Milhares de pessoas comparecem hoje no FNB Stadium, em Johannesburgo, para assistir à cerimônia religiosa de despedida de Nelson Mandela, morto na última quinta-feira aos 95 anos.
Os portões foram abertos às 6h (2h no Brasil) mas as filas e tumulto na portaria, um temor da segurança, não se confirmaram. A chuva e o frio, além do fato de ser um dia normal de trabalho, fizeram com que o estádio fosse ocupado lentamente.
O evento teve início às 11h locais (7h no Brasil). Enquanto aguardava, a multidão entoou cantos da era de luta contra o apartheid, além de gritos de guerra em homenagem a Mandela.
“Mandela é a África do Sul, é a nova África do Sul. Sua morte dá uma oportunidade para que reflitamos sobre seus valores”, disse Mark Durr, banqueiro branco, que chegou logo cedo. Veste uma camisa dos Springboks, a seleção nacional de rúgbi, famosa no mundo inteiro após ter sido usada por Mandela na final da Copa do Mundo do esporte, em 1995.
A seu lado, Devin Naidoo diz que “como bom servidor público” tinha o dever de estar ali. “Ele era um grande homem”. Servidores do governo federal tiveram dispensa para ir ao evento.
Mais de 70 chefes de Estado estarão presentes no evento. A presidente Dilma Rousseff será uma das que discursarão, ao lado do presidente americano, Barack Obama, entre outros.
Folha
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