Judiciário

Pacote anticrime: proposta de Moro admite isenção a pena de policial que matar em serviço

Foto: Divulgação/Ministério da Justiça

O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, está apresentando na manhã desta segunda-feira, 4, a governadores e secretários estaduais de segurança de todo o país, a proposta de projeto de lei que elaborou para fortalecer o combate à corrupção, aos crimes violentos e à criminalidade organizada, com mudanças em 12 leis e nos códigos Penal e de Execução Penal.

Além de pontos que ele já havia mencionado, como a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância e a negociação de penas entre o Ministério Público e criminosos confessos, Moro incluiu uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, a possibilidade de redução ou mesmo isenção de pena de policiais que causarem morte durante sua atividade.

Pelo texto, a proposta permite ao juiz reduzir a pena até a metade ou deixar de aplicá-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção. As circunstâncias serão avaliadas e, se for o caso, o acusado ficará isento de pena.

A nova redação que o texto propõe no Código Penal para o chamado “excludente de ilicitude” permite que o policial que age para prevenir agressão ou risco de agressão a reféns seja considerado como se atuando em legítima defesa. Pela lei atual, o policial deve aguardar uma ameaça concreta ou o início do crime para então reagir. Para Moro, a proposta pretende diminuir a sensação de insegurança durante atuação policial.

Também há uma proposta de permitir que o juiz coloque em liberdade o acusado que tenha agido em condições de exclusão de ilicitude, desde que ele não seja reincidente ou não estiver envolvido na prática habitual de crimes ou integrar organização criminosa.

O texto, no entanto, não retira a necessidade de investigação, como foi defendido por Bolsonaro.

No pacote de propostas, algumas se destinam ao combate das facções criminosas. Uma das mudanças é a que amplia a definição de organização criminosa para incluir grupos que “se valham de modo direto ou indireto do controle sobre a atividade criminal ou sobre a atividade econômica” e cita textualmente facções conhecidas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho, Família do Norte, Terceiro Comando, Amigos dos Amigos, além de “milícias ou utras associações como localmente denominadas”. Além disso, prevê que líderes de facções iniciem o cumprimento de regime em presídios de segurança máxima.

No Código Eleitoral, Moro propôs uma alteração para incluir como crime o caixa 2. Atualmente, a punição se dá com base em um artigo que trata de falsidade ideológica em eleições. O projeto também considera crime arrecadar, manter, movimentar ou utilizar valores que não tenham sido declarados à Justiça Eleitoral, popularmente chamado de “caixa dois” . Além disso, o texto inclui que tanto doadores de recursos e candidatos e integrantes de partidos e coligações “quando concorrerem de qualquer modo para a prática criminosa”.

Como revelado pelo Estado em dezembro, Moro incluiu também a previsão de o regime inicial fechado para cumprimento da pena de condenados por crimes de corrupção e peculato, roubo a mão armada ou com violência.

Outro ponto é o chamado “confisco alargado”, que é a possibilidade de o Estado tomar os bens de maneira mais ampla, no caso de condenações a penas maiores de 6 anos. A permissão é para confisco correspondente à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com seu rendimento lícito e ele possa comprovar.

Ao menos 12 governadores estiveram na reunião, além de vice-governadores e secretários estaduais de segurança. Moro concederá uma coletiva de imprensa no início da tarde.

Fausto Macedo – Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Chefe de milicianos irá para presídio de segurança máxima e não terá redução de pena. Eita Flávio!

  2. Já existe essa excludente de ilicitude, no cumprimento do dever legal, legítima defesa
    Manda ele ler a legislação

  3. Para fechar com chave de ouro:
    1 – Pena de prisão perpétua para crimes hediondos, ou reincidentes, ou pelo menos, previsão de pena máxima em regime fechado de 50 anos.
    2 – Fim de progressão de pena para crimes hediondos, ou reincidentes.
    3 – Fim de indulto, graça ou anistia.
    4 – Fim de visitas íntimas, excetuando-se mulheres presidiárias com filhos menores de 12 anos.
    5 – Gravação de conversas (escutas) entre advogados e presidiários. O conteúdo do áudio servirá para compor o arcabouço de provas contra o apenado e também, contra o advogado.
    6 – Rebeliões, vandalismo em unidades prisionais, ou fugas sejam tratadas como crimes hediondos, e o agente de segurança pública tenha provimento legal para abater o criminoso.
    7 – Corrupção ativa, passiva, peculato, coação de agente a quem se deposita confiança, caixa dois, desvios de verbas para outros fins, serem tratados como crime hediondo.
    8 – Roubo a mão armada passar a ser crime hediondo.
    9 – Utilização de incapazes em quadrilhas, passar a contar para duplicação da pena de cada adulto ou capaz.
    10 – Tempo de internação para infratores de qualquer idade (menores de 16 anos), equivalente e proporcional à pena cometida por adultos.

