Política

Na CPI da Covid, Witzel fala em perseguição após prisão no caso Marielle, faz comparação com Lula e decide encerrar participação fazendo valer habeas corpus

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

O ex-governador do Rio Wilson Witzel usou o depoimento da CPI da Covid, nesta quarta-feira, como palco para se defender das acusações que o levaram a sofrer impeachment e atacar o presidente Jair Bolsonaro, a quem responsabilizou pelas mortes na pandemia. O ex-governador alegou ser vítima de “perseguição política” — o que, segundo ele, teria começado após a prisão dos assassinos da vereadora Marielle Franco. Witzel afirmou também que teve “praticamente zero” cooperação do Ministério da Saúde para o combate à pandemia da Covid-19 e que o” presidente deixou os governadores à mercê da desgraça que viria”. Ele deixou a sessão antes de concluir o depoimento, por volta das 14h, fazendo uso do habeas corpus concedido a ele pelo Supremo Tribunal Federal.

— O nível cooperação do Ministério da Saúde foi praticamente zero — disse Witzel, que depois alegou que foi cassado por ter investigado morte de Marielle:

— Tudo começou porque mandei investigar sem parcialidade o caso Marielle. Quando foram presos os dois executores, a perseguição contra mim foi inexorável.

Witzel perdeu o cargo após um processo de impeachment por crime de responsabilidade em esquema de corrupção na área da Saúde. Ele foi alvo de investigações da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República que detectaram um esquema de desvios de verba da Saúde durante sua gestão na pandemia. Com base nas provas, a PGR apresentou três denúncias de corrupção ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o ex-governador. A investigação apontou, por exemplo, que o escritório de advocacia da mulher dele, Helena Witzel, recebeu pagamentos de fornecedoras do setor de saúde. De acordo com as denúncias, os repasses eram prova de pagamentos de propina destinada a Witzel.

Investigação do caso Marielle

Em seu depoimento à CPI, Witzel disse que, após ser acusado por Bolsonaro de interferir na investigação da morte da vereadora Marielle para atingi-lo, não foi mais recebido pelo governo federal.

— A partir caso Marielle que o governo federal começou a retaliar. Nós tínhamos dificuldade de falar com os ministros e ser atendidos. Encontrei o ministro [Paulo] Guedes [da Economia]. Ele virou a cara e saiu correndo: “não posso falar com você” — afirmou o ex-governador.

Witzel contou também que, em um encontro com o ex-ministro Sergio Moro, ele não quis tirar foto e disse que não poderia dar publicidade ao encontro.

— Moro me disse: ‘Witzel, o chefe falou para você parar de falar que você quer ser presidente. E, se você não parar de falar que ser presidente, infelizmente, ele não vai te atender em nada’ — disse o ex-governador, que respondeu:

— Moro, eu acho que você está no caminho errado. Se quer ser ministro do Supremo, não tem que fazer isso.

O ex-governador reclamou também de perseguição do Ministério Público e citou especificamente a subprocuradora Lindôra Araújo — braço-direito do procurador-geral, Augusto Aras, e responsável por ações contra governadores durante a pandemia — por entender que ela tem interesse em ajudar a construir a narrativa do governo federal.

Após Witzel reforçar que houve perseguição, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) interrompeu o ex-governador e sugeriu que a acusação era grave, o que gerou bate-boca.

— O que o depoente está dizendo aqui agora é que há um conluio de ministros do STJ para persegui-lo. Isso é muito grave – disse Flávio Bolsonaro, sugerindo uma comunicação do colegiado com o tribunal para apurar os fatos.

Pouco depois, Witzel disse que não são os ministros do STJ que precisam ser investigados e sugeriu uma reunião “reservada” apenas com integrantes da CPI. Flávio não é integrante da comissão, mas participa da sessão desta quarta-feira.

— Nesta reunião eu faço questão de apresentar elementos para iniciar uma investigação de pessoas que estão desvirtuando (…) e nós vamos descobrir quem está patrocinando investigação contra governador, que o resultado é um só: 490 mil mortes no país — disse.

