Policiais Civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) prenderam, na manhã dessa quarta-feira (11), Dellio Souza Ferreira, conhecido como “Professor”, 38 anos. A prisão aconteceu na capital potiguar, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 6ª Vara da Comarca de Natal, pela suspeita da prática de furto qualificado.
O “Professor” estava foragido desde o dia 28 de junho, quando foi deflagrada a operação “Mãos Malditas”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em cortes a caixas eletrônicos. Durante a operação, seis pessoas foram presas, após cortarem um caixa eletrônico dentro de uma farmácia, localizada na Av. Hermes da Fonseca, quando subtraíram a quantia de R$ 175.000,00 (cento e setenta e cinco mil) reais.
De acordo com as investigações, a organização criminosa é responsável por mais de oito furtos qualificados, praticados em caixas 24 horas, e teria participação ainda em roubos a banco e tráfico de drogas. Foi constatado também que a função do “Professor” na organização seria fazer o levantamento nos locais dos furtos e dirigir o veículo durante ação.
Nesta quarta-feira (11), após uma denúncia anônima, os policiais civis encontraram Dellio Souza em um carro de luxo, no bairro Lagoa Nova. Dentro do veículo, foram encontradas munições de revólver calibre 38. Em razão disso, ele também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e, em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181, Disque DEICOR (84) 3232-2862 ou pelo WhatsApp da DEICOR (84) 98135-6796.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS
A equipe econômica divulgou nesta quarta-feira (13) — duas semanas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar o tarifaço elevando a alíquota de importação para 50% a quase dois mil produtos brasileiros — um pacote para atenuar o seu impacto para as empresas exportadoras.
Entretanto, apesar de a medida provisória (MP) do pacote já ter sido publicada, a maior parte das medidas ainda não está em vigor, pois depende de votação pelo Congresso Nacional ou de regulamentação e adequação de sistemas bancários para sair do papel.
Esse é o caso, por exemplo, da principal ação anunciada pelo governo: uma linha de crédito de R$ 30 bilhões destinada a incrementar as vendas externas.
“Estamos falando de uma primeira leva de medidas e não excluímos a eventual necessidade de editar outras em relação a outros temas. A gente segue trabalhando, vai seguir trabalhando com os Estados Unidos em decorrência da situação”, disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, nesta semana.
Levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que pouco mais da metade das exportações brasileiras aos Estados Unidos têm tarifa de 50% para entrar no país.
Neste sábado (16), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, afirmou que o Congresso Nacional precisa dar uma resposta rápida na análise do pacote de ajuda aos exportadores afetados pelo tarifaço.
Entenda a situação de cada medida anunciada
Linha de crédito de R$ 30 bilhões para exportadores: depende da aprovação de normas regulamentadoras, em especial pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e da adequação operacional das instituições financeiras, que, segundo o governo, “vêm trabalhando em conjunto com o governo para viabilizar a oferta das linhas o mais rápido possível”.
➡Segundo o Ministério da Fazenda, a medida ainda não está em vigor. Os atos normativos estão previstos para a próxima semana, assim como a reunião do Conselho Monetário Nacional, diz o governo.
Seguro à exportação: governo anunciouinstrumentos para proteger o exportador contra riscos como inadimplência ou cancelamento de contratos, permitindo que bancos e seguradoras utilizem essa garantia em mais tipos de operações.
Com esse objetivo, realizará aportes em fundos garantidores por fora das metas fiscais. Para ter validade, a medida ainda precisa que os aportes previstos para os fundos garantidores sejam feitos, e que atos normativos sejam publicados.
A Receita Federal foi autorizada a fazer diferimento (adiamento) de cobrança de impostos para as empresas mais afetadas pelo tarifaço.
Essa prática já havia sido adotada anteriormente durante a pandemia da Covid-19. A ideia é que sejam postergados para novembro e dezembro impostos que deveriam ser pagos em setembro e outubro.
➡Segundo o governo, essa medida também não foi regulamentada até o momento. Portanto, ainda não está valendo. “Ato do Ministério da Fazenda nos próximos dias irá definir condições e critérios”, informou a pasta.
Isenção de insumos para exportações: o governo anunciou a prorrogação, por um ano, do prazo para que as empresas consigam exportar mercadorias que tiveram insumos beneficiados pelo chamado “drawback”.
