Polícia

PF ainda busca indício de mandante em atentado contra Jair Bolsonaro

Reprodução / Youtube

Após seis meses de investigação, a PF (Polícia Federal) em Belo Horizonte ainda está atrás de evidências se o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve um mandante.

Todas as medidas de investigação estão sendo adotadas até esgotar as possibilidade possíveis para desvendar o caso. Na terça-feira, ao comentar a prisão dos assassinos da vereadora Marielle Franco, Bolsonaro disse que está atrás do mandante que tentou lhe matar.

Entre testemunhas e investigados, 80 pessoas já prestaram depoimento no inquérito do presidente. No entanto, a tese mais provável, até o momento, é que Adélio Bispo, autor da facada, é um homem paranoico e que agiu sozinho.

Mas a investigação prossegue. Nesta fase, a PF está ouvindo e fazendo uma investigação social em relação a todas as pessoas que tiveram contato com Adélio Bispo nos últimos cinco anos. Contatos descobertos por e-mails, telefones, computadores e redes socias estão sendo periciados.

A PF aguarda ainda uma decisão final do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1 Região) para saber se vai poder ou não utilizar na investigação os dados do telefone do advogado de Adélio, Zanone de Oliveira. O aparelho do advogado foi apreendido durante uma operação em endereços de sua propriedade em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O objetivo é tentar descobrir se alguém pagou o defensor ou se essa foi apenas uma versão dada para justificar a aparição de Zanone no caso.

Na semana passada, em decisão liminar, o TRF-1 suspendeu a investigação contra Zanone alegando que o trabalho de advogado é protegido pelo sigilo profissional.

Laudo entregue à Justiça aponta que Adélio tem paranoia permanente. Segundo conclusão da perícia, ele tem transtorno delirante permanente, ou seja, é considerado incapaz e, muito provavelmente, será considerado inimputável.

Em setembro de 2018, logo após o atentado, a PF abriu dois inquéritos. O primeiro já concluiu que Adélio agiu sozinho no dia da facada. O segundo, ainda em andamento, procura se tem um mandante ou organização criminosa por trás do atentado. O responsável pelo inquérito é o delegado Rodrigo Morais Fernandes.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Esse tal de direitos humanos, tem atrapalhado e encarecido muito as coisas no Brasil, veja o tempo que demorou para descobrirem quem matou a tal de Mariele, e o tempo que está levando para esse Adelio abrir o bico e dizer quem mandou matar Bolsonaro, queria ver se fosse na década de 80 se ele não já tinha entregue tudo e até confessado que matou Kenedy, Jhon Lenon, Michael Jackson, até Odete Roitimam ele já tinha assumido que matou.

  2. Um desempregado que vivia viajando.
    Para lá e para câ.
    Fez até curso de tiro onde o filho de Bolsonaro atirava.
    Morava numa pensão.
    Alguém o financiava.

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Geral

VÍDEO: Líder comunitária que preparou visita de Lula extorquia moradores

A líder comunitária Alessandra Moja Cunha, da Associação da Comunidade do Moinho, integrava a organização criminosa comandada por seu irmão, Leonardo Moja, o “Léo do Moinho”, e também comandava a extorsão de moradores que desejavam deixar a favela do Moinho, no Centro de São Paulo. Léo é apontado como o principal líder do PCC na região central da capital.

Foi com essa associação que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, se reuniu para preparar a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à favela no fim de junho. Dois dias depois, Lula esteve no local e dividiu o palco com Alessandra.

As informações constam de representação do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), que embasou a Operação Sharpe, deflagrada na manhã desta segunda-feira (8/9).

Alessandra foi presa na operação. Segundo registros da Receita Federal, ela é presidente da Associação da Comunidade do Moinho.

De acordo com o MPSP, Alessandra “exerce importante papel na mobilização e organização das manifestações públicas que blindam a comunidade das intervenções policiais, além de auxiliar o irmão em suas empreitadas criminosas”.

Ainda conforme o órgão, ela era responsável por extorquir moradores interessados em aceitar o acordo proposto pelo governo estadual para deixar a favela. Como mostrou o Metrópoles, a facção cobrava uma “multa” de até R$ 100 mil de quem desejasse sair.

