Uma representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral junto à 59ª Zona por propaganda antecipada resultou na condenação do atual prefeito de Jardim de Piranhas, Antônio Soares de Araújo, conhecido como Antônio Macaco. Além dele, a pré-candidata Nathalya Luana de Araújo, conhecida por Luana Macaco, e a Rádio Vale do Piranhas também foram condenados. Eles terão que pagar multa de R$ 5 mil cada.
Trata-se da segunda condenação a pré-candidato em Jardim de Piranhas por propaganda eleitoral antecipada. O Juízo Eleitoral da 59ª Zona já condenou o pré-candidato Rogério Soares de Araújo, o Rogério Couro Fino. Para o MP Eleitoral as condenações evidenciam a acirrada disputa vivenciada no município.
A representação surgiu a partir de uma entrevista concedida pelo prefeito à rádio, em que aproveita a oportunidade para exaltar as qualidades da sobrinha Luana e defender a candidatura dela à prefeitura da cidade. A promotora responsável pelo caso, Hayssa Medeiros, considerou que a entrevista favorece a pré-candidata Luana Araújo e quebra a igualdade de oportunidade entre os candidatos.
“Da leitura da entrevista concedida pelo representado, facilmente se constata a divulgação da pré-candidatura de sua sobrinha, na medida em que leva ao conhecimento da população o nome e o seu apoio à pré-candidata, inclusive enaltecendo expressamente as supostas qualidades dela, opondo obstáculos aos pretensos pré-candidatos que não residem em jardim de Piranhas”, explica a promotora.
A representação destaca que não se tem notícia de que a Rádio Vale do Piranhas conferiu tratamento igualitário aos outros pretensos candidatos, haja vista que os outros pré-candidatos não foram convidados para, igualmente, participarem da entrevista. Além disso, a atitude do prefeito e da Rádio vai de encontro com a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97), que prevê que a propaganda eleitoral só pode ser realizada a partir de 6 de julho do ano das eleições, sob pena de multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 25 mil.
Para juiz eleitoral que julgou o caso, a veiculação da entrevista claramente apresentou cunho que se distanciou do eminentemente jornalístico, sendo inserida em um contexto em que houve a divulgação do nome da pré-candidata como sendo a pessoa mais apta ao exercício do cargo público que pretende concorrer.
“Em várias passagens o atual prefeito faz menção ao quanto é querido pelo povo de Jardim de Piranhas, além de enaltecer a figura de sua pré-candidata, Luana Macaco, como a melhor opção para a cidade, e ao final da entrevista conclama os eleitores de forma implícita a fim de obter apoio para ela, que é candidata de fato às eleições municipais de Jardim de Piranhas, em 2012”, observa trecho da sentença.
Tanto o atual prefeito quanto a sobrinha e a Rádio Vale do Piranhas ainda poderão recorrer da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral do RN.
A bancada do Novo na Câmara dos Deputados protocolou nesta segunda-feira, 2, um projeto de lei que estabelece condições e limites para alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A apresentação ocorre em meio à polêmica sobre o decreto do governo que elevou alíquotas do tributo. O Congresso deu um prazo de dez dias para que o Executivo apresentar alternativas a essa decisão.
O projeto de lei é assinado pelos deputados Marcel van Hattem (RS), Adriana Ventura(SP), Gilson Marques (SC), Luiz Lima (RJ) e Ricardo Salles (SP). Ele altera a redação da Lei nº 5.143/1966 – que institui o IOF -, da Lei 8.894/1994 e do Decreto-Lei nº 1.783/1980 para dizer que o Executivo pode modificar as alíquotas ou as bases de cálculo do IOF “se apenas para ajustá-lo aos objetivos da política monetária, incluída a política cambial, vedados outros motivos“.
Ainda de acordo com o projeto, nesse caso, não se consideram objetivos de política monetária: o uso da estimativa ou do produto de arrecadação do IOF para a obtenção de cálculo do superávit primário; o uso da estimativa ou do produto de arrecadação do IOF para a elaboração de lei orçamentária; e o uso da estimativa ou do produto de arrecadação do IOF descrito para qualquer finalidade relacionada à contabilidade pública ou às finanças públicas.
Além disso, a proposta diz que a receita líquida do IOF “destina-se à formação de reservas monetárias, vedada a sua destinação ao custeio de despesas correntes e de capital da União, inclusive para fins de transferência corrente ou de capital a estados, Distrito Federal e municípios”.
Justificativa
Na justificativa do projeto, os deputados ressaltam que ele alinha as leis e o decreto-lei sobre o IOF ao que diz o Código Tributário Nacional (CTN). “O artigo 65 do CTN dispõe que o IOF é um tributo de natureza regulatória e não arrecadatória, autorizando o Poder Executivo a, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária”, explicam.
Os deputados reforçam ainda que o artigo 67 do CTN determina que “a receita líquida do
imposto destina-se à formação de reservas monetárias, na forma da lei”.
Eles destacam que, no dia 22 de maio, o Ministério da Fazenda divulgou contingenciamento, bloqueio e medida para ajuste fiscal.
“As medidas foram chamadas de ‘Aprimoramentos’ que ‘eliminam assimetrias, distorções e auxiliam no equilíbrio fiscal’. O detalhamento tratou apenas de arrecadação conforme consta na apresentação das Medidas de Equilíbrio Fiscal – Alterações IOF (22/05/2025). As recentes alterações no IOF por meio dos Decretos 12.466 e 12.467 de 22 de maio de 2025 evidenciaram a utilização do imposto com função meramente arrecadatória“, pontuam.
