Esporte

Rodada dupla movimenta Arena das Dunas no domingo; ingressos estão à venda

A Arena das Dunas recebe neste domingo dois jogos pela quinta rodada do Campeonato Potiguar. Santa Cruz de Natal x Assu, às 15h, e América-RN x Globo FC, às 17h20, são os confrontos e o torcedor terá acesso com um único ingresso. Os ingressos de arquibancada estão à venda a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia/convênios) até sábado. No dia do jogo, os valores passam para R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia/convênios). As cadeiras premium custam R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia) de forma antecipada, e depois aumentam para R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia).
Além do site da Arena das Dunas, os bilhetes podem ser adquiridos na Sport Master (Midway Mall, Cidade Jardim e Zona Norte), Gol Store Mania (Avenida Prudente de Moraes), ERK (Tirol) e sede do América (Tirol). No dia do jogo, a bilheteria 1 do portão T estará aberta, a partir das 10h, para a venda de ingressos da torcida do Santa Cruz, Assu e Globo FC; e a bilheteria 2 do portão L para o América.
Os portões da Arena serão abertos às 14h para o torcedor. As torcidas de Santa Cruz, Assu e Globo FC entram pelo Portão A, enquanto a torcida do América tem a opção dos portões M, N e Q. O portão D será reservado para a torcida mista e cadeiras premium.
Arbitragem
A Federação Norte-rio-grandense de Futebol confirmou a arbitragem para a rodada dupla deste domingo. Zandick Gondim Alves Junior apita jogo Santa Cruz x Assu, e Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro dirige América-RN x Globo FC.

Globoesporte.com

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Economia

“Flexibilizar não é afrouxar”, diz ministro sobre licenciamentos

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou que a intenção de flexibilizar as concessões de licenciamentos ambientais, medida defendida pelo presidente Jair Bolsonaro para acelerar projetos no Brasil, “não significa afrouxar” os procedimentos.

“São duas coisas completamente diferentes. Flexibilizar o licenciamento ambiental significa ter regras bastante rígidas, mas que permitam que algumas obras que dependam desse licenciamento ambiental saiam do papel e aconteçam”, declarou.

“Não significa afrouxar o licenciamento”, disse o ministro. Para Augusto Heleno, os licenciamentos “têm que ser muito bem feitos, mas não podem ser retardados sem motivo justo, impedindo o desenvolvimento de determinadas áreas”.

Opinião dos leitores

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Economia

Empresa desiste de explorar campos de petróleo no RN

A exploração de 34 campos maduros de produção terrestre de petróleo deverão ser feitas por uma nova empresa. A TRIBUNA DO NORTE teve acesso a informações, obtidas através de diferentes fontes, que a empresa 3R Petroleum, vencedora do processo seletivo para cessão dos poços efetivada pela Petrobras ao longo de 2018, desistiu da operação por insuficiência financeira. A empresa teria que arcar com investimentos de US$ 453,1 milhões. A primeira parte deles, correspondente a 7% do valor global do contrato, US$ 34 milhões, deveria ter sido depositada na conta da Petrobras em 7 de dezembro passado, o que não ocorreu. A PetroRecôncavo e Geopark, empresas que ocupam o segundo e o terceiro lugares na concorrência, deverão ser convocadas em breve pela estatal.

“Aconteceu o que todos nós sabíamos. Era impossível essa empresa pagar o preço do contrato firmado em mais de R$ 1,5 bilhão”, disse o secretário-executivo da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo (Abpip), Anabal Santos Júnior. Insistentemente procurada para se posicionar sobre o assunto, a Petrobras não respondeu ao e-mail nem às últimas ligações efetivadas pela reportagem na noite desta sexta-feira, 25. Por questões de confidencialidade impostas no certame que resultou na escolha da 3R Petroleum, os representantes da PetroRecôncavo, Marcelo Campos Magalhães (presidente) e da Geopark, Lívia Valverde (country manager Brazil) não comentaram o caso.

Campos maduros
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, no dia 27 de novembro de 2018, a cessão de sua participação total em 34 campos de produção terrestres, localizados na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte, para a empresa 3R Petroleum. O valor da transação é de US$ 453,1 milhões, sendo 7,5% desse valor (US$ 34 milhões) deveria ter sido pago na assinatura do contrato, prevista para o dia 7 de dezembro do mesmo ano, e o restante no fechamento da transação, considerando os ajustes devidos. Em um ano, a exploração dos campos em referência poderá movimentar US$ 151,2 milhões no Estado.

No dia da assinatura do contrato, porém, a Justiça do Trabalho no Rio Grande do Norte suspendeu a venda dos 34 campos de exploração de petró- leo no Estado. A decisão foi motivada após ação do sindicato que representa os trabalhadores que atuam no setor. A multa em caso de descumprimento foi estipulada em R$ 100 milhões.

