Parece que de nada ou pouco adiantou a recente audiência pública realizada na Câmara Municipal de Natal para discutir os transtornos gerados pela inoperância da TIM no Estado, particularmente a capital, detentora da maior fatia de clientes da operadora italiana no Rio Grande do Norte.
Desde o início da manhã, os usuários reclamam da falta de sinal. Não conseguem realizar uma ligação. Internet, então, é um luxo para os assinantes dos planos de banda larga, apesar de, ao fim do mês, a fatura chegar às suas portas, cobrando por um serviço que é más prestação e utilização.
Soa um tripúdio ao consumidor a postura de quem já foi impedida de ativar novas linhas no estado em virtude da má gestão operacional.
Resta o protesto.
No Twitter, uma busca ao nome da operadora revela uma saraivada de comentários impregnados de justa indignação. “A melhor maneira de protestar é sair da TIM”, sugere o promotor de Justiça Fernando Vasconcelos.
No perfil oficial da operadora (@timtimportimtim), não há uma menção ou resposta aos problemas apontados pelos seus usuários.
Também pelo Twitter, o promotor de Defesa do Consumidor, José Augusto Peres já mandou o recado: na semana que se avizinha, uma nova Ação Civil Pública pedirá novamente o bloqueio de vendas e habilitações de novas linhas da operadora.
De Peres, a propósito, partiu uma meia ofensa divertida: “Ei, a TIM tem mãe? Pois se tiver…”. Se tem mãe não sei. Mas tem filhos, por quem ela deveria zelar com um serviço de qualidade, ao invés de torná-los órfãos e fazê-los buscar por conforto em outra freguesia.
Conseguir usar a internet 3G da TIM no celular por mais de 10 minutos consecutivos é quase um milagre.
A rede 3G da TIM quase sempre para de funcionar e muitas vezes nem a lenta rede EDGE funciona.
O consumidor fica sem poder usar a internet pelo celular, pois nenhuma das duas redes funciona, mas no fim do mês o serviço é cobrado, pois o valor é fixo, independente do tempo de uso.