos, o Google já tinha sentido o efeito do concorrente mais jovem. As batalhas entre as duas empresas devem se intensificar conforme aumenta a disputa por profissionais talentosos e pelo dinheiro de anunciantes.
O Google já invadiu o território das redes sociais, origem do Facebook, com o Google Plus. Especula-se que, conforme for crescendo, o Facebook não poderá mais ignorar o imenso mercado de anúncios em buscas, sendo atraído para a criação de um buscador que concorra mais diretamente com o Google.
Enquanto aumenta a rivalidade entre Google e Facebook, a Microsoft decidiu se aproximar cada vez mais do Facebook. Ambos colaboram usando os dados de usuários da rede social para aprimorar os resultados feitas nas buscas do Bing, da Microsoft.
Facebook vs. Twitter
Por Nick Bilton, do NYT
Para crescer rapidamente, o Facebook sugou uma quantidade interminável de dados dos usuários. Muitas vezes isto enfureceu pessoas preocupadas com as consequências de um acervo de dados pessoais. De novo e de novo, o Facebook testou as fronteiras da privacidade ao tornar públicas informações que antes eram definidas como privadas. A empresa expandiu o uso de dados pessoais de formas que violavam acordos originais.
Como resultado, os usuários passaram a usar o site com extrema cautela. Em uma pesquisa recente da CNBC, “59% dos entrevistados disseram ter poucos motivos para acreditar que o Facebook manteria em caráter privado as informações coletadas”. No fim, a Comissão Federal do Comércio interveio para deter o Facebook.
O Twitter, por outro lado, adotou uma abordagem oposta. Nunca tornou públicas as informações particulares dos usuários ao criar novos recursos, nem mudou repetidas vezes sua política de privacidade. Assim, os usuários confiam mais no Twitter, e isto pode ser importante conforme as empresas disputam o mesmo público para oferecê-lo aos anunciantes.
Facebook vs. startups
Jenna Wortham, do NYT
A oferta pública inicial do Facebook pode significar um boom no número de startups (empresas iniciantes): o farto dinheiro pode incentivar o surgimento de uma nova categoria de startups voltadas para a rede social. Muitos funcionários do Facebook vão se tornar milionários, provavelmente ansiosos para fazer decolar as próprias ideias, como já ocorreu com empresas relativamente de sucesso fundadas por ex-funcionários do Facebook.
Além disso, é muito provável que o Facebook acelere o ritmo de aquisições para captar talentos e também para diversificar seu serviço. Há especulações de que seus alvos seriam tão diversos quanto a Klout, empresa de reputação; o Pair, aplicativo para celulares voltado para casais; e a HTC, fabricante de smartphones e tablets. Não é um desfecho ruim para jovens empresas.
Facebook vs. operadoras
Por Brian X. Chen, do NYT
Recentemente, o Facebook disse a investidores que a mobilidade seria uma das prioridades este ano. A empresa ainda não descobriu uma maneira de obter lucro expressivo a partir de anúncios em dispositivos móveis, mas já criou tanto oportunidades quanto dores de cabeça para as operadoras de telecomunicações.
Sem dúvida, o Facebook tem incentivado as pessoas a enviar menos mensagens de texto – parcela expressiva da renda das operadoras.
Mas a empresa também ajudou as operadoras. A popularidade do Facebook deu a muitos consumidores um motivo para comprar um smartphone. E neste mês o Facebook apresentou o App Center, uma loja de aplicativos semelhante às da Apple e do Google, que oferece aos usuários do Facebook apps voltados para a web.
O Facebook fica com 30% do valor de cada aplicativo vendido, deixando 70% para o desenvolvedor. Mas, ao contrário das lojas de aplicativos da Apple e do Google, a loja do Facebook dá às operadoras a oportunidade de ganhar algum dinheiro por meio de uma parceria que prevê a simplificação dos pagamentos online.
Facebook vs. Apple
Por Nick Wingfield, do NYT
Há motivos óbvios pelos quais Apple e Facebook não se detestam mutuamente. Na indústria da tecnologia, é difícil pensar em duas empresas de estatura semelhante que concorram tão pouco. Afinal, o Facebook não faz computadores, nem sistemas operacionais, nem tablets e, ao menos até agora, nem celulares.
A Apple tem a rede social Ping, mas o serviço é voltado para quem deseja compartilhar o gosto musical no iTunes e parece ter sido esquecido pelo público e pela própria Apple.
