Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 5.nov.2020
A PF (Polícia Federal) abriu um inquérito para apurar o vazamento de uma investigação sigilosa do órgão sobre a invasão hacker sofrida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2018.
A investigação busca entender como o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) do voto impresso, ficou sabendo da investigação sigilosa tocada pela PF. Também tenta mapear os responsáveis pela divulgação dos documentos.
O inquérito foi aberto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a pedido do TSE. A decisão foi tomada pelo magistrado em 12 de agosto.
O delegado Victor Neves Feitosa, responsável pela investigação do ataque hacker vazado, acabou afastado do caso. Tanto ele quanto Barros devem prestar depoimento. O ministro também ordenou a exclusão das publicações com os documentos sigilosos. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgou o material em seu perfil no Twitter.
Moraes afirmou que o compartilhamento dos documentos por Bolsonaro e Barros pode configurar o crime de divulgação de segredo com potencial prejuízo à administração pública.
COMPARTILHAMENTO
O compartilhamento do material por Bolsonaro ocorreu depois de sua live de 29 de julho. Na ocasião, o presidente pretendia colocar em dúvida a segurança da urna eletrônica e defender o voto impresso auditável.
Para o TSE, a divulgação dos documentos sigilosos pode configurar o crime de divulgação de segredos. Segundo a Corte Eleitoral, os relatórios e pareceres foram encaminhados à PF em abril de 2020 e a corporação foi informada do sigilo legal das informações contidas nos documentos.
O TSE também afirmou haver indícios de que as informações e dados sigilosos tenham sido divulgados pelo delegado da PF responsável pelo caso e, em seguida, por Bolsonaro e Filipe Barros. A notícia-crime foi assinada por todos os 7 ministros que integram o TSE, incluindo o próprio Alexandre de Moraes.
De acordo com o TSE, o episódio de 2018 não representou risco à integridade da eleição, já que o código-fonte dos programas utilizados passaram por “sucessivas verificações, testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação”.
O Tribunal também ressaltou que as urnas eletrônicas “jamais entram na rede”. “Por não serem conectadas à internet, não são passíveis de acesso remoto, o que impede qualquer tipo de interferência externa”. Por essa razão, “é possível afirmar, com margem de certeza, que a invasão investigada não teve qualquer impacto sobre o resultado das eleições”, conclui a nota.
Poder 360
Porque colocar sigilo em uma investigação que ficaria parada a perder de vista?
O sistema todo é violavel !! Principalmente a apuração que é centralizada no TSE!!! Tudo acontece lá dentro, inclusive a fraude ! Nada é auditavel! Quem dizer o contrario é um esquedista cego e que também não pode provar que é inviolável!!
Então a eleição do corno e todos os seus cupinchas foi uma fraude? Quer dizer que quem ganhou foi o Haddad?
Então, ao invés de investigar o verdadeiro problema, que é a vulnerabilidade das urnas eletrônicas, estão preocupados em esconder essa vulnerabilidade. É incrível!
Por quê a preocupação com o vazamento da investigação do ataque racker se a urna é 100% segura ???
Todos os programas de computadores são a todo instante vítimas de tentativa da invasão, nenhum está imune a isso, só que pouquíssimos casos os hackers tem obtidos sucessos, e quando tem entra sem provocar grandes estragos, toda essa defesa eficiente nos sistemas, é devido ao seu corpo técnico que ao primeiro sinal de invasão, já utiliza mecanismo que imobiliza a suposta invasão. portanto uma tentativa a mais ou a menos nem de longe sugere vulnerabilidade no sistema. E parem dessa idiotice de insinuações sobre o sistema de votação do tse, ele é mais seguro e muito que o bancário, não sejam idiotas!
Primeiro que em nenhum momento a reportagem falou em invasão a urna, e sim ao TSE. Segundo que se a investigação era sigilosa só quem investigava sabia. Não era para o deputado saber.
Uma coisa é a segurança da urna. Outra é o sigilo de uma investigação que foi quebrado indevidamente pelo presidente, crime que deve ser investigado e punido.
Hahahaha Chico larga de ser burro. Ng atacou urna.
O presidente tem razão em querer o voto auditável e o povo tem todo o direito de saber que essas urnas, como TODO sistema eletrônico no mundo, pode ser fraudado. E o presidente Bolsonaro está sempre do lado do povo.
Aos chifrudos de plantão que gostam de ser enganados pelas mentiras do MINTOmaníaco das rachadinhas: as urnas eletrônicas já são auditáveis faz décadas. O sistema de contagem manual de votos como envolve seres humanos corruptos ou corruptíveis, ainda mais aqui no Brasil, são muito mais sujeitos a fraude. Deve ser isso que o presidente inepto quer!
O presidente foi desafiado o
tempo todo para provar, sabendo Barroso da existência do inquérito sigiloso para apurar a invasão do hacker nas eleições de 2014. Ardilosamente ficou calado. Portanto, tratou-se de autodefesa do presidente, conforme jurisprudência do próprio STF, apesar do sigilo do inquérito. Segue o jogo.
Deixa de mentir descaradamente! A invasão não foi da urna nem dos sistemas ligados a ela muito menos das eleições de 2014. Vc sequer leu a postagem do blog né?!
Bolsonaro tem muito é chifre
Bolsonaro tem muito é chifre, segundo um empregado dele
O presidente Bolsonaro tem razão. Como sempre.