Diversos

Mulheres devem ter direito a folga na menstruação? Alguns países dizem que sim

Foto: Unsplash

Sachimi Mochizuki trabalha no Japão há duas décadas, mas nunca tirou um dia de folga por causa da menstruação.

Isso acontece porque Mochizuki tem sorte: seus ciclos não são problemáticos. Mas ela também está relutante em usar esse antigo direito de licença no Japão, pois isso envolveria dizer a seus gerentes, a maioria dos quais são homens, que ela está menstruada.

“É muito privado e, especialmente no Japão, ainda é meio tabu”, contou Mochizuki, que trabalha com gerenciamento de eventos. “Não queremos falar sobre isso com nenhum homem”.

O direito a licença durante o período menstrual existe há mais de 70 anos no Japão, e o país não é o único na Ásia a ter tal política. A Coreia do Sul adotou licença para a menstruação em 1953. Na China e na Índia, as províncias e as empresas estão cada vez mais adotando políticas de licença-menstruação com uma série de direitos.

Fora da Ásia, no entanto, a maioria dos países não reconhece esse direito. A política de licença-menstruação é quase inexistente nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Europa, por exemplo.

Mesmo em países que adotam a licença-menstruação, as feministas estão divididas sobre se o direito é um retrocesso ou um sinal de progresso no que diz respeito aos direitos das mulheres. Alguns argumentam que ela é tão necessária para as mulheres trabalhadoras quanto a licença-maternidade, enquanto outros dizem que isso considera as mulheres menos capazes do que os homens e pode levar a mais discriminação.

Disponível, mas pouco usado

O Japão introduziu sua política de licença-menstruação em 1947 ao tratar de questões de direitos trabalhistas.

Por pelo menos uma década, as operárias de fábrica tiveram licença temporária por causa do trabalho duro e das más condições sanitárias, enquanto lutavam com dores do ciclo menstrual. Após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, o país incluiu a licença temporária em suas novas leis trabalhistas como um direito para todas as funcionárias cujos ciclos são “especialmente difíceis”.

Em 1965, a adesão ao direito era relativamente alta, de cerca de 26%, de acordo com a mídia local. As estimativas variam quanto à proporção de mulheres em todo o mundo que apresentam dismenorreia, ou seja, a forte cólica menstrual que interfere nas atividades diárias, mas todas apontam que essa seja uma condição comum.

Com o passar do tempo, menos mulheres optaram pela licença. Uma pesquisa do governo japonês em 2017 descobriu que apenas 0,9% das funcionárias pediram essa licença temporária.

Na Coreia do Sul, o uso também caiu. Em uma pesquisa de 2013, 23,6% das mulheres sul-coreanas usaram a licença. Em 2017, essa taxa havia caído para 19,7%.

Há alguns motivos que podem explicar isso. Embora todas as empresas no Japão tenham que conceder licença-menstruação às mulheres que a solicitam, elas não são obrigadas a pagar pelo dia não trabalhado.

E algumas mulheres podem desconhecer o direito à licença, já que as empresas normalmente não o anunciam, como contou Yumiko Murakami, chefe do Centro de Tóquio da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Mas o maior problema na Coreia do Sul e no Japão é cultural.

As mulheres já enfrentam uma batalha difícil nos dois países, que têm algumas das maiores disparidades salariais de gênero entre os países da OCDE, e algumas das menores participações em cargos de liderança. Segundo Murakami, embora seja ilegal discriminar funcionárias no Japão, elas muitas vezes enfrentam pressão para parar quando engravidam. Para piorar, os trabalhadores de todos os gêneros no Japão são desencorajados a tirar licença de qualquer tipo, acrescentou Murakami.

Mochizuki se lembra de uma colega que tirou a licença-menstruação. “Eu pensei, ‘Por quê?’ e também ‘Como você pode fazer isso, como você pode dizer ao seu chefe?’” Em vez disso, ela acha que licenças médicas mais gerais funcionariam melhor do que licenças menstruais, para ajudar mulheres com períodos particularmente difíceis.

Além disso, os períodos continuam sendo um assunto delicado. Quando as mulheres compram absorventes na loja, por exemplo, o balconista os coloca em sacos de papel pardo, como se fossem algo que precisa ser escondido, como contou Murakami.

“Se você contar às pessoas que está de licença por causa da menstruação, isso será visto como você não é tão boa quanto os homens”, opinou.

O caso da licença temporária

Em outras partes da Ásia, as empresas não estão apenas usando licença-menstruação para apoiar seus trabalhadores: elas também estão fazendo disso uma declaração política.

