Diversos

Paraguaio diz que suplente do PSL usou nome de Bolsonaro para acordo

Paraguai consome 15% da energia produzida na usina Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

O engenheiro Pedro Ferreira, ex-presidente da Ande (a estatal de energia do Paraguai) disse, em depoimento à CPI criada para investigar a venda de energia de Itaipu, que o empresário Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP), citou o nome da família Bolsonaro em uma reunião entre representantes da Léros e da estatal.

É a segunda vez que o nome de Giordano surge em meio às investigações. Em agosto, o advogado José “Joselo” Rodríguez, que se apresentava como assessor jurídico da vice-presidência do país vizinho, disse ter ouvido Giordano usar o nome da família Bolsonaro. Na CPI, no entanto, o advogado recuou.

De acordo com o senador Eusebio Ramon Ayala, presidente da comissão, o depoimento de Ferreira trouxe novos dados sobre a posição da Léros para negociar no Brasil a energia paraguaia. “O engenheiro trouxe dados mais precisos sobre a possibilidade de a Léros obter autorização (do governo brasileiro) para vender energia no Brasil”, disse o senador.

Segundo Pedro Ferreira, o encontro entre representantes da Léros e da Ande aconteceu no dia 10 de maio em Ciudad del Este, um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter ido à tríplice fronteira para a cerimônia de início das obras da Ponte da Integração, ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

Ainda segundo o relato do ex-presidente da Ande, Giordano se apresentou como “representante eleito do governo brasileiro” e disse que tinha influência suficiente para conseguir uma autorização para comercializar a energia excedente do Paraguai no mercado brasileiro. “Ele se apresentou como um representante eleito do governo. Disse que poderia conseguir a permissão (para vender energia paraguaia no Brasil), porque era bem relacionado”, afirmou Ferreira.

O engenheiro disse que foi informado diretamente pelo presidente Abdo Benítez sobre o interesse da Léros em comercializar a energia paraguaia numa reunião da qual também participaram o vice-presidente, Hugo Rodríguez, e o ministro da Fazenda, Benigno López, no palácio do governo, em Assunção, algumas semanas antes da reunião. “Já estavam falando que havia pessoas muito bem conectadas que viriam (à tríplice fronteira) com o presidente Bolsonaro no dia 10 de maio”, afirmou Ferreira no depoimento.

Os nomes do suplente de senador e dos empresários não constam na lista da comitiva presidencial. Embora tenha previsão tanto no tratado binacional para construção de Itaipu quanto em acordos posteriores, a possibilidade de empresas privadas venderem energia da usina no Brasil nunca foi regulamentada e depende de atos administrativos do governo.

Ferreira disse à CPI que no palácio do governo ficou combinado que ele e o vice-presidente receberiam os representantes da empresa brasileira em Ciudad del Este, no dia 9, mesmo da visita do presidente Bolsonaro. O engenheiro, no entanto, foi informado em cima da hora e só pôde ir no dia seguinte, levando ao adiamento do encontro.

A viagem na qual lançou a pedra fundamental da Ponte da Integração foi a segunda de Bolsonaro à tríplice fronteira desde que assumiu o cargo. Antes, ele foi à posse de Joaquim da Silva e Luna como presidente de Itaipu, no dia 27 de fevereiro. Um dia depois, Giordano esteve no Palácio do Planalto.

De acordo com o ex-presidente da Ande, além de Giordano, participaram do encontro outros dois representantes da Léros. Um deles, segundo o empresário, era Adriano Rosa, dono da Léros. O outro, segundo Ferreira, se chama “Koc”, possivelmente Nicolás Martins Koc Pinto, segundo integrantes da investigação.

Ferreira disse que Giordano mencionou Bolsonaro durante a reunião. “(Giordano) voltou a mencionar o nome Bolsonaro na frente de todos. Não entendi muito bem de qual Bolsonaro ele falava, mas depois, conversando entre nós (da Ande) entendemos que era um dos filhos”, disse o engenheiro.

Ligação

Giordano sublocou uma sala comercial no prédio onde fica seu escritório, em Santana (zona norte de São Paulo), para ser a sede do diretório estadual do PSL, cujo presidente é o deputado Eduardo Bolsonaro. Segundo o ex-presidente da Ande, Giordano chegou a apresentar uma credencial de identificação e, em momento algum, disse que era representante da Léros. O crachá era branco com a marca impressa em verde, mas o engenheiro não conseguiu ler o que estava escrito. “Ele (Giordano) mostrou fora do meu campo de visão”, explicou Ferreira.