O senador Randolfe Rodrigues pediu depoimento reservado de Witzel. O ex-governador disse que “os fatos são graves” e pediu que a reunião seja feita em uma outra data.

Comparação com Lula

O ex-governador criticou ainda as delações que, na sua avaliação, não são verdadeiras, e comparou sua situação à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos fechou um acordo de colaboração em que acusou o governador de desvios no setor.

— Quem paga o tempo em que o governador Witzel foi cassado, o tempo que o presidente Lula perdeu preso quando não poderia estar preso naquela circunstância? — disse Witzel.

Alvo de investigações de corrupção, e com o escritório de advocacia da mulher tendo recebido dinheiro de fornecedores do estado, Witzel reclamou de perseguição:

— O governador do Rio de Janeiro foi perseguido vergonhosamente por instituições que não deveriam se politizar.

Ao ser indagado sobre problemas nas investigações das OSs, Witzel afirmou que a investigação foi direcionada para derrubá-lo do cargo. O ex-governador questionou o motivo do então governador interino na época, Cláudio Castro, estar em Brasília no dia da busca e apreensão.

— O vice-governador que me substitui estava aqui em Brasília. O que ele estava fazendo aqui eu não sei até hoje (..) Isso eu acho que merecia uma quebra de sigilo para saber o que ele estava fazendo na véspera da busca e apreensão no Palácio Laranjeiras.

Apesar de ter sofrido um processo de impeachment, ele disse esperar ainda poder voltar ao cargo e terminar o mandato em 2022 — cenário altamente improvável. Ex-juiz que se elegeu ancorado num discurso conservador, Witzel disse não ser nem de direita nem de esquerda, mas um cidadão que deixou a magistratura para entrar na política por amor ao país. Afirmou também que ele e a família têm a vida em risco, em razão da máfia na saúde e das milícias.

O relator Renan Calheiros fez várias perguntas relacionadas ao relacionamento político entre Witzel, o presidente Jair Bolsonaro e familiares. Senadores governista reclamaram que a CPI estava sendo usada como “palanque”. Em algumas questões, Witzel chegou a pedir “escusas” para não comentar.

Críticas a Bolsonaro

Entre os problemas da gestão Witzel na saúde está a instalação de hospitais de campanha. Alguns deles foram fechados sem sequer terem sido abertos para atendimento da população. Na CPI, Witzel atribuiu os problemas a uma sabotagem de deputados estaduais, que estariam divulgando informações erradas sobre os gastos do governo com os hospitais.

Witzel responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) pelas mortes na pandemia:

— Como em um país o presidente não dialoga com o governador? O presidente deixou os governadores à mercê da desgraça que viria. O único responsável pelos 450 mil mortos tem nome, endereço e tem que ser responsabilizado aqui, no Tribunal Penal Internacional pelos atos que praticou.

Segundo ele, o governo federal construiu uma narrativa para responsabilizar e perseguir os governadores.

Ao ser novamente indagado sobre os investimentos do governo federal no Rio, Witzel voltou a reclamar da não liberação de leitos dos hospitais federais no estado e negou que tenha sido responsável por desvio de recursos dos hospitais de campanha. O senador Humberto Costa (PT-RJ) afirmou que houve “omissão” do governo federal.

— Quem é responsável por esse processo trágico que se viveu e se viveu no Rio de Janeiro é o governo federal, é o presidente da República, são aqueles que durante todo esse processo sabotaram as medidas de afastamento, de isolamento social, que apregoaram contra as vacinas apregoaram contra os testes — disse Humberto Costa.

No início do depoimento, apesar de estar protegido por um habbeas cospus, Witzel diise que ia colaborar com a CPI. O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia autorizado o não comparecimento de Witzel ao colegiado e deu a ele a permissão de ficar calado durante a oitiva.

— Não tenho medo da verdade, estou á disposição — disse Witzel, explicando que pode ser orientado por seus advogados em algumas questões, mas que não teria problema em responder os questionamentos dos senadores.

O discurso do ex-governador, com vários ataques a Bolsonaro, foi interrompido pelo senador governista Jorginho Mello (PL-SC), que o criticou pela posição ofensiva contra o presidente.