A empresa indiana de entrega de comida Zomato, por exemplo, ao lançar sua política de licença-menstruação em agosto, disse que queria mudar as percepções na Índia, onde o ciclo menstrual é envolto em vergonha.

“Na Zomato, queremos promover uma cultura de confiança, verdade e aceitação”, escreveu o fundador e CEO Deepinder Goyal aos funcionários em um e-mail, que foi divulgado publicamente. “Não deve haver nenhuma vergonha ou estigma associado ao pedido de licença-menstruação. Você deve se sentir à vontade para dizer às pessoas em grupos internos ou emails que está em seu período de licença do dia”.

O anúncio foi notável em um país onde às vezes as mulheres não têm permissão para cozinhar ou tocar em ninguém quando estão menstruadas. As meninas na Índia normalmente perdem 20% do ano letivo por causa da menstruação, e 70% das mães consideram a menstruação “suja”, de acordo com um relatório de 2014 feito pela organização filantrópica Dasra.

No entanto, o anúncio da Zomato foi recebido com desdém nas redes sociais – muitos argumentaram que a política poderia fazer as mulheres parecerem fracas ou desencorajar os gestores de contratar trabalhadoras. Alguns dos que se opuseram ao movimento da empresa eram mulheres.

De acordo com Elizabeth Hill, professora da Universidade de Sydney que pesquisa gênero e emprego, o motivo pelo qual a licença-menstruação é tão contestada, mesmo entre as feministas, é porque não se sabe bem se ela ajuda ou prejudica as mulheres no trabalho.

Hill diz que muitos dos argumentos contra a licença são semelhantes aos que criticam a licença-maternidade. Os oponentes argumentaram que obrigar os empregadores a pagarem a licença-maternidade poderia desencorajá-los a contratar mulheres.

Mas Hill também disse que agora há evidências que sugerem que políticas generosas de licença-maternidade encorajam as mulheres a permanecer na força de trabalho em vez de expulsá-las.

Isso é particularmente importante na Índia, que tem uma das menores taxas de participação feminina na força de trabalho, em torno de 35%.

“É uma reformulação maravilhosa que deixa claro que o problema é o trabalho, não as mulheres”, disse Deepa Narayan, cientista social e ex-conselheira do Banco Mundial.

Guneet Monga, que produziu um documentário em curta-metragem vencedor do Oscar chamado “Period. End of Sentence” (título que faz um trocadilho com período menstrual e ponto final) sobre a menstruação na Índia, disse que o movimento da Zomato parece progressivo, mas, mesmo que se espalhe para outros locais de trabalho, não terá um impacto para os milhões de mulheres na Índia que não trabalham em escritórios.

“Eu acho que todo esse conceito de direitos das mulheres e igualdade e feminismo não é uma escolha nas classes mais baixas. Elas apenas trabalham dia após dia para se alimentar. Elas trabalham em uma crise existencial”, contou. “Eu encorajo a conversa em um nível, mas acho que ainda falta muito para vermos uma mudança”.

E no Ocidente?

De tempos em tempos, a licença temporária volta ao debate nos países ocidentais – e sempre levanta as mesmas reflexões mordazes que a tratam como uma má ideia.

Após o anúncio da Zomato, o jornal “The Washington Post” publicou um artigo de opinião intitulado: “Sou feminista. Dar às mulheres um dia de folga para a menstruação é uma ideia burra”. O artigo defendeu que a licença-menstruação é uma proposta “paternalista e tola” que “reafirma um determinismo biológico na vida das mulheres”.

E depois do Victorian Women’s Trust, um grupo australiano de defesa dos direitos das mulheres, introduzir uma política de licença-menstruação para sua equipe em 2017, o jornal “The Courier-Mail” de Brisbane publicou um artigo de opinião com o título: “Como trabalhadora na Austrália, me sinto insultada por esse plano maluco”.

Hill, a professora de Sydney, disse que há evidências anedóticas de que mulheres e homens mais jovens no Ocidente tendem a ser mais receptivos à ideia, enquanto as mulheres mais velhas se opõem mais. Para Hill, mulheres mais velhas muitas vezes acham que, por terem trabalhado durante a menstruação, as mais jovens deveriam fazer o mesmo.

Ela observou que havia projetos diferentes para licenças-menstruação, e nem todas as políticas foram criadas da mesma forma.

Alguns argumentam que deveria haver mais direitos de licença pessoal para pessoas de todos os gêneros. Outros defendem o aumento das licenças por doença para incluir a licença-menstruação, embora os críticos argumentem que as mulheres não estão doentes durante o ciclo, e sim passando por um processo biológico normal.

