Um juiz que já condenou traficantes de drogas e políticos em Pernambuco levou um tiro na cabeça, no domingo (4), em Bocaina, cidade a cerca de 300 km de Teresina, no Piauí. Edilson Rodrigues de Moura foi socorrido e levado ao Hospital de Teresina, capital do Estado, onde a bala foi retirada.
De acordo com a unidade de saúde, o estado de saúde dele é estável. Segundo a polícia, Moura foi resgatado cosciente e disse que não viu quem atirou. A polícia investiga se as condenações têm relação com o crime.
A vítima é natural de Bocaina, mas trabalhava no Tribunal do Júri de Petrolina, em Pernambuco.
Após 51 anos, o Haiti está de volta para a Copa do Mundo. A seleção garantiu a vaga depois de vitória por 2 x 0 contra a Nicarágua nesta terça-feira (18).
Além disso, a seleção “carimbou o passaporte” com uma curiosidade: o treinador da equipe, Sébastien Migne, nunca pisou no país. Ele assumiu o cargo há 18 meses.
O técnico de 52 anos não entrar no Haiti devido a onda de violência desde o terremoto em 2010. Gangues controlam grande parte de Porto Príncipe, capital da ilha, o que obriga a mandarem os jogos em Curaçao, aproximadamente 1.152 km.
“É impossível porque é muito perigoso. Normalmente moro nos países onde trabalho, mas não posso aqui. Não há mais voos internacionais aterrissando lá”, disse Migne à BBC Sports.
A única vez que Haiti disputou a Copa foi em 1974. Na ocasião, foi eliminado na fase de grupos com três derrotas, para Itália, Polônia e Argentina.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerra 2025 com uma espécie de “amortecedor” fiscal de R$ 24 bilhões, fruto de um mecanismo interno que limita a liberação de despesas pelos ministérios. A ferramenta, chamada de faseamento, funciona como uma poupança operacional: ao segurar parte dos recursos ao longo do ano, o Planalto garante que o ritmo de gastos não ultrapasse a capacidade prevista de arrecadação e preserva espaço para cumprir a meta de déficit zero no próximo ano.
Segundo o secretário-executivo do Planejamento, Gustavo Guimarães, o sistema impede que órgãos do governo acelerem o empenho de verbas — a etapa em que o gasto é oficialmente autorizado — e acabem criando um cenário em que cortes seriam impossíveis no fim do exercício. Ele explica que o Orçamento é liberado de forma fatiada a cada bimestre: uma parte do limite é aberta para uso e outra permanece travada até que novas projeções de receita confirmem margem fiscal. O modelo já é utilizado desde o segundo semestre do ano passado e ganhou força em 2025.
A estratégia, porém, não escapa de críticas. Técnicos do TCU e analistas independentes afirmam que o governo tem recorrido a medidas que facilitam o cumprimento do arcabouço fiscal sem necessariamente melhorar a trajetória da dívida pública — incluindo o uso crescente de fundos, exceções de despesa e alterações na LDO para evitar questionamentos da corte. Ainda assim, integrantes da Casa Civil e do Planejamento afirmam que o faseamento já demonstra impacto concreto na gestão das contas. O último relatório bimestral, que será enviado ao Congresso até sexta-feira (21), deve confirmar a ausência de novos bloqueios.
No início do ano, o Orçamento previa R$ 221,2 bilhões para despesas discricionárias. Em maio, o Executivo congelou R$ 31,3 bilhões e manteve outros R$ 60,9 bilhões retidos por meio do faseamento — valor que agora foi reduzido para R$ 24 bilhões. Para Guimarães, a prática evita o “empoçamento” de recursos, quando ministérios deixam verbas paradas sem execução. Diferentemente das despesas empenhadas, que viram restos a pagar, a parte não empenhada simplesmente deixa de existir, gerando economia real para o caixa federal.