O mecanismo foi criado para incentivar as exportações e permite a suspensão ou isenção de tributos na importação de insumos utilizados para fabricar produtos que serão exportados em seguida.
➡Segundo o Ministério da Fazenda, essa medida está em vigor desde a publicação da medida provisória, nesta semana, desde que atendidos seus critérios operacionais.
Compras públicas: Foi anunciado que a União, estados e municípios poderão fazer compras públicas para seus programas de alimentação (para merenda escolar, hospitais etc.).
➡A medida, que vale apenas para produtos afetados pelas sobretaxas dos EUA, está em vigore já começou a ser implementada quando o governo anunciou compras públicas de R$ 2,4 bilhões ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A primeira-dama Janja da Silva virou “missionária” oficial do PT para atrair simpatia e votos do eleitorado evangélico. No papel, a missão é simples: percorrer o país, visitar templos, participar de cultos, soltar frases de efeito sobre fé e compromisso social… e sair com umas fotos para a imprensa. Essa é a aposta petista para estancar a rejeição dos evangélicos a Lula, que, conforme pesquisas, varia de 55% até 70%, e só tem crescido.
Na prática, o terreno acaba se comprovando muito mais espinhoso. Afinal, não é fácil converter quem já percebeu que a verdadeira Bíblia dos esquerdistas é a cartilha ideológica do PT. Não foi o próprio Lula que declarou nesta semana que precisa ser “cada vez mais esquerdista, cada vez mais socialista”?
No caso da primeira-dama, fica claro que ela entrou com o pé esquerdo em sua “missão impossível”. Enquanto posa como irmã solidária ao lado de comunidades carentes, Janja desfila bolsas de couro de bezerro de R$ 21 mil, sandálias Hermès de até R$ 8 mil e vestidos de seda de R$ 6 mil. É o evangelho segundo Prada, Chanel e companhia.
Eleitor evangélico percebe discurso esquisito
Essa tentativa de conquistar as famílias cristãs não é nova: Lula já acenou para esse público com a criação do Dia Nacional da Música Gospel e outras medidas simbólicas. Até agora, nada quebrou a desconfiança, pelo contrário. Cada passo nessa direção só aumenta a distância.
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) criada para investigar fraudes ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) será instalada nesta semana.
A primeira sessão, ainda sem data marcada, confirmará o nome do senador Omar Aziz (PSD-AM) na presidência e do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO) na relatoria.
A criação de colegiado parlamentar para investigar o esquema bilionário de descontos a aposentadorias e pensões foi encampada pela oposição no Congresso Nacional.
Ainda que a criação da CPMI tenha sido formalizada em junho, estava pendente a nomeação dos membros e instalação. A espera chega ao fim nesta semana.
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que há um compromisso entre ele e o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) para que a CPMI seja instalada esta semana “impreterivelmente”.
“Ele [Hugo Motta] me pediu que possamos fazer a instalação da CPMI na próxima semana impreterivelmente”, afirmou Alcolumbre.
“Há um compromisso desta presidência e do presidente Hugo Motta de que na semana que vem nós faremos a instalação da CPI mista do INSS”, completou.
A nomeação de relator pelo presidente Hugo Motta, da Câmara dos Deputados, cumpriu etapa essencial à instalação. O escolhido foi Ricardo Ayres (Republicanos-PB), nome que atende à expectativa da escolha de um relator com habilidade para lidar com a esquerda e com a direita.
Ayres se comprometeu a conduzir um trabalho técnico, imparcial e transparente.
“Nosso compromisso é apurar com rigor todas as denúncias de irregularidades que possam ter prejudicado aposentados e pensionistas, garantindo que os culpados respondam pelo que fizeram e que os direitos de cada beneficiário sejam preservados”, escreveu nas redes sociais após a nomeação.
A comissão será composta por 15 deputados e 15 senadores titulares e igual número de suplentes.
Os líderes partidários, entretanto, ainda fecham a lista com os escalados para compor o colegiado. As indicações devem respeitar o princípio da proporcionalidade partidária, ou seja, os maiores blocos e partidos têm direito a mais vagas.