Pelo acordo, os moradores recebem ajuda de custo até serem alocados em imóveis da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU).

O MPSP aponta ainda que Alessandra “também é responsável pelo grupo que cobra propina das famílias beneficiadas pelo acordo com o CDHU, somente autorizando o cadastro e a assinatura mediante o pagamento de valores à família Moja”.

“Tanto os valores arrecadados neste contexto quanto os recursos derivados das demais atividades ilegais controladas por ‘Léo do Moinho’ são recolhidos por Alessandra com o intuito de branqueamento (lavagem)”, afirma a representação.

Na operação desta segunda, a Polícia Militar e a Polícia Civil também prenderam a filha de Alessandra, Yasmin Moja Cunha. O nome dela aparece em reuniões com o governo federal durante as negociações para a desocupação da área.

O governo estadual pretende construir um parque no local, mas a área pertence à União. Ficou acertado que o terreno será repassado ao estado após a saída das famílias.

“Quando estiver tudo pronto, estiver certa a casa que vocês vão comprar, aí faremos a cessão definitiva para o governo do estado. Por mais bonito que seja um parque, ele não pode ser feito às custas do ser humano”, disse Lula na visita à comunidade.

Alessandra já foi condenada por homicídio

Antes da operação, Alessandra costumava dar entrevistas como representante da favela, geralmente criticando a atuação da Polícia Militar. Aos 40 anos, afirma morar no Moinho há mais de 30. É mãe de quatro filhos e dona de cerca de dez cachorros.

Em 2015, foi presa e condenada a oito anos de reclusão em regime inicial semiaberto por participar de um assassinato ocorrido em 2005, na favela. Na ocasião, ela e a irmã, Renata Moja Cunha, mataram a facadas uma mulher que dormia na casa do ex-namorado de Renata, também agredido.

“Alessandra Moja Cunha, no dia, hora e local descritos nos autos, agindo com intenção de matar, impelida por motivo fútil, com emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, matou Claudice Terra Rufino mediante golpes de faca, provocando-lhe os ferimentos descritos no laudo necroscópico, que foram a causa direta de sua morte”, diz trecho da denúncia.

“Consta, ainda, que, nas mesmas circunstâncias, tentou matar Everton da Silva, provocando-lhe os ferimentos descritos no laudo de lesão corporal”, prossegue o documento.

Por esse crime, Alessandra ficou presa no Centro de Progressão Penitenciária do Butantã entre agosto de 2018 e novembro de 2019.

Defensoria: ONG não é ligado ao PCC e não guardava drogas

A Associação da Comunidade do Moinho foi procurada por e-mail e mensagem no Instagram, mas ainda não respondeu. O espaço segue aberto.

Na última sexta-feira, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo enviou um ofício à coluna pedido o direito de resposta à primeira reportagem sobre o assunto, em julho. No ofício, a defensoria argumenta que a sede da ONG não era usada para guardar drogas, e que a menção ao endereço se deve ao fato de se tratar de um “endereço unificado”.

“Toda e qualquer correspondência das pessoas residentes na comunidade ou registro de endereço junto à órgãos públicos, inclusive Boletins de Ocorrência lavrados pela Polícia Civil, é feita no
endereço da Rua Doutor Elias Chaves, n. 20 ou s/n; embaixo do viaduto, por se tratar de
uma comunidade que não passou por um processo de regularização fundiária”, diz um trecho.

A defensoria também argumenta que a ONG e os moradores “não possuem qualquer vínculo com organizações criminosas e se dedicam a lutar pelo direito à moradia, à integridade pessoal e à segurança pública de todas as famílias residentes da favela durante e após o processo de cessão do terreno”.

Macêdo: reunião tratou apenas de habitação

À época da primeira reportagem da coluna sobre o assunto, em junho, o ministro Márcio Macêdo afirmou que o encontro com a associação teve como única pauta a solução habitacional para as famílias do Moinho.

“O diálogo ocorreu com moradores da comunidade, inicialmente para construir o acordo que previa a saída pacífica da área e a destinação adequada das famílias, e posteriormente, na véspera do ato com o presidente Lula, para preparar a visita”, disse por meio da assessoria.