A ministra Isabel Gallotti deixou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (19), encerrando o biênio iniciado em novembro de 2023. Sua última participação em plenário ocorreu na véspera, já que a saída foi antecipada devido ao feriado da Consciência Negra. Durante os dois anos na Corte, Gallotti ocupou a Corregedoria-Geral Eleitoral e foi figura central em julgamentos de grande impacto político.
Ao longo do mandato, a magistrada votou pela cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), por suspeita de uso da máquina pública na campanha de 2022, e também pela perda de mandato do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), por abuso de poder político e econômico. Gallotti ainda decidiu arquivar um inquérito que apurava ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eletrônico de votação, alegando que já havia expirado o prazo legal para abertura de novas ações.
Com sua saída, mudanças internas foram deflagradas na composição da Corte. Gallotti, que também integra o Superior Tribunal de Justiça (STJ), apresentou o ministro Antonio Carlos Ferreira como seu substituto na Corregedoria-Geral Eleitoral, área responsável por fiscalizar serviços eleitorais e orientar rotinas de cartórios e corregedorias em todo o país. Ferreira assumirá a função durante o ciclo eleitoral de 2026. Paralelamente, o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, até então substituto mais antigo do STJ no TSE, passa a ocupar a vaga de ministro efetivo.
O Tribunal informou que as posses de Cueva e Ferreira ocorrerão na primeira quinzena de dezembro, em datas ainda a serem confirmadas. Com a nova composição, o ministro Sebastião Alves dos Reis Júnior permanece como único substituto indicado pelo STJ até que um novo nome seja escolhido para completar o quadro.
A primeira-dama Janja Lula da Silva rebateu, nesta terça-feira (18), as declarações do premiê alemão Friedrich Merz, que afirmou que sua comitiva ficou satisfeita ao deixar Belém após participar da COP30. Durante um painel no Pavilhão Food Roots and Routes, ela disse que Merz sequer vivenciou o território amazônico de verdade. “Ele achou ruim porque não pisou nesse território. Ele entrou em uma sala com ar-condicionado e realmente não viveu tudo o que a Amazônia tem a oferecer”, afirmou.
O presidente Lula já havia criticado a postura do premiê alemão, dizendo que ele deveria ter experimentado a culinária local, visitado lugares populares e conhecido a cultura paraense antes de falar sobre Belém. Lula ironizou que Merz descobriria que “Berlim não oferece 10% da qualidade que o Pará oferece”.
No painel, Janja também destacou o motivo de o governo ter insistido para que a COP30 fosse realizada na Amazônia. Ela citou uma viagem recente com o presidente pela floresta, incluindo encontros com mulheres na chamada “Sala da Floresta”, experiência que descreveu como simbólica por conectar tradição, território e resistência.
Para a primeira-dama, a presença das delegações estrangeiras na região deveria servir justamente para ampliar a escuta sobre a Amazônia e seus povos. No entanto, segundo ela, ainda houve quem deixasse o Brasil criticando o evento sem ter sequer experimentado a realidade local.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) o Projeto de Lei 5.582/2025, o chamado PL Antifacção, após uma votação expressiva: 370 votos a favor e 110 contrários. O relator, Guilherme Derrite (PP-SP), precisou ajustar o parecer seis vezes ao longo das negociações para acomodar críticas e sugestões de diferentes campos políticos, incluindo governadores, governistas e oposição.
Logo após o resultado, o presidente da Câmara, Hugo Motta, destacou que a aprovação representa um raro consenso em meio ao clima de polarização. Para ele, a construção do texto demonstrou que, mesmo com divergências, é possível unir esforços quando o objetivo é enfrentar o crime organizado. Motta frisou que “o verdadeiro vilão é o crime”, enquanto chamou o povo brasileiro de “herói” por lidar diariamente com a violência.
O deputado também afirmou que o Parlamento cumpriu seu papel ao aprimorar o texto e entregar, segundo ele, a versão mais robusta para combater facções criminosas no país. “Não é vitória de grupo político, é vitória do brasileiro”, reforçou.