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Política

Bolsonaro, Tarcísio e Michelle venceriam Lula em SP, diz pesquisa

Foto: Reprodução

Um levantamento feito pela Paraná Pesquisas no Estado de São Paulo revelou que ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro lideram as intenções de voto na disputa pelo Planalto em 2026 contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-presidente aparece com 42,6%, enquanto Lula somou 29,1% junto ao eleitorado paulista. Na disputa com Tarcísio, o atual presidente tem os mesmos 29,1% das intenções de voto contra 38,6% do governador de São Paulo. Já no cenário com a ex-primeira-dama, caso ela fosse a escolha para substituir o marido, que está inelegível, Lula soma 29,2% ante 35,8% de Michelle.

Em confronto com o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), Lula sai na frente na corrida pela reeleição. Nesse cenário, há maior pulverização das intenções de votos entre os outros candidatos. O governador paranaense registra 17,8% da preferência, enquanto o petista lidera com 29,6%.

Em todos os cenários foram também incluídos Ciro Gomes (PDT), Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Leite (PSDB) e Helder Barbalho (MDB).

A Paraná Pesquisas entrevistou presencialmente 1.700 eleitores de 85 municípios de São Paulo de 1º a 4 de maio. A margem de erro é de aproximadamente 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e grau de confiança de 95%. Eis a íntegra (PDF – 515 kB).

Cenário com Jair Bolsonaro:

  • Jair Bolsonaro (PL): 42,6%;
  • Lula (PT): 29,1%;
  • Ciro Gomes (PDT): 9,2%;
  • Eduardo Leite (PSDB): 3,6%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 3,2%;
  • Helder Barbalho (MDB): 0,5%;
  • não sabem/não responderam: 4,5%;
  • nenhum/branco/nulo: 7,3%.

Cenário com Tarcísio de Freitas:

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 38,6%;
  • Lula (PT): 29,1%;
  • Ciro Gomes (PDT): 10,7%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 3,1%;
  • Eduardo Leite (PSDB): 2,9%;
  • Helder Barbalho (MDB): 0,3%;
  • não sabem/não responderam: 6,1%;
  • nenhum/branco/nulo: 9,2%.

Cenário com Michelle Bolsonaro:

  • Michelle Bolsonaro (PL): 35,8%;
  • Lula (PT): 29,2%;
  • Ciro Gomes (PDT): 10,8%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 5,8%;
  • Eduardo Leite (PSDB): 3,9%;
  • Helder Barbalho (MDB): 0,5%;
  • não sabem/não responderam: 5,6%;
  • nenhum/branco/nulo: 8,2%.

Cenário com Ratinho Junior:

  • Lula (PT): 29,6%;
  • Ratinho Junior (PSD): 17,8%;
  • Ciro Gomes (PDT): 12,9%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 8,9%;
  • Eduardo Leite (PSDB): 5,5%;
  • Helder Barbalho (MDB): 0,7%;
  • não sabem/não responderam: 9,5%;
  • nenhum/branco/nulo: 15,1%.

Poder 360

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Economia

Dia das Mães no RN deve injetar R$ 589 milhões na economia, aponta pesquisa

Foto: Alex Régis

As vendas do comércio potiguar devem ganhar novo impulso com a chegada do Dia das Mães em 2025, tradicionalmente uma das datas mais fortes para o setor varejista. Segundo levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a expectativa é de que o consumo movimente cerca de R$ 195,9 milhões em Natal — alta de 12,1% em relação ao ano passado.

Em Mossoró, a previsão é de um crescimento ainda maior, com R$ 37,9 milhões circulando na economia local, um aumento de 12,8%. Em todo o Rio Grande do Norte, a projeção é de que os gastos somem R$ 589 milhões, considerando tanto a compra de presentes quanto os tradicionais almoços em família.