— Ele veio aqui para fazer comício? — questionou Mello.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tem muita coisa ainda pra falar….
    O porteiro do condomínio…o importante é o porteiro do condomínio…
    Tem caroço nesse angu…um dia a casa vai cair…

    1. Talvez o porteiro do teu condomínio tem algo pra te falar e não sabe como lhe dizer kkkkk

    2. Sua opinião está baseada em várias mentiras criadas, é sério? Vai querer colocar a culpa da morte de uma miliciana, encomendada por grupo opositor da milícia dela, em outra pessoa? Já sei, você sai nas ruas gritando que todo corrupto é inocente.
      Um político desse que sujou as mãos, foi retirado do cargo em menos de 02 anos de mandato, com um mundo de provas de suborno e todo tipo de corrupção, uma vergonha. Só pode está alinhado a esquerda para receber o aplauso e gritos (zurra) dos zumbis. O resto, é choro e irresponsabilidade.

    1. Vai rezando ao molusco, não à Deus, pelo fato de vcs não acreditarem nele, quem sabe tudo fique mais fácil, o diabo já foi invocado em outros momentos e com certeza vc lembra deles.

  2. Safado, na hora que o Senador Girão perguntou sobre o superfaturamento dos valores dos respiradores o homeee Fugiu, kkkkk Ah Cabra de peia.

  3. Só os pulhas iguais a ele se interessam por sua opinião. Esse sujeito deveria estar preso, assim como Renan Calheiros e a maioria dos membros dessa CPI dos corruptos.

    1. MARAVILHADO COM OS COMPONENTES DESTA GRACIOSA CPI. PENSE NO JULGAMENTO PERFEITO.

  4. Falou o ex-governador do RJ cassado por improbidade administrativa kķkkk na CPI do circo fuxiquinha.

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VÍDEO: Drone mostra destruição em cidade do Paraná após tornado com ventos de 250 km/h

Imagem: reprodução/Portal Paraná

Um tornado que atingiu o Sul do país na noite de ontem deixou um rastro de destruição no Paraná. Ao menos seis pessoas morreram e 437 precisaram ser atendidas, sendo nove em estado grave, informou a Defesa Civil do estado. Milhares de pessoas estão desalojadas. Duas pessoas estão desaparecidas.

Rio Bonito do Iguaçu foi a cidade mais impactada, com cerca de 90% das casas e comércios destruídos. Um hospital de campanha foi montado na cidade para atender as vítimas do tornado.

A Defesa Civil Estadual já enviou para a cidade 2.600 telhas, 900 cestas básicas, 225 colchões, 220 kits de higiene pessoal, 104 kits de limpeza e 54 bobinas de lona. Ainda segundo o órgão, o município foi atingido por uma tempestade provocada por um tornado formado dentro de uma supercélula.

Veja imagens feitas pro drone:

Com informações de UOL e Itatiaia

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VÍDEO: Homem usa ‘vara de pescar’ para furtar casa no bairro do Alecrim

Imagens: TV Ponta Negra

Câmeras de segurança registraram uma ação inusitada no bairro do Alecrim, em Natal. Durante a madrugada de quinta (6) para sexta-feira (7), um homem utilizou uma vara de pescar improvisada para subtrair objetos do interior de uma residência. A informação e do Ponta Negra News.

As imagens mostram o suspeito tentando “pescar” um item pela janela da casa e conseguindo retirar o objeto sem precisar entrar no imóvel. O vídeo rapidamente se espalhou nas redes sociais.

A população pede mais atenção das forças de segurança e reforço no patrulhamento da área, considerada uma das mais movimentadas da capital potiguar. “A gente quer apenas mais olhar da polícia para a nossa realidade. Tá ficando complicado morar aqui”, disse um residente. Até o momento, o suspeito não foi identificado.

