Jornalismo

Bolsonaro faz aceno a imprensa e diz que ‘Havendo necessidade de gastar com mídia tradicional, vai ser gasto’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 18, que não vai usar a distribuição de verbas da publicidade institucional para “perseguir ninguém”. O presidente disse que vai usar as mídias tradicionais, mas que não manterá o que considera “privilégios de emissoras”.

“A gente não quer perseguir ninguém. Em havendo necessidade de gastar com a mídia tradicional, vai ser gasto. Vamos usar o critério técnico e racional. Não vai ser mais aquela televisão conseguindo 85% da propaganda e os demais 15%”, disse o presidente, que ponderou que não é possível atingir a todos os brasileiros apenas por meio das mídias sociais.

 O presidente disse ser mentirosa uma reportagem do UOL que relatava aumento nos gastos publicitários no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. O governo afirma que os gastos foram contraídos pelo ex-presidente Michel Temer.

Na transmissão, o presidente fez um aceno à imprensa. Ele defendeu a liberdade de imprensa e afirmou querer manter diálogo com jornalistas. “É melhor uma imprensa capengando do que sem ter imprensa. Quero sim conversar com a imprensa”, disse Bolsonaro. “Imprensa brasileira, tamo (sic) junto. Pode ter certeza que esse namoro, esse braço estendido aqui, estará sempre à disposição de vocês.”

O presidente parabenizou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes por ter revogado mais cedo a ordem de remoção de conteúdo da revista digital Crusoé e do site O Antagonista. Moraes havia determinado que os veículos não poderiam publicar reportagem com citação ao presidente da corte, ministro Dias Toffoli, identificado como “o amigo do amigo de meu pai” na delação premiada do empreiteiro Marcelo Odebrecht.

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

    1. Talkey!!! Manda os recursos para os amigos e assim fica justo.

    1. Pois é…Não é possível que fará como o PT fez por mais de uma década.

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Jornalismo

Colégio demite professor após vídeo com crítica a Bolsonaro viralizar

Um professor de geografia do ensino médio do Colégio Poliedro de São José dos Campos foi demitido na quarta (17) após ser filmado criticando o presidente Jair Bolsonaro durante uma aula.

O vídeo viralizou nas redes sociais e foi publicado na página “Escola Sem Partido”, no Facebook.

“Estamos vivendo um momento em que colocaram um imbecil lá que quer que preto, pobre, mulher, gay e transexual se ferre”, disse o professor em um trecho do vídeo.

Segundo relatos, o docente foi questionado por alunos sobre a situação política no Brasil, disse que essa era sua opinião pessoal e teria se colocado aberto para o debate.

A direção do colégio diz que as orientações dadas aos docentes “incluem usar uma linguagem adequada ao ambiente acadêmico e indicações explícitas sobre o não posicionamento político-partidário ou ideológico que possam provocar qualquer compreensão equivocada sobre aquilo que é conteúdo programático da disciplina e aquilo que é opinião do professor”.

“Em virtude dos pontos mencionados, o docente foi desligado da instituição. Independentemente do posicionamento pessoal do professor, o que buscamos foi nos manter dentro dos princípios e valores da instituição”, completa a direção.

A instituição também reforça que é proibido que alunos gravem ou filmem aulas sem a autorização do professor e que não aprova “qualquer atitude que possa coibir a atividade docente em suas diferentes dimensões”.

O Poliedro diz que o estudante responsável pela gravação também recebeu uma punição.

Segundo um funcionário que pediu para não ser identificado, o corpo docente da escola tem sido alvo de ataques por pais de alunos desde as eleições de 2018. Ele conta que, agora, com a divulgação do vídeo, a escola sofreu “fortes pressões” e pedidos “pela cabeça do professor”.

MÔNICA BERGAMO / FOLHA

Opinião dos leitores

  1. É por isso que os professores mortadelas têm medo das filmagens em sala de aula. Sem o vídeo o mortadela jamais seria flagrado. Parabéns ao autor do vídeo.

  2. Prezada Diretoria, Bom dia!

    Participo que a Vossa decisão foi ótima e a escola precisa concentrar-se em alunos que se dediquem as matérias curriculares, principalmente hoje como por exemplo, Português e Matemática, pois nossas Crianças são o nosso tesouro.

  3. PARABÉNS ao PROFESSOR POR ORIENTAR OS JOVENS O DESMANTELO QUE VIVE O PAIS COM ESSE LOUCO …

  4. Corretíssimo! Professor não tem que ser doutrinador e muito menos usar "linguagem xula" em sala de aula.

  5. Fez certo com o professor. Falta agora expulsar o aluno que fez o video de forma proibida. Aaah, mas o aluno paga a escola. Deixa quieto. Deve ter sido por ai!