Em Natal, 76,2% dos consumidores ouvidos pela pesquisa afirmaram que pretendem presentear no Dia das Mães deste ano — um índice estável em relação a 2024, mas significativamente superior aos 46,9% registrados em 2020. O ticket médio que cada consumidor pretende gastar é de R$ 177,01.

Uma mudança registrada pelo levantamento é em relação à motivação para presentear: pela primeira vez, a maioria (65,1%) declarou que irá às compras movida pelo “carinho”, superando os que compram por “tradição” (33,5%).

As compras continuam concentradas em shoppings (47,9%), seguidas pelo comércio de rua (34,3%) e pela internet (15,1%), enquanto o cartão de crédito lidera as formas de pagamento (45,9%), à frente do Pix e dinheiro (43,9%).

Ainda segundo a pesquisa do Instituto Fecomércio RN (IFC), 60,5% dos natalenses planejam celebrar o Dia das Mães se confraternizando em almoço — majoritariamente em casa (32,9%) ou na residência de familiares (15,2%) —, elevando o gasto médio com festejos de R$ 171,05 para R$ 198,93.

Apesar de 79,5% dos consumidores esperarem aumento nos preços, a percepção financeira melhorou para muitos: 40,5% dizem estar em situação financeira mais favorável do que há um ano, e 38,2% avaliam que este é um “bom” ou “ótimo” momento para realizar compras.

Tribuna do Norte

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Política

Governo Lula é desaprovado por 63,1% em SP, diz Paraná Pesquisas

Foto: Reprodução

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 63,1% dos eleitores de São Paulo, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (7). Já a aprovação da administração federal no estado está em 33,9%.

Outros 3% não sabem ou não opinaram sobre o tema.

Em relação à rodada anterior da sondagem, de fevereiro, a taxa de desaprovação se manteve igual, enquanto o percentual dos que aprovam a gestão caiu 0,2 pontos percentuais (eram 34,1% na última pesquisa).

O instituto ouviu 1.700 eleitores em 85 municípios paulistas entre os dias 1º e 4 de maio. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

CNN

Opinião dos leitores

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Trânsito

Duplicação da BR-304 no RN terá início em setembro, anuncia Governo

Foto: Magnus Nascimento

O ministro dos Transportes, Renan Filho, confirmou que as obras de duplicação da BR-304, no Rio Grande do Norte, terão início em setembro deste ano. A informação foi anunciada nesta terça-feira (6) durante audiência com representantes potiguares, em Brasília, e marca o avanço de uma demanda histórica da população do estado.

Considerada uma das intervenções mais aguardadas na malha rodoviária do RN, a duplicação da BR-304 integra o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A obra visa melhorar a segurança nas estradas e impulsionar o escoamento da produção e o desenvolvimento econômico da região.

Além da BR-304, a reunião tratou da recuperação da BR-104, rodovia que há anos enfrenta problemas estruturais, e da conclusão da travessia urbana de Macaíba, na Região Metropolitana de Natal. Este último projeto prevê a construção de cinco viadutos e a finalização de um trecho de dois quilômetros que será licitado em breve.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Kkkkkkkkkkk…
    A piada do dia.
    Essa duplicação da BR 304, nem projeto ainda exister.
    Primeiro terminem o trecho de Macaiba a Policia Rodoviaria Federal.
    O cemitério de obras eleitoreiras e inacabadas vai começar.
    Lembrando que em Natal tem obras inacabadas da época da copa do mundo.
    E o INSS heim???

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Geral

Ciro sinaliza que pode reavaliar decisão de não ser candidato em 2026

Foto: CNN

O ex-governador Ciro Gomes (PDT) sinalizou que pode reavaliar decisão anunciada em 2022 de não ser mais candidato a um cargo eletivo. Em conversa recente, relatada à CNN, Ciro afirmou que, hoje, não é candidato a nada, mas admite que pode “ser tudo”.

Nos bastidores, Ciro critica a polarização política entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) e defende que o PDT apoie outro projeto de país.

Na terça-feira (6), o PDT na Câmara dos Deputados anunciou a saída da base aliada do governo petista. O anúncio ocorre diante da forma como Carlos Lupi foi desligado do Ministério da Previdência. Para a bancada federal, Lula foi desrespeitoso com Lupi.

O PDT ainda não definiu sua posição política na campanha presidencial de 2026. O partido de centro-esquerda, que integra a Esplanada dos Ministérios, deve tomar uma decisão apenas no início do ano que vem.

Em 2022, a legenda lançou a candidatura presidencial de Ciro. E apoiou Lula no segundo turno.