A empresa 3R Petroleum e Participações Ltda., então selecionada pela Petrobras para operacionalizar 34 campos maduros de produção de petróleo no Riacho da Forquilha, no Oeste potiguar, tem capital social 303,24 vezes menor que o valor da transação que envolve a cessão dos campos. Conforme dados extraídos da Receita Federal, a 3R Petroleum é enquadrada no porte de ME (microempresa), formada por dois sócios (Ricardo Rodrigues Savini, sócio-administrador; e Daniel Annucaro Lassance Soares, sócio). O capital social informado é de R$ 5.935.838,00.

Desinvestimento
As 34 concessões são campos maduros em produção há mais de 40 anos, com ampla dispersão geográfica, localizados a cerca de 40 quilômetros ao sul da cidade de Mossoró. Os campos foram reunidos em um único pacote denominado Polo Riacho da Forquilha, cuja produção atual é de cerca de 6 mil barris de petróleo por dia.

Todas as concessões são 100% Petrobras à exceção dos campos de Cardeal e Colibri onde a Petrobras detém 50% de participação tendo a Partex como operadora com 50% de participação, e os campos de Sabiá da Mata e Sabiá Bico-de-Osso onde a Petrobras tem 70% de participação tendo a Sonangol como parceira e operadora com 30% de participação.

O projeto foi fruto de processo competitivo e faz parte do Programa de Parcerias e Desinvestimentos da Petrobras, estando alinhada ao Plano de Negócios e Gestão 2018-2022, que prevê a contínua gestão de portfólio, com foco em investimentos em águas profundas no Brasil.

Número

453,1 milhões de dólares seria o valor do contrato entre a Petrobras e a 3R Petroleum

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Prévia investir a bagatelaUS$ 453,1 milhões? Isso não é empecilho. Entreguem os campos de Riacho da Forquilha ao senador-tampão do PT e pronto, tudo fluirá às mil maravilhas.

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Diversos

Bombeiros resgatam três pessoas com vida dentro de caminhonete em MG

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou que conseguiu resgatar três pessoas com vida durante o dia neste sábado (26). Eles estavam dentro de uma caminhonete, cercados da lama de rejeitos da barragem da Mina do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG).

Os resgatados foram encaminhados para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. A princípio, segundo o Corpo de Bombeiros, a caminhonete foi vista por helicópteros, e bombeiros se deslocaram para o local por terra para fazer o resgate.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

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Diversos

Sirene de evacuação toca em Brumadinho por ‘risco iminente’ de novo rompimento

Por volta da 5h30 deste domingo, 27, a população da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, foi acordada pelo barulho de uma sirene de evacuação.

Devido ao risco de rompimento de uma nova barragem, as autoridades deram início ao processo de retirada das pessoas da região, alertando-as para que se deslocassem para áreas mais altas.

As retiradas também estão sendo feitas na comunidade do Tejuco. A região continua a ser monitorada por técnicos da Vale e pela Defesa Civil.

Estadão Conteúdo

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Economia

Comércio varejista do RN se recupera e cresce 7,5%

Após anos amargando quedas que se aproximaram dos 10%, o comércio varejista no Rio Grande do Norte encerrou o ano de 2018 com o maior crescimento no índice de volume de vendas desde 2013. No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação foi registrada em +7,5%. Isso coloca o Estado na primeira posição entre os Estados nordestinos no período. O percentual é, ainda, superior ao acumulado pelo Brasil no mesmo período: +2,5%. Tais índices deverão sofrer alterações leves quando da inclusão dos dados vendas de dezembro, segundo o IBGE.

“A gente vem de uma base ruim, de 2015 a 2017, com resultados negativos e pouco significativos. O ano de 2016 foi muito difícil. Em 2017, ficou mais simples crescer e o crescimento foi de 1,1%. Em 2018, a recuperação é mais robusta”, analisa o supervisor de Disseminação de Informações do IBGE no RN, Flávio Queiroz. Conforme dados do Instituto, até 2017, o último ano com crescimento positivo no índice de volume de vendas do comércio potiguar foi em 2017, com superávit de +3,3%. Tal percentual, porém, já não foi tão robusto quanto o registrado no ano anterior, +9,7%.
Nos anos após a realização da Copa do Mundo no Brasil, início da mais severa recessão na economia nacional na história moderna do país, entre 2015 e 2016, a atividade do comércio varejista no Rio Grande do Norte apresentou quedas significativas: -3,2% em 2015 e -9,4% no ano seguinte. Os dados são referentes ao acumulado entre os meses de janeiro e novembro de cada ano citado. No Brasil, o comércio recuou -4% em 2015 e -6,4% em 2016. Em 2017, cresceu +1,9% e, no ano passado, nos 11 meses em referência, avançou 2,5%.