As evidências sugerem que há algum desejo (e necessidade) de licença temporária no Ocidente.

Uma pesquisa com 32.748 mulheres holandesas publicada no British Medical Journal no ano passado descobriu que 14% tinham faltado ao trabalho ou à escola durante o período menstrual. Mesmo quando ligaram dizendo que estavam doentes devido à menstruação, apenas 20% deram o verdadeiro motivo.

Cerca de 68% afirmaram que gostariam de ter a opção de flexibilizar o horário de trabalho ou de estudo durante a menstruação. Mas a maioria (cerca de 80%) acabou trabalhando de qualquer maneira, embora se sentisse menos produtiva como resultado dos sintomas. A produtividade perdida chega a quase nove dias por ano, de acordo com o estudo.

No Victorian Women’s Trust, a diretora executiva Mary Crooks disse que os benefícios da licença-menstruação foram “absolutamente palpáveis” para seu escritório, que tem 13 funcionárias.

“A gente não deveria ser desonesta sobre o motivo pelo qual não pode vir para o trabalho e por que não pode ter um desempenho produtivo”, opinou, acrescentando que o ciclo reprodutivo é crucial para a saúde física e mental das mulheres.

A política do Victorian Women’s Trust dá opções às mulheres: um local confortável para trabalhar no escritório, permissão para trabalhar em casa ou tirar até 12 dias de licença menstrual remunerada a cada ano.

Nos quatro anos desde que foi introduzido, as funcionárias tiraram apenas 21 dias de licença remunerada entre elas.

Segundo a diretora, a cultura se tornou mais favorável e a equipe se sente mais confortável para discutir suas necessidades menstruais e cuidar melhor de si mesma. Como os funcionários se sentem respeitados por sua empresa, eles também trabalham de forma mais produtiva, acrescentou Crooks.

“Eu acho que nada além de aspectos positivos surgiram em nosso local de trabalho como resultado disso”, contou. “Para nós, a remoção da vergonha e do estigma é uma das grandes peças do quebra-cabeça na imagem da igualdade de gênero.”

Esse é certamente o caso do Japão, onde o estigma ainda existe.

Parte do motivo pelo qual as mulheres não estão tirando licença-menstruação, de acordo com Murakami, da OCDE, é que a cultura em torno da licença e da menstruação faz com que as mulheres evitem usufruir do direito por temer a discriminação de seus empregadores.

“Acho que a lei tem o objetivo de ajudar as mulheres, mas, se não for bem implementada, pode acabar prejudicando-as”, disse.

Yoko Wakatsuki da CNN contribuiu para esta história de Tóquio, Japão. Gawon Bae e Yoonjung Seo da CNN contribuíram de Seul, Coreia do Sul.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Concordo plenamente com o direito…so sabe o que é uma menstruação exagerada, quem tem…nso tem absorvente que segure, fora as cólicas, e muuto sangue…parece até hemorragia…isso claro psra xlgumas, pra isso e necessário um acompanhamento…agora ser imbecil e dizer que isso é privilégio, simples, acompanhe uma pessoa com o problema a olho vivo…Parabéns Bg

  2. Sou mulher, e cada dia sinto que estamos perdendo o emprego para o excesso de direitos.

  3. E AS EMPRESAS TEM O DIREITO DE NÃO CONTRATAR MULHERES.

    QUEM VAI PAGAR A CONTA???

    MAIS DESEMPREGO PARA AS MULHERES…

    1. Mas as feministas não têm razão? Segundo elas é uma ideia paternalista e tola.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Ucrânia não cederá seu território, adverte Zelenski após anúncio de reunião entre Trump e Putin

Foto: AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, se encontrarão no Alasca, próximo à Rússia, no dia 15 de agosto, com o objetivo de encerrar o conflito — apesar dos repetidos alertas da Ucrânia e da Europa de que Kiev deve fazer parte das negociações.

Ao anunciar a cúpula na sexta-feira, Trump afirmou que “haverá alguma troca de territórios para benefício de ambos”, referindo-se à Ucrânia e à Rússia, sem dar mais detalhes.

“Os ucranianos não entregarão sua terra ao ocupante”, declarou Zelenski nas redes sociais horas depois.

“Não podem ser tomadas decisões contra nós, não podem ser tomadas decisões sem a Ucrânia. Seria uma decisão contra a paz. Não conseguirão nada”, alertou o presidente. A guerra “não pode terminar sem nós, sem a Ucrânia”, acrescentou.