“Esse assunto ainda não está sendo discutido. Hoje, temos o ministro da Previdência Social do governo Lula”, disse à CNN o presidente nacional do PDT, André Figueiredo.

O desempenho de Ciro na última pesquisa Datafolha, porém, animou dirigentes da legenda. No cenário sem Lula e Bolsonaro, Ciro lidera as intenções de voto, à frente de Fernando Haddad (PT) e de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Nos cenários com Lula, Ciro aparece em terceiro lugar, o que, na avaliação de dirigentes do partido, demonstra um potencial de terceira via.

Na disputa de 2022, o ex-governador do Ceará acabou a disputa presidencial em quarto lugar, com 3% dos votos válidos.

CNN – Gustavo Uribe

Opinião dos leitores

  1. O Coroné não fala nada a respeito do seus amiguinhos, LULA E LUPI! Isso é um fanfarrão 💩💩

  2. Esse é outro conversador de besteira. Gosta da mamata
    Já passou o tempo dele
    Vamos mudar essa PORRA

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Geral

Barroso culpa revolução digital por ‘desinformação’ e ‘discurso de ódio’

Foto: Antonio Augusto/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira, 5, que a revolução digital, apesar de ter democratizado o acesso à informação, teve consequências negativas.

Uma delas, apontada pelo ministro, foi o suposto aumento da disseminação de “fake news” e de “discurso de ódio”. Ele proferiu o discurso na abertura do encontro de presidentes dos tribunais constitucionais da América Latina, em Brasília.

“Ao mesmo tempo em que a revolução digital democratizou o acesso à informação e ao conhecimento e ao espaço público, também abriu as avenidas para a desinformação, discursos de ódio e teorias conspiratórias”, disse Barroso. “É preciso preservar a liberdade de expressão sem, contudo, permitir que o mundo desabe num abismo de incivilidade movido a ódio e a mentiras.”

Barroso também criticou as redes sociais e seus algoritmos por acabarem com a hegemonia da mídia tradicional. Isso porque, para o ministro, a imprensa tinha um papel “unificador” ao trabalhar com “fatos comuns, objetivos e compartilhados por todas as pessoas a partir dos quais cada um formava a sua opinião”.

O ministro argumentou que as redes sociais acabaram com isso. “Cada um passou a criar a própria narrativa, e a verdade perdeu a importância”, disse.

No mesmo discurso, Barroso aproveitou para exaltar o uso das tecnologias digitais no STF. Citou como exemplo a digitalização de processos e o plenário virtual, em que os ministros votam sem debate presencial. A fala omitiu eventuais críticas a esse modelo, que já foi alvo de questionamentos por falta de transparência e diálogo público.

Barroso defende atuação dos tribunais

O presidente do STF afirmou que as Cortes Superiores devem agir para conter esses “efeitos negativos” da revolução digital.

Essa não é a primeira vez que Barroso se manifesta publicamente em defesa da regulação das redes sociais. Esse tema tem sido central em seus discursos em eventos.

Em março deste ano, no 1º Fórum Internacional de Sistemas de Integridade promovido pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo, o ministro afirmou que é necessário “preservar a liberdade de expressão, porque ela é vital, mas, ao mesmo tempo, impedir que a vida desabe num abismo de incivilidade.”

Na ocasião, Barroso disse que a regulação é necessária, porque “há um incentivo perverso à disseminação do ódio, da desinformação e das coisas ruins” nas redes sociais.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Quem escreve em estátua com baton, pega 14 anos de prisão.
    Qual a razão de quem ROUBA APOSENTADO e COMETE CORRUPÇÃO é IGNORADO por esse senhor??

  2. Glossário PT/STF: Discurso de ódio = discurso contra mim; Regulamentação = remover seu direito de opinião; Fake news = notícias que denunciam algo que fiz.

  3. Se não fosse as redes, o “PERDEU MANÉ!” ou “DERROTAMOS O BOLSONARISMO” não seria visto e revisto!

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Economia

Copom deve subir juro para 14,75% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas

Foto: Reuters/Ricardo Moraes

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (7) e deve subir a taxa básica de juros de 14,25% para 14,75% ao ano — um aumento de 0,5 ponto percentual.

Essa é a expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro, a partir das indicações do próprio Banco Central. Recentemente, a instituição informou, em documentos oficiais, que subiria novamente a taxa em maio (mas com menor intensidade).