  6. A maioria dos professores do país tem o mesmo nível desse, difamar, distorce, por isso que o país tem o nível de ensino que tem, pior, idólatra um ladrão preso que praticou o maior assalto aos cofres públicos do mundo.

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Jornalismo

A história da jovem estudante queimada viva esse mês em Bangladesh por denunciar assédio sexual

Nusrat Jahan Rafi foi ouvida pela polícia, mas não recebeu proteção

A estudante Nusrat Jahan Rafi, 19, foi encharcada com querosene e queimada viva na escola em que estudava em Bangladesh. Menos de duas semanas antes, ela tinha denunciado o diretor por assédio sexual.

A sua coragem em denunciar o caso, sua morte e tudo o que aconteceu com ela mobilizaram Bangladesh e chamaram atenção à vulnerabilidade de vítimas de abuso sexual no país conservador do sul da Ásia.

Rafi era de uma pequena cidade a 160 km ao sul de Daca, a capital e maior cidade do país. Ela estudava em uma madraça (escola islâmica).

Em 27 de março, ela disse que o diretor a chamou para seu escritório e a tocou repetidamente de forma inapropriada. Ela conseguiu correr antes de a situação se tornar pior.

Muitas meninas e mulheres em Bangladesh escolhem manter os assédios e abusos sexuais sofridos em segredo por medo de serem humilhadas pela sociedade ou por suas famílias.

Mas Rafi não apenas falou sobre o que aconteceu – ela foi até a polícia, com a ajuda de sua família, no dia em que o assédio aconteceu.

Ela prestou depoimento, mas em vez de ter garantido um ambiente de segurança e acolhimento, ela foi filmada pelos policiais enquanto dava seu depoimento.

No vídeo, Rafi está visivelmente incomodada e tenta esconder o rosto com as mãos. O policial diz que a reclamação dela “não é grande coisa” e manda ela tirar as mãos do rosto. O vídeo foi vazado para a mídia local.

Rafi era de uma cidade pequena, de uma família conservadora e frequentava uma escola religiosa. Para uma garota em sua situação, relatar um assédio sexual pode trazer consequências.

Muitas vezes as vítimas enfrentam julgamento de suas comunidades, perseguição, pessoalmente e online, e em alguns casos, ataques violentos. Rafi passou por tudo isso.

Em 27 de março, depois da Rafi ir à polícia, o diretor foi preso. A partir daí, as coisas pioraram para a jovem. Um grupo de pessoas foi às ruas exigindo a libertação do diretor. O protesto tinha sido organizado por dois estudantes homens e houve relatos de que alguns políticos locais participaram.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Meu Deus nos tempos atuais, quanto atraso!
    Que Deus dê força a essas mulheres para continuarem denunciando, só assim enfraquece esses radicais.
    Que notícia trágica!

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Economia

Participação do Brasil na economia global cai ao menor nível em 38 anos

Dados recém-divulgados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) mostram que o Brasil completou, em 2018, o sétimo ano consecutivo de perda de participação na economia global.

A fatia do país na produção de bens e serviços do mundo, que era de 4,4% em 1980, chegou, entre altos e baixos, a 3,1% em 2011 e, desde então, caiu sem parar, atingindo 2,5% no ano passado, o nível mais baixo ao longo das quase quatro décadas na série histórica que mostra as trocas realizadas entre Brasil e o resto do mundo.

Os dados se referem à participação no PIB (Produto Interno Bruto) global em dólares ajustados pela paridade do poder de compra (PPC), que reflete as diferenças de custo de vida entre os países.

Dados recém-divulgados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) mostram que o Brasil completou, em 2018, o sétimo ano consecutivo de perda de participação na economia global.

A fatia do país na produção de bens e serviços do mundo, que era de 4,4% em 1980, chegou, entre altos e baixos, a 3,1% em 2011 e, desde então, caiu sem parar, atingindo 2,5% no ano passado, o nível mais baixo ao longo das quase quatro décadas na série histórica que mostra as trocas realizadas entre Brasil e o resto do mundo.

Os dados se referem à participação no PIB (Produto Interno Bruto) global em dólares ajustados pela paridade do poder de compra (PPC), que reflete as diferenças de custo de vida entre os países.

No ranking feito a partir da conversão simples do PIB em dólares, que é mais volátil, a posição brasileira sempre variou bastante e, em 2018, o país voltou a recuar também da sétima para a oitava posição, ultrapassado pela Itália.

Segundo as projeções do Fundo, a tendência de perda de espaço do Brasil se manterá pelo menos até 2024, quando a parcela do país na economia global, pelas projeções realizadas na instituição, recuará para 2,3% (em PPC).

Esse padrão histórico de encolhimento não é uma exclusividade brasileira.

Desde 1980, quase todos os gigantes econômicos cederam espaço para a China passar, movida por suas taxas de crescimento que chegavam a dois dígitos. A exceção foi a Índia, que também se expandiu a um ritmo acelerado em todo o período.