As três rodadas de negociações entre Rússia e Ucrânia realizadas neste ano não tiveram resultados, e segue incerto se uma cúpula ajudará a aproximar as partes para alcançar a paz.

A invasão russa da Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022, deixou dezenas de milhares de mortos, milhões de deslocados e grandes destruições.

Putin tem resistido aos repetidos apelos dos Estados Unidos, da Europa e da própria Ucrânia para que seja declarado um cessar-fogo.

Zelenski afirmou que Kiev está “preparada para tomar decisões reais que possam trazer a paz”, mas frisou que deve ser uma “paz digna”, sem entrar em mais detalhes.

O presidente ucraniano pressiona pela realização de uma cúpula tripartite e afirmou diversas vezes que reunir-se com Putin é a única forma de avançar para a paz. No entanto, o líder russo descartou conversar com Zelenski neste momento.

A cúpula no Alasca — território vendido pela Rússia aos Estados Unidos em 1867 — será a primeira entre presidentes em exercício dos dois países desde que Joe Biden se encontrou com Putin em Genebra, em junho de 2021.

Também marcará a primeira vez que o mandatário russo pisará em solo americano desde 2015, quando o democrata Barack Obama estava no poder.

O Alasca está “muito longe desta guerra, que é travada em nossa terra, contra o nosso povo”, disse Zelenski sobre o local escolhido para a reunião.

O Kremlin considerou a escolha “bastante lógica”, já que o estado, próximo ao Ártico, faz fronteira com os dois países e é onde se cruzam seus “interesses econômicos”.

Moscou também convidou Trump para realizar uma visita recíproca à Rússia em momento posterior.

Trump e Putin se reuniram pela última vez em 2019, durante a cúpula do G20 no Japão, no primeiro mandato do norte-americano, embora tenham conversado por telefone em diversas ocasiões desde janeiro.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Grávida de 8 meses espancada por companheiro perde o bebê

Foto: Reprodução

Foi confirmada, nesta sexta-feira (8), a morte do bebê da grávida espancada pelo companheiro em Santarém, no Pará. A informação foi confirmada pelo Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), onde a mulher segue internada.

Em nota, a unidade de saúde informou que “há suspeita de que o óbito esteja relacionado à agressão sofrida; contudo, a causa da morte será determinada pelo Instituto Médico Legal (IML)”.

Sobre o estado de saúde da vítima, o HMS informou que a paciente está internada na Ala Materno-Infantil, em estado clínico estável, consciente e orientada, sem risco de vida.

O crime ocorreu na tarde dessa quinta-feira (7). A mulher, identificada como Odivania Pinto, teria pedido socorro a uma vizinha após ser espancada pelo companheiro. Em seguida, ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para o HMS, onde recebeu os primeiros atendimentos.

A Polícia Militar (PM) foi acionada e conseguiu prender suspeito em flagrante. O homem foi levado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), do Pará, que investiga o caso. O acusado negou ter agredido Odivania.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Licenciamento ambiental: Lula veta trechos da nova lei, e cria regra para agilizar análise de obras

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou na sexta-feira (8) 63 dispositivos da proposta que flexibiliza regras de licenciamento ambiental e enviou ao Congresso um projeto de lei e uma Medida Provisória (MP) para que o modelo de Licença Ambiental Especial (LAE) entre imediatamente em vigor, mas sem a previsão de análise em uma só etapa, como o texto original do Congresso previa. No entendimento do governo, o conjunto apresentado dá maior agilidade para o licenciamento de empreendimentos, sem deixar de lado a análise técnica que dimensiona os impactos.

Foram vetadas, por exemplo, a possibilidade de a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), conhecida como autolicenciamento, ser usada para obras consideradas de médio potencial poluidor. Essa modalidade possibilita que a autorização seja concedida ao empreendedor que assegure que seguirá as normas estabelecidas — o governo defende que o aval seja possível apenas para obras de baixo impacto.

Também foram barradas a permissão para que cada estado ou município tenha regras de licenciamento ambiental, sem padronização nacional; a restrição para a consulta de povos indígenas e comunidades quilombolas quando seus territórios forem impactados; e a retirada do regime de proteção especial para a Mata Atlântica em relação à supressão de floresta nativa — a lei aprovada retirava poder do Ibama.

Em relação à implementação da LAE, proposta pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o governo elogiou o que chamou de “inovação importante”, mas apresentou uma MP para assegurar que os três ritos tradicionais de avaliação de impactos ambientais sigam ocorrendo. A mudança atende ao pedido de ambientalistas, que viam riscos caso a avaliação ocorresse de uma só vez.

