Judiciário

Sem Moro, Bretas assume protagonismo na Lava Jato

A prisão do ex-presidente Michel Temer e o potencial das investigações sob o comando de Marcelo Bretas conduziram o juiz da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro ao posto de principal nome da Lava Jato, após o ex-juiz Sérgio Moro assumir o Ministério da Justiça. Desdobramento de operações no Rio que estão sob sua alçada devem gerar nos próximos meses turbulência para políticos, empresários e até para integrantes de cortes superiores.

Mais midiático do que Moro, o juiz chegou a participar da cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Diferentemente do ex-colega, ele se vale das redes sociais para comentar temas do dia a dia – já divulgou, por exemplo, foto em que segura um fuzil – e chegou a defender o governo em uma postagem, além de parabenizar Flávio Bolsonaro pela eleição ao Senado. O filho “01” do presidente é alvo de investigação no Ministério Público do Rio – fato que Bretas não comenta.

O juiz é considerado um magistrado linha-dura, que costuma usar a “mão de ferro” em sentenças. A ordem para prisão preventiva de Temer foi seu ato mais polêmico e contestado até o momento por juristas e advogados. A decisão inclui termos como “possivelmente, provavelmente, bastante plausível”, que, para os críticos, indicam não haver provas concretas que justificariam a medida.

Ao decidir pela prisão de Temer, o juiz contribuiu para dar fôlego ao governo após seguidas crises, entre elas, a envolvendo o próprio Moro, que havia sido criticado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Um dia depois do ataque, o sogro do deputado, o ex-ministro Moreira Franco, foi preso a mando de Bretas na mesma ação que encarcerou o ex-presidente.

As redes sociais mostram que o episódio animou a militância pró-Bolsonaro numa semana em que o Ibope mostrou acentuada queda na popularidade do presidente. Bretas ganhou no Congresso o apelido de “melhor articulador político do governo”.

A prisão de Temer, porém, foi atacada até por políticos que já se notabilizaram por críticas ao ex-presidente, como o ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT). “Minha consciência de cidadão e minha formação jurídica me obrigam a afirmar que esta prisão, feita como foi, viola a Constituição, porque a regra é a liberdade. O Brasil não pode comemorar a violação da lei”, disse à revista Época. “O nome disso é justiçamento.”

Na decisão que mandou prender Temer, Bretas deixou claro que fará a defesa da Lava Jato no embate com o Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, além de tentar evitar que o caso fosse parar nas mãos do ministro Gilmar Mendes, visto como algoz da operação, Bretas criticou a abertura de inquérito de ofício – sem pedido do Ministério Público. Na última semana, o presidente do STF, Dias Toffoli, abriu uma investigação desse tipo para apurar supostos ataques a integrantes da Corte.

Tensão

Os processos conduzidos por Bretas, além de complicar a situação de políticos, também devem aumentar a tensão entre o STF e os integrantes da Lava Jato. Uma pequena amostra dessa possibilidade surgiu na revelação sobre uma proposta de acordo do empresário Jacob Barata, conhecido como “rei do ônibus”. Um dos anexos apresentados por ele, que não foi aceito pelos investigadores, citava repasses a um ex-assessor do ministro Luiz Fux, do STF.

Além de Barata, na mira da caneta de Bretas, entre muitos outros alvos, estão 45 doleiros que movimentaram mais de US$1,6 bilhão em cinco anos, o ex-governador Sérgio Cabral, o também empresário do setor de transportes José Carlos Lavouras e o ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz – que já apresentou uma proposta de acordo em que explica por que pagou R$ 180 milhões a escritórios de advocacia. Todos prometem informações sobre o Judiciário para revelar.

Cabral é outro nome que pode contribuir para que Bretas se torne o substituo de Moro como principal nome da Lava Jato. Os quase 200 anos de prisão a que Bretas condenou Cabral levaram o ex-governador a confessar seus crimes em busca de um possível acordo para proteger seus familiares.

Logo no primeiro depoimento a Bretas como criminoso confesso, Cabral creditou ao “vício em poder” seus atos ilícitos e sinalizou que tem muita informação contra alvos poderosos, entre eles, integrantes do Judiciário. Ao juiz, ele disse ter informações sobre como se davam as indicações a cortes superiores. Na próxima quinta-feira, Cabral voltará a depor e deve falar sobre os crimes praticados no setor de transportes.

Orlando Diniz, por sua vez, tem sentado à mesa com investigadores para detalhar os motivos dos repasses milionários a escritórios de advocacia. Entre as bancas destinatárias dos valores da entidade que representa os comerciários cariocas, está o Teixeira, Martins &Advogados. O escritório, responsável pela defesa do ex-presidente Lula, recebeu R$ 68 milhões. O MPF também mapeou pagamentos a escritório ligado a um ministro do Superior Tribunal de Justiça.

As investigações comandadas por Bretas já prenderam ao menos 145 pessoas desde 2015. Ao todo, 46 denúncias foram oferecidas contra 296 alvos. Ele homologou ao menos 35 acordos de colaboração. As informações foram utilizadas em condenações de 40 pessoas cujas penas somadas chegam a 665 anos.

O Estado fez contato com a 7ª Vara, mas Bretas não respondeu.

Principais casos julgados pelo magistrado

Fetranspor

Investigação sobre a relação das empresas de ônibus do Rio com políticos e agentes públicos do Estado. Ao menos dois investigados já indicaram ao Ministério Público interesse em firmar um acordo de colaboração premiada: Jacob Barata, conhecido como ‘Rei do Ônibus’ e José Carlos Lavouras, visto como elo entre os empresários de ônibus do Rio, políticos e magistrados fluminenses.

Doleiros

Processos derivados da operação Câmbio, desligo, de maio do ano passado e da qual ao menos 45 doleiros foram alvo. O material em posse da Lava Jato do Rio detalha movimentações de ao menos US$ 1,6 bilhão em mais de 50 países.

Fecomércio

O ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, preso na operação Jabuti, negocia acordo de colaboração em que promete explicar como gastou R$ 180 milhões com escritórios de advocacia.

Sérgio Cabral

Com condenações que somam quase 200 anos, o ex-governador do Rio começou a confessar seus crimes. Em depoimento, em fevereiro, Cabral citou sua atuação em nomeações para cargos no Judiciário. Cabral depõe novamente na próxima semana.

Rei Arthur

O empresário Arthur César de Menezes Soares Filho, o ‘Rei Arthur’, tenta acordo com a Lava Jato do Rio. Ele promete relatar irregularidades em contratos públicos.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Moro é só um ocupante de cargo de Lula ver nomeação. Não é concursado. É um ministro q não “apita”.
    Bretas é juiz federal.