Nesses anos, o número de desempregados foi recorde no Estado e um dos mais altos do país. O ano de 2016 foi encerrado com 225 mil pessoas fora do mercado de trabalho. O número subiu para 250 no primeiro trimestre de 2017 e só começou a recuar, de forma vagarosa e oscilatória, no final do ano. Em 2018, voltou a subir para 227 mil desempregados no fim do primeiro trimestre e encerrou o terceiro com 202 mil cidadãos sem ocupação formal.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal), Augusto Vaz, avalia que os números locais estão relacionados à dinâmica da macroeconomia nacional. “Um ponto que é necessário relevar, é que o Rio Grande do Norte apresentou resultados razoavelmente complicados especialmente no início de 2017. Quando a gente fala que houve um crescimento um pouco acima da média nacional a gente sempre compara com o ano anterior. Então, talvez o Brasil não tenha sofrido tanto quanto o Rio Grande do Norte em 2017 e aí o Rio Grande do Norte, em 2018, consegue recuperar o que perdeu no ano anterior”, destaca.

Questionado se era o percentual aguardado pelos empresários, Augusto Vaz destaca que o ano surpreendeu no sentido das vendas terem crescido mesmo diante de adversidades como o não pagamento em dia do funcionalismo público, cuja massa de rendimento é uma das mais importantes molas propulsoras da economia local. “Na realidade, é um percentual acima do que a gente esperava. A gente esperava crescimento ao redor de 5% a 6%. Mas lembrando desse contexto que a gente teve um ano de 2017 muito ruim, então esse resultado é sim importante, positivo. Mas, é sempre em relação ao ano anterior, e ele acaba refletindo uma recuperação da economia e não um super resultado”.

Flávio Queiroz, do IBGE, destaca que o resultado poderia ser ainda melhor caso o Governo do Estado não tivesse atrasado o pagamento dos servidores. “O crescimento poderia ter sido maior se o pagamento dos servidores tivesse ocorrido em dia. A expectativa de consumo foi afetada no Estado por causa da possibilidade de não pagamento em dia dos salários”, declara.

Tribuna do Norte

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Economia

João Maia: Se operação da Petrobras for privatizada no RN, Estado não terá crise

O economista João Maia volta a exercer um mandato na Câmara dos Deputados a partir de primeiro de fevereiro, quando toma posse com os demais parlamentares eleitos e reeleitos. Ele vai exercer o terceiro mandato de deputado federal – os dois primeiros foram entre 2007 e 2015 — e retorna ao Congresso Nacional determinado a defender uma reestruturação do Estado brasileiro. “As estruturas estatais ficaram tão grandes, burocráticas e ineficientes que é como se a população vivesse para servir ao Estado e não o Estado, à população”, afirma.

Ele também alerta que os políticos do Rio Grande do Norte precisam mudar a estratégia na busca de uma retomada dos investimentos da Petrobras no território potiguar. Para ele, no lugar de pedir à estatal que recupere o ritmo que já teve no Estado, o caminho é convencer de que o melhor é passar a operação para a iniciativa privada.
“A privatização da operação da Petrobras no Estado pode gerar uma onda de investimento tão forte que resolveria a questão da geração de emprego, de renda e ainda o problema das finanças do Estado”, afirma João Maia.

Como está vendo os rumos que a equipe econômica tenta dar ao país neste primeiro mês de governo Jair Bolsonaro?
No Brasil, há um problema principal e outros que, em parte, têm autonomia e, em parte, são derivados desse. Desde 2013, temos recessão ou depressão econômica. Entre 2014 e 2016, o PIB brasileiro caiu quase 8%. Isso, em tempos de paz, é inédito. Como a população cresce quase 0,5% ao ano, significa que o mercado brasileiro ficou 10% mais pobre. Então, é preciso que o país retome o caminho do crescimento econômico. Sem crescimento, a discussão da redistribuição fica vazia. Não estou dizendo que é preciso crescer para distribuir renda. Estou dizendo que não se distribui sem crescimento. Quais as dificuldades que temos hoje? O Estado brasileiro, ao longo do tempo, passou por uma inversão. É como se o povo brasileiro e, claro, o do Rio Grande do Norte, trabalhasse para servir ao Estado. As estruturas estatais ficaram tão grandes, burocráticas e ineficientes que é como se a população vivesse para servir ao Estado e não o Estado, à população. Isso tem uma esperteza, porque as elites — sejam empresariais ou dos servidores públicos de todos os poderes — defendem os próprios interesses, como se fossem da população. “Nem um direito a menos”, afirmam. Mas é como se a população pudesse não ter direito à educação de qualidade, à saúde adequada, à segurança pública eficiente. Então, existe uma organização do Estado que gasta recursos públicos e gera incerteza. A União ainda se financia colocando título da dívida pública no mercado, mas estados e municípios comprometem pagamentos de fornecedores, funcionários e os serviços básicos à população. O país, portanto, tem esse problema maior: um Estado que vive em função dele mesmo, como se fosse uma família imperial.