Ainda assim, houve momentos de tensão. A Apple não integrou diretamente o Facebook Connect, sistema de login da rede, ao iOS, sistema do iPhone e do iPad, embora isto pudesse trazer benefícios. As relações provavelmente azedariam se o Facebook lançasse seu próprio celular, como previsto por alguns analistas.
Pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, realizaram um estudo que aponta resultados interessantes sobre a vida real em relação à online. Eles descobriram que pessoas com baixa autoestima na vida real tendem a apresentar comportamentos tímidos no Facebook.
Amanda L. Forest e Joanne V. Wood coletaram os 10 updates mais recentes dos perfis de 177 voluntários. Em seguida, analisaram se eles eram positivos ou negativos. A conclusão foi que pessoas com baixa autoestima postam mais mensagens negativas que as que têm alta autoestima.
As pessoas com baixa autoestima postavam desde reclamações sobre um dia péssimo e notas baixas até sentimentos como raiva e tristeza. Já as que têm boa autoestima postavam sobre coisas positivas, segundo o NPR.
Na pesquisa, os amigos dos voluntários não ficaram de fora. Também descobriu-se que os amigos reais não dão o famoso “Like” em posts negativos. Aliás, a pesquisa mostrou que esse tipo de post não atrai mais amigos e nem gera sentimentos bons pelo autor.
Porém, mesmo as pessoas que possuem boa autoestimasão incomodadas por comportamentos no Facebook. O fato de alguém curtir a foto de seu amigo e não a sua, ou até de alguém postar fotos sem você, por exemplo, pode causar ciúmes em todos.
Mike Brody, psiquiatra da Universidade de Maryland, também nos EUA, completa a pesquisa dizendo que não importa se a autoestima é baixa ou alta, temos que ser seletivos com o que colocamos nas redes sociais.
Comemorado no último domingo, o aniversário de 412 anos de Natal ganhou destaque também no mundo virtual. A ação batizada de #SouNatal movimentou os natalenses e amantes da capital potiguar nas redes sociais e colocou a data no ranking dos assuntos mais comentados do Twitter no RN, em outros estados e também em alguns Países. Como se diz no ditado popular, a hashtag #SouNatal BOMBOU.
A movimentação começou às 00h30 do dia 25 de dezembro e em pouco mais de 30 minutos chegou ao primeiro lugar do Trending Topics Brasil, ranking dos assuntos mais comentados do Twitter a nível nacional. Durante todo o dia, foram muitas mensagens e lembranças. No Trending Topics Natal a hashtag ficou mais de 30 horas entre o primeiro e o quarto lugar, chegando a ter sete citações entre os 20 assuntos mais comentados de Natal.
Mais o que impressionou mais foi #SouNatal ter alcançado um lugar de destaque no Trending Topics Mundial, chegou a ser o 85 assunto mais comentado no twitter no mundo
AÇÂO: Na rede, os internautas propagaram com intensidade as peculiaridades da cidade, e os costumes do povo potiguar através de fotos e vídeos. As imagens do fotógrafo Canindé Soares tiveram cerca de 2.500 visualizações e um vídeo produzido pela Guga Barreto HD emocionou ao mostrar as belezas da capital ao som das músicas “Linda Baby” de Pedrinho Mendes e “Cidade do Sol” da banda Rastafeeling. Foram muitas frases superinteressante de tuiteiros retuitadas constantimentes, muitas lembranças e declarações de amor para nossa Natal.
O projeto #SouNatal foi realizado graças a uma parceria da empresa de marketing digital @SeuTT(www.seuttbr.com), @BlogdoBG, Câmara Municipal de Natal, Guga Barreto HD, Canindé Soares, MKZ e Mosaïque Comunicação.
O comportamento do profissional nas redes sociais impressiona mais do que a fluência em um idioma estrangeiro, durante o processo seletivo para uma vaga de executivo, segundo uma pesquisa da Catho Online.
O estudo analisa as etapas no processo de contratação depois da triagem inicial de currículos.
Solicitados a dar uma nota de zero a dez para a influência de diversos fatores na escolha dos profissionais, os selecionadores ouvidos pela Catho deram nota média de 3,1 para o item “perfil nas redes sociais” e 2,5 para “fluência em inglês ou outro idioma”. Este quesito, por sinal, ficou em último na lista.
