Cidades

Mobilidade urbana: Reforma de 50,47 quilômetros de calçadas começa pela Salgado Filho

18029Foto: Alex Régis

As obras de mobilidade urbana que prevêem a reforma de 50,47 quilômetros de calçadas em toda a cidade iniciaram e estão em um ritmo satisfatório. A informação é do secretário de Obras Públicas e Infraestrutura de Natal, Tomaz Neto, que visitou nesta terça-feira (12), o canteiro de obras instalado em frente ao Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Norte (IFRN), localizado na Avenida Senador Salgado Filho.

Nesse período, as intervenções estarão concentradas no trecho compreendido entre as Avenidas Alexandrino de Alencar e Bernardo Vieira. De acordo com o projeto a prioridade das obras é beneficiar o pedestre. Todas as calçadas terão acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais.

O secretário também informou que nessa quinta-feira a empresa responsável pelos serviços deve instalar um novo canteiro para iniciar a reforma no trecho que compreende a Avenida Nascimento de Castro até a Rua da Saudade. Na próxima semana, as intervenções irão avançar para as Avenidas Prudente de Morais e Romualdo Galvão no sentido da Arena das Dunas. “Estamos atentos ao cumprimentos dos prazos e a obra será entregue até maio de 2014”, garantiu Tomaz Neto.

O consórcio formado pelas empresas Crisal Construções e LR Engenharia foi o vencedor da licitação e está executando as obras que terão investimentos do governo federal, com contrapartida do município, no valor de R$ 25.209.538,04.

Opinião dos leitores

  1. Serviço sem futuro. Não fazem nem o contrapiso para assentamento dos blocos. Na primeira infiltração ou sedimentação posterior do solo, o piso começa a se desnivelar e se soltar. É a engenharia burra de nossa cidade como sempre, mantendo o padrão burrice de falta de qualidade.

  2. O problema desse piso intertravado é a facilidade de remoção. Diversos mal educados roubam as plantas que a prefeitura planta, imagine esse piso. Além disso, os vândalos terão mais uma arma contra os o povo de bem, pois não há rejunte ou cimento para fixá-los, basta puxar que você tem uma arma na mão. Na minha empresa eu optei fazer de de concreto, além de durar muitos anos, é mais barato. Em vez disso os engenheiros "altamente qualificados" da prefeitura colocam esse tipo de piso para haver necessidade de substituição e reparos daqui a 1 ou 2 anos. Lamentável que nessa prefeitura os funcionários públicos com 20 anos de exercício tenham parado no tempo e deixado de se atualizar, deveria ser obrigatório uma reciclagem para esse povo! Outra, eu ouvi falar que a LR já desistiu da execução da obra.

    1. Amigo, faça uma continha simples. Por mais que venham a roubar ou seja preciso manutenção, onde que 50 km usando concreto sai mais barato que bloco intertravado?

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Esporte

Brasil vence Colômbia nos pênaltis em final dramática da Copa América feminina

Foto: Rodrigo Buendia/AFP

Brasil e Colômbia fizeram um jogo tenso na decisão da Copa América feminina, que teve agressões, reviravoltas, brilho de Marta e disputa por pênaltis. Ao fim do confronto no estádio Casa Blanca, em Quito, o placar apontou triunfo por 5 a 4 da formação verde-amarela nos tiros da marca penal, após empate por 4 a 4.

As colombianas chegaram a sentir o gosto daquela que seria a sua primeira conquista na competição. Então, apareceu Marta, que marcou no último lance do segundo tempo e forçou a prorrogação, na qual voltou a balançar a rede. Mas Leicy Santos acertou batida de falta no segundo tempo extra, o que tornou necessários os chutes de desempate.

A própria Marta teve nos pés a bola do campeonato e bateu mal, parando na goleira Tapia. A disputa prosseguiu até a oitava rodada de cobranças. Luany acertou a rede pelo Brasil, que contou com uma defesa de Lorena na conclusão de Carabalí para, enfim, encerrar uma decisão que se estendeu da tarde para a noite de sábado (2) no Equador.