Como essa situação poderia ser enfrentada?
Nós precisamos equilibrar e racionalizar os gastos do Estado. Isso é precondição para retomar o caminho do crescimento. Então, sem reforma da Previdência, desburocratização, redução da estrutura estatal, que só falta regular a cor da calça e da camisa… Para que as forças vivas do Brasil, os pequenos, médios e grandes empreendedores façam o país andar e gerar emprego, renda e imposto, é preciso mudar essa situação. Se um “marciano” chegasse ao Brasil e conhecesse o Código de Defesa do Consumidor, os estatutos da Criança e do Adolescente e do Idoso, e tantas estruturas estatais que existem para fiscalizar a aplicação destas normas, acharia que estamos no país mais desenvolvido do mundo, porque essas leis são de uma sofisticação… Mas isso não tem relação com a vida real. A equipe econômica do governo tem consciência de que precisa simplificar, reorganizar as despesas do Estado e passar credibilidade para que os investidores internacionais e nacionais exerçam a vocação ao crescimento econômico acelerado. E, dentro deste processo, corrigir as desigualdades sociais e na distribuição de renda. Digo que é fácil e agradável distribuir ovos. Mas o Brasil está precisando de incentivo para que se crie galinha e tenha, com isso, mais e mais ovos para distribuir. Chegamos a uma situação na qual esta política de engessar o investimento produtivo, em nome de uma política distributiva, até bem intencionada, colapsou. Há governos, como sabemos, sem condições de pagar o servidor, imagine cuidar de educação, da saúde e da segurança.

Pelos primeiros movimentos do governo Bolsonaro, ele demonstra ter condições de fazer essas mudanças?
A intenção é essa… A equipe econômica tem muita autonomia e bons quadros. Fez o diagnóstico de que não temos outro caminho que não seja retomar o crescimento e, para isso, é preciso passar segurança jurídica ao investidor. A insegurança jurídica faz com que o investidor tenha medo de caminhar, porque não sabe o que vai encontrar e qual instância vai impedir o processo de instalação ou ampliação de uma nova empresa. É necessário reduzir essa insegurança e o Estado passar a ser um facilitador do empreendedorismo. Isso não é tirar direito. Não podemos é ter um empreendedor com medo de investir. O Estado precisa ser parceiro de quem gera emprego, renda, paga imposto. No Rio Grande do Norte, para gerar novos empregos dependemos da iniciativa privada. Ou o Poder Público se mostra parceiro ou não haverá emprego, renda e impostos. O Estado precisa cumprir suas atribuições, entre as quais garantir a oferta de uma educação que assegure condições para as pessoas possam competir em igualdade de condição. A equipe econômica percebeu que é preciso deixar o Estado no essencial. O Banco do Brasil é essencial? Sim, afinal se trata de um grande financiador do agronegócio, tem capilaridade, está em muitas cidades do interior. Mas precisa ter uma agência de turismo como a BBTur, e uma corretora de valores? Isso é estratégico para o país? A Petrobras é outro exemplo. Trata-se de uma empresa estratégica, claro. Mas se meteu em tudo o que foi aventura. Então, a nova equipe econômica tem a percepção da necessidade de reduzir o Estado ao que é estratégico.

O senhor acha que esse caso Fabrício Queiroz pode provocar instabilidade política?
Afirmar que não é relevante… Como disse o general Mourão, ele tem sobrenome e isso significa implicações. É preciso ver os desdobramentos, mas sei que existe um sentimento nacional de que está na hora do Brasil andar, dar certo. Mas digo que é desconfortável, desgastante [o caso Fabrício Queiroz para o governo]. Não sei mensurar se isso afeta algum ponto da agenda econômica. Eu me interesso por três pontos: A econômica, para destravar o país; a segurança pública, porque não é possível a gente viver em um país onde praticamente grande parte dos estados é controlada pelo crime organizado; e pela reorganização estatal para acabar com a “judicialização da política e também com a politização do Judiciário”.

Até onde devem ir as privatizações?
A Petrobras não deve ser privatizada. Os acessórios da Petrobras, sim. A Petrobras foi uma grande aliada do desenvolvimento do Rio Grande do Norte, hoje é um entrave. Por quê? Terceiriza quase toda sua atividade aqui e não é o desenvolvimento e a produção no Rio Grande do Norte que está no foco. Se passa para uma empresa que tenha o Estado como foco, vamos gerar milhares de empregos, royalties e impostos para que o RN se mova. Sempre que as pessoas afirmam que é preciso ir à Petrobras, digo: “Você não entendeu”. A Petrobras fez dezenas de acordos nos Estados Unidos. E olhe para nós, aqui. Faz um acordo para pagar bilhões lá e a ação sobe no outro dia, porque assumiu um compromisso de governança segundo o qual não pode fazer investimento com taxa de retorno abaixo de determinado patamar. Está assinado, acordado. Então, o Rio Grande do Norte deixa de ser prioridade. Se pega uma empresa chinesa, alemã, francesa ou brasileira, que transforme o Estado no foco, podemos ter aqui 8 a 10 bilhões de dólares em investimentos em 4 ou 5 anos, o que tiraria o Rio Grande do Norte de qualquer crise. A Petrobras é essencial. Mas precisa ser dona do gasoduto e de refinarias? Está hoje concentrada no pré-sal e isso é importante, estratégico.