Segundo ele, “o diálogo com lideranças comunitárias é parte fundamental da atuação de qualquer governo comprometido com políticas de inclusão social, habitação e valorização da cidadania”.

A Secretaria de Comunicação (Secom) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também foram questionados sobre riscos à segurança de Lula e da comitiva.

A Secom afirmou que a segurança foi conduzida “de forma rigorosa pelos órgãos competentes, conforme o protocolo adotado em qualquer agenda presidencial, não tendo sido identificado risco à integridade das autoridades”.

A pasta acrescentou que “a interlocução com representantes comunitários é prática essencial de qualquer governo que atue com políticas públicas voltadas à inclusão, moradia e promoção da dignidade. Associações locais são formadas e escolhidas pelos próprios moradores e constituem pontos naturais de contato com o poder público”.

“No caso da visita, a interlocução com o presidente se deu por meio de Flavia Maria da Silva, liderança designada pela comunidade como porta-voz, com trajetória reconhecida e idônea”, concluiu.

Leia abaixo a íntegra da manifestação de Márcio Macêdo:

“A agenda na Favela do Moinho teve como única pauta a apresentação da solução habitacional para as 900 famílias que residem naquela localidade.

O acordo de solução habitacional para a Favela do Moinho foi construído entre o governo federal e o governo do Estado de São Paulo.

O diálogo se deu com moradores da comunidade, primeiro para a construção do acordo que tinha como objetivo a saída pacífica da favela e a destinação adequada das famílias, e depois, na véspera do ato com o presidente Lula, para a preparação da visita em si.

O diálogo com lideranças comunitárias é parte fundamental da atuação de qualquer governo comprometido com políticas de inclusão social, habitação e valorização da cidadania.

A visita à Favela ocorreu de maneira tranquila, sem incidentes, de forma transparente, inclusive com o acompanhamento da imprensa.

O acordo, além da solução habitacional, também incluiu a autorização para a continuidade da cessão do terreno pertencente à União, para o governo do Estado fazer um parque. Para isso, foram estabelecidas condicionantes vinculadas à solução habitacional, evitando situações de conflito e violência”.

Leia abaixo a íntegra da nota da Secom

“A agenda do Presidente da República na Favela do Moinho, em São Paulo, teve caráter institucional e público, voltado à escuta da comunidade e ao anúncio de políticas públicas em uma das regiões mais vulneráveis da cidade.

A interlocução com representantes comunitários é uma prática essencial de qualquer governo que atue com políticas públicas voltadas à inclusão, à moradia e à promoção da dignidade. Associações locais são formadas e escolhidas pelos próprios moradores e constituem pontos naturais de contato com o poder público.

Neste caso em específico, a interlocução com o presidente se deu por meio de Flavia Maria da Silva, liderança designada pela comunidade como porta-voz, com trajetória reconhecida e idônea.

A agenda do presidente consistiu em um ato na quadra poliesportiva da comunidade, uma visita à escola local, onde foi recebido por um coral de crianças, e a uma visita de cortesia à residência de Flavia da Silva.

A segurança do presidente, da primeira-dama e de toda a comitiva foi conduzida de forma rigorosa pelos órgãos competentes, conforme o protocolo adotado em qualquer agenda presidencial, não tendo sido identificado qualquer risco à integridade das autoridades presentes.

O governo federal reforça que atua com responsabilidade institucional, respeito às normas de segurança e compromisso com a promoção de políticas públicas voltadas à inclusão social e à melhoria das condições de vida da população.”

Metrópoles 

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Geral

VÍDEO: Rafael Motta recebe alta da UTI e deixa hospital

O ex-deputado federal Rafael Motta recebeu alta da UTI nesta segunda-feira (8) e deixou o hospital, onde estava internado em recuperação após sofrer um grave acidente de kitesurfe em Natal, no último dia 22 de agosto. A informação foi confirmada pelo próprio político, que publicou um vídeo nas redes sociais se despedindo da equipe médica.

Na mensagem, Rafael demonstrou gratidão pelo cuidado recebido e pelo apoio da família, amigos e seguidores durante o período de recuperação.