O suplente do senador negou ter usado o nome de Bolsonaro e disse que foi ao Paraguai na qualidade de empresário interessado em comercializar a energia excedente de Itaipu no Brasil. Ele disse ter desistido do negócio posteriormente.

“Não falei nada disso. Jamais. É o contrário. Quanto menos eu falar sobre política mais tenho sucesso (nos negócios). Chego em todos lugares quieto, nunca falei nada, pois sou meramente um suplente. Vivo da vida empresarial conforme já relatei”, disse Giordano.

A Léros é um dos focos da investigação que corre no Congresso paraguaio. A CPI investiga possíveis irregularidades na assinatura da ata bilateral firmada entre os governos do Brasil e Paraguai para comercialização da energia excedente de Itaipu.

Um dos pontos contestados é a exclusão do acordo do item 6, que dava à Ande o monopólio para venda de energia paraguaia no Brasil. Integrantes da comissão suspeitam que o item 6 foi excluído para beneficiar a Léros. A empresa nega. Em agosto, o engenheiro Ferreira tornou o caso público e Abdo Benítez, ameaçado de impeachment, rompeu unilateralmente o acordo.

Estadão

 

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Judiciário

Moraes vota para aceitar denúncia contra Eduardo e tornar deputado réu

Foto: Reuters

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo tribunal Federal), votou nesta sexta-feira (14) para receber a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro por coação no curso do processo.

O caso é analisado em plenário virtual pela Primeira Turma, modelo em que não há debate entre os ministros e permite o registro de votos no prazo de uma semana.

Com a saída de Luiz Fux do colegiado, votam apenas Moraes (relator), Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino.

Nesse julgamento, o STF avalia se a PGR trouxe indícios suficientes de que houve crime. Ou seja, ainda não se discute culpa, condenação ou absolvição, apenas se há elementos que justifiquem a instauração de um processo.

Caso os ministros considerem que sim, será aberto um processo criminal formal, e Eduardo Bolsonaro passará a ser réu.

Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que Eduardo se valeu de uma rede de contatos com autoridades americanas para compelir o STF a encerrar os processos sobre golpe de Estado sem condenações.

Segundo a PGR, os denunciados usaram de “ameaças de violentas sanções e a efetiva aplicação de algumas delas” para coagir os ministros do Supremo.

CNN

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Cidades

RN mantém menor taxa de desemprego, mas informalidade cresce

Foto: Adriano Abreu

O Rio Grande do Norte manteve, pelo segundo trimestre seguido, a taxa de desocupação em 7,5%, o menor patamar desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Os dados são do 3º trimestre de 2025 (julho a setembro) e foram divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento aponta que havia 1,39 milhão de pessoas ocupadas no RN no 3º trimestre — menos que no trimestre anterior (1,42 milhão). Também caiu a taxa de participação na força de trabalho, que passou de 53,3% para 52,5%, e o nível de ocupação, que foi de 49,3% para 48,6%.

O recorte mostra que havia 1,36 milhões de pessoas fora da força de trabalho no Estado no último trimestre. Apesar da estabilidade no desemprego, o trimestre foi marcado por dois movimentos simultâneos: queda no número de pessoas trabalhando e crescimento expressivo da informalidade no Estado.

O levantamento mostra ainda que o nível de ocupação ficou em 48,6% no terceiro trimestre, uma diferença de -0,7% em relação ao período anterior. O chefe da Seção de Disseminação de Informações do IBGE/RN, Damião Ernane de Souza, explica que quando há menos pessoas trabalhando e menos pessoas procurando emprego, a taxa de desocupação pode ficar estável.

“Quando uma pessoa desiste de procurar emprego, seja por desânimo ou por outros motivos, ela fica fora da força de trabalho. Assim, o total de pessoas ativas na economia diminui, reduzindo a taxa de participação e o nível de ocupação, mas não altera a taxa de desocupação, que considera apenas aqueles efetivamente em busca de emprego”, diz.

O Instituto calcula, também, que o rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no RN foi de R$ 2.817 no terceiro trimestre, uma variação de -2,8% ante o rendimento do trimestre terminado em junho (R$ 2.897).

Informalidade alcança 585 mil pessoas no RN

Apesar do piso histórico na taxa de desocupação, a Pnad Contínua mostra um aumento na quantidade de pessoas em situação de informalidade no Rio Grande do Norte. A taxa de informalidade do estado foi de 42,0% no terceiro trimestre de 2025, 2,5 p.p a mais que a taxa estimada no trimestre anterior (39,5%).

No total, havia 585 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas, em situação de informalidade na semana de referência da pesquisa. No segundo trimestre, eram 561 mil.