Com informações de Ponta Negra News

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MAIS UMA VEZ: Hospital Walfredo Gurgel fica sem tomógrafo pela 3ª vez em menos de três meses

Foto: reprodução

Os problemas com os tomógrafos no Hospital Walfredo Gurgel parecem intermináveis. Pela terceira vez em menos de três meses, a maior unidade de saúde volta a enfrentar neste sábado (8) transtornos em razão da quebra do equipamento, conforme informações confirmadas ao BLOGDOBG.

Por causa disso, pacientes estão sendo transferidos para o Hospital Deoclécio Marques em Parnamirim para realizar os exames de imagem. A questão também afeta não só o trabalho de médicos do HWG, mas também o trabalho do SAMU, que precisa fazer o transporte dos pacientes com quadro mais grave, como vítimas de AVC e outros traumas.

Histórico recente

No dia 13 de outubro, os dois tomógrafos do Hospital Walfredo Gurgel apresentaram defeitos, ficando sem funcionar. Em setembro, um dos aparelhos deixou de funcionar entre a segunda (15) e a terça-feira (16) depois que o outro já estava quebrado há uma semana.

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Após derrota no STF, defesa de Bolsonaro deve recorrer novamente; veja os próximos passos

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou ontem por unanimidade os recursos apresentados por Jair Bolsonaro e outras seis pessoas condenadas por fazer parte do “núcleo crucial” da trama golpista. Com pena estipulada em 27 anos e três meses de prisão, o ex-presidente agora deve recorrer novamente, assim como os demais réus. Com a expectativa da decretação da prisão em um horizonte próximo, os ministros devem se pronunciar sobre essas novas manifestações antes determinar o encerramento do processo.

Em plenário virtual, o relator Alexandre de Moraes votou para negar os chamados embargos de declaração dos sete condenador e foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. O julgamento começou ontem e continua até o dia 14. Até lá, mesmo com os votos já proferidos, algum ministro pode mudar seu posicionamento ou pedir vista ou destaque, mas isso não deve ocorrer neste caso.

Os embargos de declaração, apresentados por Bolsonaro e demais réus, são utilizados para esclarecer dúvidas, omissões ou contradições de um julgamento. Neles, os advogados questionaram os argumentos usados na condenação e o cálculo das penas, entre outros pontos, mas não têm poder de reverter resultado.

Próximos passos

Até 14/11 – O julgamento segue no plenário virtual até a próxima sexta-feira. Até lá, mesmo com os votos já proferidos, algum ministro pode mudar posicionamento ou pedir vista ou destaque, o que não deve acontecer.

17/11  – Ao fim do prazo, há a proclamação do resultado. Em julgamentos encerrados às sextas, a proclamação costuma ser feita na segunda-feira seguinte.

Após 17/11 – Depois, será publicado o acórdão, que oficializa o resultado. Como a análise foi virtual, essa publicação é rápida e pode ocorrer em poucos dias.

A partir daí, começa o prazo para novos recursos. Os advogados podem optar por mais embargos de declaração (embargos dos embargos), em cinco dias, ou infringentes.

TIPOS DE RECURSOS

Os embargos de declaração servem para esclarecer dúvidas, contradições ou omissões de uma sentença.

Não existe limite definido para os embargos de declaração, mas o Código de Processo Civil estabelece que não serão admitidos novos recursos quando os dois anteriores tiverem sido considerados “meramente protelatórios”.

Os embargos infringentes servem para questionar julgamentos não unânimes. O entendimento atual é que esse tipo de recurso só pode ser apresentado quando houver dois votos divergentes nas Turmas.

Com informações de O Globo

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VÍDEO: Bandido rouba bicicleta e capacetes em prédio tradicional em Areia Preta

Como diz o famosa frase: “não tá fácil pra ninguém”.

Um ladrão conseguiu entrar no estacionamento do edifício Aldebaran, em Areia Preta.

O camarada entra tranquilo, sem ser incomodado e vai até o seu alvo: uma bicicleta de alto valor e dois capacetes.

A ação foi toda filmada pelo sistema de câmeras.

Está cada dia mais complicado.