A seleção, assim, com enorme dificuldade, manteve sua hegemonia no continente. Agora são nove conquistas em dez edições da Copa América feminina, inaugurada em 1991 –a exceção foi em 2006, com triunfo da Argentina.

Na decisão deste sábado, a equipe dirigida por Arthur Elias começou muito mal e teve de correr atrás em boa parte tempo. Buscou o empate três vezes –com Angelina, Amanda Gutierres e, finalmente, Marta– até passar à frente na prorrogação. Mas o fim do jogo ainda reservava emoções…

A final era a esperada desde o início do certame, com as colombianas já bem estabelecidas como a principal ameaça às brasileiras na América do Sul. O duelo derradeiro foi uma reedição do que definiu a disputa anterior, em 2022.

Em 2025, a campanha do Brasil só não teve aproveitamento de 100% justamente por causa de dois empates com a Colômbia, o primeiro deles um 0 a 0 na fase de grupos. Na ocasião, a goleira Lorena foi expulsa aos 23 minutos do primeiro tempo, o que obrigou as futuras campeãs a adotar um comportamento cauteloso.

Já na decisão, o primeiro tempo foi de claro domínio da Colômbia. O Brasil entrou em campo de maneira apática, como se jogasse um amistoso. Suas adversárias venciam cada disputa e criavam repetidas oportunidades, diante de uma equipe que não conseguia ficar com a bola e apresentava falhas na marcação.

Loboa e Caicedo tiveram boas chances até que o placar fosse movimentado, aos 25 minutos, em finalização de Caicedo, com incrível liberdade na entrada da pequena área. A situação era tão ruim que Arthur Elias resolveu fazer alterações antes do intervalo, trocando Fê Palermo e Dudinha por Isa Haas e Amanda Gutierres.

A seleção renasceu nos acréscimos, quando a colombiana Carabalí agrediu Gio Garbelini dentro da área. Flagrada pelo árbitro de vídeo, escapou de ser expulsa, mas viu Angelina empatar o duelo na batida do pênalti, aos 54. Àquela altura, a partida já havia apresentado uma série de disputas fora do lance de jogo, com bate-bocas e empurrões.

As comandadas de Elias alternavam apatia com a bola rolando e nervosismo com o jogo parado, algo que ele procurou ajustar nos 15 minutos de pausa. O time voltou de maneira melhor e passou a dominar as ações, porém continuou cometendo erros e tendo a necessidade de correr atrás no marcador.

Aos 24, quando parecia perto da virada, levou gol contra de Tarciane, em desastrada tentativa de recuo para a goleira Lorena. Amanda Gutierres empatou aos 35, com ótimos domínio e chute de pé esquerdo, mas novo vacilo ofereceu contragolpe à Colômbia, bem armado por Caicedo e bem concluído por Mayra Ramírez, aos 43.

Foi aí que entrou em ação Marta, que havia entrado em campo aos 37. A árbitra havia prometido seis minutos de acréscimos, e a bola se ofereceu à craque no sexto. Ela bateu de fora da área e forçou a prorrogação. No primeiro tempo extra, aos 15, errou cabeceio e contou com a sorte para marcar de pé direito.

Aí, foi a vez de a Colômbia correr atrás e alcançar o empate, aos dez minutos do segundo tempo, em ótima batida de falta de Leicy Santos.

Nos pênaltis, as colombianas chegaram a estar à frente, após um erro de Angelina, que teve o chute defendido por Tapia. Mas Paví e Leicy Santos também falharam, o que deu a Marta a chance de encerrar o campeonato.

A craque errou e teve de contar com suas companheiras. Luana marcou, Lorena defendeu, e o Brasil ergueu o troféu.