“Mais uma etapa vencida: deixei a UTI! Até aqui, Deus não soltou a minha mão. E sei que vocês também não. Minha gratidão a Ele, a cada um de vocês, e a todos os profissionais que tornaram isso possível”, escreveu.

No vídeo, é possível ver o momento em que ele agradece aos profissionais do hospital antes de seguir para casa.

Rafael Motta segue em tratamento, mas a saída da UTI representa um avanço importante em sua recuperação.

Blog do BG 

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Geral

Cinco chalés são interditados após deslizamentos na Praia do Madeiro, em Pipa

Foto: reprodução

Após os deslizamentos de falésias ocorridos na manhã do último domingo (7) na Praia do Madeiro, a Defesa Civil do município de Tibau do Sul interditou o acesso a cinco chalés de hotel situado na parte superior da falésia que sofreu deslizamento. Segundo a Defesa, as interdições se dão pelo risco de novo deslizamento, atestado pelas condições avaliadas in loco.

O deslizamento atingiu quatro barracas e duas pessoas, que receberam atendimento médico por escoriações leves. Após o ocorrido, a área foi isolada para análise e foram realizadas notificações aos outros estabelecimentos da Orla.

A área foi isolada em ação conjunta da Defesa Civil Municipal e do Corpo de Bombeiros. As equipes permanecem no local realizando o monitoramento, e seguem em contato com a Defesa Civil do Estado.

Tribuna do Norte 

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Geral

Justiça suspende editais da terceirização das quatro UPAs de Natal

Foto: reprodução

A 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal determinou, nesta segunda-feira (8), a suspensão imediata dos efeitos dos editais de convocação pública destinados à terceirização da gestão das quatro UPAs da capital. A decisão, assinada pelo juiz Francisco Seráphico da Nóbrega Coutinho, diz que o município deve abster-se de praticar qualquer ato tendente à continuidade dos referidos procedimentos até pronunciamento posterior.

Na última quinta-feira (4), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já havia suspendido o cronograma dos editais, por meio de publicação de portaria em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM). A decisão, segundo a Prefeitura, se deu pela necessidade de assegurar a adequada condução do procedimento, em busca de solução técnica consensual, nos termos de resolução técnica publicada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), de modo a resguardar a segurança jurídica e a economicidade dos atos administrativos.

A decisão da Justiça atendeu a um pedido de tutela provisória de urgência formulado pelo vereador Daniel Valença e pela deputada federal Natália Bonavides, ambos do PT.

“Os elementos probatórios acostados aos autos indicam deficiências nos estudos que fundamentaram os chamamentos públicos impugnados. A ausência de dados objetivos, memória de cálculo adequada e estudos comparativos compromete a adequada motivação dos atos administrativos, evidenciando a plausibilidade das alegações autorais e o risco concreto de lesão ao patrimônio público, motivo pelo qual a tutela provisória de urgência deve ser deferida”, diz trecho da decisão.

A gestão das UPAs por Organizações Sociais em Saúde, entidades privadas sem fins lucrativos, estava prevista no cronograma dos editais para começar em 15 de setembro. No mês passado, a SMS já havia divulgado o resultado preliminar com as vencedoras.

Resultado preliminar

No dia 13 de agosto, a Secretaria Municipal de Saúde já havia divulgado o resultado preliminar das entidades privadas sem fins lucrativos para gestão das quatro UPAs da capital: UPA Satélite, UPA Esperança, UPA Potengi e UPA Pajuçara.

No certame da UPA Satélite, a vencedora foi a instituição Instituto de Estudos e Pesquisas Humanizada, que apresentou uma proposta de R$ 2.075.000,00 e obteve uma nota de avaliação geral (NA) de 95.7 pontos. Durante o processo, foram desclassificados o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (INSAÚDE) e o Instituto de Apoio ao Desenvolvimento da Vida Humana (IADVH), ambos por não atenderem aos critérios estabelecidos no edital.

A vencedora no edital da UPA Esperança foi a instituição Centro de Pesquisa em Doenças Hepato Renais do Ceará, que teve a nota geral de 96.8 pontos. O valor proposto foi de R$ 2.700.905,39. O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), INSAÚDE, e IDAVH foram as instituições desclassificadas.