“Não haverá licenciamento monofásico. Todas as fases serão cumpridas. O licenciamento ambiental é a espinha dorsal da proteção ambiental”, afirmou a ministra Marina Silva (Meio Ambiente).

Para o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, o modelo vai “aumentar a capacidade de resposta dos órgãos públicos” para iniciativas prioritárias.

“Como o caso do Rio Grande do Sul, com eventos climáticos, que passam a exigir decisões estruturantes rápidas”, exemplificou Capobianco.

Além de situações inesperadas, esse formato pode ser usado, por exemplo, em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A LAE dá prioridade a “atividades ou empreendimentos estratégicos” definidos pelo Conselho de Governo, ainda que a iniciativa “seja utilizadora de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente”.

Esse colegiado que dará as definições é formado por todos os ministérios da Esplanada, mas a forma de atuação ainda será regulamentada. Assim, os empreendimentos estratégicos terão que ser avaliados em até um ano, segundo a MP, e terão equipes especialmente dedicadas às análises.

“Adotamos quatro diretrizes principais: garantir integridade do processo de licenciamento, dar segurança jurídica para os empreendimentos e para os investidores, assegurar direito dos povos indígenas e incorporar inovações para licenciamento. Independentemente de quais sejam os projetos estratégicos, terão que cumprir os requisitos ambientais, como é hoje. A única diferença é que vamos ter um tratamento de “fast track”. Como no caso do apagão, que tivemos que acelerar licenciamento de usinas hidrelétricas no início do século XXI”, pontuou a secretária executiva da Casa Civil, Míriam Belchior.

Marina ressaltou que o fato de o modelo ser o que propõe mais agilidade não significa que a resposta será sempre positiva para o aval à intervenção.

Lula não participou da apresentação porque viajou para o Acre e Rondônia. Em publicação nas redes sociais, disse que fez “vetos estratégicos para proteger o meio ambiente, garantir os direitos de povos indígenas e quilombolas e oferecer segurança jurídica a quem quer investir”.

Entidades ligadas à proteção do meio ambiente elogiaram o conjunto proposto pelo governo. Para o Greenpeace, houve um “esforço de tentar preservar o meio ambiente, a segurança jurídica e a vida das pessoas” e de “conciliar a integridade do licenciamento ambiental com o desenvolvimento econômico”. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) destacou o fato de a “comunidade científica e a sociedade civil” terem sido ouvidas”, enquanto o Instituto Socioambiental (ISA) ressaltou a “demonstração de um compromisso do governo com a proteção da natureza, com toda a sociedade e com o combate às mudanças climáticas”.

Os vetos serão analisados pelo Congresso. Marina disse que o trabalho foi feito “artigo por artigo” e com respeito às “contribuições” do Parlamento das esferas de governo, incluindo estados e municípios.

“O diálogo com o Congresso é permanente e tivemos consensos que se refletem na sanção. As divergências estão nos vetos, que estão sendo conversada com lideranças”, completou o secretário-executivo de Relações Institucionais, Gustavo Ponce.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Motta envia pedido de afastamento de 15 deputados após motim na Câmara

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, enviou à Corregedoria da Casa os pedidos de afastamento, por até seis meses, de 14 deputados da oposição que participaram do motim no Congresso Nacional e de uma deputada acusada de agressão.

As medidas precisam ser votadas pelo Conselho de Ética da Casa.

Os oposicionistas são, em maioria, do Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, e do Novo, e participaram da ocupação da Mesa Diretora da Câmara, obstruindo a retomada dos trabalhos legislativos. Já a deputada do PT é acusada de agredir o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Os deputados citados são:

  1. Marcos Pollon (PL-MS);
  2. Zé Trovão (PL-SC);
  3. Júlia Zanatta (PL-SC);
  4. Marcel van Hattem (Novo-RS);
  5. Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  6. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  7. Nikolas Ferreira (PL-MG);
  8. Zucco (PL-RS);
  9. Allan Garcês (PL-TO);
  10. Caroline de Toni (PL-SC);
  11. Marco Feliciano (PL-SP);
  12. Bia Kicis (PL-DF);
  13. Domingos Sávio (PL-MG);
  14. Carlos Jordy (PL-RJ); e
  15. Camila Jara (PT-MS).

A decisão foi tomada pela Mesa Diretora da Câmara após reunião na tarde desta sexta-feira (8).

“A Mesa da Câmara dos Deputados se reuniu nesta sexta-feira, 8 de agosto, para tratar das condutas praticadas por diversos deputados federais nos dias 5 e 6. A fim de permitir a devida apuração do ocorrido, decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise”, informou em nota a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.