Então quando a classe política e lideranças empresariais do Rio Grande do Norte vão à Petrobras e pedem investimentos direto estão com uma estratégica equivocada?
Eu tenho convicção do que estou falando. Se a classe política arejar a cabeça… Às vezes é difícil mudar uma mentalidade. Eu já foi nestas reuniões para defender a retomada dos investimentos da Petrobras. Mas se a classe política tiver clareza do que é a Petrobras hoje, vai dizer: “Por favor, passe para mãos competentes a operação no Rio Grande do Norte e Ceará, porque temos petróleo que pode gerar uma grande atividade econômica”. Os poços em terra no Estado, onde a Petrobras não investe mais, não é o foco dela. Eu até diria que a economia do Rio Grande do Norte não caiu totalmente, porque tem a energia eólica, que não compensa totalmente, mas tem alguma atividade. O Rio Grande do Norte é muito privilegiado em termos de potencial para crescimento.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Aqui tá dizendo que o João Maia vai para o terceiro mandato de Deputado Federal pelo o RN, mas praticamente pouca gente conhece esse politico aqui no Estado do RN. Creio que o mesmo só aparece mais por aqui em época de eleições, porque não vejo e nunca ouvi dizer que tenha feito nada pelo o Estado. … quero eu estar enganado !!!

  2. Kkkķkk. Esse é um Pelé, se ele for atuar no governo, como atuou nos últimos mandatos, estaremos lascados. Já esqueceram o que ele fez no DNIT? Pergunta a justiça e ao sobrinho dele.

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Diversos

Número de mortos em Brumadinho sobe para 40

Subiu para 40 o número de mortos por causa do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, segundo o Governo de Minas Gerais. Oito deles já foram identificados.

Até o momento, 366 pessoas foram resgatadas, sendo 221 funcionários da Vale e 145 terceirizados. Há 23 pessoas hospitalizadas.

O trabalho de monitoramento da barragem 6 continua. As atividades de resgate foram suspensas às 20h e serão retomadas às 4h deste domingo (27).

Segundo informações do governo mineiro, o Corpo de Bombeiros mantém 205 homens no local, sendo que 175 são especializados no trabalho de resgate de vítimas de soterramento.

A Vale será multada em R$ 99 milhões por responsabilidade nos danos causados pelo rompimento da barragem, informa também o governo do estado.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Germano Vieira, a empresa deverá ser notificada até segunda-feira (28) e, a partir de então, terá 20 dias para recorrer.

Folhapress

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Diversos

AGU entra com medida para obter nomes de pessoas que estavam na área do desastre

A Advocacia-Geral da União anunciou, neste sábado, 26, que está ajuizando medida cautelar de urgência para que as empresas de telefonia forneçam a relação de assinantes dos celulares que estavam conectados às Estações de Radiobase (ERBs) que atendem às imediações da Mina de Córrego de Feijão, uma das mais atingidas pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG)

Na medida cautelar, a AGU pedirá informações dos assinantes que estavam conectados à região entre 24 horas de quinta-feira (24) e 24 horas de sexta-feira (25), considerando, para tanto, um raio de 20 km do local. O pedido visa a facilitar a identificação de pessoas que possam estar desaparecidas no local As informações serão enviadas imediatamente para os órgãos envolvidos nas operações de socorro e resgate.

“Consta do pedido de liminar que os dados fornecidos sejam enviados, pelas próprias requeridas e com a urgência que o caso requer, para os órgãos que estejam envolvidos nas operações de socorro e resgate, em especial para as Forças Armadas, para a Defesa Civil de Minas Gerais, para a Vale do Rio Doce S.A., para o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, para a Polícia Militar de Minas Gerais e para a Prefeitura Municipal de Brumadinho”, diz o órgão.

Estadão Conteúdo

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Meio Ambiente

MG tem mais de 300 locais de contenção de rejeitos inseguros, diz superintendente do Ibama

Foto: Isac Nóbrega/PR

Há um ano no comando do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas Gerais, Julio Cesar Dutra Grillo lamenta em entrevista à BBC News Brasil ser sempre voto vencido na luta para não mais autorizar a expansão ou construção de novas barragens de rejeitos no Estado.

O superintendente do Ibama em Minas diz que já havia alertado, em dezembro do ano passado, que barragens de rejeitos em Brumadinho, entre elas a da Vale que se rompeu na sexta-feira, “não ofereciam risco zero”.