Não que a língua estrangeira tenha deixado de ser importante, mas hoje ela pouco ajuda a distinguir os candidatos a uma vaga de executivo, uma vez que é uma habilidade comum a eles.
“Cada vez mais, as pessoas já vêm preparadas. Quando ela chega à entrevista, eu já entendo que ela tem inglês”, afirma Alessandra Zambroni, consultora da DM Executivos.
Redes sociais
As redes sociais podem ser usadas a favor do candidato ou contra ele. Segundo Zambroni, declarações preconceituosas expõem os valores dos profissionais e podem provocar demissão. Uma “exposição desnecessária” na internet, como uma foto do candidato sem camisa no perfil de uma rede, também prejudica o candidato. Falar mal da empresa ou do chefe na web é outro comportamento de risco.
Mas às vezes os selecionadores têm surpresas positivas na internet. Zambroni conta que ficou sabendo pelo Twitter que um candidato era escritor nas horas vagas. Ele tem um livro de ficção publicado e escreve crônicas em um blog.
“É interessante mostrar que tem conteúdo, que tem opinião”, diz Zambroni, desde que o candidato seja cauteloso com o que escreve na internet.
Divisor de águas
A pesquisa corrobora o que muitos especialistas já afirmam sobre o processo seletivo: o desempenho nas entrevistas é o mais importante na escolha do candidato. “É um divisor de águas”, afirma Zambroni.
Os demais itens da pesquisa podem variar de uma empresa para outra, segundo a consultora. Para algumas, a formação em faculdade de primeira linha pode ser imprescindível; para outras, nem é necessário que ele tenha terminado o curso superior.
Já a entrevista é relevante em qualquer uma delas. Para ter um bom desempenho nessa etapa, o candidato precisa ter boa comunicação, estar seguro da escolha profissional e saber com clareza por que está buscando uma nova oportunidade.
Nas noites de sábado, quando o programa Legendários entra no ar pela Record, uma legião – com o perdão do trocadilho – de internautas já está a postos, interagindo pelas redes sociais ou assistindo ao Legendários na Web, que acontece exclusivamente na web e chega a ter 200 mil visualizações durante sua exibição ao vivo. Isso não significa que toda essa turma estará com o controle remoto na mão.
A audiência da televisão agora se consolida em outras plataformas e aqueles que nem sempre registram números tão surpreendentes no Ibope podem ter seu barulho potencializado quando ganham terreno na web, principalmente nas redes sociais. “É quase mais divertido acompanhar os tweets do que o próprio jogo ou uma novela que está passando na televisão. Criou-se uma comunidade em torno de Vale Tudo, por exemplo, que era quase mais forte na internet do que na TV a cabo”, avalia João Ramirez, consultor de negócios digitais e estrategista digital da campanha de Marina Silva à Presidência da República, em 2010.
O Legendários, que já nasceu baseado no conceito de multiplataformas, investe tanto na TV quanto na internet para ver seu conteúdo repercutir. “No nosso caso, a audiência da TV hoje é muito maior, claro, 10 pontos de audiência é muita gente. O que a gente está fazendo é crescendo paralelamente, juntos. Não gera uma competição, gera um complemento”, explica Marcos Mion, apresentador da atração e que conta com quase 3 milhões de seguidores no Twitter.
É no Twitter, aliás, que alguns dos temas tratados na tela ganham mais força. Em 2010, a vitória de Fernanda Souza na Dança dos Famosos, quadro apresentado no Domingão do Faustão, rendeu muitos comentários na rede social, com direito a troca de farpas entre participante e jurado.
Às segundas-feiras, não escapam dos Trending Topics (assuntos mais populares do Twitter) temas relacionados a programas que abocanham uma fatia muito menor no Ibope se comparados à atração de Fausto Silva, mas que conseguem ser assunto por alguns dias na rede, casos do CQC, da Band, e o do Roda Viva, da Cultura.
“Os integrantes do CQC possuem uma comunidade de fãs própria, eles chegam a quase 14 milhões de seguidores”, observa o consultor João Ramirez. “Se eles chamarem o público para assisti-los, quase não precisam da emissora para veicular o programa. Eles acabam potencializando toda e qualquer atividade da qual participam”, continua. Na TV, o programa pilotado por Marcelo Tas não passa dos 6 pontos de média no Ibope e há um ano mantém o CQC 3.0, só para a web. O sucesso do formato “3.0” foi tanto que outros dois programas da casa ganharam versão online: Jogo Aberto e Receita Minuto.