Pelo PL (Partido Liberal), devem entrar os nomes Coronel Fernanda (PL-MT) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO) diante do trabalho nas assinaturas para a criação de CPIs. Pelo PT (Partido dos Trabalhadores), o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) já foi anunciado.
O esquema de descontos ilegais na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas foi revelado em abril após operação da Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU).
No total, as entidades teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões.
Símbolos da culinária amazônica, o açaí, o tucupi e a maniçoba foram vetados dos cardápios oficiais da COP30, conferência climática da ONU que ocorrerá em Belém, em novembro.
A exclusão está prevista no edital da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pela contratação dos serviços de alimentação durante o evento. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
A justificativa é sanitária. O documento cita que o açaí pode apresentar risco de contaminação pelo protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, caso não seja pasteurizado. A restrição, porém, vale para todos os tipos de açaí, mesmo os processados.
No caso do tucupi e da maniçoba, o edital aponta a possibilidade de presença de toxinas naturais, como o ácido cianídrico, quando a preparação não segue padrões rigorosos.
Tradicional na região Norte, a maniçoba demanda até sete dias de cozimento das folhas da mandioca-brava para ser consumida com segurança. O tucupi, por sua vez, exige fermentação e longa fervura.
Segurança alimentar
A OEI, que firmou acordo com o governo federal para a operação do evento, estendeu a lista de proibições a outros alimentos com risco de contaminação, como:
ostras cruas e carnes malpassadas, por risco de bactérias e vírus;
maionese caseira, sucos in natura, molhos não industrializados e
doces com ovos ou cremes fora de refrigeração, entre outros.
Também estão vetados produtos artesanais sem rotulagem, leite cru, gelo não industrializado e qualquer preparo feito com antecedência e mantido fora de refrigeração adequada.
“A lista de alimentos apresentada deve ser rigorosamente seguida na elaboração dos cardápios. O descumprimento dessa exigência poderá resultar na solicitação de substituição de itens”, alerta o edital.
Exigência de ingredientes locais
As regras se aplicam a 87 estabelecimentos gastronômicos que funcionarão durante a COP30 — sendo 50 na Blue Zone (acesso restrito a delegações oficiais) e 37 na Green Zone (área aberta ao público).
Apesar das restrições, o documento exige que até 30% dos ingredientes utilizados sejam locais ou sazonais e que se priorizem alimentos orgânicos e sustentáveis, como forma de promover a saúde dos consumidores e reduzir impactos ambientais.
O edital também exige a oferta de opções veganas, vegetarianas, sem glúten e sem lactose, além de refeições a preços acessíveis. As cozinhas foram divididas por eixos temáticos, incluindo VIP Internacional, Brasileira Regional, Italiana, Vegana/Vegetariana e Pan-Americana.
Responsável pelo hino nacional em gênero neutro que atrapalhou a campanha de Guilherme Boulos (PSol) à Prefeitura de São Paulo em 2024, a Zion Produções agora trabalha para o PT.
A produtora, que foi desligada da campanha de Boulos após o incidente em agosto de 2024, já recebeu em 2025, até agora, mais de R$ 1,2 milhão em pagamentos do PT, segundo dados do TSE.
Segundo dados da Justiça Eleitoral, o PT fez quatro pagamentos a Zion Produções — três em fevereiro e um em março deste ano — com a justificativa de “eventos promocionais” do partido.
Nas eleições municipais de 2024, a produtora recebeu R$ 450 mil por trabalhos prestados para a campanha de Boulos. O deputado do PSol acabou a disputa em segundo lugar.
A Zion ganhou notoriedade nacional após uma cantora contratada pela produtora alterar o hino nacional durante um evento da campanha de Boulos no bairro do Campo Limpo, em São Paulo.
Ao invés de “dos filhos deste solo és mãe gentil”, a artista cantou “des files deste solo és mãe gentil”, o que provocou forte repercussão entre opositores e até aliados de Boulos.
Proximidade com Lula
A Zion Produções já havia trabalhado na campanha de Lula em 2022, organizando eventos da disputa presidencial. Um deles foi a “super-live” com artistas que apoiavam o petista.
A live foi organizada pela primeira-dama Janja. Pelo evento, a empresa recebeu R$ 450 mil da campanha de Lula, de acordo com dados da prestação de contas do petista à Justiça Eleitoral.