  2. Só falta mostrar a lista de bandidos que foram libertados e estão em casa mais ricos e com o dinheiro lavado e enxuto. Falta apurar as denúncias de propinas para membros da lava jato para negociar delações (documentos com Tacla Duran) e explicar a negociação que levaria 2,5 bilhões para a conta de uma ONG que queriam criar. Depois vemos o que têm de heróis ou bandidos.

  3. Ora, o RJ é o maior celeiro de políticos corruptos do Brasil, de que se tem notícia atualmente. Deriva daí o suposto"protagonismo" do juiz Marcelo Bretas.

  4. A prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), na manhã de ontem, mostra que, ao completar cinco anos de atuação, a Operação Lava-Jato continua desempenhando, a contento, o papel de desvendar e punir os responsáveis pela corrupção instalada no país. Foram cinco anos colhendo provas robustas contra os corruptos e corruptores que vêm atuando impunemente, há muito tempo, nas mais variadas esferas de poder da nação. Ao chegar à condenação e prisão de outro ex-presidente da República, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, e, agora, a detenção de Temer, a Lava-Jato dá cabal demonstração de que a lei, no Brasil de hoje, é para todos, sem distinções partidárias e/ou ideológicas.

  5. BG.
    Muito bom o Dr. Bretas para executar as sentenças desses bandidos empresários e políticos que em conluio assaltaram a Nação Brasileira e seu povo sofrido e abandonado. Cadeia mesmo nestes meliantes.

  6. Estamos fadados a sermos um pouco mais que o substrato do pó da bosta do cavalo do bandido.
    Enquanto uma Força Tarefa faz de um tudo para limpar o Brasil ou ao menos diminuir o lixo, temos de outro lado, imprensa, jornalistas, advogados, Ministros de Tribunais, se queixando dos mais variados atos.
    Alguém daquela lista se queixou dos remédios que não foram comprados porque o dinheiro foi desviado? Alguém daquela lista se queixou dos acidentes por causa dos buracos que não foram tampados porque o dinheiro sumiu? Reclamaram da falta de segurança ou da falta de vagas em creches ou escolas?
    Não.
    Eles não precisam disso. Precisam dos clientes ricos que podem pagar para empurrar o processo até a data do juízo final e por eles tudo vale.

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Política

Em tom de paz, Maia pede diálogo para aprovar reforma da Previdência

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pediu hoje (23) a manutenção do diálogo entre os poderes executivo e legislativo com a intenção de favorecer a aprovação da Reforma da Previdência. Ao lado do governador de São Paulo, João Doria, com quem almoçou na capital paulista.

“Nós precisamos manter o diálogo para mostrar para a sociedade que essa reforma vem numa linha objetiva de reestruturar o sistema previdenciário de, principalmente, cobrar mais dos que ganham mais, uma alíquota maior, e menos dos que ganham menos, uma alíquota menor”, disse Maia.

O presidente da Câmara disse que irá continuar a convencer parlamentares sobre a importância da aprovação do texto, mas não quis opinar sobre a maneira que o governo federal deverá participar do processo.

“Eu continuo defendendo, mostrando aos parlamentares a importância da matéria. E nós temos que olhar para frente, a aprovação da Previdência é decisiva para o futuro do Brasil”.

Apoio

Doria disse que o momento é de serenidade, equilíbrio e de diálogo. Ele defendeu harmonia entre os poderes. “Entendemos que é importante que o poder executivo, que o governo do presidente Jair Bolsonaro compreenda a importância de uma relação harmônica com os poderes, a começar com o poder legislativo, mas também com o poder judiciário, e com os membros do executivo, onde se destacam os governadores do Brasil.

Autor do convite ao presidente da Câmara para o almoço, João Doria defendeu a liderança de Rodrigo Maia no processo de aprovação da Reforma da Previdência, e alertou que, caso a matéria não seja aprovada em 2019, o país poderá “padecer”.

“Se ela não for aprovada esse ano, o Brasil terá seríssimos problemas fiscais, inclusive os governos estaduais, os governos municipais e o federal. E o Brasil deixará de receber bilhões de reais de novos investimentos tanto de investidores nacionais, mas principalmente dos internacionais.

“Quem pagará a conta desse desastre? Será o povo brasileiro, porque nós não vamos gerar novos empregos, novas oportunidades, renda, e o Brasil vai padecer”, acrescentou.

O governador de São Paulo negou que esteja buscando ser uma liderança no processo de aprovação da reforma, mas que está colocando a força do estado paulista para apoiar. “Eu sempre disse que queria ajudar e quero ajudar. Eu não preciso liderar. A liderança cabe ao Congresso Nacional, aqueles que estão lá como nossos representantes na Câmera e no Senado. Agora, vamos colocar a força de São Paulo”.

Doria disse que o momento é de serenidade, equilíbrio e de diálogo. Ele defendeu harmonia entre os poderes. “Entendemos que é importante que o poder executivo, que o governo do presidente Jair Bolsonaro compreenda a importância de uma relação harmônica com os poderes, a começar com o poder legislativo, mas também com o poder judiciário, e com os membros do executivo, onde se destacam os governadores do Brasil.

Opinião dos leitores

  1. A sociedade não quer este sacrifício para ela. A sociedade quer quem pague esta sacanagem contra os trabalhadores , sejam os banqueiros como Paulo Guedes. Como é que se fala em justiça, tirando direitos dos menos favorecidos. O povo não aguenta mais, pagar sozinho pelos desmandos provocados pelo Rogérios Marinho da vida e demais exploradores da nação.
    A sociedade não quer ser penalizada mais uma vez, o que queremos realmente é um tratamento justo.

  2. A sociedade não quer este sacrifício para ela. A sociedade quer quem pague esta sacanagem contra os trabalhadores , sejam os banqueiros com o Paulo Guedes. Como é que se fala em justiça, tirando direitos dos menos favorecidos. O povo não aguenta mais, pagar sozinho pelos desmandos provocados pelo Rogérios Marinho da vida e demais exploradores da nação.
    A sociedade não quer ser penalizada mais uma vez, o que queremos realmente é um tratamento justo.

  3. Já o projeto anti crime vão tentar barrar, isso porque se aprovado, vai pegar e penalizar toda a gangue, como fazem parte da grande maioria do congresso, e assim terminariam atrás das grades. No entanto aguardem que a pressão popular será enorme. Se Aleixo anti crime não for aprovada, não adiantará de nada, pois o dinheiro que o governo colocar em caixa, só servirá pra saciar a fome da corrupção, nada mais!