No último dia 17, o Roda Viva ganhou nova bancada, novo apresentador e seus tuiteiros de volta. O resultado foi 0,7 ponto de audiência (o que não chega a 58,2 mil domicílios na Grande São Paulo) – mesma média da temporada com Marília Gabriela – e um lugar cativo nos TT’s, que pode ser visto por milhões de pessoas. “O Roda Viva sempre teve a caraterística de ter muita repercussão, jornais repercutiam ao longo da semana toda. O programa tem uma longevidade maior do que seu próprio horário”, aponta Fernando Vieira de Mello, vice-presidente de conteúdo da emissora. Além de ser uma ferramenta de divulgação, a rede de microblogs também é vista como termômetro pela TV. “É um manancial importante para sentir um pouco o pulso do telespectador, quais são as preocupações, tendência de opinião”, conclui Mello, justificando que os tuiteiros se ausentaram da bancada durante o período de Gabi apenas porque a atração era gravada.
Outros assuntos bombardearam as redes sociais neste ano foram o UFC no Brasil (RedeTV!) e o Rock in Rio (Globo e Multishow). Neste caso, segundo Ramirez, seu sucesso na web é só representação do que está em alta no cotidiano. “Não acredito muito em fenômenos que aconteçam só na internet. Esses são exemplos de coisas que estavam engajando as pessoas de alguma forma.”
Edividados, apagai vossos perfis nas redes sociais. Em algum tempo, elas poderão se tornar canais para as empresas que precisam localizar as pessoas que estão em falta com os seus pagamentos. A ideia nasceu em um projeto realizado por estudantes do MBA executivo em Crédito e Cobrança do Instituto Geoc, em São Paulo, e, pelo menos, à primeira vista, pareceu ser bem eficaz.
No estudo, os nomes de 852 devedores de uma empresa de cobrança foram pesquisados no Facebook. Todos estavam com mais de 720 dias de atraso em financiamentos de veículos, cartão de crédito, empréstimo consignado e consórcio, e eram considerados “perdidos”, isto é, não haviam sido encontrados por telefone, mala direta, e-mail e SMS. Eis que, na rede social, 613 deles deram o ar da graça, ou 72% do total. Um resultado surpreendente, na opinião da superintendente do Instituto Geoc, Anna Zappa. “Em uma base de dados comum, você não consegue esse grau de localização. Foi uma grande surpresa, porque, além de tudo, é um serviço semcusto, já que a maioria desses sites é aberta e gratuita”, avalia.
Segundo ela, o projeto lança uma luz sobre o principal problema do setor de cobranças, que é, justamente, a localização dos devedores. “Encontrar pessoas que já se consideravam perdidas é um grande ganho“, diz. Anna Zappa observa, também, que a busca pode ter resultados ainda mais expressivos, caso seja feita em um número maior de redes sociais. “Acredito que, se isso for usado em um conjunto dessas páginas (Facebook, Twitter, Linkedin, Google Plus e Orkut, por exemplo), mais inadimplentes serão achados. Dependendo da carteira, do perfil da pessoa, é mais eficaz procurar em uma rede do que em outra”.
Anna explica que as redes sociais, a princípio, só poderiam ser utilizadas como canais de localização, já que o contato com os inadimplentes precisa ser feito de maneira privada, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. “No Facebook, a empresa não poderia escrever no mural do devedor, por exemplo. Então, o caminho seria enviar um e-mail, mesmo que seja através do próprio site”.
O coordenador do Procon Pernambuco, José Rangel, confirma que as redes sociais podem ser usadas como meio de localização, mas alerta em relação aos limites impostos pela lei. “O que causa problema é o constrangimento. Caso a cobrança seja feita de maneira indevida, o devedor poderá ingressar com uma ação na Justiça, buscando uma indenização por danos morais”, afirma.
Ele considera que, nas redes sociais, as empresas precisam ter cuidados extras. Até uma mensagem privada pode levar a problemas judiciais. “A pessoa pode alegar que a namorada abriu, que os amigos viram, que deixou a conta aberta e alguém acessou. Isso é perigoso, passível de um pedido de indenização por danos morais”.
Mapa mostra presença de ‘sentimentos positivos’, ou bom humor. Quanto mais forte a cor, maior a presença de tweets positivos. A cor preta indica a ausência de dados.
Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, decidiram usar o Twitter para monitorar mudanças coletivas de humor em todo o mundo. O paper, publicado na revista Science nesta quinta-feira, 29, mostra que as pessoas têm a tendência a acordar de bom humor e que o mau humor vai aparecendo rapidamente com o avanço das horas de trabalho.
O trabalho avaliou as atitudes de 2.4 milhões de pessoas em 84 países através de suas mensagens na rede social durante dois anos e determinou que o trabalho, o sono e a quantidade de luz solar têm um importante papel em emoções como entusiasmo, prazer, medo e raiva.
A Polícia mexicana encontrou o corpo decapitado de María Elizabeth Macías, de 39 anos, chefe de redação do jornal “Primera Hora”, da cidade de Nuevo Laredo, que foi assassinada por denunciar criminosos nas redes sociais, informou neste domingo a Procuradoria Geral do estado de Tamaulipas.
O corpo desmembrado foi encontrado no monumento a Cristóvão Colombo, situado nas principais avenidas de Nuevo Laredo, com as pernas e o tronco jogados no gramado, enquanto a cabeça foi colocada em um suporte de vasos acompanhada de um teclado de computador, mouses, cabos e buzinas.
Segundo a promotoria, uma mensagem encontrada junto ao corpo destacava que a jornalista utilizava as redes sociais para fazer denúncias contra bandidos.
No último dia 13 de setembro, outros dois jovens foram assassinados e pendurados em uma ponte na cidade, supostamente por utilizar as redes sociais para comentar situações de risco durante a luta do Governo do México com o crime organizado.
Sob Dilma Rousseff, o Planalto deseja aproximar-se das redes sociais que eletrificam a internet.
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) é quem está cuidando do assunto.
Deseja-se, por exemplo, monitorar os temas mais comentados em plataformas como o Twitter e o Facebook.
“A gente vai se dando conta que, ao lado da militância tradicional, hoje tem uma nova militância muito ativa que se faz presente nessas redes”, diz Gilbertinho.
“O governo tem a obrigação de ouvir a sociedade, e essas são novas formas de expressão. O governo se deu conta do volume de mobilização existente nessa área.”
Nos últimos três meses, aportaram no Brasil três redes sociais com uma proposta inusitada: facilitar a traição conjugal. Juntas, a canadense Ashley Madison, a americana Ohhtel e a holandesa Second Love contam com cerca de 12 milhões de usuários ao redor do mundo. No Brasil, já reuniram mais de 500.000 pessoas – 70% são homens –, interessadas em aventuras facilitadas pelos mecanismos próprios desses sites. Por exemplo: os serviços garantem que os movimentos de seus usuários jamais deixam rastros. “A internet potencializa fantasias de relações fugazes. A esse ambiente, esses novos serviços adicionam uma blindagem, que esconde interessados e os encoraja a buscar aventuras”, afirma a psicóloga Margareth Volpi, fundadora do instituto Volpi & Pasini, explicando a rápida disseminação dos serviços no país.
Os brasileiros costumam aparecer entre os que mais usam redes sociais como Facebook e Twitter, mas uma pesquisa aponta agora que eles também estão entre os mais cansados dessas mídias.
De acordo com o levantamento realizado pela consultoria Gartner em 11 países, os brasileiros, ao lado do russos, estão entre os menos entusiasmados.
Nos dois mercados, entre 30% e 40% dos entrevistados afirmaram que usam menos esses sites agora do que quando se inscreveram.
Assim como o mundo real, o cibernético também é cheio de chatos. Há todo tipo de gente desagradável nas redes sociais.
A mesma ferramenta que nos permitem aproximar e rever amigos, e compartilhar experiências, também é uma porta aberta para gente incômoda, mal educada e folgada. Há “netchatos” de todos os tipos, e els não se tocam: postam compulsivamente, curtem freneticamente, postam asneiras… isso quando não se transformam em “stalkers” –gente que persegue os outros e não deixa um só post alheio sem uma “comentada”.
Eu acho que mais chatos são aqueles que se afetam com tudo e querem controlar até o que os outros escrevem, se esquecendo que logo ali do lado existe um botão chamado "Unfollow". O que é chato pra mim, pode não ser pra você e vice-versa.
Está faltando alguns itens, tais como: o Babão que baba demais principalmente autoridades, o puxa-saco, o que só se faz de vítima, o revoltado, o gozador, o metido a culto, etc, e muitos outros, heheheheh. Não vamos esquecer o babão que retuita outro.
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