Folha de S.Paulo

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Brasileiro recrutado pelo Exército russo está desaparecido

Foto: Reprodução

A família de Anderson de Oliveira Ferreira, 25, tenta reencontrá-lo após o desaparecimento na Rússia. O jovem teria sido recrutado ainda no Brasil para lutar pelo país na guerra contra a Ucrânia.

Os familiares só descobriram o envolvimento de Anderson no conflito que se arrasta desde 2022, no último mês de junho.

Anderson tem uma filha de cinco anos. A mãe da criança faz um apelo para descobrir o paradeiro do brasileiro: “Ela chora todo dia querendo ver o pai”, diz Gabriela Oliveira Silva.

De acordo com a mãe, Helade Medeiros, Anderson teria viajado para a Rússia, em fevereiro deste ano, alegando que iria trabalhar como segurança particular, mas o último contato foi no final do mês de junho.

Desde então, após mais de 30 dias, segue desaparecido. No Brasil, o rapaz morava em Pirituba, bairro da capita paulista.

Na última vez que falou com Anderson, Helade pediu para que ele retornasse ao Brasil, “eu falei: ‘Anderson, volta para cá’, e ele disse: ‘não, quando vencer meu contrato, eu volto’.

A família ficou sabendo sobre o suposto envolvimento do rapaz com a guerra por meio de um soldado que entrou em contato de maneira anônima para dizer o que tinha acontecido.

“Então, recebi uma ligação do amigo dele, soldado de lá, falando que eles tinham ido para a guerra e o Anderson e outros soldados não tinham voltado”, diz Helade.

Helade acredita que o filho esteja morto, “quase 100% de certeza que ele morreu, porque o comandante só quer resgatar os vivos, e os mortos deixam para trás”, segundo o que foi relatado.

Durante a conversa com o soldado que apontou o paradeiro do colega, Helade ficou sabendo sobre o conflito em questão, “e o amigo dele falou que os drones estavam atirando bombas e caíram em cima deles”.

Ainda não se sabe se o brasileiro foi enganado com uma proposta falsa de emprego para segurança ou embarcou escondido da família para o alistamento voluntário ao Exército russo.

Recrutamento

Segundo a ex-companheira de Anderson, ele trabalhava como segurança no Brasil e, quando mais novo, tentou servir o Exército e passar para a Polícia. Acredita-se que o possível recrutamento mire jovens brasileiros com essas características de admiração pelo serviço militar.

A mãe está abalada e afirma que “só quer ajuda para recuperar o corpo”.

CNN

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Segunda noite da 5ª Agrofest reúne multidão e entra para a história da zona rural de São Gonçalo do Amarante

Foto: Divulgação

Uma verdadeira multidão tomou conta do Parque Agropecuário de Poço de Pedra, na noite desta sexta-feira (1º), durante a segunda noite da 5ª Agrofest, a feira agropecuária da Região Metropolitana. A estimativa da organização é que cerca de 20 mil pessoas tenham passado pelo evento, consolidando a Agrofest como um dos maiores encontros populares já realizados na zona rural de São Gonçalo do Amarante.

A programação festiva foi um sucesso do início ao fim. O público curtiu os shows da artista local Márcia Forrozeira, que abriu a noite com muito forró raiz, seguido do cantor Placillio Diniz, atração viabilizada pela deputada estadual Eudiane Macedo, e o aguardado show da banda Cavaleiros do Forró, que levantou a multidão. A atração principal foi uma doação do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (SAPE), reforçando a parceria institucional para a realização do evento.

Além dos shows, a noite foi marcada por momentos de valorização da produção local, a degustação dos produtos da oficina de beneficiamento de pescado e camarão, oferecida gratuitamente ao público, assim como a tradicional experiência do queijo de manteiga no tacho, que atraiu centenas de visitantes em busca do sabor autêntico do sertão.