Após passarem pela corregedoria, onde as imagens serão analisadas, os processos voltarão à Mesa Diretora para, então, irem ao Conselho de Ética.

Acusações e defesas

Nesta manhã, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), apresentou à Mesa Diretora um ofício em que pedia a abertura de processo disciplinar e a suspensão cautelar de cinco parlamentares bolsonaristas. A suspensão de Camila Jara foi pedida por deputados oposicionistas.

Último a levantar-se da cadeira da Presidência da Câmara, Pollon é acusado de impedir a retomada dos trabalhos e de xingar Motta dias antes. Em postagem nas redes sociais, Pollon alega ser “autista” e não entender o que estava acontecendo, sentando-se momentaneamente na cadeira de Motta para pedir conselhos a Van Hattem, que estava ao lado.

Zé Trovão, segundo o PT, o PSB e o PSOL, é acusado de tentar impedir fisicamente o retorno de Motta à Mesa Diretora.

Zanatta é acusada de usar a filha de quatro meses como “escudo”, além de colocar a bebê em ambiente de risco e de tensão.

Bilynskyj é acusado de “tomar de assalto e sequestrar” a Mesa Diretora do Plenário e de ocupar a Mesa da Comissão de Direitos Humanos, impedindo o presidente da comissão de exercer suas funções. O ofício também citou a agressão ao jornalista Guga Noblat, flagrada por câmeras.

Zé Trovão, Zanatta e Bilynskyj não tinham se manifestado nas redes sobre a decisão de Motta até o momento.

Na sessão de quinta-feira (7), Zé Trovão disse não ter incentivado a violência, apenas tentado impedir a retirada de parlamentares à força. Em postagem anterior, a parlamentar disse que parlamentares de esquerda “odeiam as mulheres e a maternidade”.

Van Hattem é acusado de tomar de assalto e “sequestrar” a cadeira da presidência. Van Hattem postou um trecho do Hino Nacional. Em vídeo anterior, disse que uma eventual suspensão do mandato pedida pelo PT seria golpe.

Os demais parlamentares do PL foram incluídos em uma representação individual do deputado João Daniel (PT-SE).

Em relação a Camila Jara, a parlamentar é acusada de empurrar Nikolas Ferreira durante uma discussão para a retomada do controle do plenário da Câmara.

A assessoria da deputada nega qualquer agressão e afirma ter havido um “empurra-empurra” em que a parlamentar afastou Nikolas, que teria se desequilibrado.

Com informações da Agência Brasil e Folha Vitória

Opinião dos leitores

  1. Esse Mar Motta está enterrado até o talo no STF, é por isso que não devemos votarmos,de maneira nenhuma, em políticos ficha suja, pois os chantagistas do STF não perdoa

  2. Deve tá atendendo pedido de Alexandre de Moraes, depois que o ministro deu nele uma chave de roda, ele ficou pianinho.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Janja defende mais mulheres no Congresso, mas governo Lula tem só 26% de ministras

Foto: Cláudio Kbene

A primeira-dama, Janja da Silva, defendeu nesta sexta, 8, o aumento da participação feminina no Congresso para aprovação de leis favoráveis às mulheres.

“Nós não vamos ter potência para votar leis que importam definitivamente e que atingem a nossa vida diretamente, se nós não tivermos mais mulheres no Parlamento”, afirmou, em evento promovido pela Petrobras no Rio de Janeiro.

“E a gente sabe da violência política que as mulheres sofrem naquele lugar. Seja no Congresso Nacional, nas Assembleias Estaduais ou nas Câmaras. A gente tem que fazer com que as mulheres não desistam disso”, acrescentou.

Ministérios com mulheres?

Apesar da narrativa de Janja, o governo Lula conta com apenas 10 mulheres ocupando cargos de comando na Esplanada dos Ministérios, entre um total de 38 pastas.

Com a nomeação de Gleisi Hoffman para o Ministério da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), o número chegou a 10. Isso representa 26,3% dos ministérios ocupados por mulheres.

Além de Gleisi Hoffman, o quadro conta com: Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação); Margareth Menezes (Cultura); Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania); Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos); Anielle Franco (Igualdade Racial); Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima); Cida Gonçalves (Mulheres); Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).

Lula rejeitado entre as mulheres

Pesquisa Genial/Quaest publicada em abril revelou que a desaprovação do presidente Lula entre as mulheres subiu de 39% em julho do ano passado para 53%.

A aprovação entre elas está em 43%.

Com isso, Lula chega próximo à desaprovação de 59% que Jair Bolsonaro teve entre as mulheres no final de 2021, segundo a Genial/Quaest.