Com o novo aumento, a taxa Selic deve atingir o maior patamar desde julho de 2006, ainda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele momento, os juros estavam em 15,25% ao ano.

Se confirmada, esta será a sexta elevação seguida na taxa Selic, que serve de referência para taxas de juros cobradas no Brasil. O anúncio da nova taxa de juros acontecerá após as 18h.

Desaceleração econômica

O Banco Central tem dito que busca uma desaceleração (ritmo menor de crescimento) para a economia como forma de tentar conter as pressões inflacionárias, e atingir as metas de inflação.

No relatório de política monetária, divulgado em março, a instituição informou que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, avaliou no fim do mês passado que os sinais de desaceleração da economia ainda são muito iniciais e que é necessário manter vigilância sobre o comportamento dos preços.

G1

Opinião dos leitores

    1. Se os eleitores de Lula soubessem ler ficariam chateados com seu comentário kkkkkkkkk

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Geral

Organizações acusadas de fraudes no INSS integram conselhos de Lula

Foto: Reprodução/Instagram

Organizações suspeitas de fraudes de até R$ 6,5 bilhões em aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) integram ou chegaram a integrar pelo menos 16 conselhos ou grupos consultivos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essas entidades estão distribuídas em colegiados de 10 ministérios, incluindo alguns que se encontram dentro do Palácio do Planalto, como o de Relações Institucionais e a Secretaria Geral.

A Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) é a organização suspeita com mais acesso a esses conselhos. Está em todos os 16 colegiados mapeados pelo Poder360. Essa instituição foi a responsável por reter o maior valor dos aposentados em possíveis fraudes, segundo relatório da CGU (Controladoria Geral da União).

O Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos) aparece duas vezes em conselhos de Lula, em grupos que também têm a Contag como integrante.

Os conselhos existem em quase toda a estrutura do governo federal e são compostos por representantes de diferentes setores públicos e também da sociedade civil. Seus integrantes participam de consultas e elaborações de projetos de lei e discussões sobre políticas públicas, por exemplo.

Foto: Poder 360

A Contag está também no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão. O grupo é responsável pelo “assessoramento direto ao presidente da República em todas as áreas de atuação do Poder Executivo”, segundo o site oficial.

A entidade é representada no colegiado por seu presidente, Aristides Veras dos Santos, que comanda a instituição desde 2017. Ele é ligado à esquerda e foi um grande entusiasta da candidatura de Lula em 2022. Já se reuniu com o agora chefe do Executivo várias vezes, mesmo que em eventos informais.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. O que é que as autoridades do Brasil está ainda pensando, manda esse bandido do Lula e sua coja ir para os quintos do inferno.

  2. É por isso que os deputados da na esquerda não querem nem ouvir falar em CPI. Todo mundo sabia que essa roubalheira iria voltar, fizeram o L sabendo.

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Geral

Cardeais brasileiros preveem conclave curto, mas não excluem ‘caixinha de surpresas’

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Para os cardeais brasileiros presentes no Vaticano, o conclave que terá seu primeiro escrutínio na tarde desta quarta-feira (7) não será muito longo.

“Dois, três dias”, previu dom Jaime Spengler, 64, arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em entrevista à GloboNews.

“No máximo quatro dias, estou imaginando”, disse a jornalistas, em entrevista coletiva, dom Raymundo Damasceno, 88, arcebispo emérito de Aparecida. “Os cardeais já se reuniram, já expuseram suas opiniões, e hoje a mídia favorece o contato entre as pessoas”, acrescentou, para explicar o palpite.

Porém, uma metáfora futebolística se aplica historicamente aos conclaves. “É uma caixa de surpresas, sem dúvida nenhuma”, diz dom Raymundo, com a experiência de quem votou no último e presenciou outro bem mais antigo, o de 1963 (na época, era estudante de teologia em Roma). “O que atrai também, de certo modo, na eleição do papa é essa surpresa.”

Os romanos têm um provérbio famoso para essas zebras em conclaves: “Chi entra papa esce cardinale”. Quem entra papa sai cardeal.

Embora não possa votar desta vez, por já ter ultrapassado os 80 anos, dom Raymundo participou das reuniões preparatórias, as congregações gerais: “Foram muito ricas, em termos de informações, sobre a situação de cada cardeal, onde ele vive, onde atua.”