Na UPA Potengi, o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) foi o vencedor do edital com a proposta de R$ 2.111.408,07 e nota máxima de 96.2 pontos. IADVH, INSAÚDE e o INDSH foram desclassificados durante o processo.

O ISAC também venceu o processo de seleção para a gestão da UPA Pajuçara, com a mesma nota e valor proposta na unidade Potengi (R$ 2.111.408,07 e 96.2 pontos). Foram desclassificadas: INSAÚDE, IADVH e INDSH, em descumprimento às exigências do edital.

Ainda restava a divulgação dos resultados finais e homologação, para depois haver a assinatura do contrato e o início das atividades. Os quatro editais de convocação pública foram publicados em 14 de julho.

Tribuna do Norte

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Política

Malafaia quer vetar bandeira dos EUA nos próximos atos: “Não achei legal”

Foto: reprodução

Organizador dos atos pró-anistia no Dia da Independência, o pastor Silas Malafaia disse não concordar com a exibição da bandeira dos Estados Unidos, que foi estendida por bolsonaristas na Avenida Paulista neste domingo (7).

O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirmou que ficará atento para que a cena não se repita, porque o fato está sendo explorado pela esquerda nas redes sociais.

Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo plano de golpe, o gesto dos manifestantes demonstra apoio às sanções do governo Donald Trump ao Brasil.

As medidas incluem a aplicação de sobretaxa de 50% a produtos brasileiros, cancelamento de vistos de autoridades brasileiras e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

“No Dia da Independência, estender um bandeirão americano não achei legal. Se eles (manifestantes) querem estender alguma bandeira, a gente não impede. Mas, a partir de agora, eu vou ficar de olho para isso não desviar o foco”, disse Malafaia, argumentando que não houve aval da coordenação do ato.

O pastor afirmou que a bandeira dos Estados Unidos está sendo usada pelo PT para desviar a atenção do número de manifestantes nos atos da direita.

“Nossas manifestações foram grandiosas. O [ato do] PT foi um fiasco”, rebateu Malafaia, dizendo que a esquerda usou “bandeira com vermelho comunista”.

“Que moral eles têm pra falar de alguma coisa de bandeira americana? Não fomos nós, da coordenação, que fizemos”, reagiu o pastor.

Uma bandeira dos Estados Unidos foi estendida por manifestantes durante o ato da direita pró-anistia realizado neste domingo (7), em São Paulo. A ação gerou repercussão imediata tanto entre integrantes da direita quanto da esquerda.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), criticou a atitude de explorar bandeiras de outros países no Dia da Independência do Brasil.

“Que ironia! Os que se dizem ‘patriotas’ carregam bandeiras dos EUA e de Israel em suas manifestações. Mas patriota de verdade é quem ergue a bandeira do Brasil, quem defende nossa soberania, nossa democracia e o direito do nosso povo decidir o próprio futuro”, afirmou.

“7 de setembro: Lula defende a soberania enquanto os atos bolsonaristas exaltam bandeira norte-americana e pedem para os EUA ‘salvarem’ o Brasil. Traidores”, escreveu o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ).

Por sua vez, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reproduziu a imagem em sua conta na plataforma X e disse ter visto um agradecimento ao presidente Donald Trump pelas sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes.

“Grande bandeira americana nas ruas do Brasil. Imagens de drone hoje, Dia da Independência do Brasil, em mais um protesto pela liberdade e contra Alexandre de Moraes. Uma grande bandeira dos EUA pode ser vista em agradecimento ao presidente Donald Trump”, escreveu.

CNN

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Brasil

CPMI do INSS ouve ex-ministro Carlos Lupi em depoimento nesta segunda-feira (8)

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) toma, na tarde desta segunda-feira (8), o depoimento do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi.

Lupi estava à frente da pasta quando o escândalo de descontos a aposentadorias e pensões veio à tona. Diante da repercussão do caso e pressões para que entregasse o cargo, o então ministro da Previdência Social pediu demissão em maio deste ano.

Ao chegar à oitiva, o presidente da comissão, Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que espera que Lupi “colabore e nos traga informações para dar sequência às investigações”.