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Polícia

Polícia investiga roubo de quase R$ 200 milhões em pedras preciosas de idoso no ES

A polícia investiga um roubo milionário de pedras preciosas em Vila Velha, no Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (22). Um idoso relatou ter sido assaltado por três suspeitos na casa dele. Segundo a vítima, os criminosos levaram R$ 198 milhões em pedras preciosas, cerca de 23 kg de turmalina paraíba.

Câmeras de videomonitoramento da Prefeitura de Vila Velha registraram os criminosos na casa do idoso. O bairro onde o roubo milionário aconteceu não foi divulgado.

Foram levados da casa sacos com 23 kg de turmalina paraíba. Ela é uma pedra preciosa muito cara. O valor estimado do roubo é de R$198 milhões. O caso está sendo investigado por policiais da delegacia patrimonial.

O idoso de 78 anos vende joias. Ele contou para a polícia que abriu a porta de casa para um comprador, que já tinha marcado horário.

Os três criminosos fizeram o idoso, a família dele e funcionários da casa reféns, enquanto pegaram tudo o que havia nos cofres.

A polícia já sabe que as placas do carro usado pelos suspeitos eram falsas. O idoso prestou depoimento na delegacia. Na segunda-feira (25) outras pessoas serão ouvidas.

G1

Opinião dos leitores

  1. Tá vendo, é pra que serve o cara ficar velho guardando tesouro: o "dono do alheio" fareja, descobre e leva.

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Esporte

VAR vira nova polêmica no futebol paulista; Palmeiras e Federação trocam farpas

O que era para ser um dia histórico neste sábado se tornou mais um capítulo da guerra entre Palmeiras e Federação Paulista de Futebol (FPF). No primeiro jogo com a utilização do VAR no Estadual, clube e entidade trocaram farpas nas redes sociais e fizeram com que a partida que terminou empatada por 1 a 1 contra o Novorizontino, em Novo Horizonte (SP), tivesse o resultado como um mero detalhe, assim como o gol do estreante Arthur Cabral e mais uma defesa de pênalti do goleiro Fernando Prass.

O motivo da nova revolta palmeirense é a não marcação de um suposto toque de mão de Murilo Henrique na jogada que resultou no gol do Novorizontino. Os jogadores queriam que o VAR entrasse em ação para tentar anular o lance, mas o árbitro Raphael Claus nem consultou o vídeo. Só o fez depois para flagrar um pênalti de Antônio Carlos, no segundo tempo.

“Eu estava de frente para o lance. A bola bateu na mão. Os caras se complicam à toa. O VAR veio para ajudar, porque ele (árbitro) não foi ver o monitor que ele tem? Ele se complica à toa, ou não”, ironizou Fernando Prass. “A gente fica meio sem saber o que pensar”, completou. O técnico Felipão se esquivou. “Nem me pergunta. Deus me livre”, quando questionado sobre o lance.

Depois do jogo, a Federação Paulista divulgou um vídeo, em seu Twitter, que mostra Murilo Henrique dominando a bola. “Lance checado, todos os ângulos analisados, gol legal”, escreveu. O Palmeiras respondeu pouco depois. “Federação Paulista defende o indefensável. É a mesma postura do Paulistinha do ano passado”.

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Política

Secretário de Fátima chama Temer de “canalha”, mas critica a Lava Jato

Ex-deputado estadual e atual secretário estadual de Gestão de Projetos e Articulação Institucional (Segai), Fernando Mineiro foi a primeira liderança do PT no Rio Grande do Norte a se pronunciar sobre a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB). Por meio do seu instagram, o ex-parlamentar chamou o antigo aliado de “canalha” o antigo aliado do seu partido a nível nacional, e criticou a operação Lava Jato.

“Cria cuervos e te sacarán los ojos. (Temer é um canalha. Mas não me animo com esse espetáculo a jato)”, escreveu Mineiro na sua conta no Instagram. A frase em espanhol, que em tradução literal significa “cria corvos e eles vão levar seus olhos”, é uma espécie de expressão da Espanha, voltada para alertar as pessoas sobre os riscos de serem vítimas da vingança de quem mantém por perto.

Grande Ponto

Opinião dos leitores

  1. o antigo aliado do seu partido a nível nacional, e criticou a operação Lava Jato.

    Sem comentários.
    "em nível nacional" a nível do mar.

  2. Agora que ele chegou a essa conclusão ? Depois do PT ter usado ele por duas eleições pra ensinar e dar os caminhos das falcatruas.??
    Grande oportunista e canalha

  3. BG.
    Qual a moral que esse ex-deputado tem para falar de seus "amiguinhos" de um passado recente que dilaceraram a Nação Brasileira?????. Pt/pmdb agora Mb tem tudo a haver de corrupção é só olhar o que a imprensa nos traz todo dias.

  4. Esse nojento , perdeu a eleição e arrumou um cabide de emprego para pagar as suas contas , volte para Minas Gerais e cale a boca , seu vagabundo ladrao preferido está na cadeia, cuidado que o próximo pode ser você MINEIRO!!!! Faça algo de bom para o RN , vá morar na Venezuela

  5. Kkkkk
    Esses PTistas nao tem jeito mesmo!
    O negócio da PTralhas é ser a favor de corrupção, sem prisao, ate pq é a única forma de justificar o pedido de soltura do ladrao-mor do Brasil (Luladra).
    Nessa lógica até se o Bozo for preso vao continuar dizendo que a prisão é ilegal e sendo contra a lava jato, tudo pq sao corruptos e zelam pela corrupção, explicado!

  6. Vergonha, mesmo sem argumentos convincentes, tenta desqualificar quem através de suas ações, devolveu bilhões de reais roubados dos cofres públicos, e colocou uma penca desses ladrões do dinheiro dos miseráveis e desempregados na cadeia. Isso porque desejava que a roubalheira continuasse, pois assim continuaria sendo um dos beneficiario dessa organização criminosa comandada por lula.

  7. "Espetáculo a jato"? Ora essa.
    Espetáculo por demais adiado, isto sim.
    "Temer canalha"? O cara pirou de vez, só pode.
    Dilma dispensava ao seu doce vampiro o tratamento carinhoso de "Constitucionalista". Até que…
    Não vou me repetir. Já mapeei exaustivamente a alma de um petralha.

  8. Esse Mineiro conversa muita merda, quando o partido dele se juntou ao de Temer para dilapidarem o dinheiro do contribuinte Temer era um grande companheiro.