O prefeito Jaime Calado e a primeira-dama e senadora Zenaide Maia estiveram presentes durante o evento, recepcionando autoridades e parceiros, como o prefeito de Macaíba, Emídio Júnior, o prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Henrique, além de vereadores, secretários, deputados estaduais, Terezinha Maia e Eudiane Macedo, e lideranças locais. Jaime visitou estandes, conversou com produtores e destacou a alegria de ver a população abraçar a Agrofest 2025.

“É um momento de grande felicidade poder realizar uma festa dessa magnitude, com parcerias importantes, que não só celebram a nossa cultura, mas também impulsionam a agricultura familiar e o desenvolvimento da nossa zona rural”, afirmou o prefeito.

A Agrofest conta com a Realização da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante em parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, do patrocínio do Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal, além da parceria de instituições, empresários e produtores rurais do município.

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Comércio do Brasil é o mais vulnerável a colapso da OMC, aponta estudo

Foto: AFP

Um estudo realizado pela consultoria Oxford Economics, a pedido da ICC (Câmara de Comércio Internacional), mostra que o Brasil pode ser um dos países mais prejudicados pelo colapso total da OMC (Organização Mundial do Comércio), que atua como um balizador do comércio internacional.

Segundo o relatório, que foi realizado antes da onda de tarifas impostas pelo presidente americano Donald Trump e que traçou cenários em um mundo sem a atuação da OMC, o Brasil seria o mais vulnerável entre dez países em desenvolvimento analisados, podendo sofrer impactos substanciais nas exportações de “produtos não energéticos”, como alimentos e matérias-primas, ou seja, tudo aquilo que não envolva petróleo e seus derivados.

O documento alerta que o Brasil teria muito a perder com essa situação, porque o país depende das regras multilaterais para conseguir competir no comércio internacional, especialmente no setor agrícola. Se essas regras passarem a ser substituídas por disputas diretas entre países, como está ocorrendo neste momento com as ameaças e imposições do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a tendência é de que o Brasil saia perdendo, ao menos no curto prazo.

O estudo destaca que quase metade das exportações brasileiras vem de produtos agrícolas —como soja, carne bovina e açúcar— que são muito sensíveis a barreiras comerciais. Sem a OMC, esses produtos podem enfrentar taxas mais altas ou exigências sanitárias difíceis de cumprir, dificultando sua entrada em outros mercados.

“Tal projeção decorreria de três fragilidades interconectadas. Em primeiro lugar, a pauta exportadora nacional tem elevada dependência de commodities agrícolas (49% das exportações não energéticas). Ademais, produtos como soja, carne bovina e açúcar, que já são altamente protegidos, enfrentariam barreiras tarifárias e não tarifárias generalizadas”, afirma o relatório.

Outra dificuldade apontada diz respeito à limitada integração do Brasil com cadeias de valor internacionais, apesar das movimentações que envolvem o Mercosul, União Europeia e Brics.

A análise incluiu dez países em desenvolvimento: Brasil, Guatemala, Egito, Vietnã, Indonésia, Camarões, Turquia, África do Sul, China e Índia. Em um cenário sem OMC, estima-se que o comércio de bens desses países cairia em média 33%, com impactos ainda maiores nas nações de baixa renda, onde as exportações poderiam despencar até 43%.

As perdas no PIB (Produto Interno Bruto) de longo prazo variariam entre 3% e 6%, refletindo tanto a queda no comércio como no investimento estrangeiro direto, que também se reduziria entre 3% e 6%.

“Conforme a modelagem apresentada, o Brasil sofreria contração de aproximadamente 45% de suas exportações de bens não energéticos no longo prazo —o impacto mais acentuado dentre todas as economias estudadas”, aponta o relatório.

Na semana passada, em discurso durante reunião na OMC, o Brasil criticou indiretamente as tarifas impostas por Donald Trump e disse que está em curso um “ataque sem precedentes” ao sistema multilateral de comércio.