A aprovação de Bolsonaro, contudo, era bem menor que a do petista, em torno de 16% no eleitorado feminino.

O Antagonista

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Família revela estado de saúde de Faustão após novos transplantes

Foto: Reprodução/Internet

O apresentador Faustão está internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 21 de maio, para tratar um quadro de infecção bacteriana aguda com sepse.

Nos dias 7 e 8 de agosto, o comunicador, de 75 anos, foi submetido a um transplante de fígado e a um retransplante renal.

Quadro de saúde

Segundo informações divulgadas pelo colunista Ricardo Feltrin, fontes com acesso direto à família do apresentador afirmam que Fausto Silva se recupera bem após as cirurgias.

“A família disse que as duas cirurgias, os médicos acabaram de falar com eles faz poucas horas, foram muito bem-sucedidas. O Faustão está consciente, segundo a família, está bastante debilitado, mas, neste momento, a notícia é a melhor possível: ele está se recuperando bem. Os médicos ficaram surpresos”, declarou o jornalista.

Internação

O apresentador permanece internado na unidade hospitalar desde maio, sob cuidados para combater a infecção. Desde então, ele vem sendo acompanhado por uma equipe multidisciplinar, passando por controle infeccioso e reabilitação clínica e nutricional, com o objetivo de estabilizar seu estado de saúde.

De acordo com boletim do Hospital Albert Einstein, o retransplante renal já estava planejado há cerca de um ano e foi realizado na quarta-feira (7/8), um dia após o transplante hepático.

Até o momento, não há previsão de alta.

Metrópoles – Fábia Oliveira

Opinião dos leitores

  1. Esse caso de Faustão é muito suspeito, em pouco mais de um ano ele conseguiu doadores prá realizar quatro transplantes, existem pessoas que passam mais de três ano na fila prá conseguir um órgão compativei. Esse cara tem “muita sorte ou dinheiro pra pagar e furar a fila.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula desiste de tentar apoio de evangélicos após aumento de rejeição e preocupa aliados

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aliados que conversaram nos últimos dias com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disseram que ele desistiu de vez de conquistar o apoio dos evangélicos. A postura do petista preocupa o Palácio do Planalto porque tem aumentado a rejeição ao governo nesse segmento da população, mais identificado com o bolsonarismo. E a tendência é que o voto religioso tenha peso considerável nas eleições de 2026.

Neste terceiro mandato, Lula é descrito com frequência como um líder que cansou de fazer política. Aos 79 anos, o presidente já não tem a mesma disposição que tinha quando governou o País de 2003 a 2010. A única ponte que o Executivo tem hoje com os evangélicos é o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, mas a avaliação é de que ele, sozinho, não conseguirá reverter a visão negativa sobre Lula.

A avaliação negativa dos evangélicos sobre o presidente cresceu de 50% para 55% entre junho e julho, de acordo com a mais recente pesquisa DataFolha. Esse resultado reforça a percepção de Lula de que é inviável uma aproximação entre Planalto e essas denominações religiosas.

Aliados que acompanham com lupa o governo notaram que o petista parou recentemente de fazer menções religiosas em seus discursos. Esse artifício havia se tornado comum em participações do presidente em eventos pelo País. “Lula cansou”, resumiu um interlocutor.

Lula pode até se dar ao luxo de abrir mão dos evangélicos, mas o PT continuará na cruzada para garantir aproximação com esse público. Como antecipou a Coluna do Estadão, a Fundação Perseu Abramo – centro de formação política do partido – promoveu em maio o curso “Fé e Democracia para Evangélicos e Evangélicas”.

Em abril, como mostrou a Coluna, o senador Carlos Viana (Podemos-MG) chegou a se oferecer para organizar um encontro entre Lula e congregações da Igreja Batista. O presidente, contudo, revelou o medo de ser vaiado.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Nada que o TSE e o STF não possa resolver, é em quem Lula tá confiando, nas eleições de 2022, Lula conseguiu uma vitória no mínimo suspeita.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Moraes pode acionar foro internacional contra Lei Magnitsky, mas eficácia é pouco provável

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pode acionar cortes e comissões internacionais para contestar a sanção contra ele feita pelos Estados Unidos via Lei Magnitsky. A medida, entretanto, teria andamento lento e, mesmo com resolução positiva para o magistrado, seria pouco eficaz, na avaliação de especialistas ouvidos pela Folha.

Eles comentam mais duas vias possíveis de contestação para o juiz: a diplomática e a de acionamento do Judiciário americano, cada uma delas também com empecilhos que podem dificultar uma decisão favorável ao magistrado.