Mas outras comparações —como a análise da trajetória de países emergentes na década atual— evidenciam que a deterioração brasileira no contexto global tem características peculiares e bem particulares.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Isso foi dados de 2018, o governo Bolsonaro assumiu agora em 2019, quando fizerem um novo dado desse vocês ptralhadas vão ter uma grande surpresa.

  2. Esse fmi não engana ninguem, foi lula q criou essa organização só para tentar desmoralizar minto muito, mas nós não caimos mais nessa não. Fuzilamento de 80 tiros acima de tudo, fatalidade e incidente com 2 mortes acima de todos.

    1. Certamente não leu a reportagem, se tivesse saberia que o ano em referência é 2018, e que é o sétimo ano consecutivo que o fato acontece.

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Televisão

Judas Tadeu está no Cara a Cara com BG deste sábado

O ex-presidente do ABC, Judas Tadeu Gurgel, é o convidado deste sábado do programa Cara a Cara com BG. As lembranças dos melhores momentos do “Mais Querido” em um bate-papo com o mais polêmico dirigente do Alvinegro potiguar dos últimos anos.

Cara a Cara com BG, sábado, às 8h30, na TV Ponta Negra.

Acompanhe o programa através dos canais: Cabo Telecom 120 (sinal digital) e 805 (HD); NET 13 (sinal digital) e 513 (HD); Sky HD 313.1.

Opinião dos leitores

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Judiciário

Lava Jato nega vazamento e diz que viu e-mail que cita Toffoli só após revista

A força-tarefa de procuradores que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba divulgou nota no fim da tarde desta quinta-feira (18) para negar que tenha vazado do Ministério Público Federal (MPF) o e-mail que cita o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli , como o dono do codinome “amigo do amigo do meu pai” em conversas de Marcelo Odebrecht.
A Lava Jato apresentou uma certidão que mostra que os procuradores só acessaram o documento no sistema da 13ª Vara Federal de Curitiba às 22h04 da última quinta-feira (11), enquanto a reportagem da revista Crusoé sobre o assunto havia sido publicada às 20h01 daquele dia pelo site O Antagonista .

O suposto vazamento do documento pelos procuradores de Curitiba motivou a abertura de uma apuração por parte do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a pedido do conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, representante do Senado no CNMP.

A Lava Jato alegou, na nota divulgada nesta tarde, que a acusação trata-se de uma “tentativa leviana” e que a ação “é apenas mais um esforço para atacar a credibilidade da força-tarefa e da operação, assim como de desviar o foco do conteúdo dos fatos noticiados”.

“Nesse contexto, a acusação direcionada aos procuradores levanta suspeita sobre a isenção de quem a realiza e sobre a real intenção de quem os persegue”, escreveram os procuradores.

A polêmica a respeito da reportagem que menciona Dias Toffoli levou o ministro do STF Alexandre de Moraes a proferir decisão que obrigava os sites da Crusoé e O Antagonista a retirarem o conteúdo do ar. A medida foi revogada no fim desta tarde, pelo próprio Moraes .

O Globo

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Judiciário

Censura é ilegítima e autocrática, diz Celso de Mello

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello divulgou hoje (18) uma manifestação na qual afirma que qualquer tipo de censura é incompatível com as liberdades fundamentais garantidas pela Constituição. Mello é o membro mais antigo da Corte e tomou posse em 1989.

Confira a nota na íntegra

“A censura, qualquer tipo de censura, mesmo aquela ordenada pelo Poder Judiciário, mostra-se prática ilegítima, autocrática e essencialmente incompatível com o regime das liberdades fundamentais consagrado pela Constituição da República.

O Estado não tem poder algum para interditar a livre circulação de ideias ou o livre exercício da liberdade constitucional de manifestação do pensamento ou de restringir e de inviabilizar o direito fundamental do jornalista de informar , de pesquisar , de investigar , de criticar e de relatar fatos e eventos de interesse público, ainda que do relato jornalístico possa resultar a exposição de altas figuras da República.

A prática da censura, inclusive da censura judicial, além de intolerável , constitui verdadeira perversão da ética do Direito e traduz , na concreção do seu alcance, inquestionável subversão da própria ideia democrática que anima e ilumina as instituições da República.

No Estado de Direito, construído sob a égide dos princípios que informam e estruturam a democracia constitucional, não há lugar possível para o exercício do poder estatal de veto, de interdição ou de censura ao pensamento, à circulação de ideias , à transmissão de informações e ao livre desempenho da atividade jornalística.

Eventuais abusos da liberdade de expressão poderão constituir objeto de responsabilização “a posteriori”, sempre, porém, no âmbito de processos judiciais regularmente instaurados nos quais fique assegurada ao jornalista ou ao órgão de imprensa a prerrogativa de exercer, de modo pleno, sem restrições, o direito de defesa, observados os princípios do contraditório e da garantia do devido processo legal.”