O aviso de Grillo foi feito durante reunião extraordinária da Câmara de Atividades Minerárias. A discussão acabou com a aprovação, de forma acelerada, da licença para a continuidade das Operações da Mina da Jangada e das operações da Mina de Córrego do Feijão, cujo rompimento matou pelo menos nove pessoas e mobilizou uma multidão em busca de pessoas desaparecidas em meio a um mar de lama.

Na reunião que aconteceu em 11 de dezembro de 2018 na sede da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, houve uma acalorada discussão com a participação de dezenas de moradores que se manifestaram contra as licenças por causa de possíveis abalos hídricos na região.

Mas o resultado foi pela aprovação, com folga, das licenças: 8 votos contra 1, com 1 abstenção. Grillo se absteve.

Ele explica que era favorável ao descomissionamento [eliminação] de uma barragem da região. Mas que esse descomissionamento estava atrelado à continuidade de produção de outras minas, e era justamente isso que colocava em risco a região.

“Optei pela abstenção, mas fiz questão de registrar os dois lados”, explica Grillo. Ele afirma que, na ocasião, ressaltou que projeto trazia algumas novidades positivas como a eliminação da barragem, mas que a região de Casa Branca tem algumas barragens sem risco zero e que os moradores tinham razão em se preocupar.

“Em uma negligência qualquer de quem está à frente de um sistema de gestão de risco, aquilo rompe. Se essa barragem ficar abandonada alguns anos, não for descomissionada, ela rompe, e isso são 10 milhões m³, é um quarto do que saiu de Fundão (em Mariana, que rompeu há três anos), inviabiliza Casa Branca e inviabiliza ao menos uma das captações do Paraopeba”, afirmou Grillo na região, conforme o registro da ata da reunião extraordinária.

Mais de 300 barragens em risco

Grillo é categórico em dizer que há mais de 300 barragens de rejeitos em Minas Gerais que não seguras.

“Ou param de usar essa técnica ou há o risco de cair na cabeça das pessoas. Mesmo as que não estão mais recebendo rejeitos não são seguras e, ao longo do tempo, podem despencar na cabeça das pessoas”, diz, emendando que há outras técnicas mais eficientes e que, inclusive, já estão sendo testadas pela própria Vale.

Segundo Grillo, contudo, as técnicas alternativas são mais caras, e os órgãos de licenciamento têm autorizado projetos e novas intervenções “do jeito que as mineradoras querem”. “Essas votações têm sido atropeladas”, afirma Grillo.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), o Estado tem 688 barragens, das quais 677 têm estabilidade garantida por auditorias. Em 4, o auditor não apresentou uma conclusão, e 7 tem estabilidade não garantida pelo auditor. “A quantidade de barragens com estabilidade garantida aumentou de 96,7% em 2017 para 98,4% em 2018”, afirmo a Semad.

Para o superintendente do Ibama em Minas, contudo, a melhor forma de evitar tragédias como a de Brumadinho é uma nova legislação. “Infelizmente, está parado na Assembleia de Minas onde prevalece os interesses das mineradoras. É muito melhor reduzir o lucro em alguns poucos porcentos e evitar tragédias se repitam”, afirma.

Questionado se a barragem em Brumadinho se rompeu porque, mesmo sem estar recebendo rejeitos, pode ter havido alguma intervenção no local depois do licenciamento, Grillo diz ainda não ser possível saber a causa.

Mas afirma que, “independente de qualquer ação no local, barragens como a que se rompeu não são estáveis”. “Ao longo do tempo, elas podem se romper. Só não acontece toda hora porque tem gente vigiando, e a Vale costuma ter atenção. Mas o risco não é zero”, diz Grillo.

BBC Brasil

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Diversos

Jair Bolsonaro aceita ajuda de Israel para busca de desaparecidos

O presidente Jair Bolsonaro conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre ajuda na busca de pessoas desaparecidas após o rompimento de uma barragem de contenção rejeitos da mineradora Vale, em Brumadinho (MG).

“Por telefone, o primeiro-ministro de Israel nos ofereceu ajuda para a busca de desaparecidos no desastre de Brumadinho/MG. Aceitamos e agradecemos mais essa tecnologia israelense a serviço da humanidade”, informou via Twitter .

Antes da postagem pela rede social, o presidente sobrevoou a área atingida e, ao retornar a Brasília, Bolsonaro disse aos jornalistas que “o governo federal [junto] com o governo estadual tomaram todas as providências de imediato para ajudar a minimizar a dor dos familiares”.

Segundo o presidente, “daqui para frente o trabalho é basicamente de busca de desaparecidos. Infelizmente, pode aumentar muito o número de mortes”, lamentou

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Educação

Terminam amanhã as inscrições para o Sisu

Termina amanhã (27) o prazo de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os estudantes terão acesso ao sistema até as 23h59, no horário de Brasília. A inscrição é feita pela internet.

O Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Podem concorrer às vagas os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, 3,5 milhões de estudantes preenchem os requisitos e podem concorrer às vagas.

Até o fim do período de inscrição, os candidatos podem mudar as opções de curso. Será válida a última opção confirmada.

