“Imagine a praia de Ponta Negra com um calçadão cinco vezes maior e com uma faixa de areia de 80 metros. Natalenses e turistas poderão ter essa visão até o fim de 2011 caso os planos da Prefeitura de Natal se concretizem”. É assim que começa uma matéria do Diário de Natal de 25 de fevereiro de 2009, prospectando um futuro bem diferente do que vemos hoje.
É que naquela época havia um projeto da Prefeitura de Natal que previa um investimento de 120 milhões na orla de Natal, por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).
O texto da uma visão clara de que o avanço do mar sobre a praia já era uma preocupação naquela época e que o município não foi pego de surpresa com essas marés que destruíram o calçadão. Mas porque não fizeram nada então?!?!
De acordo com o vice-presidente da ABIH-RN, George Gosson, o Município chegou a conseguir recursos com o Ministério do Turismo para a elaboração dos projetos e estudos ambientais, mas nada foi concluído ainda. E já se passaram três anos.
O que projeto previa?!
Na praia de Ponta Negra – o projeto também contemplava a praia do forte – , o espaço da área da praia seria ampliado em 80 metros. O procedimento seroa semelhante ao que ocorreu nas praias de Iracema (CE) e Ipanema (RJ): a areia é retirada no mar e colocada na praia.
Com mais espaço na praia, a prefeitura ainda queria (ou não) ampliar a largura do calçadão de Ponta Negra dos atuais três metros para 15 metros, medida que incluiria o cartão-postal no circuito nacional de esportes de praia.
O que temos hoje?!
Uma matéria da Tribuna do Norte de hoje retrata bem a situação atual de Ponta Negra. Ao longo de 2,5 km de calçadão, existem 12 pontos de destruição. Pra piorar a situação, não há um projeto sequer para conter os efeitos das ressacas.

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