“O que a gente quer é entender por que não foi feito nada até a operação da Polícia Federal”, disse o presidente da CPMI a jornalistas.

Lupi é o primeiro ex-chefe do Ministério da Previdência a ser ouvido pelo colegiado. Outros ex-ministros da Previdência e ex-presidente do INSS também devem ser ouvidos pelo colegiado, que já aprovou diversos requerimentos.

Instalado em 20 de agosto, o colegiado se concentrou em ouvir técnicos e envolvidos nas investigações. Já foram ouvidos representantes da PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e DPU (Defensoria Pública da União), além do advogado Eli Cohen.

A CPMI foi criada para investigar o esquema bilionário de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. No total, as entidades responsáveis pelos descontos teriam cobrado valor estimado em R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024. O caso foi revelado em abril após operação da PF e da CGU.

CNN

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Geral

Programação preparatória do Mar de Fé 2025 começa com cultos e louvores em Extremoz

A partir desta segunda-feira (8), Extremoz dá início à programação do Pré-Mar de Fé 2025, três noites de cultos e louvores que antecedem o maior festival gospel do Rio Grande do Norte. Os encontros acontecem até quarta-feira (10), sempre na Praça Presidente Café Filho, em Estrela do Mar, reunindo fiéis de diversas igrejas em um grande momento de oração e celebração.

O Pré-Mar de Fé abre caminho para o Mar de Fé 2025, que será realizado de 11 a 13 de setembro, em sua 3ª edição, na arena de eventos do letreiro de Extremoz. O festival principal contará com shows de grandes nomes da música gospel, atraindo visitantes de várias regiões e movimentando a economia e o turismo da cidade.

União e fé em preparação

A Secretária Geral do Município e Coordenadora Geral do Mar de Fé, Geane Sales, destacou o significado dessa preparação:

“O Pré-Mar de Fé é um momento de união para o povo de Deus em Extremoz. Uma oportunidade para as igrejas se reunirem, louvarem e abençoarem nossa cidade. É a preparação espiritual para o festival principal, que já se consolidou como um dos maiores do nosso estado.”

Programação do Pré-Mar de Fé 2025

•08/09 (Segunda-feira)
•18h00 – 19h00: Igreja Metodista Wesleyana
•19h00 – 20h00: Ministério Apscentar
• 20h00 – 21h00: Igreja Assembleia de Deus

Mundial
•21h00 – 22h00: IEADERN – Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Rio Grande do Norte
• 22h00 – 23h00: Igreja de Cristo no Brasil

• 09/09 (Terça-feira)
•18h00 – 19h00: Ministério PROMICIE
• 19h00 – 20h00: Assembleia de Deus Ministério

Madureira
•20h00 – 21h00: Igreja Batista da Fé
• 21h00 – 22h00: Igreja Vida Eterna
• 22h00 – 23h00: Igreja Tenda dos Milagres

• 10/09 (Quarta-feira)
•18h00 – 19h00: Assembleia de Deus Novo

Tempo do Avivamento
• 19h00 – 20h00: Igreja Fé em Cristo
• 20h00 – 21h00: Igreja Deus é Deus
•21h00 – 22h00: Igreja Presbiteriana Nova Jerusalém
• 22h00 – 23h00: Igreja AME

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Geral

Novos ataques ao sistema financeiro desviam cerca de R$ 25 milhões via Pix

Foto: Bloomberg

Os novos ataques ao sistema financeiro desviaram cerca e R$ 25 milhões de recursos via Pix no último sábado. Foram cerca de R$ 4 milhões desviados da E2 Pay e outros R$ 21 milhões do Banco Triângulo, segundo pessoas a par do assunto.

Os ataques não afetam as contas dos usuários, ficando restritos aos valores em poder dos bancos.

Os ataques aconteceram um dia depois do anúncio pelo Banco Central de medidas para aumentar a segurança do sistema financeiro contra grupos criminosos, uma resposta ao crescimento das fraudes e da infiltração do crime organizado em instituições financeiras e de pagamento. As iniciativas entraram em vigor na própria sexta-feira.