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Economia

Venezuela dribla sanções dos EUA e recebe dinheiro por petróleo via Rússia

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, está canalizando o fluxo de caixa das vendas de petróleo do país através da estatal de energia russa Rosneft, à medida que busca evitar as sanções dos Estados Unidos, projetadas para retirá-lo do poder, de acordo com fontes e documentos vistos pela Reuters.

As vendas são o mais recente sinal da crescente dependência do governo venezuelano da Rússia em meio à crise financeira do país, à medida que os EUA apertam o cerco econômico a Maduro, que os americanos classificam como um ditador.

Com a economia em frangalhos por anos de recessão e um substancial declínio na produção de petróleo, a Venezuela já vinha lutando para financiar importações e gastos governamentais antes mesmo de Washington impor restrições à petroleira estatal PDVSA em janeiro.

O petróleo representa mais de 90% das exportações que partem da única nação sul-americana do cartel da Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) e a maior parcela de receitas do governo. Maduro acusou o presidente dos EUA, Donald Trump, de promover uma guerra econômica contra a Venezuela.

Desde janeiro, o governo Maduro vem negociando com aliados em Moscou maneiras para contornar a proibição de transações com clientes que pagam a PDVSA em dólar, disseram as fontes. A Rússia afirmou publicamente que as sanções americanas são ilegais e que trabalharia com a Venezuela para enfrentá-las.

Sob o esquema descoberto pela Reuters, a estatal venezuelana PDVSA começou a repassar faturas de suas vendas de petróleo para a Rosneft.

A gigante da energia russa paga à PDVSA imediatamente, com um desconto sobre o preço da venda — evitando o período comum de 30 a 90 dias para a conclusão de transações petrolíferas- — e recebe depois a quantia total do comprador, segundo os documentos e fontes.

“A PDVSA está entregando suas contas a receber para a Rosneft“, disse uma fonte da empresa venezuelana com conhecimento dos acordos, que falou sob condição de anonimato por temer retaliações.

Grandes empresas de energia como a indiana Reliance — maior cliente da PDVSA com pagamentos em dinheiro — foram convidadas a participar do esquema, pagando à Rosneft pelo petróleo venezuelano, mostraram os documentos.

A Rosneft, que tem investido fortemente na Venezuela sob o governo do presidente Vladimir Putin, não respondeu imediatamente a um pedido por comentários. A PDVSA, o Ministério do Petróleo e o Ministério da Informação da Venezuela, que responde ao setor de mídia pelo governo, também não responderam questões enviadas pela Reuters.

Perguntado sobre as transações, um porta-voz da Reliance afirmou que a empresa fez pagamentos à Rússia e a companhias chinesas, que foram deduzidos de valores devidos pela Venezuela a esses países.

O diretor financeiro da Reliance, Srikanth Venkatachari, confirmou a jornalistas nesta quinta-feira os pagamentos por meio de empresas russas e chinesas, mas não deu maiores detalhes.

— Estamos em diálogo ativo com o Departamento de Estado dos EUA a respeito de nossas negociações por petróleo venezuelano, para permanecer em conformidade com as sanções americanas — disse ele.

O Globo

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Economia

Mais da metade dos contribuintes já declararam Imposto de Renda

Mais da metade dos contribuintes já acertou as contas com o Leão. Até as 17h de hoje (18), a Receita Federal recebeu 15.513.046 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física, o equivalente a 50,9% do esperado para este ano.

O prazo para envio da declaração começou em 7 de março e vai até as 23h59min59s do dia 30 deste mês. A expectativa da Receita Federal é receber 30,5 milhões de declarações neste ano.

A declaração pode ser feita de três formas: pelo computador, por celular ou tablet ou por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC). Pelo computador, será utilizado o Programa Gerador da Declaração – PGD IRPF2019, disponível no site da Receita Federal.

Também é possível fazer a declaração com o uso de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, por meio do aplicativo “Meu Imposto de Renda”. O serviço também está disponível no e-CAC no site da Receita, com o uso de certificado digital, e pode ser feito pelo contribuinte ou seu representante com procuração.

O contribuinte que tiver apresentado a declaração referente ao exercício de 2018, ano-calendário 2017, poderá acessar a Declaração Pré-Preenchida no e-CAC, por meio de certificado digital. Para isso, é preciso que no momento da importação do arquivo, a fonte pagadora ou pessoas jurídicas tenham enviado para a Receita informações relativas ao contribuinte referentes ao exercício de 2019, ano-calendário de 2018, por meio da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), ou a da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob).

Segundo a Receita, o contribuinte que fez doações, inclusive em favor de partidos políticos e candidatos a cargos eletivos, poderá utilizar, além do Programa Gerador da Declaração (PGD) IRPF2019, o serviço “Meu Imposto de Renda”.