Motta agradeceu ao Governo Federal, ao relator e aos demais parlamentares pela construção coletiva do Marco Legal de Combate ao Crime Organizado, afirmando que a Câmara “fez história” ao aprovar uma medida que considera dura e necessária para enfrentar facções criminosas.
A Justiça Federal do Distrito Federal manteve a prisão do banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, após audiência de custódia realizada nesta terça-feira (18). Ele havia sido detido pela Polícia Federal na noite de segunda (17), no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quando se preparava para viajar ao exterior. O sócio de Vorcaro, Augusto Lima, e outros cinco investigados também permanecerão detidos por ordem judicial.
As prisões fazem parte da Operação Compliance Zero, deflagrada para desarticular um esquema de emissão de títulos de crédito falsos por instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. A PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, dois temporários e 25 de busca e apreensão em vários estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal. O grupo é investigado por crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa.
Paralelamente às ações policiais, o Banco Central decretou nesta terça-feira a liquidação extrajudicial do Banco Master, interrompendo qualquer possibilidade de venda da instituição. A medida frustrou uma negociação com o Grupo Fictor, que havia demonstrado interesse na aquisição menos de 24 horas antes da operação da PF.
As investigações tiveram início no ano passado, após provocação do Ministério Público Federal. Segundo a PF, o grupo teria fabricado carteiras de crédito sem lastro, vendidas posteriormente a outra instituição financeira. Após fiscalização do Banco Central, esses papéis foram trocados por ativos substitutos, também sem avaliação técnica adequada, o que levantou as suspeitas que deram origem à operação.
A Justiça da Argentina determinou a apreensão de 20 imóveis ligados à ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner e seus familiares, avançando no processo em que ela foi condenada por fraude em contratos de obras públicas. A decisão, revelada pela imprensa local nesta terça-feira (18), ocorre enquanto a ex-mandatária cumpre prisão domiciliar — medida aplicada desde junho — e responde a novas acusações, incluindo um julgamento recente por supostos pagamentos de propina.
Segundo o Ministério Público argentino, trata-se do maior caso de corrupção já investigado no país. O Ministério Público acusa Kirchner de comandar um esquema que, entre 2003 e 2015, arrecadava recursos de empresários beneficiados por licitações estatais. O processo conhecido como “caso dos cadernos” se baseia em anotações atribuídas a um motorista do Ministério do Planejamento, que registrava entregas de dinheiro, nomes envolvidos e trajetos realizados. A defesa contesta a autenticidade desses registros, afirmando que eles foram alterados mais de 1.500 vezes.
A promotora Estela León classificou a investigação como a mais ampla da história judicial argentina, envolvendo 87 réus, entre ex-funcionários e dezenas de empresários. A imprensa argentina estima que o esquema movimentou dezenas de milhões de dólares, embora o valor exato não conste nos autos.
Além de Kirchner, outras 86 pessoas — incluindo dois motoristas e 65 empresários — enfrentarão o julgamento, cujas audiências ocorrerão semanalmente, majoritariamente por videoconferência. A expectativa é de que o processo se prolongue por pelo menos dois anos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volta a Belém nesta quarta-feira (19) com a missão de acelerar as negociações que travam a reta final da COP30, prevista para terminar na sexta-feira (21). A presença do chefe do Executivo foi confirmada em mensagem lida pela ministra Marina Silva na Cúpula dos Povos, na qual Lula destacou que deve se reunir com líderes de blocos internacionais como União Europeia, Grupo Africano e Grupo Árabe, além de representantes da sociedade civil, povos indígenas e governadores. A chegada do presidente está prevista para as 10h30.
O retorno de Lula é visto como uma tentativa de avançar em temas que emperram há dias, como financiamento climático, transparência das metas e medidas de comércio adotadas unilateralmente por alguns países. O governo também espera incluir na declaração final da COP a proposta defendida por Lula para estabelecer um caminho global rumo ao fim dos combustíveis fósseis — mesmo que de maneira inicial, como um compromisso para futuras conferências.