Nota de corte

Nesta madrugada, à meia-noite, será divulgada a última nota de corte. A nota de corte é uma estimativa com base nos candidatos inscritos até o momento. Embora não seja uma garantia da vaga, é possível usar a informação para orientar a escolha.

Além da nota de corte, o candidato pode consultar, em seu boletim, a classificação parcial na opção de curso escolhido. A classificação parcial é calculada a partir das notas dos candidatos inscritos na mesma opção. Trata-se, assim como a nota de corte, de uma referência e não de um garantia de vaga.

Na hora da inscrição, os estudantes podem escolher até duas opções de curso, em ordem de preferência. A principal novidade deste ano é que os estudantes que forem selecionados em qualquer uma das duas opções não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, aqueles que eram selecionados na segunda opção podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.

Calendário

O resultado será divulgado na segunda-feira (28). A matrícula dos selecionados deve ser feita de 30 de janeiro a 4 de fevereiro.

Do dia 29 de janeiro ao dia 5 de fevereiro, os estudantes que não foram selecionados na chamada regular, em nenhuma das opções, podem manifestar o interesse em participar da lista de espera. Esses alunos serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro.

Durante o período de inscrição, o sistema do Sisu registrou sobrecarga, o que causou lentidão e dificultou o acesso dos estudantes. Isso fez com que o MEC adiasse o fim do prazo de inscrição, que terminaria na sexta-feira (25).

Os candidatos podem acompanhar a inscrição pela internet, no site do Sisu, ou pelo aplicativo do sistema de seleção. Pelo app, é possível ter acesso às classificações parciais e notas de corte, ver o resultado final e a lista de aprovados.

Agência Brasil

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Política

Em 2015, Dilma foi criticada por levar uma semana para visitar Mariana

A visita do presidente Jair Bolsonaro à Brumadinho (MG) neste sábado, 26, um dia após o rompimento da barragem da Vale, gerou comparações nas redes sociais com a atuação das autoridades após o rompimento das barragens em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015. A então presidente da República, Dilma Rousseff, só visitou a cidade uma semana depois da tragédia, no dia 12 de novembro. A demora foi criticada por representantes de órgãos federais e da sociedade civil. Na época, Dilma respondeu, após a visita, que ia lá “para fazer, não só para visitar”.

No dia do rompimento da barragem em Mariana, Dilma estava em Alagoas para inauguração do terceiro trecho do Canal do Sertão, obra hídrica para transporte de água do Rio São Francisco para o interior do Estado. Estava acompanhada do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi. Ambos retornaram a Brasília na tarde do dia 5, conforme estava agendado. Occhi visitou o local atingido pela tragédia em Mariana, acompanhado do então governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, no dia seguinte.

A ministra do Meio Ambiente na época, Izabella Teixeira, só sobrevoou a região pela primeira vez ao lado de Dilma, no dia 12 Antes, disse à imprensa que a responsabilidade ambiental era da empresa. Pimentel também foi criticado em 2015 por dar coletiva de imprensa no dia 8 de novembro na sede da Samarco, a empresa responsável pelas barragens que romperam.

Ricardo Vescovi, presidente da Samarco em 2015, compareceu à usina no mesmo dia do acidente e gravou um “comunicado à sociedade”. No material publicado na conta do Facebook da empresa, ele confirma o rompimento de duas barragens e fala sobre um plano de ação da empresa feito em conjunto com o Corpo de Bombeiros e “autoridades competentes”. Mas só no dia 11 deu uma coletiva de imprensa em conjunto com o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e Andrew Mackenzie, presidente da mineradora australiana BHP Billiton. As três empresas formavam o conglomerado responsável pela Samarco.

A Vale divulgou uma nota no dia 6 de novembro, um dia após o acidente, e Murilo Ferreira sobrevoou o local no dia 7, mas se manteve em silêncio até o dia 11.

A tragédia de Brumadinho teve respostas bem mais rápidas das autoridades. Tanto o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, quanto o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já sobrevoaram a região no dia do rompimento da barragem, 25 de janeiro. Zema, em entrevista coletiva à noite, informou que se encontrariam “somente corpos”. No sábado, 26, ele conversou novamente com a imprensa junto com Ricardo Salles após sobrevoarem novamente o local em companhia do presidente Jair Bolsonaro e de secretários do governo de Minas. Bolsonaro se manifestou pelo Twitter e detalhou as atas do decreto assinado por ele no dia 25, que determinou a criação do Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre coordenado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Após reunião de trabalho com Zema e Salles, Bolsonaro deixou Minas sem falar com a imprensa.

Fabio Schvartsman, presidente da Vale desde 2017, convocou uma coletiva de imprensa no próprio dia 25, no Rio de Janeiro, declarou que o rompimento em Brumadinho deve ser uma tragédia “mais humana que ambiental” e informou que a barragem estava desativada havia três anos. Um gabiente de crise foi criado para auxiliar o resgate e dar assistência às famílias das vítimas, a maioria funcionários da própria empresa. Ele afirmou, na noite do dia 25, que viajaria para Brumadinho logo em seguida.