  9. Eu acho engraçada essa mania do PT se ser "surpreendido" sempre. Seria um partido formado por seres cândidos, puros e inocentes que a todo momento são enganados por alguém.
    Nunca sabem de nada e isso os tornam as vítimas mais fáceis do mundo. Sempre traídos.
    Então, nesta linha, eles colocaram Temer duas vezes na chapa sem nenhuma ideia de quem era moral e eticamente aquele Vice. acharam que era só mais um angelical ser do PMDB disposto a se sacrificar pelo Brasil e aí, de repente, são enganados…
    Petista é um idiota mesmo. De cima a baixo.

  10. É muito bom ver esse Petista sem futuro, achando ruim a prisão do ladrão do Temer. Fique sabendo que a Lava Jato veio para pegar políticos e empresários corruptos, então…..Outra coisa, para de falar baboseira.

  11. Para as esquerdas, só se faz justiça, qundo seus adversários são presos. Né mesmo? Quando seus ladrões de estimação são presos, é perseguição política. Né não?

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Política

Bolsonaro retorna do Chile e desembarca em Brasília

Após visita oficial ao Chile, o presidente Jair Bolsonaro está de volta a Brasília. Bolsonaro chegou por volta das 20h deste sábado na capital federal e seguiu direto para o Palácio da Alvorada, uma das residências oficiais da Presidência.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não informa se ele tem previsão de compromissos oficiais ao longo do fim de semana ou se receberá autoridades.

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, desistiu de acompanhar o marido na viagem ao Chile e recebe visitas na residência na noite deste sábado. Ontem foi aniversário da primeira-dama e havia expectativa de que ela fizesse uma comemoração discreta.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

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Polícia

Caixa 2 é o crime eleitoral mais investigado pela Polícia Federal

O caixa 2 foi o crime eleitoral mais investigado em 2018 pela Polícia Federal no País. Ao todo, o órgão abriu 1.188 investigações sobre esse delito, que representam 42% do total de apurações, superando a corrupção eleitoral, a chamada compra de votos (354 casos). Os dados da Divisão de Assuntos Sociais e Políticos da PF mostram ainda que, ao todo, foram instaurados no Brasil 2.792 inquéritos por crimes eleitorais no ano passado, um aumento de 150% em relação às eleições de 2014.

Os dados foram obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação. “O caixa 2 é uma exceção na Justiça Eleitoral, em que a maioria dos crimes ainda é de pouca expressão, casos periféricos ou cometidos no interior, como a compra de votos”, afirmou o procurador da República Pedro Barbosa Pereira Neto, que atua em São Paulo na área eleitoral. Entre 2006 e 2016, a maioria dos procedimentos eleitorais abertos pela PF estava relacionada à acusação de compra de voto.

No entanto, é Justiça Eleitoral que deverá ter a atribuição, segundo decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de analisar todos os casos de corrupção cometidos em razão das eleições.

Previsto no artigo 350 do Código Eleitoral (Lei 4.737/65), o caixa 2 é punido com até cinco anos de prisão, sendo agravada quando o autor é funcionário público. “A investigação sobre caixa 2 é mais técnica. Deve-se fazer a prova da movimentação financeira e compará-la com o que foi declarado à Justiça Eleitoral”, afirmou o delegado Edvandir Paiva, presidente de Associação dos Delegados de Polícia Federal. Para ele, não é só o caixa 2 que é um crime difícil de ser comprovado. O mesmo acontece com a compra de votos. “Quase sempre você só consegue a materialidade dela quando existe o flagrante.”

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

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Diversos

Sobe para 446 o número de mortos após ciclone em Moçambique

O número de mortos após a passagem do ciclone Idai subiu para 446 em Moçambique, segundo o ministro de meio ambiente do país, Celso Correia. O ministro também afirmou que 531 mil pessoas foram afetadas, sendo 110 mil delas no campo.

A tempestade também matou 259 pessoas no Zimbábue e 56 pessoas morreram no Malaui em fortes chuvas que ocorreram antes do ciclone. Com isso, o total de mortos devido ao fenômeno da natureza subiu para 761.

O ciclone Idai passou pela cidade portuária da Beira, com ventos de até 170 km/h na semana passada, e depois foi em direção ao interior do continente, pelo Zimbábue e Malaui, deixando populações inundadas e devastando casas.

Infográfico: Rodrigo Sanches/G1

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Diversos

Quase 400 são resgatados de cruzeiro à deriva; 3 dos 4 motores são religados

O cruzeiro Viking Sky, que teve uma falha mecânica no sábado (23) e ficou à deriva com mais de 1.300 passageiros a bordo em Hustadvika, na Noruega, conseguiu iniciar três de seus quatro motores neste domingo (24) e será rebocado para o porto, informou o serviço de emergência norueguês segundo a agência de notícias France Presse.

A operação de evacuação dos passageiros continua na manhã deste domingo com a ajuda de quatro helicópteros, segundo Per Fjeld, porta-voz do centro de emergência.

Citando os serviços de resgate, a agência de notícias EFE informou que 397 das 1.373 pessoas a bordo foram resgatadas. Dessas, 16 pessoas foram hospitalizadas e, segundo a televisão pública norueguesa NRK, três estão em estado grave.

O incidente com a embarcação ocorreu por volta da 14h (9h de Brasília) de sábado, a algumas milhas marítimas da costa da região de Møre og Romsdal (no oeste da Noruega), uma região onde já ocorreram vários naufrágios.

Outros barcos foram para a área e foi aberto um centro de acolhida em terra para os passageiros que eram resgatados.

G1

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Economia

Empresas fecham 1,9 milhão de vagas com carteira para jovens

Uma análise mais aprofundada dos dados sobre o mercado de trabalho desde 2012 mostra que a oferta de vagas com carteira assinada caiu dramaticamente para um segmento bem específico: os mais jovens.

O número de vagas formais no setor privado entre jovens de até 24 anos recuou mais de 25% de 2012 a 2018. A redução de postos com carteira assinada no período foi de 1,9 milhão apenas nesse segmento.

O trabalhador mais jovem foi, de longe, o mais afetado pela crise, mostra o levantamento feito por Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, com base nos microdados da Pnad, a pesquisa por amostra de domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O saldo de empregos com carteira assinada no grupo de pessoas com idade entre 25 e 44 anos também foi negativo, mas numa intensidade bem inferior —queda de 481,3 mil.

Acima dos 45 anos, o saldo de vagas formais foi positivo em quase 1 milhão.

Sem os jovens, o saldo de vagas no setor privado com carteira assinada —considerado o empregado por excelência— teria sido positivo no período em mais de 500 mil postos.

No geral, com pouca experiência e qualificação, os jovens formam o grupo que, historicamente, mais sofre em situações de instabilidade no mercado de trabalho.

Após uma das maiores recessões da história, a taxa de desocupação entre pessoas de até 24 anos fechou 2018 em 27,2% —bem mais do que o dobro da média registrada pelo mercado em geral, de 11,6%.