Hoje a OMC vive uma situação de impasse institucional e esvaziamento, principalmente por conta do bloqueio prolongado ao seu sistema de solução de controvérsias. Desde 2019, o órgão de apelação da OMC, que julga disputas comerciais entre países, está inoperante, porque os Estados Unidos seguem bloqueando a nomeação de novos juízes desse órgão. Isso criou um vácuo no sistema de resolução de disputas, travando o processo.

Folhapress

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57% dos brasileiros acreditam que preços vão subir no mercado nas próximas semanas, diz pesquisa PoderData

Foto: Marcelo Camargo/ABr

A maioria dos brasileiros (57%) afirma que os preços das compras no mercado vão aumentar nas próximas semanas. A taxa subiu 7 pontos percentuais desde março de 2025. Outros 27% não acreditam que haverá alguma alteração e que os valores devem “ficar iguais” num futuro breve. Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 26 a 28 de julho de 2025.

Só 8% dos eleitores responderam que pode haver uma redução nos preços cobrados pelos produtos nas prateleiras nas próximas semanas. Ou seja, para a maioria dos brasileiros, a inflação deve seguir alta.

Esta é a 3ª vez que o PoderData pergunta sobre as perspectivas da população para os preços nos mercados. As curvas do gráfico indicam que os brasileiros agora estão mais pessimistas que no início do ano quanto à capacidade do governo de controlar a inflação no curto prazo.

O levantamento foi feito durante forte debate a respeito do tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), sobre os produtos brasileiros vendidos aos norte-americanos, o que pode ter influenciado na análise feita pelos eleitores sobre o futuro econômico do país.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

Poder 360

Opinião dos leitores

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Apenas 20% dos brasileiros usam tempo livre para ler, mostra pesquisa

Foto: Freepik

O brasileiro está mais interessado pela internet e pelas redes sociais do que pelos livros, de acordo com a 6ª edição da obra “Retratos da Leitura no Brasil”, produzida e distribuída pelo Instituto Pró-Livro. A pesquisa mostra que 81% da população do país usa o tempo livre na internet, enquanto somente 20% informam ler livros no tempo livre.

Esses números representam uma queda em comparação ao cenário em 2015: naquela época, apenas 50% afirmava passar o tempo livre na internet, enquanto 24% liam livros no período de ócio.

O obra “Retratos da Leitura no Brasil 6” reúne análises de 18 especialistas sobre a queda nos índices de leitura no país. Entre as alegações apresentadas por quem está mais conectado na internet, “não ter paciência para ler”, “não ter tempo” ou “não gostar de ler” são as principais.

Além disso, segundo a pesquisa, é nos segmentos de nível superior, melhor poder aquisitivo e no público acima de 14 anos que estão os maiores percentuais de quem usa o tempo livre na internet e nas redes sociais: 91% têm nível superior – entre estes, somente 35% declararam ler livros no tempo livre. O percentual também fica acima de 90% na faixa etária 14 a 39 anos, em que identificamos queda de cerca de 5 pontos percentuais em leitores.

Pela primeira vez, Brasil tem mais não leitores do que leitores

A pesquisa também confirma um cenário preocupante: pela primeira vez desde 2007, quando se deu início à série histórica, o Brasil tem mais não leitores (53%) do que leitores (47%). Segundo a obra, os não leitores são aqueles que não leram nem um trecho de livro — impresso ou digital –, de qualquer gênero, nos últimos três meses.

Segundo a pesquisa, entre os não leitores, 6% são analfabetos ou declaram não sabe ler, e 17% estão cursando ou cursaram até a 4ª série do Ensino Fundamental, faixa em que as práticas de leitura ainda não estão devidamente consolidadas.

Além disso, 36% dos entrevistados declararam ter alguma dificuldade para leitura, como não compreender o que leem ou dificuldade de concentração. Outros 26% afirmam não ter paciência para ler. Somente 38% afirmam não ter nenhuma dificuldade, um percentual menor em comparação aos 48% em 2007.