A produtora também organizou o “Festival do Futuro”, realizado no dia da posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023, em Brasília, que contou com a apresentação de diversos artistas.
Já durante o governo, a produtora foi responsável pelo “Festival Pororoca”, no Central Park, em Nova York, durante a Assembleia-Geral da ONU, e por um jantar temático de Lula e Janja em Dubai, durante a COP28.
Alvo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mantém uma rede de aliados na política brasileira que inclui até com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Parte desses contatos vem da carreira pregressa de Moraes, que já foi secretário de administrações paulistas e filiado ao PSDB. A parcela mais relevante, porém, foi construída após ele chegar ao Supremo, como a relação com o presidente Lula (PT) e com a cúpula do Congresso.
Esses laços garantem influência sobre decisões políticas, apoio para emplacar aliados em espaços de poder e proteção contra investidas de adversários —como os seguidos pedidos de impeachment feitos por bolsonaristas no Senado.
Duas de suas relações mais próximas surgiram por conta desses ataques. Moraes janta quase semanalmente em Brasília com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e com o antecessor dele, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A decisão de pautar o impeachment de um ministro do STF é do presidente do Senado. A oposição voltou a pressionar pela deposição de Moraes após ele determinar a prisão domiciliar de Bolsonaro e obteve o apoio público de 41 senadores para pedir o afastamento. Alcolumbre, de pronto, descartou qualquer iniciativa nesse sentido e disse que não dará aval nem se os demais 80 senadores assinarem o pedido.
A afinidade com Pacheco ocorreu por essa mesma relação institucional, quando o ministro ocupava a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e o mineiro presidia o Senado. Esse período foi marcado por ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas, e os dois se alinharam para defendê-las.
O senador acompanhou a apuração pessoalmente, na sede da Justiça Eleitoral, o que lhe rendeu homenagens de Moraes. O ministro também organizou um jantar em sua casa com políticos para celebrar os quatro anos de gestão de Pacheco no Senado e estimulou honrarias ao mineiro no mundo jurídico.
Moraes também mantém contato com os ex-presidentes da Câmara Rodrigo Maia (sem partido) e Arthur Lira (PP-AL), ainda que, no segundo caso, a relação seja permeada por tensões.
Maia deixou a política e atualmente é presidente da Fin (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), mas costuma ser procurado por representantes do Legislativo e do Judiciário para intermediar conversas em momentos de crise entre os Poderes.
Lira também fez esse papel durante sua gestão na presidência da Câmara. Um dos momentos de atrito foi quando o ministro mandou prender o agora ex-deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) sob acusação de ser mandante da morte da vereadora Marielle Franco. Lira e Moraes tiveram uma conversa franca e dura, nas palavras de aliados dos dois, terminando com a promessa de trabalhar pela harmonia entre os Poderes.
Desde a volta de Lula ao poder, o ministro também se aproximou do petista, com quem discutiu a nomeação de ministros para o TSE. Em julho, o presidente fez um jantar de desagravo ao ministro no Palácio da Alvorada contra as sanções impostas por Trump.
Sua relação mais antiga no atual governo é com Geraldo Alckmin (PSB), que lançou Moraes na política em 2002, ao nomeá-lo secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania no governo paulista. Os dois costumam conversar, apesar do estilo discreto do vice-presidente.
O ministro do STF já foi filiado ao PSDB, ao PFL (hoje parte do União Brasil) e ao PMDB (atual MDB). Dos tempos do tucanato, ele guardou como aliados os deputados federais Carlos Sampaio (hoje no PSD) e Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Assim como Moraes, “Carlão” também começou a carreira no Ministério Público paulista, e Barbosa foi secretário de Alckmin antes de se eleger prefeito de Santos (SP).
Em 2023, quando Barbosa virou deputado federal, o ministro telefonou para parlamentares tucanos para pedir votos para o amigo na eleição de líder da bancada do PSDB na Câmara, de acordo com políticos que receberam esses telefonemas. O apelo não deu certo, e Adolfo Viana (BA) acabou reeleito.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou neste sábado (16) que deseja receber o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), no Palácio da Alvorada. Segundo Lula, o objetivo é que o líder norte-americano “conheça o Brasil verdadeiro” e que ambos possam dialogar.