Especialistas identificam, porém, fenômeno ainda inicial que também pode explicar a queda na contratação formal no segmento: entre os jovens, em especial os mais escolarizados, haveria uma maior disposição a aceitar regimes de contratação mais flexíveis.

Seria uma forma de ganhar um pouco mais e, ao mesmo tempo, encontrar vagas com um perfil mais próximo às pretensões desse grupo.

Pesquisa do Datafolha de setembro do ano passado apontou que metade dos eleitores brasileiros até 24 anos prefere ser autônomo, com salários mais altos e pagando menos impostos, ainda que sem benefícios trabalhistas, a ter carteira assinada.

Na faixa seguinte, entre 25 e 34 anos, a opção pela autonomia foi ainda maior (55%). A preferência, no entanto, caía para 47% entre 45 e 59 anos e 46% acima de 60 anos.

Ramon Barreto, 24, é um desses jovens. Ele atua na área de marketing de eventos esportivos e passa pela primeira experiência como PJ (pessoa jurídica que presta serviços a uma empresa via contrato).

Barreto conta que participou de outros processos seletivos até tomar a decisão de aceitar a vaga sem carteira assinada e sentiu insegurança, pois não conhecia os trâmites para abertura de empresa e emissão de notas fiscais.

“Mas, colocando tudo na balança e pensando no que era bom para mim profissionalmente, meio que compensava não ter os benefícios da CLT.”

José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), diz que a preferência efetiva do jovem pelo trabalho autônomo é uma hipótese que só pode ser testada em períodos de normalidade –algo descolado do que viveram os trabalhadores nos últimos anos.

Como mostram os números, muitos jovens estão, na verdade, desempregados. Outros podem ter sido levados pela situação de crise a aceitar vaga sem carteira.

Ainda assim, Afonso diz que, para além da pejotização —fenômeno mais antigo e desencadeado pela alta tributação no mercado de trabalho—, já é possível identificar um processo novo e mais global, em que o trabalho é exercido sem contrato, sem local definido e sem horário fixo, em um contexto no qual o corte por idade é fundamental.

“Há um trabalhador jovem com menor preferência por ser empregado CLT, pois pode optar por mais flexibilidade, em linha com as mudanças tecnológicas”, diz Juliana Damasceno, também economista do Ibre e coautora de textos sobre o tema com Afonso.

Após alguns meses trabalhando como PJ, Barreto diz que atuar como pessoa jurídica traz flexibilidade para todos os envolvidos.

“Eu tenho um horário acertado, mas, se eu consigo entregar as demandas, não existe a rigidez de ter que bater ponto. Isso facilita para mim e para a empresa, que não tem um funcionário cumprindo horário por tabela e pode contar com o comprometimento do profissional para as entregas.”

Responsável pela pesquisa dos dados, Donato, da LCA, afirma que ainda é cedo para entender se a retomada do emprego decorrente da recuperação econômica levará os mais jovens a serem contratados novamente no regime CLT ou se as mudanças ocorridas na recessão têm caráter mais permanente.

“Ainda não dá para entender se os arranjos informais estabelecidos pelos mais jovens e seus empregadores no mercado de trabalho vieram para ficar”, diz Donato.

Bruno Ottoni, pesquisador da consultoria IDados, concorda. “Questões mais estruturais são mais difíceis de discutir. É cedo para falar de automação em um país como o Brasil”, afirma ele.

Após quatro anos de recessão e crise, não há, até agora, sinal de recuperação da formalidade, afirma João Saboya, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e especialista em mercado de trabalho.

“E, enquanto não houver crescimento econômico mais forte, não vejo sinal de recuperação da carteira assinada entre os mais jovens”, diz ele.

Do alto de seus 24 anos, Barreto afirma que, quando avalia a dinâmica do mercado de trabalho e as opções que têm sobre a mesa, acredita que existem chances de que volte a ter a carteira assinada. Mas a tendência mais forte, diz ele, é a flexibilização.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Mas a reforma trabalhista não faria crescer o número de vagas no mercado formal? Não foi o q alardeou o Sr Rogério Marinho? Puro blefe!

  2. VIVA O GOLPE!!!!
    Não disseram que era só tirar a Dilma?
    E a tal "PONTE PARA O FUTURO"?
    O Bolsonaro não disse que resolveria tudo isso assim que assumisse?
    O que mudou até agora?

    1. Tem uma pedra no caminho, e Bolsonaro não sabe se terá força pra quebra-la. Essa pedra (presidente da Câmara e senado) faz parte da quadrilha de luladrão/dilmanta/temer, tanto são comparsas que até protestam contra a prisão de temer, e o mais incrível é que a pretexto de chamá-lo de golpista, antes defendiam a prisão de temer. Mas aí é que se conhece uma grande organização criminosa, pelo fisiologismo.

    2. Agora que viram isso?
      Mas na hora de votar e eleger ele, Bolsonaro e o partido Santo dele, o PSL (Partido do Saco de Laranja), votaram nele, Rodrigo Maia. Que inclusive o apoiou na campanha se não me falha a memória.

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Política

‘Perdoo o Rodrigo Maia pela situação pessoal que ele está vivendo’, diz Bolsonaro sobre atritos

Enquanto no Brasil o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dirige fortes críticas a Jair Bolsonaro na articulação da reforma da Previdência, o presidente disse neste sábado, 23, a empresários chilenos que atritos acontecem no País porque muitos não querem largar a “velha política”. Bolsonaro também alegou não saber por que Maia anda tão “agressivo” contra ele e declarou que perdoa o parlamentar fluminense, citando problemas pessoais do deputado — referência à prisão do ex-ministro Moreira Franco, seu sogro.

“Os atritos que acontecem no momento mesmo estando calado fora do Brasil acontecem na política lá dentro porque alguns, não são todos, não querem largar a velha política”, disse Bolsonaro durante café da manhã oferecido pela Sociedade de Fomento Fabril do Chile em Santiago. Ele não citou nomes e disse ter recebido o governo em uma crise “ética, moral e econômica”, classificou o Brasil como “campeão da corrupção”, mas com grande chance de sair do buraco desde que o país aprove as reformas, principalmente da Previdência.

Ao terminar sua primeira visita oficial ao Chile, Bolsonaro enfatizou que não vai entrar em um “campo de batalha” que não é o seu, ao se referir à cobrança de Maia para que ele assuma a liderança pela articulação da reforma da Previdência. Além disso, o presidente voltou a jogar a responsabilidade da proposta sobre Maia e o Congresso e disse não saber por que o parlamentar anda está tão “agressivo”.