Blog do Gustavo Negreiros

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Tornado que atingiu Paraná é classificado como EF3, com ventos que chegaram a 250 km/h

Foto: Reprodução/Redes sociais

O tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, na tarde de sexta-feira (7) atingiu o índice EF3, com ventos de 250 km/h, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Na cidade, ao menos quatro pessoas morreram e mais de 130 ficaram feridas. segundo a Defesa Civil. O órgão também informou que uma pessoa morreu em Guarapuava, na região central do estado.

Conforme o Simepar, o nível atingido pelo tornado é medido pela “escala Fujita”, que avalia a intensidade dos ventos. O meteorologista Samuel Braun explicou que foi possível confirmar a classificação do tornado, a partir de análises dos radares meteorológicos, imagens aéreas e de estragos na cidade.

O especialista explica que a principal diferença do tornado para uma tempestade comum é a rotação do vento. Outros fatores também colaboraram para a formação do tornado:

“O ambiente atmosférico estava muito úmido, aquecido. Há também outros fatores, por exemplo, como a diferença dos ventos entre a superfície e os níveis mais elevados da atmosfera. Nós chamamos na meteorologia de cisalhamento. Então esse cisalhamento estava extremamente elevado. São vários fatores que contribuíram para a formação dessas tempestades […] e no caso o tornado, nessa cidade”, explicou o meteorologista.

Braun afirma que em 23 anos como meteorologista, esse foi o evento mais forte que ele presenciou. “Esse foi bastante devastador. Até mesmo por categorias. Não me recordo de chegarmos ao EF3”, completou.

g1

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Prepare o apetite: o rodízio de pizzas do Cicchetti Natal começa neste domingo

O Cicchetti Natal, no Midway Mall, lança neste domingo (9) seu rodízio de pizzas. O restaurante servirá as redondas das 16h às 22h, por R$ 69 por pessoa. O formato é volante: as pizzas saem do forno e chegam à mesa em fatias individuais.

O cardápio traz clássicos e criações exclusivas com massas leves e ingredientes frescos. A Pizza Frita é crocante, envolta em presunto de Parma. A Pollo Parmegiana mistura frango defumado, mozzarella Fior di Latte parmesão e manjericão. A Pepperoni aposta no salame importado com molho pomodoro artesanal e mozzarella Fior di Latte , enquanto a Marguerita celebra o trio de queijo, tomate e manjericão.

Entre as especiais, a Pugliesi combina presunto de Parma, rúcula e queijo opcional, e a Borda Alta traz mortadella, mozzarella e pesto fresco. Para quem gosta de sabores intensos, a Cogumelos mistura molho trufado, parmesão, cogumelos e pó de trufas. Já a Mediterrânea , de massa fina, une mozzarella, azeitonas, cebola roxa e manjericão.

Rodizío de pizzas do Cicchetti Natal, uma experiência para quem gosta de reunir amigos, conversar sem pressa e provar um sabor diferente a cada fatia.

Serviço:
Rodízio de pizzas Cicchetti Natal l @cicchettinatal
Midway Mall – domingos, das 16h às 22h
R$ 69 por pessoa

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Geral

Trump acusa JBS e outros frigoríficos de formação de cartel e pede investigação

Foto: Patrick T. Fallon/Bloomberg

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) abriu, nesta sexta-feira (7/11), uma investigação contra as maiores processadoras de carne bovina do país. Entre elas está a brasileira JBS, além de Cargill, Tyson Foods e National Beef.

Segundo o governo americano, essas quatro empresas controlam 85% do mercado de carne bovina nos EUA — em 1980, eram 36%.

A investigação busca apurar se as companhias manipularam preços e limitaram a oferta de forma coordenada, prática que violaria as leis antitruste.

Em comunicado, a Casa Branca afirmou que o objetivo é “reprimir cartéis estrangeiros e restaurar a concorrência justa”. O DOJ reforçou que, se houver conluio, os responsáveis serão punidos.

O presidente Donald Trump também se manifestou, acusando as empresas de elevar artificialmente o preço da carne enquanto o valor do gado segue em queda.

“Algo suspeito está acontecendo. Se houver crime, os responsáveis pagarão um preço alto”, disse Trump nas redes sociais.