Dentre as mudanças, por exemplo, está a criação de uma trava para transações Pix ou TED a partir de R$ 15 mil iniciadas por instituições de pagamento que não tenham autorização de funcionamento emitida pelo BC ou por intermédio de provedoras de tecnologia (PSTI). Tanto as IPs sem licença quanto as PSTI são considerados elos mais fracos do sistema.

A intenção do BC era dificultar a ação dos criminosos, que são forçados, desde sexta à noite, a fazer uma série de transações para desviar valores milionários. A ideia era que, com mais transferências, ficasse mais fácil identificar o movimento suspeito.

Segundo interlocutores, os criminosos driblaram essa barreira fracionando as transferências em remessas de R$ 10 mil. O desvio, no entanto, foi bem menor do que nos golpes recentes, como os que envolveram as provedoras de tecnologia C&M Software (que superou R$ 800 milhões) e Sinqia (que ultrapassou R$ 700 milhões).

Em nota, o BC disse que o Banco Central adota ações diversas para promover a segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

“Na última sexta-feira (5/9), a Autoridade anunciou novas medidas para reforçar a segurança do SFN, à luz do envolvimento do crime organizado nos recentes eventos de ataques a instituições financeiras e de pagamentos. A Autoridade também antecipou medidas previstas para as próximas semanas. O BC também colabora, no exercício de sua função, com os órgãos de persecução e investigação como polícias e Ministério Público.”

Em nota, o Tribanco afirma que “sofreu, em 6 de setembro, um incidente de segurança digital que resultou em transferências indevidas por Pix, sendo que parcela relevante foi devidamente bloqueada pelas instituições destinatárias”.

O banco afirma ter reforçado protocolos de cibersegurança e ter ampliado o monitoramento em tempo real de suas operações. E reforça que “não houve vazamento de dados cadastrais”. O Tribanco afirma que mantém contato permanente com o Banco Central e demais autoridades para que sejam feitas as investigações necessárias para apuração do incidente.

Segundo o Tribanco, o ataque cibernético foi direcionado ao sistema da instituição, que atua com conexão direta ao Banco Central. O mecanismo, portanto, se deu de forma diferente dos demais casos de ataques ocorridos até então. Nestes, aproveitaram-se brechas dos intermediários tecnológicos, denominados como provedores de serviços de tecnologia da informação.

O E2 ainda não se manifestou.

O Globo

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Geral

Ministros do STF esperam posicionamento de Moraes para fechar seus votos em julgamento de Bolsonaro

Fotos: STF

Ministros da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) aguardam o posicionamento de Alexandre de Moraes para concluir os próprios votos.

Como relator da ação penal do plano de golpe, Moraes é o primeiro a falar.

O posicionamento dele deve ser apresentado na manhã desta terça-feira (09), na retomada do julgamento pelo plenário da turma.

Aguardar Moraes é um comportamento atribuído à “liturgia” da Corte, por mais que os ministros já entrem no plenário com minutas de seus votos.

O voto de Moraes pode gerar pontos de alerta, controvérsias ou convergências. Tudo poderá ser agregado ao posicionamento dos demais, seja para concordar ou discordar na integralidade.

É esperado que o voto de Moraes leve cerca de três horas e possa ser um dos mais longos entre os membros da turma. No recebimento da denúncia, em 26 de março deste ano, Moraes levou quase duas horas.

Na semana passada, a leitura do relatório que resumiu o processo levou uma hora e 40 minutos.

A tendência é que o presidente da turma, Cristiano Zanin, dê algumas informações sobre o rito antes de passar a palavra a Moraes, assim como fez na abertura do julgamento no dia 2.

Os ministros vão analisar dentro do próprio voto as questões preliminares apresentadas pelos advogados dois oito réus. O voto também deve abraçar uma análise conjunta sobre todos os réus.

Após Moraes, votam Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e, por último, o presidente da turma, Zanin.

É esperado que os outros ministros não tenham votos tão longos quanto o de Moraes. Alguns não pretendem, inclusive, ler o voto inteiro ou até mesmo nem ler partes, apostando quase em um “improviso”.

Ao final dos votos, com o conhecimento sobre quem será condenado ou absolvido, parcial ou totalmente, outra rodada será aberta para a análise da dosimetria de penas.