“Não serei levado para um campo de batalha diferente do meu. Eu respondo pelos meus atos no Executivo. Legislativo são eles, Judiciário é o Dias Toffoli. E assim toca o barco, isso se chama democracia”, disse Bolsonaro a jornalistas ao deixar o Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, ao lado do presidente do Chile, Sebastián Piñera. “Não queiram me arrastar para um campo de batalha que não é o meu”, insistiu.

Na quinta-feira, 11, o ex-ministro Moreira Franco, sogro de Maia, foi preso pela Operação Lava Jato do Rio. “Eu lamento. Até perdoo o Rodrigo Maia pela situação pessoal que ele está vivendo. O Brasil está acima dos meus interesses e do dele. O Brasil está em primeiro lugar.”

Bolsonaro repetiu que a “bola” pela votação da reforma está agora com Maia e com o Congresso, e não mais com o Planalto. Questionado sobre as razões que teriam levado o presidente da Câmara a disparar publicamente contra ele, Bolsonaro disse que “a temperatura está alta lá no Senado”, sem explicar a que se referia.

Ao se dirigir ao carro que o levou para o aeroporto, Bolsonaro declarou ao Broadcast Político que não existe atrito com Maia. “Da minha parte, não houve atrito. Estou pronto para conversar com ele.”

Bolsonaro volta a atacar a ‘velha política’

O presidente voltou a atacar a “velha política” ao reclamar das reações negativas à montagem de seu ministério. “Como nós chegamos sem apoios políticos partidários escolhemos um ministério, com pessoas que queriam participar do governo por patriotismo. Montamos nosso ministério desagradando os políticos tradicionais”, afirmou o presidente. “Então com a política tradicional existem as reações ainda por parte de alguns da classe política. Mas acredito que a maioria não esteja contaminada”, completou.

Em entrevista ao Estado publicada neste sábado, Rodrigo Maia declarou que o governo Bolsonaro “é um deserto de ideias” e criticou o presidente por dizer que seu diálogo é “toma lá dá cá”. Mais cedo, em Brasília, Maia afirmou que os atritos com o governo são “página virada”. “O que a gente precisa é mostrar para a sociedade que a gente tem responsabilidade, que o governo tem responsabilidade, que o governo vai sair de conflitos nas redes sociais e vai para o mundo real.”

Ao falar sobre Venezuela, presidente diz que Maia está desinformado

Além da reforma da Previdência, Bolsonaro criticou Maia pela declaração dada ao Estado de que o Brasil não teria condições de “segurar” 24 horas de confronto com a Venezuela. “Ele está desprestigiando as Forças Armadas dessa maneira? Ele falou isso mesmo? Não queremos guerra com ninguém, [Maia] está desprestigiando as Forças Armadas. Em algum momento eu falei em guerra? Não falei. Ele está completamente desinformado.”

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Os bolsominions roxos parece q ainda não acordaram do estrago que fizeram em apostar no coiso tosco.

  2. Bolsonaro diz que Brasil é campeão da corrupção e que vai melhorar se aprocar a reforma da previdência e outras.

    É um idiota, o que tem a ver uma coisa com a outra?

    É um jumento mesmo.

  3. Esse bosta do Rodrigo Maia ta muito cheio de bola, ja ja acaba preso!
    É muito poder na mao de canalhas!

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Polícia

Caixa eleitoral é abordado em quase 30% das sentenças da Lava Jato

Pelo menos 14 de 48 sentenças já proferidas na Lava Jato em Curitiba desde 2014 têm conexão com suspeitas sobre caixa dois e financiamento de campanha, o que pode provocar contestações de defesas com base na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) favorável à remessa de casos para a Justiça Eleitoral.

Entre esses processos, há condenações que tratam doações oficiais de campanha como atos de corrupção; acusações de desvios na Petrobras para bancar gastos eleitorais; e delações que relatam uma mistura do caixa de propina de empreiteiras entre propina para benefício pessoal de políticos e verba para eleição.

As duas sentenças que condenaram o ex-presidente Lula no Paraná estão dentro dessa última circunstância. No caso do sítio de Atibaia (SP), em que o ex-presidente recebeu pena de 12 anos e 11 meses em fevereiro, os advogados já haviam defendido durante o processo o envio do caso para a Justiça Eleitoral.

No processo do sítio e no do tríplex de Guarujá (SP), a acusação aponta a existência de um caixa geral de propinas de empreiteiras, descrito pelos próprios ex-executivos das empresas, destinado ao PT.

Nessa espécie de conta-corrente, com origem em percentuais de contratos de obras públicas, o dinheiro para benefício pessoal de políticos ou para financiamento de campanhas estava reunido sem distinção.
Por 6 votos a 5, o Supremo decidiu no último dia 14 que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, quando investigados juntos com caixa dois, devem ser processados na Justiça Eleitoral, e não na Federal, o braço do Judiciário responsável pela Lava Jato desde o seu início.

O efeito concreto sobre casos da operação iniciada no Paraná ainda é incerto.

Na Lava Jato, são recorrentes os relatos de mistura entre o dinheiro para campanhas e o que vai para benefícios individuais. Personagem da primeira e decisiva delação da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em seus depoimentos que um percentual de 2% dos contratos de sua área ia para o PT e outro 1% para o PP, sem distinguir se as verbas eram para campanha ou não. Relato parecido foi repetido pelo ex-gerente na estatal Pedro Barusco.

Com o avanço das investigações, detalhes dessas supostas remessas para partidos foram sendo revelados.

Em uma das fases da Lava Jato mais rumorosas durante o governo Dilma Rousseff, em 2016, foi preso o marqueteiro do PT João Santana sob suspeita de receber no exterior, por campanhas para o partido, pagamentos com recursos de construtoras. Hoje delator, ele foi duas vezes condenado por lavagem de dinheiro.

O ex-ministro Antonio Palocci, em uma dessas ações, recebeu pena de 12 anos e dois meses de prisão por gerenciar uma conta de propinas da Odebrecht com o PT.

Em outro caso ligado ao financiamento de campanha, o doleiro Alberto Youssef, outro delator primordial da operação, contribuiu para a condenação do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), ao relatar entregas de dinheiro que aumentaram em 2010, quando a filha do político foi candidata.

Fora desse roteiro, estão ações que geralmente não envolvem beneficiários políticos, como processos que acusam operadores financeiros e suborno para ex-executivos.

Houve ainda quem usasse o argumento de uso de dinheiro sob suspeita em campanha como álibi, como o ex-deputado pelo PT Paulo Ferreira, que ainda em 2018 disse que Curitiba era um “juízo incompetente” —ou seja, que não tem poder sobre o caso. A defesa do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que também foi condenado em Curitiba, adotou estratégia parecida.