Para a transmissão da Declaração pelo PGD não é necessário instalar o programa de transmissão Receitanet, uma vez que essa funcionalidade está integrada ao IRPF 2019. Entretanto, continua sendo possível usar o Receitanet para transmitir a declaração.

O serviço Meu Imposto de Renda não pode ser usado em tablets ou smartphones para quem tenha recebido rendimentos superiores a R$ 5 milhões.

Obrigatoriedade
Está obrigado a apresentar a declaração anual o contribuinte que, no ano-calendário de 2018, recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, quem obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50

Também estão obrigadas a apresentar a declaração pessoas físicas residentes no Brasil que, no ano-calendário de 2018, receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; pretendam compensar, no ano-calendário de 2018 ou posteriores, prejuízos com a atividade rural de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2018; tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontravam-se em 31 de dezembro; ou optaram pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato.

CPF de dependentes
Neste ano, é obrigatório o preenchimento do número do CPF de dependentes e alimentados residentes no país. A Receita vinha incluindo essa informação gradualmente na declaração. No ano passado, era obrigatório informar CPF para dependentes a partir de 8 anos.

Imóveis e carros
Em 2019, não é obrigatório o preenchimento de informações complementares em Bens e Direitos relacionadas a carros e casas. A previsão inicial da Receita era que essas informações passassem a ser obrigatórias neste ano, mas, devido à dificuldade de contribuintes de encontrar os dados, o preenchimento complementar não precisa ser feito.

Desconto simplificado
A pessoa física pode optar pelo desconto simplificado, correspondente à dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 16.754,34.

Deduções
O limite de dedução por contribuição patronal ficou em R$ 1.200,32, devido ao reajuste do salário mínimo. No ano passado, o limite era R$ 1.171,84. Se não houver nova lei, este é o último ano em que é possível deduzir contribuições pagas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por patrões de empregados domésticos com carteira assinada. A medida começou a valer em 2006 para incentivar a formalização dos empregados domésticos.

A dedução por dependente é de, no máximo, R$ 2.075,08 e, para instrução, de R$ 3.561,50.

Os contribuintes também podem deduzir valores gastos com saúde, sem limites, como internação, exames, consultas, aparelhos e próteses e planos de saúde. Nesse caso é preciso ter recibos, notas fiscais e declaração do plano de saúde e informar CPF ou CNPJ de quem recebeu os pagamentos.

As chamadas doações incentivadas têm o limite de 6% do Imposto de Renda devido. As doações podem ser feitas, por exemplo, aos fundos municipais, estaduais, distrital e nacional da criança e do adolescente que se enquadram no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo a Receita, neste ano o formulário sobre as doações ao ECA vai ficar mais visível.

Aqueles que contribuem para um plano de previdência complementar – Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) – podem deduzir até o limite de 12% da renda tributável.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Economia

Avianca perderá mais 18 aviões depois da Páscoa


A partir da próxima semana a frota de aviões da Avianca Brasil, em recuperação judicial desde dezembro do ano passado, sofrerá um corte drástico.

De acordo com comunicado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a quarta companhia aéra do país devolverá “amigavelmente” 18 aeronaves para as empresas de leasing. Com isso, a aérea terá apenas oito aviões para suas operações diárias.

A Anac explica que a devolução começará a ser feita a partir de segunda-feira para “minimizar” o impacto da medida sobre os passageiros.

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Judiciário

‘A PGR opina, dá parecer. Quem decide é a magistratura’, diz Toffoli sobre inquérito que apura ataques ao STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli , minimizou o choque entre a Corte e a Procuradoria Geral da Repúbica (PGR), após a procuradora-geral, Raquel Dogde, pedir o arquivamento do inquérito sigiloso que apura supostas notícias falsas e ataques ao Supremo, e ser ignorada pelo relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico , publicada nesta quinta-feira, Toffoli disse que o conflito entre o STF e a PGR não chegará ao plenário da corte e que “está tudo tranquilo”.
“Não, de maneira nenhuma. Isso daí está tudo tranquilo. A Raquel Dodge é uma excelente procuradora-geral da República, uma pessoa qualificadíssima”, afirmou antes de declarar que “só o tempo dirá” como terminará o imbróglio.

Apesar de amenizar o confronto entras as instituições, Toffoli enfatizou que a PGR não tem prerrogativa para tomar decisão de arquivar o inquérito. Segundo o presidente da Corte, “A PGR opina, dá parecer. Quem decide é a magistratura, é o Poder Judiciário”.

O inquérito foi aberto em 14 de março por Toffoli. Normalmente, um inquérito é aberto no tribunal a pedido da PGR. Esse inquérito nasceu de forma diferente, com base em artigo do Regimento Interno da Corte.