Nesta quarta, a presidência brasileira da COP começa a debater o chamado “Pacote de Belém”, rascunho do documento final apresentado às delegações na terça (18). Apesar da previsão de encerramento para sexta, COPs anteriores já tiveram prazos ampliados devido à dificuldade de consenso entre quase 200 países, e diplomatas avaliam que o cenário deste ano não é diferente.
Com a chegada de ministros do clima e do meio ambiente de diversos países, as conversas ganham um tom mais político nesta segunda fase da Conferência. Entre os pontos de maior divergência estão o financiamento para adaptação, a definição de metas de mitigação de emissões, a transparência dos dados nacionais e o pacote financeiro que sustentará compromissos futuros. O governo brasileiro aposta que a movimentação de alto nível poderá destravar um acordo ainda nesta semana.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) o PL 5.582/2025, o chamado PL Antifacção, após uma longa articulação marcada por pressões de vários lados e críticas públicas ao texto. A proposta passou com ampla maioria — 370 votos a favor e 110 contra — depois de seis versões apresentadas pelo relator, Guilherme Derrite (PP-SP). Mesmo sendo um projeto originalmente enviado pelo Executivo, o governo não conseguiu evitar reveses: todos os pedidos para adiar a votação ou retomar o texto inicial foram rejeitados.
A sessão ocorreu em clima tenso e sem diálogo entre governo e relator. Pouco antes da votação, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, chamou o substitutivo de “lambança legislativa”, enquanto Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, chegou a cancelar uma reunião com Gleisi e com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Derrite também declarou que não foi procurado por nenhum representante do governo, embora tenha incorporado pontos que, segundo ele, desagradavam ao Planalto.
Entre os principais pontos aprovados estão o aumento de penas para crimes cometidos por facções, novas regras para o destino de bens apreendidos e a criação de um banco nacional de dados com CPFs e CNPJs ligados ao crime organizado. A definição sobre o uso dos recursos recuperados foi o ponto mais sensível: quando a investigação for estadual, os valores irão para o Fundo de Segurança Pública local; com participação da Polícia Federal, seguirão para o fundo nacional — mudança que gerou críticas dentro da própria PF.
Com os destaques ainda em análise, o texto agora segue para o Senado, onde será relatado por Alessandro Vieira (MDB-SE). Mesmo sem atender todas as demandas da oposição — como transformar facções em organizações terroristas —, o projeto avança como uma das proposições mais robustas na área de segurança pública e deve continuar sendo palco de disputas políticas nas próximas semanas.
A magia do Natal já está chegando a Macaíba, cidade que se prepara para um dos eventos mais encantadores e aguardados do ano. Em live realizada na noite desta terça-feira (18), o prefeito Emídio Júnior divulgou para uma grande audiência a programação oficial do Natal em Macaíba, edição 2025.
O ciclo natalino deste ano promete emocionar moradores e visitantes com shows imperdíveis, festa para crianças e atrações nacionais e regionais diversas que vão atrair multidões de 14 a 22 de dezembro para a Avenida Mônica Dantas.
A programação começa dedicando um dia especial aos pequeninos. No dia 14 de dezembro (domingo), às 16h, acontece o “Natal das Crianças”, com atividades pensadas para garantir diversão, brincadeiras e um clima natalino encantador para toda a família. É a oportunidade perfeita para as crianças vivenciarem a magia do Natal com segurança e alegria.
No dia 20 de dezembro (sábado), a festa principal começa com shows de Rodrigo e Marcelo, Forró de Griff e Tropykália, que trarão muita animação e ritmo ao público. Já no dia 21 de dezembro (domingo), Denys e Klebinho se apresentam junto com Vicente Nery e Circuito Musical.
A grande noite de encerramento será no dia 22 de dezembro (segunda-feira), com os shows de Jeff Costa, Cesinha Garcia e a consagrada cantora Joelma, que promete um espetáculo inesquecível.
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