A manifestação ocorre pouco mais de um mês após Trump impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, em 9 de julho.
O petista fez o convite enquanto plantava um pé de uva Vitória na residência oficial da Presidência. Em vídeo publicado no Instagram, exaltou a fruta desenvolvida pela Embrapa e criticou as medidas do republicano.
“A uva brasileira é resultado do trabalho de uma das maiores empresas de tecnologia agrícola do mundo. Por isso, Trump, queria aproveitar este sábado, em que estou plantando o pé de uva Vitória aqui no Alvorada, para dizer que espero que um dia você venha conhecer o Brasil e que possamos conversar”, afirmou Lula.
O presidente também destacou a diversidade cultural do país: “O Brasil é do povo que gosta de samba, Carnaval, futebol, que gosta dos Estados Unidos, da China, da Rússia, do Uruguai, da Venezuela. Nós gostamos de todo mundo. Espero que possamos conversar um dia, presidente Trump, para o senhor conhecer a qualidade do povo brasileiro”.
Apesar das críticas, Lula enviou uma carta convidando o norte-americano para a COP30, Conferência da ONU sobre o Clima, que será realizada em novembro, em Belém (PA). Foi o primeiro gesto direto do governo brasileiro ao republicano desde o início de sua nova gestão, em 20 de janeiro.
Foto: Matheus Brasil/Ministério da Saúde/Divulgação
As despesas do Ministério da Saúde para fornecer medicamentos a pacientes que obtêm decisões favoráveis na Justiça alcançaram R$ 2,73 bilhões em 2024 e o governo Lula (PT) teme crescimento exponencial do gasto com a chegada de novas drogas.
Esse tipo de gastos vem crescendo. O ministério afirmou à Folha, em processo baseado na Lei de Acesso à Informação, que pagou R$ 1,8 bilhão em 2022 para fornecer medicamentos por ordens judiciais. Essa cifra tem subido mais de R$ 400 milhões por ano, alcançando R$ 2,24 bilhões em 2023 e R$ 2,73 bilhões no último ano. Na comparação de 2022 a 2024, a alta foi de 50%.
Apenas cinco medicamentos foram responsáveis por quase metade dos pagamentos. Para pacientes, porém, acionar a Justiça pode ser a única forma de ter acesso a remédios ainda não oferecidos na rede pública, em muitos casos para doenças graves e raras.
Um dos produtos que gera maior preocupação ao governo é o elevidys, terapia genética voltada a crianças com distrofia muscular de Duchenne, comprado por R$ 14,6 milhões. Em julho, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu o registro do produto por incertezas sobre a sua segurança, mas o ministério ainda é obrigado a comprá-lo por decisões judiciais.
A Saúde calcula que desembolsaria cerca de R$ 3 bilhões para fornecer a droga a todos os 213 pacientes que têm ações ativas na Justiça por acesso ao elevidys.
Para Antoine Daher, presidente da Febrararas (Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras), parte do custo da judicialização se dá pela demora do ministério em fornecer medicamentos já aprovados pela Anvisa.
“O paciente primeiro procura alguma alternativa terapêutica no SUS. Quando ele vê que não tem, faz um pedido administrativo, seja na secretaria local ou no Ministério da Saúde. Então recebe negativa e ingressa com uma ação judicial, porque a Constituição dá esse direito para ele”, afirma Daher, que é pai de um adolescente com síndrome rara.
Secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda afirma que a chegada de terapias avançadas, e de alto custo, torna imprevisível o impacto orçamentário para entrega dos medicamentos.
Segundo Massuda, o ministério busca alternativas para ampliar o acesso aos tratamentos, como negociar preços com a indústria e a produção no Brasil das tecnologias. Ele diz ainda que buscar a Justiça é um direito do paciente, mas que há casos em que os processos são abusivos.
“O problema é o uso da judicialização para fazer com que preços abusivos de medicamentos sejam adotados, explorando a dor das pessoas que precisam dos tratamentos e colocando o governo para arcar com o custo de medicamentos que muitas vezes estão em fase experimental”, disse o secretário.
Para a lei Rouanet foram destinados 16 bilhões. E aí fica essa choradeira para gastou com pessoas doentes com enfermidades graves que precisam de remédios caros. Hipócritas.