O presidente do STF também refutou a tese de que o Supremo censurou a revista Crusoé e o site O Antagonista . O ministro Alexandre de Moraes determinou na segunda-feira que as publicações retirassem do ar a reportagem “O amigo do amigo do meu pai” , que revelava documento de um processo da Lava-Jato em Curitiba em que o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmava que este era o codinome de Toffoli. Para Toffoli, os veículos de imprensa orquestraram uma narrativa “inverídica” para constranger e emparedar o Supremo às vésperas de a Corte tomar uma decisão sobre a prisão após o julgamento em segunda instância.

“É ofensa à instituição à medida que isso tudo foi algo orquestrado para sair às vésperas do julgamento em segunda instância. De tal sorte que isso tem um nome: obstrução de administração da Justiça”, declarou, segundo o “Valor Econômico”.

A revista “Crusoé” e o site “O Antagonista” rebateram as críticas, por meio de uma nota. “O Antagonista e a Crusoé não aceitam receber nenhum patrocínio estatal, inclusive na forma de anúncios. Também não recebem mesada. O Antagonista sobrevive principalmente por meio de publicidade de empresas privadas, via mídia programática. Uma pequena parte da nossa receita é obtida por meio da propaganda da nossa sócia, publicadora de relatórios financeiros. Divulgamos isso quando firmamos a sociedade, o que levou a que inventassem que ‘especulamos com a notícia’. A Crusoé vive exclusivamente da venda de assinaturas. Somos uma empresa saudável e podemos abrir as nossas contas sem necessidade de inquéritos inquisitoriais”, diz o texto.

Ao jornal, Toffoli afirmou ainda que a Constituição veda a censura prévia, mas que, quando se publica uma matéria chamando alguém de criminoso, e isso é uma inverdade, “tem que ser tirado do ar”. Para o ministro, há veículos de comunicação vinculados a interesses econômicos, e não jornalísticos.
Sobre o documento da Lava-Jato que cita o codinome “amigo do amigo do meu pai”, Toffoli disse não se lembrar do episódio e que atendia a todo mundo que o procurava.

“Eu sinceramente nem me lembro. Isso foi 12 anos atrás. Todo mundo que me procura eu atendo. São dezenas de pessoas por dia. Sempre fui assim. Atendia na AGU, atendia na Subchefia de Assuntos Jurídicos”, afirmou ao jornal.
Ao Valor Econômico , Toffoli enfatizou que todas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram acompanhadas pela AGU, e que os interesses da Odebrecht, especificamente neste caso, foram contrariados.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Não acho, vejo o Brasil como o país de pessoas que dão um duro danado pra sobreviver, acho até que o sejamos os trabalhadores que tem a maior carga horária do mundo, e o menos remunerado por isso. Lógico que tem uns privilégiados que trabalham pouco e recebem altos salários.

    2. Ricardo, o Brasil é o país da isonomia e da equidade segundo o teu entendimento, só tem um pouco de desvio de conduta que dá privilégios para alguns mesmo sendo um povo que vive do seu labor.

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Política

Bolsonaro passará feriado em hotel militar com praia; suíte será a mesma usada por Lula

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ficará hospedado nos próximos quatro dias no Hotel de Trânsito da sede da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, em Guarujá, no litoral sul de São Paulo.

Bolsonaro chegou ao local nesta quinta-feira (18), às 13h35. Pela manhã, ele participou de uma homenagem ao Exército na capital paulista.

O hotel é conhecido por ter recebido por seis vezes o ex-presidente Lula e a esposa Marisa Letícia. Um dos principais atrativos é o fato contar com uma praia privada, a de Monduba, protegida por estar dentro de uma área militar e de acesso apenas pela frente do Forte.

A frequência do antigo presidente fez com que, na época, fosse construída uma suíte específica para receber autoridades.

A hospedaria tem diversas outras suítes, campo de futebol, piscina, banheira de hidromassagem e vista ao mar do quarto. Há, dentro do complexo, moradias de oficiais do Exército e uma espécie de clube.

O local recebe desde antes da chegada do presidente um forte esquema de segurança, com o envolvimento de Marinha, Polícia Rodoviária, Bombeiros e Polícia Militar.

Além disso, a Aeronáutica e a Marinha restringiram os espaços aéreo e marítimo no entorno do forte. O esquema é coordenado pelo Exército e pela Polícia Federal. Há, ainda, a presença de alguns poucos moradores, que aguardam desde a manhã por uma eventual saída de Bolsonaro pela entrada principal.

O Forte dos Andradas, forma como foi rebatizado o local em homenagem a José Bonifácio de Andrada e Silva, patriarca da Independência, foi a última fortificação a ser construída no país, em 1942. Inicialmente, o lugar levava o nome de Forte do Monduba, por estar ao pé do morro que leva o mesmo nome.