O ex-juiz Sergio Moro, à frente da Lava Jato no Paraná até novembro, rebatia argumentos desse tipo com veemência: se há acerto com agentes públicos, se trata de corrupção.

Seu ex-colega de segunda instância, o juiz João Pedro Gebran Neto, demonstrou concordar com o raciocínio. “Não faz diferença se foi para o bolso ou se foi para a campanha. O problema não é para onde vai [o dinheiro], mas de onde vem”, disse durante o julgamento de Lula, em 2018.

A possibilidade de anulação de ações já julgadas por causa do novo entendimento do Supremo já foi levantada por autoridades como o procurador Deltan Dallagnol, no Paraná, e o juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio.

A crítica principal deles é sobre a falta de estrutura para julgar crimes financeiros da Justiça Eleitoral, ramo do Judiciário responsável por organizar eleições. Também afirmam que a medida altera um modelo de investigações que tem sido bem-sucedido.

Voto favorável à medida do STF, o ministro Marco Aurélio Mello disse, após o julgamento do caso na corte, que “decisões proferidas por órgão incompetente” não subsistem.

Na semana passada, o novo entendimento do Supremo repercutiu na operação que deteve o ex-presidente Michel Temer (MDB). Bretas, ao mandar prender Temer, se antecipou e já rejeitou na decisão qualquer elo do caso com crimes eleitorais, evitando assim a mudança de juízo. Um dos presos com o emedebista, o ex-ministro Moreira Franco, porém, encaminhou pedido com argumento na direção exatamente oposta ao STF.

Na Lava Jato no Paraná, especialistas ouvidos pela reportagem dizem que a repercussão nas sentenças ainda é indefinida porque o Supremo pode delimitar no acórdão ainda não publicado a amplitude de sua decisão. Uma hipótese seria definir que casos em tramitação avançada fiquem na jurisdição de origem, enquanto novos processos iriam para a Justiça Eleitoral.

O advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende um dos mais longevos presos da Lava Jato, o ex-tesoureiro petista João Vaccari, já analisa pedir a anulação de sentenças contra seu cliente. “Pode parecer inusitado na Lava Jato, mas não é. Todas as decisões, independentemente do tempo, da tramitação, que forem proferidas por juízo incompetente, têm que ser anuladas, e o processo refeito.”

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Notícia excelente! Quer dizer que mais de 70% dos casos da Lava Jato continuarão seu curso!

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Judiciário

Com salário de R$ 90 mil, desembargador reclama de crise financeira em MG e determina fim greve

O desembargador Renato Luís Dresch, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou ontem a suspensão imediata do movimento grevista iniciado pelos servidores de 2ª. Instância do TJMG no último dia 19. A decisão liminar pede o “retorno dos servidores às suas atividades, cessando a prática de qualquer ato que impeça o acesso da população aos serviços públicos ou impeçam e/ou dificultem a atuação dos servidores nas respectivas unidades”.

A decisão impõe ao Sindicato dos Servidores da Justiça de 2.ª Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus-MG) o pagamento de multa diária de R$ 20 mil, limitada a R$ 100 mil, em caso de seu descumprimento. Os funcionários cobram a recomposição salarial com a inflação de 2018, de 2,9%, e o pagamento de um auxílio-saúde, que já foi definido em uma ajuda de custo entre R$ 200 e R$ 300 por mês, conforme o tempo de trabalho de cada servidor.

Renato Luís Dresch, que no mês passado recebeu salário de R$ 89.586, afirma, em sua decisão, que, apesar de o tribunal estar aberto às negociações com os servidores, o órgão já deixou “explicitado restrições orçamentárias que impedem o cumprimento imediato das reivindicações”.

O salário do desembargador está entre as centenas de casos da Justiça mineira que, além do salário teto de R$ 35.462,22, incluem uma série de penduricalhos e benefícios que extrapolam os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em sua decisão, Renato Luís Dresch afirma que é preciso lembrar que “o Estado de Minas Gerais encontra-se em situação de calamidade financeira, tanto que é noticiado reiteradamente que os servidores do Poder Executivo estão com os salários parcelados e até este momento sequer houve pagamento integral do 13º salário vencido em dezembro de 2018.”

Ao pontuar a situação do governo, Dresch afirmou que é até um “privilégio” os servidores da Justiça receberem seus salários em dia. “A situação financeira é temerária, de modo que o recebimento regular dos vencimentos (salários) por si só constitui certo privilégio dos servidores do Poder Judiciário em relação aos servidores do Poder Executivo”, declarou.

A greve organizada pelo Sindicato dos Servidores da Justiça de 2.ª Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus-MG) chama a atenção para os pagamentos mensais de salários exorbitantes feitos aos magistrados do TJMG – juízes e desembargadores –, enquanto seus 18 mil servidores não possuem sequer plano de assistência medica.

Na folha de pagamento do TJ-MG de fevereiro, conforme informações divulgadas pelo próprio órgão, uma única magistrada recebeu R$ 307 mil de salário em fevereiro. Além de dois meses de férias por ano, por exemplo, o magistrado tem direito, ainda, a mais três meses de férias-prêmio a cada cinco anos. Na prática, porém, a maioria não retira esses meses para descanso e opta por receber em salários, os quais são pagos sem desconto de imposto de renda ou previdência.

Há 1,5 mil magistrados no TJMG. Em fevereiro, pelo menos 41 desembargados de Minas Gerais receberam mais de R$ 90 mil de salário. Em janeiro deste ano, os magistrados foram contemplados com o reajuste salarial de 16,38%, aprovado para a classe pelo Supremo Tribunal Federal. O reajuste do salário, automaticamente, contemplou outros subsídios. Como o auxílio saúde dos juízes e desembargadores é de 10% do salário, estes passaram a receber, no holerite, mais R$ 3.546 para bancar custos com plano de saúde. Recebem ainda, por ano, meio salário referente a “auxílio-livro”.

Em sua petição para determinar o fim da greve, o desembargador Renato Luís Dresch, faz referência à “gravíssima crise econômica vivenciada pelos brasileiros, cuja imensa maioria já não luta por benefícios, mas pela sobrevivência de seus empregos” e considera, “com o devido respeito à excelente categoria profissional representada”, que os grevistas mostram-se descompromissados “com as dificuldades por que passa a sociedade, destinatária e mantenedora dos serviços públicos que se fez paralisar”.