Tribuna do Norte

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Brasil

Moraes dá 5 dias para PGR se manifestar sobre extinção de pena para Cid

Foto: Reuters

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu cinco dias para que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste a respeito do pedido de extinção da pena do tenente-coronel Mauro Cid, condenado a dois anos de prisão em regime aberto por participação em tentativa de golpe de Estado.

CNN

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Marketing

O diferencial digital da Ratts Ratis: marketing de precisão de alta performance com IA

Foto: Divulgação

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Cidades

Governo Fátima ignora mais uma vez acordo judicial e deixa monitoramento eletrônico à beira da paralisação

Foto: Reprodução 

Virou vergonha nacional. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) do Rio Grande do Norte voltou a descumprir o acordo judicial com a empresa fornecedora dos serviços de tornozeleiras eletrônicas.Este é a sexta vez que o acordo é descumprido, o que inviabiliza financeiramente a continuidade dos serviços. A inadimplência no próximo dia 30 vai alcançar quatro meses, o que inviabiliza a continuação da operação por questões financeiras.

O último pagamento realizado pelo Governo do RN foi em julho deste ano e, caso a pendência não seja resolvida até a próxima segunda-feira, o sinal das tornozeleiras será desligado, comprometendo o monitoramento eletrônico de detentos em regime domiciliar e tornando insustentável a continuidade dos serviços.

Os constantes desrespeitos com a justiça, com os acordos estabelecidos e, acima de tudo, com a segurança pública é algo inaceitável.

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Judiciário

Justiça proíbe legging para frentistas em Pernambuco: veja o que diz a lei

Foto: Divulgação 

A 10ª Vara do Trabalho do Recife, em Pernambuco, determinou que um posto de combustível cesse imediatamente a exigência e o fornecimento de uniformes femininos compostos por calça legging e camiseta cropped para suas frentistas.

A Justiça acatou o pedido do Sindicato da categoria, alegando que as vestimentas são inadequadas ao ambiente de trabalho e expõem as funcionárias a constrangimento e vulnerabilidade de assédio.

A urgência da medida foi fundamentada no Art. 300 do CPC (Código de Processo Civil), aplicado antecipadamente pela probabilidade do direito e do perigo de dano.

A decisão enfatiza que o uso da legging e cropped em um ambiente de ampla circulação pública, majoritariamente masculino, desvia a finalidade protetiva do uniforme para uma objetificação.

Proteção e a dignidade

O magistrado destacou que a prática atenta contra o princípio da Dignidade da Pessoa Humana, art. 1º, III, da Constituição Federal e o dever do empregador de assegurar um meio ambiente de trabalho hígido e seguro, previsto no art. 7º, XXII, também da Constituição Federal.

Embora a CLT confira ao empregador a prerrogativa de definir o padrão de vestimenta no ambiente laboral, no art. 456-A, essa norma é limitada pela necessidade de preservar a integridade das trabalhadoras.

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) protege a honra, a imagem, a intimidade e a sexualidade como bens juridicamente inerentes à pessoa física, em seu art. 223-C.

O posto foi obrigado a fornecer novos uniformes em até 5 dias, sendo sugeridas “calças sociais ou operacionais de corte reto e camisas ou camisetas de comprimento padrão”.

O descumprimento da ordem acarretará multa diária de R$ 500 por trabalhadora, a ser revertida à empregada ou ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

CNN

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Geral

Perfumaria potiguar Sol e Flora inicia fase de expansão em lojas físicas

Foto: Divulgação

A perfumaria potiguar Sol e Flora, que traz o bioma do Sertão nas suas essências, expande a sua atuação para lojas físicas, após um lançamento de sucesso com as vendas digitais. A partir de agora a Sol e Flora pode ser encontrada na loja da Rio Center do Natal Shopping, e ainda este mês nas demais lojas da Cidade Alta, Partage Norte Shopping e Mega Store da Prudente de Morais.

A Sol e Flora nasceu de um olhar sensível sobre o Nordeste e da vontade de transformar esse território em notas olfativas que falam de pertencimento, beleza e identidade. Cada essência traduz o bioma, o calor e a poesia do sertão em elegância e sutileza. Após o sucesso de vendas digitais, a Sol e Flora inicia sua estratégia de presença nos principais pontos de venda física, oferecendo a oportunidade de degustação do produto. Sinta o Nordeste em cada nota. Encontre Sol e Flora nas lojas Rio Center ou no site https://soleflora.com.br. Sol e Flora. Um Cheiro No Cangote, um gesto de afeto com a essência do Nordeste.