Moraes foi alvo da Lei Magnitsky no dia 30 de julho. O governo dos EUA alegou que o juiz age contra a liberdade de expressão e persegue Jair Bolsonaro (PL) e aliados.

O ex-presidente é réu em uma ação penal que investiga a suposta tentativa de golpe de 2022. Com a possibilidade cada vez mais próxima de uma condenação, aliados do ex-mandatário —a exemplo de um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP)— intensificaram ataques a Moraes, que é relator no processo.

A Lei Magnitsky prevê sanções econômicas a graves violadores de direitos humanos ou acusados de corrupção. A aplicação contra o magistrado gerou contestação de especialistas como William Browder, incentivador global da lei, sobre possível inadequação.

Raphael Rocha, professor de direito da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e doutor em direito internacional pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), vislumbra duas possibilidades de contestação da lei no sistema judiciário internacional.

A primeira delas é via Sistema Interamericano de Direitos Humanos, composto por uma comissão e uma corte.

A Corte Interamericana tem poder de julgamento, mas não poderia ser acionada pelo Brasil porque os EUA não reconhecem a sua jurisdição.

Restaria, portanto, a via da comissão, mas uma decisão dela tem efeito apenas simbólico, afirma Rocha. Além disso, um resultado viria, provavelmente, depois de anos.

Um outro empecilho no acionamento da comissão é o fato de que ela exige o esgotamento das instâncias internas —neste cenário, o judiciário dos Estados Unidos—, antes do aceite do caso, aponta o especialista.

O outro cenário internacional vislumbrado por Rocha é o de acionamento da CIJ (Corte Internacional de Justiça), principal órgão judicial da ONU (Organização das Nações Unidas).

Aqui, o Brasil poderia entrar com uma ação alegando que os Estados Unidos tentam violar princípios do direito internacional e a soberania do país ao aplicar a Magnitsky em Moraes, uma vez que o magistrado foi sancionado por sua atuação no STF.

O resultado geraria uma decisão vinculante, mas resposta favorável provavelmente seria barrada pelo governo americano, que tem poder de veto na ONU. Por isso, essa decisão também seria, na prática, simbólica, além de lenta.

No dia 4 de agosto, o CNDH (Conselho Nacional dos Direitos Humanos) protocolou uma denúncia na ONU sobre as sanções. Segundo Rocha, eventual decisão favorável ao ministro também teria efeito apenas simbólico e baixa eficácia.

Ademais da via internacional, uma contestação da Magnitsky poderia se dar via diplomacia ou pelo judiciário estadunidense, este último a sugestão do incentivador global da lei William Browder.

Essa via pode ser a mais promissora, na interpretação de Fabio Andrade, cientista político e professor do curso de Relações Internacionais da ESPM. A proposta já foi debatida pelo governo Lula (PT).

Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Morre Marcos Augusto Teixeira de Carvalho, ex-vice-presidente da ANORC

Foto: Divulgação

Faleceu nesta sexta-feira (8), aos 86 anos, Marcos Augusto Teixeira de Carvalho, ex-vice-presidente da Associação Norte-rio-grandense de Criadores (ANORC). Figura respeitada no setor agropecuário potiguar, Marcos teve papel relevante na valorização da pecuária do Rio Grande do Norte.

O velório acontece neste sábado (9), a partir das 6h, na Vila Memorial São José, em Natal. A missa de corpo presente será celebrada às 11h. A cerimônia de cremação, restrita à família, está marcada para 13h no Morada da Paz, em Emaús.

Nota de pesar da ANORC

A ANORC, por meio do presidente Matheus França e em nome de todos os seus associados, lamenta com profundo pesar o falecimento de Marcos Teixeira, ex-vice-presidente da instituição.

Marcos teve papel fundamental na valorização da pecuária potiguar e foi muito respeitado no setor agropecuário do Rio Grande do Norte.

Nos solidarizamos com seus familiares, amigos e todos que compartilham deste momento de luto.

Foto: Divulgação

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gastronomia

Cordeiro, nhoque e um bom doce, é só gostosura no Papo de Fogão especial do Dia dos Pais

No Papo de Fogão especial pro Dia dos Pais, o Chef Marcílio Cavalcante, do Al’Mar Cucina, em João Pessoa, vai preparar um carré de cordeiro com nhoque frito e fonduta de parmesão que é de comer rezando!E na Dica Rápida, Maria do Rosário, de Caicó, ensina um doce de leite cremoso e natural, do jeitinho que o painho gosta!

SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h

PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *