O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, pediu à corregedora-geral do Ministério Público Federal, Elizeta Maria de Paiva Ramos, uma investigação interna para rastrear a existência de 50 mil procedimentos que a gestão Aras considera “invisíveis”.
São investigações, negociações de acordos e outros processos cadastrados no sistema eletrônico do MPF, mas cuja visibilidade era restrita ao procurador natural e a quem ele liberava acesso.
A ferramenta que permitia essa limitação de visibilidade interna foi criada em 2017, na gestão de Rodrigo Janot, e revogada no mês passado por Augusto Aras, permitindo que todos procuradores e subprocuradores vejam tudo que tramita internamente.
Como mostramos no mês passado, a ferramenta era útil especialmente para preservar o sigilo de negociações em andamento de delações premiadas.
No pedido de correição, Humberto Jacques, braço-direito de Aras na PGR, afirma que os procuradores estariam abusando do uso da ferramenta — conhecida como controlador –, sem qualquer justificativa, o que impediria a Corregedoria de fiscalizar a atuação deles nesses casos.
“Esse nível de opacidade no exercício de poderes por agentes políticos desafia o ‘Ethos’ do Ministério Público, e coloca em risco a integridade institucional permitindo toda sorte de expedientes dentro de 50 mil escaninhos de controle e visibilidade personalíssimos. A possibilidade de retirada e colocação de documentos nesses procedimentos ‘controlados’ toma viável a modificação da verdade procedimental e documental, sem aferição sobre aquilo que foi objeto efetivo de apreciação do Ministério Público Federal”, diz o pedido.
O vice-PGR também alega não haver garantias da “integridade” do que está dentro desses procedimentos. “Era possível que documentos fossem entranhados e desentranhados pelos ‘controladores’ sem registro desses atos para controle institucional, nem mesmo a posteriori”, afirmou.
A correição, diz, deverá esclarecer as causas do que considera um “estado maciço de invisibilidade e falta de publicidade no sistema de processos”. Para muitos procuradores, porém, o sistema servia para blindar apurações sensíveis de eventuais vazamentos.
O ANTAGONISTA
Se apurar direitinho até o vice procurador vai preso. Isso é brasil.
Toda essa guerra é por temor a Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. O mico levou Moro para o Ministério da Justiça achando que iria enfraquecer a Lava Jato e também iria ter acesso aos dados sigilosos de investigações em andamento. Áras e o pastor ministro estão tentando saber e impedir algumas coisas que estão em andamento à família dos Naros.
Falou o seguidor de Lula que pediu ao congresso e ao STF para acabar com a lava jato.
Seguidor de Ciro Gomes que iria receber a turma de Sérgio Moro.
Esquerdista é cinismo mesmo.
Se passando por defensor da lavajato.
Lula pediu a Glenn para tomar uma providência para ele sair da cadeia…
Trabalho importantíssimo o dos procuradores da República, mas assim desafia a integridade da atuação do órgão.
Tao doidinhos, loucos para ver o que se esta investigando sobre quem……
Tudo isso é só pretexto para destruir a Operação Lava Jato e proteger os ladrões de colarinho branco. Na Itália a Operação "Mãos Limpas" também fracassou, e hoje a Itália é um dos paises mais corruptos do mundo. Os ladroes de lá também foram beneficiados pela ação de agentes do Estado que os favoreceram.
Lava jato, não! Lavajatismo! Artifício que Serginho moro tá usando pra tentar ser presidente.
O petista favorito tá danado! Kk