Parte dele foi escavado em área de preservação ambiental permanente e abre para visitação ao público somente com agendamento prévio.

Para hospedagem, o lugar também recebe civis, além de militares. As solicitações precisam ocorrer, pelo menos, com um mês para a data pretendida.

Folhapress

Opinião dos leitores

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Meio Ambiente

Projeto de Flávio Bolsonaro quer fim de reserva legal em propriedades rurais

Em medida que reacende um debate já pacificado até dentro da bancada ruralista, os senadores Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Marcio Bittar (MDB-AC) apresentaram na última terça-feira (16) um projeto de lei que, se aprovado, acabaria com a reserva legal em propriedades rurais e deixaria essa área passível de ser explorada economicamente.

A chamada reserva legal é uma área, cujo percentual varia de 20% a 80% —a depender do bioma—, que não pode ser desmatada em propriedades rurais, embora a utilização em agricultura sustentável seja permitida.

O projeto de lei dos parlamentares, que ainda será submetido à votação, propõe revogar, no Código Florestal brasileiro, o capítulo que regula o uso dessa área, e que foi mantido no texto de 2012 que contou com o respaldo da bancada ruralista.

O objetivo, dizem, é garantir “o direito constitucional de propriedade”. A proposta não mexe nas áreas de preservação permanente, como encostas de morros e nascentes de água.

Na justificativa, os senadores afirmam que há uma “ecologia radical, fundamentalista e irracional” que impede o desenvolvimento do país. Ao eliminar a área de reserva legal, argumentam, seria possível “abrandar a concorrência para permitir a expansão da agropecuária em outros grandes países produtores que tem [sic] padrões de preservação bastante inferiores” aos brasileiros.

O projeto usa como exemplo imóveis rurais localizados na Amazônia Legal, região criada pelo governo para promover o desenvolvimento dos estados da região amazônica.

Os imóveis rurais situados em florestas nessa área devem destinar 80% de sua área à reserva legal, percentual que cai para 35% no cerrado e para 20% em campos gerais —o mesmo aplicado a propriedades rurais em outras regiões do país.

“Removido tal entrave, poderemos expandir a produção agropecuária, gerar empregos e contribuir para o crescimento do país, atendendo interesses legítimos e nacionais, além de preservar, como nenhum outro país faz, o meio ambiente”, diz o texto.

Pelas estimativas dos senadores, a região amazônica teria um potencial de US$ 23 trilhões (cerca de R$ 89 trilhões) a ser explorado, sendo US$ 15 trilhões (R$ 58 trilhões) em recursos minerais metálicos, não metálicos e energéticos e US$ 8 trilhões (R$ 31 trilhões) com biodiversidade.

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro afirma que a intenção é “devolver ao proprietário rural o direito à sua terra, que hoje é inviabilizada e improdutiva por entraves ambientais desnecessários”.

Segundo ele, mesmo se o projeto for aprovado, “o Brasil ainda será o país que mais protege sua vegetação nativa no mundo”.

“É possível transformar as riquezas naturais que Deus nos deu em desenvolvimento para a população e, ao mesmo, preservar o meio ambiente”, diz.

Já ambientalistas criticam a proposta. Para Adriana Ramos, coordenadora do programa de políticas e direitos socioambientais do Instituto Socioambiental, o projeto tenta desfazer o Código Florestal, “que já foi flexibilizado pela própria bancada ruralista em 2012.”

“O conceito de Reserva Legal foi reafirmado pelo Supremo Tribunal Federal e foi com base nesse instrumento que o Brasil conseguiu reduzir desmatamentos e se firmar como potência ambiental”, prossegue.

O projeto também é visto como uma tentativa de reabrir um debate que já estava pacificado, o que pode trazer insegurança jurídica aos proprietários rurais —se passar, ambientalistas devem levar a discussão ao Supremo Tribunal Federal, em ação que pode demorar anos até ser julgada.

Em março deste ano, o senador Marcio Bittar havia apresentado, sozinho, um projeto de lei que também buscava revogar o capítulo que trata de reserva legal no Código Florestal.

No entanto, na distribuição do projeto no Senado, a relatoria foi parar nas mãos do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Casa. A decisão teria desagradado Bittar, que retirou o projeto, agora apresentado com a coautoria de Flavio Bolsonaro.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. A Amazônia e o pantanal vão ficar lindos, igual ao Seridó depois que tudo virou lenha em função do "desenvolvimento".

  2. Projeto corretíssimo. Esses ecochatos estão atrapalhando o crescimento do Brasil já faz tempo. O povo bradileiro cansou dessa palhaçada e elegeu Bolsonaro para mudar a pauta do nosso país.