Por meio de nota, o Sinjus-MG declarou que repudia a decisão liminar “dada pelo desembargador Renato Luís Dresch, relator em plantão, suspendendo o movimento grevista” deflagrado na semana passada. “Trata-se de explícita situação de suspeição, em que figura o próprio ‘patrão’ julgando o empregado. Como poderia o próprio Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgar a greve dos seus próprios funcionários?”, questiona o sindicato. “O SINJUS-MG esclarece, ainda, que em momento algum o TJMG dialogou sobre prazos, hipóteses ou quaisquer sinalização de cumprimento das leis.”

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Desembargadores e ministros dos tribunais superiores provocam está repulsa. Os servidores que são os que fazem a justiça funcionar estão à míngua.

  2. O país que tem um judiciário desse nível, já está condenado. Um órgão hipócrita e parasitário. Muito triste mesmo.

  3. Aqui no RN é do mesmo jeito. E olhe se não for pior. Sem falar nos abastardos da tributação, que trabalham de 8:00 as 13:00hs e ganham em torno de R$ 30.000,00.
    E a governadora tá nem aí pra diminuir as despesas

  4. Isso não pode continuar, repugnante. um crápula abastado decidir sobre o rumo a ser seguido por trabalhadores assalariados. Na visão dele, o mundo só precisa de calmaria e pagamento em dia.

  5. Esse judiciário tem abusado sem limites do poder para autoconcender inúmeras regalias repugnantes, nao bastasse um baita salario de 39mil, inventam penduricalhos pra multiplicar os salários com auxílios imorais, ferias 60dias, 90dias licença prêmio e nao é so em Minas que tem gente ganhando mais de 300mil como foi noticiado acima.
    O teto constitucional perdeu o sentido, é preciso mudar a lei para que nele seja incluída toda e qualquer verba extra senao esses exemplares “juizes e promotores” vao continuar brincando com o dinheiro público e o resto que se dane!
    Esse pessoal so pensa em dinheiro!

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Geral

Reguladores aprovam provisoriamente mudanças em software do Boeing 737 Max

Os reguladores de segurança aérea dos Estados Unidos aprovaram provisoriamente o software de varredura e as mudanças de treinamento para os jatos 737 MAX da Boeing, com o objetivo de consertar problemas com um sistema de controle de voo que está sob suspeita, segundo documentos internos do governo e pessoas familiarizadas com os detalhes.
As extensas revisões, disseram essas autoridades do setor e do governo, tornarão o recurso automatizado de prevenção de perda de controle da aeronave, chamado MCAS, menos agressivo e mais controlável pelos pilotos.

Eles também disseram que o treinamento aprimorado, baseado em instruções interativas auto-guiadas em laptops, destaca informações sobre quando o sistema se conecta e como os pilotos podem desligá-lo.

As mudanças equivalem a uma reversão dos principais princípios de projeto e engenharia com os quais a Boeing contava quando desenvolveu o sistema de prevenção, que é suspeito de causar o mergulho fatal que matou 189 pessoas a bordo do Lion Air 737 MAX na Indonésia em outubro passado. Uma equipe internacional de investigadores de acidentes também está investigando se um problema semelhante levou à queda de um avião da Ethiopian Airlines menos de cinco meses depois.
A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) disse que estava trabalhando com a Boeing para desenvolver e instalar um sistema MCAS revisado com base nas lições aprendidas com a tragédia da Lion Air, mas a extensão das mudanças vai além do que alguns funcionários da indústria esperavam. Um porta-voz da FAA se recusou a comentar detalhes específicos das mudanças pendentes.

Investigadores disseram que o avião da Lion Air recebeu informações errôneas de um sensor, o que levou a falha no sistema de prevenção de perda de controle, repetidamente empurrando o nariz do avião e terminando no ângulo máximo para baixo, mesmo que os pilotos estivessem resistindo. As autoridades disseram que veem semelhanças claras com o acidente ocorrido na Etiópia esse mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão Conteúdo

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Diversos

Número de mortos após passagem de ciclone na África passa de 700

O número de mortos após a passagem do ciclone Idai na África já passa de 700. Moçambique notificou mais mortes neste sábado (23). As inuncações mataram pelo menos 732 pessoas e deixaram milhares de pessoas desesperadas por ajuda, muitas em telhados e árvores.

O ciclone Idai atacou a cidade portuária da Beira com ventos de até 170 km/h na semana passada, depois passou pelo o interior do continente, no Zimbábue e Malaui, deixando populações inundadas e devastando casas.
O número de mortos em Moçambique subiu de 242 para 417, disse o ministro de Terras e Meio Ambiente, Celso Correia.

“A situação está melhorando, ainda é crítica, mas está melhorando”, disse ele a repórteres no aeroporto de Beira, que se tornou um centro de operações de ajuda.

A tempestade também matou 259 pessoas no Zimbábue, enquanto no Malaui 56 pessoas morreram em fortes chuvas antes do ciclone.

Nos três países, os sobreviventes estão cavando escombros para procurar vítimas e buscando por abrigo, comida e água, enquanto governos e agências de ajuda correm para ajudar.

G1

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Geral

[FOTO E VÍDEO] Cruzeiro fica à deriva no mar da Noruega; equipes trabalham no resgate de 1,3 mil

Foto: Odd Roar Lange/NTB Scanpix/Reuters

Um navio de cruzeiro teve uma falha mecânica em meio a fortes ventos perto do litoral da Noruega, e 1,3 mil passageiros estão sendo retirados da embarcação, disseram a polícia norueguesa e equipes de resgate neste sábado (23).

Por volta das 16h30 (11h30 de Brasília), uma centena de pessoas foram evacuadas e não havia informações sobre feridos. Quatro helicópteros participam da operação, informou centro de resgate.

O serviço de resgate marítimo disse que o navio Viking Sky estava à deriva em direção à costa, e que a embarcação fez sinal de resgate
O incidente ocorreu por volta da 14h (9h de Brasília) a algumas milhas marítimas da costa da região de Møre og Romsdal (no oeste da Noruega), uma região onde já ocorreram vários naufrágios.

Outros barcos foram para a área e foi aberto um centro de acolhida em terra para os passageiros.

O navio pertence à empresa Viking Ocean Cruises, do grupo Viking Cruises, fundado pelo bilionário norueguês Torstein Hagen. De acordo com o site da companhia, a capacidade da embarcação é de 930 pessoas.

Helicópteros e barcos se dirigiram ao local para o resgate, e instalações para receber os passageiros foram montadas em terra firme, informaram autoridades.

A escritora Alexus Sheppard, que está a bordo, postou no Twitter um vídeo de dentro do navio, no qual passageiros aparecem sentados em um salão e algumas pessoas que estão em pé tentam se segurar enquanto móveis escorregam com o balanço do mar

G1

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