Durante os votos, as defesas podem fazer questionamentos a partir da apresentação de questões de ordem.

CNN – por Isabel Mega

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Geral

VÍDEO: Lula dividiu palco com presa por tráfico na Favela do Moinho, comunidade usada pelo PCC como ‘quartel-general’

Imagem: reprodução/Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dividiu palco com a mulher apontada como a principal responsável por comandar o tráfico de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Favela do Moinho e as extorsões a moradores da comunidade, de acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP). O PCC usava Favela do Moinho como ‘quartel-general’ no Centro de SP.

Alessandra Moja e Yasmin Moja são mãe e filha e foram alvos de mandado de prisão na Operação Sharpe, deflagrada na manhã desta segunda-feira (8/9). Os promotores do Gaeco afirmam que, após a prisão de Leonardo Moja, o Leo do Moinho, Alessandra, irmã dele, teria ficado responsável pelo abastecimento de entorpecentes na região da Cracolândia.

Em 26 de julho, Lula e seus ministros estiveram na comunidade para anunciar o lançamento de um pr0grama habitacional em parceria com o governo de São Paulo, com o objetivo de realocar os habitantes do bairro. Na ocasião, Alessandra e Yasmin Moja, representando a associação de moradores, foram convidadas a subir no palanque e cumprimentaram Lula.

“Esse dia vai ser histórico para a comunidade do Moinho, que em vez de a gente tomar tapa, bomba, tiro, a gente está recebendo o presidente da República na nossa casa”, afirma Flávia Silva, representando a Favela do Moinho, enquanto segura na mão de Lula.

“Eu sou eternamente grata à nossa equipe, Yasmin, Alessandra, Janine. Somos quatro mulheres de orgulho para o Moinho, porque nós lutamos até o fim, não abandonamos vocês. E, se possível, se o presidente Lula autorizar, a Yasmin, a Alessandra e a Je vem aqui para a gente apresentar rapidinho”, acrescenta Flávia, enquanto o presidente estende o braço na direção das mulheres.

Enquanto a plateia gritava “mulheres unidas jamais serão vencidas”, Lula cumprimentou Alessandra e Yasmin.

Assista:

Em seu pronunciamento, Lula comemorou o anúncio do programa habitacional e criticou a associação dos movimentos sociais ligados à Favela do Moinho ao crime organizado.

“A gente resolveu fazer reparação e Justiça com vocês. O que mais me incomodou foi quando a ministra Miriam Belchior junto com a Ester me procuraram para dizer que tinha matéria nos jornais de São Paulo dizendo que o governo federal estava protegendo gente do crime organizado. Porque, na cabeça de muita gente da elite brasileira, pobre e gente que mora em favela é sempre considerado bandido”, disse o presidente.

O programa habitacional anunciado pelo governo federal oferece às famílias um crédito de R$ 250 mil para a compra de novas casas, por meio do Minha Casa, Minha Vida e do Casa Paulista, do governo estadual. A expectativa é que 900 famílias sejam beneficiadas.

Aparelhamento

De acordo com as investigações do Ministério Público de São Paulo (MPSP), o PCC teria aparelhado os movimentos sociais ligados à Favela do Moinho, entre eles a Associação de Moradores, com o objetivo de proteger o local contra a atuação dos órgãos de segurança pública.

Além do tráfico de drogas, segundo os promotores, Alessandra Moja estaria envolvida em extorsões a habitantes da comunidade que firmaram acordo com o poder público para se mudar da região.

Com o esvaziamento do Moinho e a desapropriação dos imóveis, o PCC teria perdido uma de suas fontes de renda: a cobrança de aluguéis dos moradores da comunidade. Com isso, a facção teria passado a cobrar multas das pessoas que decidiam se mudar.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Vai já aparecer um do pé redondo falando que é mentira…bandido defende bandido

  2. Cupincha 01. Parabéns aos cúmplices do crime. Nenhum eleitor desse criminoso pode alegar que “não sabia” e por isso tem culpa nas mãos também.

  3. Vixe kkkkk, o capiroto sabe o que é bandido? Esse sujeito mantém os pobres com esmolas, mentiras e covardia, consegue pegar e transformar esses pobres em cegos a realidade da sua prática.

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