A JBS é citada como a maior processadora de carne do mundo. A empresa foi procurada pela reportagem do Metrópoles para comentar o caso e ainda não respondeu.

Opinião dos leitores

  1. Os irmãos Batistas pensaram que os Estados Unidos da América era igual ao Brasil, lá descumpriu a Lei o couro come.
    Peia Neles!

  2. Isso é a JBS sendo JBS, no Brasil, com o apoio de Lula ela conseguiu dominar o mercado, nos Estados Unidos da América o buraco é mais embaixo. Cabeças na JBS vão rolar!

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Geral

Entre debates do clima, Belém ainda corre para entregar estrutura da COP30

Foto: Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR

A realização da COP30 em Belém segue marcada por atrasos e ajustes de última hora. Enquanto líderes de mais de 140 países participavam da abertura com apresentação do Bumba meu Boi, na quinta-feira (6), trabalhadores ainda corriam para contornar pendências do evento. Na área de circulação de delegações e imprensa, o cenário incluía marteladas, cheiro de madeira recém-cortada, banheiros sem água e pontos de alimentação fechados. Houve também relatos de internet falhando e instalações incompletas.

O secretário da COP-30, Valter Correia, admitiu que ainda há intervenções em andamento na Zona Azul, onde ocorre a cúpula, mas afirmou que os ajustes eram “previstos” e não comprometem a estrutura central. Segundo ele, apesar do atraso, tudo estará concluído até segunda-feira (10). “Sempre há um pequeno atraso, mas, para a cúpula dos líderes, está tudo funcionando”, garantiu.

Mesmo com os contratempos, o governo avaliou como positivo o resultado da Cúpula de Líderes encerrada na sexta (7). Um dos principais destaques foi o avanço do Tropical Forests Forever Fund (TFFF), fundo brasileiro voltado à preservação de florestas tropicais. Os compromissos de aporte já superam US$ 5,5 bilhões, e a meta é atingir US$ 10 bilhões até o fim do ano. Segundo negociadores, há expectativa de novos anúncios de países como Alemanha, China, Reino Unido, Espanha e Noruega.

Ao final do encontro, 43 nações aderiram a uma declaração conjunta que liga ação climática ao combate à fome e à pobreza. O texto alerta para os efeitos desiguais das mudanças do clima e cobra mais prioridade para adaptação. O Brasil também apresentou uma proposta de fundo para a transição energética, baseado no lucro de combustíveis fósseis. A ideia, lançada por Lula, deve começar no âmbito nacional e servir de modelo futuramente para debates internacionais na COP.

Com informações do R7

Opinião dos leitores

  1. “Enquanto líderes de mais de 140 países” líderes ou participantes?
    Parece ser um fiasco quanto a presença de Chefes de Estado e Chefes de Governo.

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Política

Plano de Sidônio para segurança pública encontra resistência dentro do governo Lula

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

O plano apresentado pelo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, para reposicionar o governo federal no debate sobre segurança pública tem dividido auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A proposta, chamada de “Aliança Contra o Crime pela Paz”, foi detalhada ao presidente na última terça-feira (4), em Belém, durante a COP30, mas não empolgou parte da equipe.

Conforme revelado pela colunista Mônica Bergamo e confirmado por Igor Gadelha, do Metrópoles, o projeto prevê ações como reforço na apreensão de drogas, criação de centros integrados de segurança e intensificação de investigações contra facções criminosas. Porém, integrantes do governo veem resistências, principalmente pela sugestão de que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, coordene a iniciativa — movimento considerado enfraquecedor para o titular da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Além disso, há o entendimento de que Rui deve deixar o cargo em abril de 2026 para disputar as eleições na Bahia, o que comprometeria a continuidade da coordenação. Outros auxiliares também alertam que assumir protagonismo no tema poderia transferir para Lula a responsabilidade sobre a segurança pública, área majoritariamente estadual, em pleno ano eleitoral.

Lula ouviu a apresentação, mas não deu encaminhamentos. A expectativa é de que o tema só volte à pauta após a participação do presidente na COP30.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

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