    1. Vai varrer teu kitnet, omi. Tu tem lá terra pra dar pitaco nisso…

    2. Ele debia fazer um projeto para emcontrar o Queiroz. Ou acabar com a ,rachadinha".

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Religião

Papa Francisco lava pé de brasileiro em cerimônia tradicional

O papa Francisco lavou e beijos os pés de 12 presos nesta quinta-feira (18) —um deles era brasileiro.

Desde que assumiu o pontificado, Francisco tem realizado o tradicional rito católico fora das grandes basílicas de Roma —prática comum entre seus predecessores— e passou a escolher locais como centros de imigrantes e asilos.

Neste ano, a prisão da cidade de Velletri, a cerca de 40 km ao sul de Roma, foi a eleita.

Foi a quinta vez que Francisco celebrou o rito, que comemora o gesto de humildade de Jesus com seus apóstolos na véspera de sua morte.

O papa disse aos presos que, na época do Cristo, lavar os pés das visitas era um trabalho para escravos e servos.

“Esta é a lei de Jesus e a lei do evangelho. A lei do serviço, não de dominação ou humilhação dos outros”, disse o pontíficie.

Além do brasileiro, havia nove italianos, um marroquino e um marfinense (nacional da Costa do Marfim) entre os presos que tiveram seus pés lavados. O papa Francisco já recebeu críticas por incluir mulheres e muçulmanos no ritual de Lava-pés.​

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Política

STF revoga decisão de Fux de impedir entrevista com Lula

POR MÔNICA BÉRGAMO

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, liberou nesta quinta (18) o ex-presidente Lula para dar entrevistas à Folha e a outros veículos que pediram autorização para falar com ele na prisão.

Em setembro do ano passado, o ministro Luiz Fux suspendeu uma liminar concedida por Ricardo Lewandowski que autorizava a Folha a entrevistar Lula na prisão, em Curitiba.

Fux não apenas cassou a permissão como disse, em sua decisão, que, se a entrevista já tivesse sido realizada, sua divulgação estaria censurada, estabelecendo uma censura prévia que é expressamente proibida pela Constituição.

Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

  1. Os Magistrados querem Lula livre, pra continuarem nas cachorrada de corrupção q existe em todas esferas, executivo, legislativo e judiciário. Cadeia neles

  2. O que Fux não queria era permitir o "efeito Lula" contra Bozo ANTES da eleição. Depois que o candidato dele se elegeu, agora ele libera. A tática tava manjada.

    1. É, precisa passar as técnicas de como promover o maior assalto a dinheiro público da era contemporânea. Parabéns!

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Jornalismo

Em derrota de Toffoli, Moraes recua e revoga censura a sites

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira revogar a decisão dele mesmo que havia censurado a revista digital “Crusoé” e o “Antagonista”. Segundo o ministro, “comprovou-se que o documento sigiloso citado na matéria realmente existe, apesar de não corresponder à verdade o fato que teria sido enviado anteriormente à PGR para investigação”.

“Na matéria jornalística, ou seus autores anteciparam o que seria feito pelo MPF do Paraná, em verdadeiro exercício de futurologia, ou induziram a conduta posterior do Parquet; tudo, porém, em relação a um documento sigiloso somente acessível às partes no processo, que acabou sendo irregularmente divulgado e merecerá a regular investigação dessa ilicitude”, disse.

“A existência desses fatos supervenientes – envio do documento à PGR e integralidade dos autos ao STF – torna, porém, desnecessária a manutenção da medida determinada cautelarmente, pois inexistente qualquer apontamento no documento sigiloso obtido mediante suposta colaboração premiada, cuja eventual manipulação de conteúdo pudesse gerar irreversível dano a dignidade e honra do envolvido e da própria Corte, pela clareza de seus termos”, escreveu.

A decisão foi divulgada depois de o decano do STF, ministro Celso de Mello, divulgar mensagem em que reafirma que qualquer tipo de censura – mesmo aquela ordenada pelo Poder Judiciário – é “prática ilegítima” e, além de intolerável, “constitui verdadeira perversão da ética do Direito”.

Na última quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello havia chamado de “censura” e “retrocesso” a decisão anterior de Moraes que havia determinado a remoção do conteúdo jornalístico.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Cabeça de prego, com cara de palhaço se meteu onde não devia. É nisso que dá, termos ministros despreparados e inconsequentes, na menor pressão volta atrás no erro , sabidamente cometido. Se arvora a Deus é perigoso, poderia estar dormindo melhor, sem passar por essa vergonha, melhor estudar mais, para isso o nosso infame congresso, Leia-se Senado, deveria cassar a sua indicação, fácil ! Cassar ele Gilmarzinho, Levahabeas- corpus e tototofoli.

  2. Ato no mínimo irresponsável e no máximo, praticando fisiologismo, de forma a proteger pares ao arredio da lei, que ele jurou defender. Portanto, demonstrou a falta de compromisso ao qual prestou pra ser um dos membros da mais alta corte de justiça do país.

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