Segue a sina do ABC de não saber o que é vencer dentro de casa na Série C do Campeonato Brasileiro 2025. Em jogo de sete gols, que o Alvinegro esteve em dois momentos à frente no placar, o Guarani consegue sair com a vitória por 4 a 3. A partida foi disputada na noite deste sábado (16), no estádio Frasqueirão, válida pela 17ª rodada. O time potiguar segue na zona de rebaixamento, a duas rodadas do fim.
A última vitória em casa do ABC foi há exatos cinco meses, contra o Laguna, ainda no Campeonato Potiguar. De lá para cá, foram nove jogos, com cinco empates e quatro derrotas (seja no Frasqueirão ou na Arena das Dunas).
O jogo foi movimentado desde o começo até o fim. O primeiro gol do jogo foi marcado logo aos seis minutos por Kauã, para o Guarani. Já no minuto seguinte, Bruno Leite empatou para o ABC.
Aos 37 minutos, a comemoração dos abecedistas foi ainda maior, com o zagueiro Richardson fazendo o segundo gol do time da casa. Porém, a alegria não durou muito, já que aos 45 minutos o Guarani voltou a marcar, com Mirandinha.
Segundo tempo
Na volta para o segundo tempo, o ABC voltou a ficar na frente do placar aos 13 minutos, com Alisson Taddei.
Mas a noite realmente não seria do Alvinegro. Aos 17 minutos, o zagueiro Raphael deixou tudo igual mais uma vez. E, para piorar, Diego Torres deu números finais à partida aos 28 minutos: 4 a 3 para o Guarani.
O ABC segue na zona de rebaixamento com 17 pontos em 17 jogos. A próxima partida do Alvinegro será no próximo domingo (24), às 19h, fora de casa, contra o Retrô/PE.
A tarde deste sábado (16) entrou para a história da política potiguar. No auditório lotado do Hotel Holiday Inn, em Natal, a senadora Zenaide Maia (PSD/RN) promoveu um encontro que reuniu mais de 50 prefeitos de todas as regiões do Estado, além de centenas de vereadores, lideranças comunitárias e representantes da sociedade civil. A senadora já destinou recursos para os 167 municípios do Rio Grande do Norte.
O evento, que marcou o lançamento do movimento “Zenaide pelo RN”, foi uma demonstração clara de respeito e confiança na liderança da senadora, que ao longo dos últimos anos tem se destacado por sua atuação firme, coerente e municipalista no Senado Federal. O encontro deste sábado abriu a agenda de uma série de eventos que serão realizados em todas as regiões do Estado, como uma prestação de contas do mandato da senadora.
“A política precisa ser feita com diálogo, escuta e compromisso com as pessoas. Este encontro mostra que estamos no caminho certo: unidos pelo bem do povo potiguar”, declarou Zenaide que foi bastante aplaudida por todos os presentes no evento.
A mobilização, considerada por muitos a maior do ano no Estado, evidenciou a capilaridade política da senadora e sua conexão direta com os gestores e as bases. Prefeitos de todas as regiões do RN marcaram presença, muitos deles acompanhados de vereadores, lideranças locais e secretários municipais.
A forte adesão ao movimento reforça o protagonismo de Zenaide Maia no cenário político estadual e nacional. Com trajetória marcada pela defesa da saúde, da educação, da inclusão e dos direitos sociais, a senadora consolida-se como uma das vozes mais respeitadas do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional.
O encontro deste sábado não apenas reafirma a força política da senadora, mas sinaliza uma nova fase na política potiguar, com uma liderança comprometida com o futuro e com os reais interesses do povo. Os prefeitos presentes agradeceram e reconheceram o trabalho realizado por Zenaide.
Entre os prefeitos presentes, Allyson Bezerra (Mossoró), Nilda Cruz (Parnamirim), Dr. Lula (Assú), Jaime Calado (São Gonçalo do Amarante), Emídio Júnior (Macaíba), entre outros. Também presentes os deputados estaduais Eudiane Macedo, Terezinha Maia, e Kleber Rodrigues.
Gosto dessa Deicor, pq faz prisões relevantes! Parabéns
Vai ser solto na audiência de custódia.
Diz ao menos 5 números da lotérica, para ao menos eu tirar uma quina.