A taxa de não leitores que não gostam de ler subiu de 22% para 29%, e o número de pessoas que dizem gostam um pouco de ler caiu de 31% para 26%. Outro ponto identificado pela pesquisa foi a pouca valorização da leitura, com 46% afirmando não ter tempo para ler.

CNN Brasil

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FEMINICÍDIO: A cada 21 dias, uma mulher é assassinada no RN

Reprodução: Agência Brasil

A cada 21 dias, uma mulher é assassinada no Rio Grande do Norte apenas por ser mulher. É o que revelam os dados da Secretaria de Segurança Pública (SESED), que apontam 10 feminicídios entre janeiro e julho de 2025. No mesmo período do ano passado, foram 12 casos.

No cenário nacional, foram 1.463 feminicídios registrados em 2024, e mais de 60% dos feminicídios ocorrem dentro da própria casa, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 (ABSP).

Um dos casos que quase engrossou essa estatística foi o de Juliana Soares, de 35 anos, espancada brutalmente pelo companheiro dentro de um elevador em Natal. Igor Eduardo Cabral, de 29 anos, irá responder por tentativa de feminicídio.

Entre as formas de agressão anteriores ao feminicídio está a lesão corporal dolosa, cujos números subiram no estado. No primeiro semestre de 2025, foram registradas 2.562 ocorrências contra mulheres, segundo a SESED. Isso representa um aumento de 7,4% em relação ao mesmo período de 2024. Houve crescimento de 12,7% nos casos gerais de lesão corporal (782) e um salto de 4443,8% nos registros tipificados conforme o novo artigo 121-A, §1º, da Lei nº 14.994/2024, que trata deste crime por razões da condição do sexo feminino, que foram no total 727 ocorrências.

Para se ter uma noção, em 2024, o RN registrou um aumento significativo nas denúncias de violência contra a mulher. A cada uma hora, o 190 registrava uma chamada de violência doméstica no Estado. De acordo com o ABSP, foram contabilizadas 7.772 chamadas para o número de emergência.

Reportagem completa na Tribuna do Norte

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Argentina deve crescer mais do que o dobro do Brasil em 2025, diz FMI

Foto: Reuters/Cristina Sille

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia da Argentina crescerá 5,5% em 2025, enquanto o Brasil deve registrar uma expansão de 2,3% no mesmo período. Os dados constam na atualização do relatório World Economic Outlook, divulgada na última segunda-feira, 28. Para 2026, o FMI projeta um crescimento de 4,5% para a Argentina e 2,1% para o Brasil.

Segundo o relatório, a previsão para a Argentina permanece inalterada em relação à edição anterior, de abril. Ainda assim, o país sul-americano aparece como um dos destaques de crescimento entre as economias emergentes e supera não apenas o Brasil, mas também países como México (0,2%) e Rússia (0,9%).

Na América Latina como um todo, o crescimento projetado é de 2,2% para 2025. Para o Brasil, o FMI revisou positivamente a previsão de abril em 0,3 ponto porcentual, o que sugere melhora nas condições macroeconômicas do país. Ainda assim, o relatório ressalta que o Brasil figura entre as nações com déficits fiscais elevados diante de uma dívida pública historicamente alta.

As previsões do FMI estão condicionadas a um cenário de manutenção das políticas comerciais e fiscais em vigor no momento da publicação. A instituição assume, por exemplo, que a suspensão temporária de tarifas comerciais pelos Estados Unidos será prorrogada, embora esteja programada para terminar em agosto. A incerteza nesse campo permanece alta.

A previsão global de crescimento para 2025 foi revista para cima: de 2,8% em abril para 3,0% em julho. A revisão reflete fatores como a antecipação de exportações pela ameaça de novas tarifas, a queda no valor do dólar e o afrouxamento das condições financeiras internacionais. Ainda assim, o FMI alerta que o crescimento segue abaixo da média anterior à pandemia, de 3,7%.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Tem que dizer que o crescimento é para ALGUNS SETORES. A maior parte da população e empresários estão passando dificuldades. Outra coisa… aumentar 3% lá , é facil. Aumentar 3% aqui é outra coisa. Somos um gigante, eles é um anão.

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Rogério Marinho diz que Lula “se esconde atrás de promessas” e que Brasil vive “retrocesso liderado pelo PT”

O senador Rogério Marinho (PL-RN) voltou a subir o tom contra o governo Lula (PT) e o Partido dos Trabalhadores, durante o seminário Rota 22 realizado neste sábado (2), em Santo Antônio, no interior do Rio Grande do Norte. Para uma plateia formada por prefeitos, vereadores e lideranças do Agreste, Trairi e Potengi, Marinho acusou o governo federal de não entregar o que promete e de “viver de propaganda”, enquanto o país enfrenta estagnação econômica e aumento da violência.

“Lula prometeu união, crescimento, empregos. Mas o que vemos é um governo parado, que persegue quem pensa diferente e que se esconde atrás de promessas que nunca se cumprem”, afirmou o senador potiguar. Segundo ele, o governo atual representa um “retrocesso liderado pelo PT”, que reedita práticas do passado e governa com revanchismo e aparelhamento do Estado.

Marinho também questionou o discurso petista de combate à fome e à desigualdade. “Estão distribuindo cargos e verbas para manter o apoio político, enquanto o povo continua sem segurança, sem saúde e sem educação de qualidade, eles colocam nos postos estratégicos e mais importantes não profissionais qualificados, não pessoas bem intencionadas. Colocou lá os seus apaniguados.”, disse.

Para o senador, é preciso construir um novo caminho para o Brasil. “O que está em jogo é o futuro do país. Ou a gente acorda, ou vamos mergulhar em mais uma década de estagnação e manipulação ideológica”, concluiu.

Opinião dos leitores

  1. Muito bem Senador o senhor conhece bem a vida do bandido Lula, que vive de mentiras de roubos e e coisas erradas, esse sujeito já era para ter sumido desse cargo que assume sem ter a menor condições. A inflação está galopante sem nada ter sido feito para brecá-la. Lembro-me que em 1986, na época que governava o Brasil José Sarney, havia fiscalização e controle da inflação, e que muitos donos de comércios foram presos, Conheci o seu avó, Dr. Djalma Aranha Marinho, um politico de vergonha, nascido em Nova Cruz em 1908, e no RN foi eleito várias vezes para diversos cargos, foi o autor da fusão do Rio de Janeiro e Guanabara, homem de grande cultura e sabedoria. Gostaria de pedir-lhe um favor, o Sr. Lute juntamente com outros politicos para derrubar esse bandido Lula. Ele não acerta em Nada, a inflação só este ano de 2025, está beirando uns 30%, isso se pode comprovar nos supermercados, toda semana tem reajustes de preço, em dezembro de 2024, uma resma de papel a4 custava 23 reais , hoje custa 29,50, uma alta de mais de 27%.

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Geral

VÍDEO: Crime contra mulher espancada com mais de 60 socos em Natal será destaque no Fantástico com vídeos e áudios inéditos

A equipe do Fantástico, comandada pelo jornalista Maurício Ferraz, esteve em Natal durante esta semana para produzir uma reportagem sobre o caso do ex-jogador de basquete Igor Cabral, que espancou a então namorada com mais de 60 socos, em um elevador, na capital potiguar. O programa dominical da Globo promete trazer novos detalhes do caso, como depoimentos, áudios e vídeos exclusivos.

Opinião dos leitores

  1. DEPOIS DESSA REPERCUSSÃO NACIONAL,DE UMA BRUTALIDADE E COVARDIA,SE NÃO TIVER MUDANÇAS SEVERAS NA LEI MARIA DA PENHA, PODEMOS AGUARDAR O QUE MAIS AO FEMINICIDIO?

    ACORDA BRASIL,ACORDEM MULHERES E A POPULAÇÃO EM GERAL!!!

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