Estadão Conteúdo

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  1. A Diferença é que o petralha simula, faz jogo de cena, num desastre desse o governo tem que ir pra dentro do desastre, vivenciar o drama e arranjar soluções. Só o mito consegue entender e enfrentar, e essa diferença o povo vai sentir ao longo do seu governo.

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Diversos

Ibama multa Vale em R$ 250 milhões por tragédia em Brumadinho

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou na tarde deste sábado, 26, a aplicação de uma multa no valor de R$ 250 milhões à Vale, pela ruptura da barragem da companhia em Brumadinho (MG). Segundo o órgão, os danos ao meio ambiente resultaram até o momento em cinco autos de infração no valor de R$ 50 milhões cada, o máximo previsto na Lei de Crimes Ambientais.

Ainda segundo o Ibama foram aplicados os seguintes artigos: causar poluição que possa resultar em danos à saúde humana; tornar área urbana ou rural imprópria para a ocupação humana; causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento de água; provocar, pela emissão de efluentes ou carregamento de materiais, o perecimento de espécimes da biodiversidade; e lançar rejeitos de mineração em recursos hídricos.

“O Ibama enviou equipes da coordenação de Emergências Ambientais para o local imediatamente após o primeiro alerta de rompimento. Agentes monitoram o avanço dos rejeitos, avaliam os danos ambientais e atuam na busca por desaparecidos e no resgate de pessoas e animais que ficaram isolados em razão do desastre. O ministro do Meio Ambiente e o presidente do Ibama participam de vistorias na região neste sábado”, concluiu o Ibama, em nota divulgada na tarde deste sábado.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Sera que o bozo vai isentar essa empresa? Ele já falou que ia acabar com as farras das multas do Ibama.

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Meio Ambiente

Cautelar pede bloqueio de R$ 5 bilhões da Vale para despesas ambientais

O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Antonio Sergio Tonet, afirmou que entrou com medida cautelar pedindo o bloqueio de R$ 5 bilhões em recursos da Vale para custear despesas ambientais decorrentes da ruptura da barragem da companhia em Brumadinho (MG).

“Entramos com uma cautelar para bloquear R$ 5 bilhões para despesas ambientais”, afirmou o procurador, durante coletiva de imprensa concedida após a visita do presidente Jair Bolsonaro à região onde ocorreu a tragédia.

Questionado por jornalistas, o procurador afirmou que não está descartada a possibilidade de o Ministério Público de Minas pedir prisões cautelares relacionadas ao caso, embora ainda não haja indícios que demandem esse procedimento. Mas haverá revisão desse entendimento, segundo ele, caso sejam identificadas práticas como tentativas de atrapalhar as investigações. “Se houver pressupostos que justifiquem prisões cautelares, pediremos sim.

O procurador afirmou que o Ministério Público defendeu há anos que haja uma modificação da legislação ambiental e afirmou esperar que, em decorrência do caso de Brumadinho, cresçam as pressões para que a Assembleia Legislativa do Estado aprove projetos nesse sentido. “Estamos lutando para modificar a legislação ambiental há anos”, afirmou.

O procurador também informou que pedirá uma reunião com a direção da Vale, para propor uma negociação que acelere os trâmites para a indenização de vítimas.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Se preocupe não que todo esse dinheiro vai para as despesas ambientais, esqueceram que vivemos no Brasil? Alguns corruptos estão rindo da desgraça do nosso povo pq vão desviar milhões.

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Meio Ambiente

Presidente diz que vai atuar para evitar novas tragédias

Foto: Isac Nóbrega/PR

Após sobrevoar a região atingida pelos rejeitos de uma barragem da mineradora Vale que se rompeu em Brumadinho (MG), o presidente Jair Bolsonaro disse que vai trabalhar para atender às vítimas, cobrar pelos danos causados e evitar novas tragédias.

“Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender as vítimas, minimizar danos, apurar os fatos, cobrar justiça e prevenir novas tragédias como a de Mariana e Brumadinho”, escreveu o presidente no Twitter. “Para o bem dos brasileiros e do meio ambiente.”

Bolsonaro voltou para Brasília depois do sobrevoo. “Difícil ficar diante de todo esse cenário e não se emocionar”, afirmou.

O presidente também participou, na manhã de hoje, de uma reunião de trabalho com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ministros e representantes da Vale. No encontro foram debatidas medidas de ajuda às vítimas do rompimento da barragem da Mina do Feijão.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Não foi ele mesmo que disse que ia afrouxar as leis de fiscalização e que o Ibama estava exagerando. Agora, após o Crime, muda o discurso. Além de colocar no meio ambiente, um ministro condenado por proteger mineradoras. Só dois neurônios conseguem acreditar nessa aberração.

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