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Economia

Correios entram em alerta máximo: estatal busca R$ 10 bilhões em 15 dias e prepara PDV para cortar 10 mil funcionários

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A crise nos Correios atingiu um novo patamar. A empresa estatal precisa levantar, em apenas 15 dias, ao menos R$ 10 bilhões para evitar um colapso operacional e conseguir manter suas atividades mínimas. A direção tenta viabilizar o recurso via empréstimo com garantia da União, depois de reduzir pela metade o plano inicial de captar R$ 20 bilhões — valor que se mostrou inviável diante das altas taxas cobradas pelos bancos na primeira rodada de negociações.

O dinheiro é considerado vital para colocar em prática o plano de reestruturação, com foco principal na redução de custos com pessoal. A estatal prepara um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) para atingir 10 mil desligamentos, número muito acima das adesões registradas na última tentativa. A expectativa é de que, com incentivos mais atrativos, seja possível reduzir a folha salarial em cerca de R$ 2 bilhões por ano.

As negociações seguem com um grupo ampliado de instituições financeiras, após bancos como BTG, Citibank, ABC Brasil e Banco do Brasil apresentarem propostas com custo acima do limite considerado razoável para operações com aval da União — chegando a 136% do CDI. A meta atual é fechar contratos com taxa de até 120% do CDI e garantir pelo menos metade do valor solicitado até o fim do mês. A operação pode envolver um sindicato de bancos, modelo já utilizado pela estatal no passado.

A corrida por recursos também tenta impedir que o prejuízo crescente destrua de vez a capacidade dos Correios de competir no mercado. A empresa acumula perdas de R$ 4,3 bilhões em 2025 e enfrenta atrasos em pagamentos a fornecedores, o que tem impacto direto nas entregas. Hoje, 92% das encomendas chegam no prazo — índice abaixo dos 95% considerados essenciais para manter grandes contratos, especialmente com plataformas de e-commerce. Sem estabilizar o caixa, o risco é de uma nova piora no serviço e de mais fuga de clientes.

Com informações do O Globo

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Política

Oposição critica governo Lula por dificultar avanço do PL Antifacção

Foto: Reprodução

Integrantes da oposição voltaram a criticar o governo federal nesta quinta-feira (13), acusando o Palácio do Planalto de não contribuir para o avanço do PL Antifacção. O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que o Executivo “boicota o que puder” e não demonstra compromisso com o combate ao crime organizado, em declaração ao Poder360.

A percepção é compartilhada por outros parlamentares, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que disse enxergar “sinais trocados” na postura do governo Lula em relação à segurança pública. Girão citou como exemplo a megaoperação policial no Rio de Janeiro, criticando a reação inicial do Executivo e acusando o presidente de priorizar discursos ambíguos em vez do apoio direto às forças de segurança.

O debate ganhou força após mudanças no relatório do PL Antifacção. Na primeira versão, o relator Fernando Derrite havia proposto que ações de facções, milícias e grupos paramilitares fossem tratadas como terrorismo, o que aumentaria o rigor das penas e ampliaria o alcance da Lei Antiterrorismo. Porém, na versão mais recente, apresentada em 11 de novembro, essa equiparação foi retirada.

Mesmo assim, parte da oposição defende que o tema permaneça no texto final. A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirma que seu partido considera essencial manter a classificação das facções como atos terroristas e cita pesquisas indicando que a maioria da população apoiaria esse enquadramento.

Com informações do Poder 360

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Geral

Assembleia do RN aprova “Lei Anti-Oruam” e veta uso de verba pública em show com apologia ao crime

Foto: Luiz Franco/g1

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou, nesta terça-feira (11), o projeto de lei conhecido como “Lei Anti-Oruam”. A proposta, de autoria do deputado Coronel Azevedo (PL), proíbe a contratação, com recursos públicos estaduais, de artistas ou bandas que façam apologia ao crime, uso de drogas ou incentivem práticas sexuais abusivas ou criminosas em letras e apresentações.

Segundo o parlamentar, a medida busca garantir que verbas públicas não financiem conteúdos que contrariem a lei e a moralidade. “O Estado não pode patrocinar shows que promovam o crime, as drogas ou a se:xualização de crianças. Essa é uma lei que protege nossos filhos e reafirma valores que fortalecem a sociedade”, afirmou Azevedo.

Inspirada em uma proposta semelhante aprovada em São Paulo, a “Lei Anti-Oruam” faz referência ao debate nacional envolvendo o rapper carioca Oruam e outros artistas do gênero. O texto agora segue para sanção do Governo do Estado.

Com informações do Via Certa Natal

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