Na medida do que pode revelar, ele descreve um ambiente cordial, em que os cardeais se apresentam e expõem suas ideias sem propor nomes diretamente. “As intervenções foram tranquilas, num clima muito fraterno, sem nenhuma tensão, nenhuma polêmica.”

Durante as congregações, os cardeais fazem intervenções breves, por dez minutos, em média, com tradução simultânea em seis idiomas. Algumas, segundo dom Raymundo, causaram forte impressão, como as dos cardeais italianos Pietro Parolin, Matteo Zuppi e Pierbattista Pizzaballa. Ele observa ainda a expansão do cardinalato, promovida por Francisco, “às periferias do mundo”. “Timor Leste, Mongólia… na Mongólia só tem 1.500 católicos. Ele [o cardeal italiano Giorgio Marengo] pode conhecer pessoalmente cada um.”

Entre as tendências que chamaram a atenção dos cardeais nos últimos dias, está o grande número de adultos que procuraram o batismo na França e na Bélgica, na última Páscoa. “Foram mais de 12 mil. É interessante observar que o número está crescendo”, diz o arcebispo emérito.

Para dom Raymundo, porém, isso não aumenta necessariamente a chance de um cardeal de um desses países ser escolhido para suceder Francisco.

A reclusão na Casa Santa Marta, conta, é propícia à reflexão: “Ali é um ambiente muito tranquilo. As refeições, à mesa, todo mundo vai aonde quer, conversa com quem quer. Mas geralmente não há passeios, não há palestras, nada, não há pressão de grupo nenhum, uma conversa normal. Pode ser que alguém pergunte a um cardeal o parecer sobre um candidato, mas tudo muito discretamente. Nada de movimento, é um ambiente mais de silêncio.”

Um dos momentos mais impactantes ocorre na Capela Sistina, quando os cardeais fazem o juramento diante do afresco do Juízo Final, produzido entre 1536 e 1541 por Michelangelo. “Você está ali, diante daquele juízo que vai acontecer a cada um de nós no final da vida. E o cardeal está fazendo o seu juramento diante, justamente, do próprio Cristo”, descreve Damasceno.

Isso gera, segundo ele, uma profunda responsabilidade: “O que está movendo o seu voto? São interesses? São simpatias? Ou é o bem da Igreja? O bem da humanidade?”

No primeiro escrutínio de um conclave, segundo dom Raymundo, é comum os votos serem mais dispersos entre os cardeais. Alguns eleitores aproveitam a ocasião para homenagear cardeais sem chance de vitória. Na votação seguinte, aumenta a concentração nos nomes mais fortes.

Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

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Geral

Bolsonaro desafia Moraes a mostrar ‘minuta do golpe’

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desafiou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a mostrar a suposta minuta do golpe. Em entrevista à edição desta terça-feira, 6, do programa Oeste Sem Filtro, o ex-chefe do Executivo afirmou que o documento não foi divulgado porque que a Suprema Corte não tem provas para incriminá-lo.

“Contudo, já está com a sentença pronta”, disse Bolsonaro. “A expectativa é me julgar neste ano para me condenar a 38 anos de cadeia.”

Ao programa Oeste Sem Filtro, o ex-presidente lembrou de uma declaração que o ministro Flávio Dino deu em novembro de 2013. Naquele ano, o magistrado afirmou que “as urnas eletrônicas são extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes”.

Dino esteve no julgamento que, no fim de março, tornou o ex-presidente réu pelos supostos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

“Dino também deveria ser julgado”

De acordo com Bolsonaro, Dino também deveria ser julgado, em virtude das declarações feitas em 2013. “Os juízes do STF são suspeitos”, disse. “Em primeira instância, o processo estaria arquivado.”

O ex-presidente também comentou a fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) — o novo escândalo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro e o INSS

Bolsonaro lembrou que, quando era presidente, apresentou a Medida Provisória nº 871/2019. A proposta instituiu um programa especial para analisar os benefícios do INSS com indícios de irregularidades.

Bolsonaro afirma que o objetivo da medida era fazer o controle das questões que envolviam o dinheiro do INSS. “Quando assumimos, tomamos todas as medidas contra os abusos dos sindicatos”, disse. “O escândalo é abominável, porque atingiu os mais humildes. Esse é o PT, que pretende me tirar da disputa eleitoral do ano que vem.”

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. O verdadeiro golpe tá aí. INSS, Arrozão, Pix, Inflação lá em cima, Estatais quebradas, Bandidagem toda solta, etc.

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