A Mesa Diretora da Câmara ainda definirá como será a tramitação da proposta, isto é, por quais comissões precisará passar antes de ir ao plenário.
Última das testemunhas a ser ouvida no Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal da suposta trama golpista, o senador e ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro não sinalizou a intenção de uma ruptura institucional após as eleições de 2022.
“De maneira nenhuma Bolsonaro sinalizou a intenção de uma ruptura, golpe”, afirmou Marinho.
O senador falou na condição de testemunha das defesas de Bolsonaro e do ex-ministro Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa presidencial do PL em 2022.
Questionado sobre qualquer tipo de participação de Bolsonaro nos atos golpistas de 8 de janeiro, Marinho disse que viu uma “preocupação do presidente de que não houvesse excessos” e “civilidade da transição.
“Estávamos chateados e não esperávamos a derrota. É natural e não é fácil uma derrota na circunstância que ocorreu”, disse.
O senador também negou que Braga Netto tenha conversado com ele sobre ruptura institucional e que as reuniões em que os dois se encontraram serviram para falar sobre organização partidária.
“Não teve diálogo por parte do Braga Netto sobre ruptura, ele não me colocou nessa situação. Havia uma preocupação com o PL, organização partidária”, apontou.
Após o depoimento de Marinho, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, anunciou que os interrogatórios dos réus do primeiro núcleo da trama — do qual Bolsonaro, Braga Netto e outras seis pessoas fazem parte — começarão na próxima segunda-feira, dia 9. O primeiro a ser ouvido é o tenente-coronel Mauro Cid, pelo fato de ser colaborador.
Os réus serão ouvidos por Moraes de forma presencial na Primeira Turma do STF, e poderão exercitar o seu direito de permanecer em silêncio, caso queiram. Isso porque nenhum acusado é obrigado a produzir prova contra si mesmo.
Finalizados os interrogatórios, o ministro Alexandre de Moraes novamente irá abrir um prazo para que acusação e defesas se posicionem no processo, para as chamadas alegações finais. Novamente, em razão da delação firmada por Mauro Cid, a ordem de apresentação deverá privilegiar as defesas: com isso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) irá apresentar seus argumentos finais, seguida pelo ex-ajudante de ordens e, por fim, por todas as defesas dos réus.
Quando Eduardo Bolsonaro decidiu permanecer no Estados Unidos sem data de retorno para articular sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, o futuro político do filho do ex-presidente tornou-se uma incógnita.
O PL espera contar com o deputado na disputa pelo Senado em São Paulo, mas a investigação da Polícia Federal contra o parlamentar deixou o entorno de Jair Bolsonaro (PL) apreensivo.
Diante do passe, uma ala do PL ventila possibilidade de Eduardo Bolsonaro ser candidato por São Paulo mesmo estando nos Estados Unidos.
Especialistas em direito eleitoral ouvidos pela CNN dizem que o filho do ex-presidente pode ser candidato, mesmo à distância.
Para o professor de direito eleitoral da FGV-SP, Fernando Neisser, o conceito de domicílio eleitoral é amplo e não tem relação com a residência do candidato.
“Do ponto de vista da Justiça Eleitoral, estar fora do País não é um problema”, disse Neisser à CNN.
O advogado eleitoral Alberto Rollo concorda. “A Lei Eleitoral exige domicílio no Brasil e o Código Civil faz a diferença entre residência e domicílio. Residência é onde mora e domicílio qualquer lugar onde tenha interesse. Uma pessoa que mora em São Paulo pode ter o domicílio em um apartamento em Santos”, disse Rollo.
A Justiça de São Paulo livrou a apresentadora Ana Hickmann, da Record, da obrigação de pagamento de uma dívida de mais de R$ 1,2 milhão após reconhecer que a assinatura de um contrato em nome da famosa foi falsificada. Na decisão, ao qual a coluna teve acesso com exclusividade, o juiz responsável pelo caso levou em consideração análises feitas por uma perita judicial no documento.
Assinaturas divergentes
O contrato entre Ana Hickmann e o Banco do Brasil, firmado em 15 de setembro de 2022, também continha assinatura do ex-marido da apresentadora, Alexandre Correa, que na ocasião também atuava como gestor das empresas da famosa. Ao todo, a dívida extinta chegava ao valor de R$ 1.272.427,97.
De acordo com a defesa de Ana Hickmann, investigações conduzidas pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) já haviam identificado outras assinaturas falsificadas em contratos semelhantes. “A apresentadora agora busca esclarecimentos sobre a autoria dos crimes”, disse a equipe da famosa.
Em sua decisão que extinguiu a dívida milionária entre a artista e o Banco do Brasil, o juiz Christopher Alexander Roisin cita a análise da perícia judicial realizada no contrato. “As assinaturas são divergentes. Houve falsificação da assinatura e rubricas atribuídas a Embargante [Ana Hickmann]”, explicou a perita.
Perícia apontou falsificação
Vale lembrar que em março deste ano, a coluna Fabia Oliveira já havia antecipado que uma perícia grafotécnica concluiu que as assinaturas e rubricas dos documentos firmados entre Ana Hickmann e o Banco do Brasil não são, de fato, da apresentadora.
Na época, a perita judicial Clea Vanessa Teixeira Lima Siqueira apresentou um laudo de surpreendentes 50 páginas após a análise de 11 documentos originais. Para conclusão do trabalho, as assinaturas apresentadas no documento de 15 de setembro de 2022 junto ao Banco do Brasil foram confrontadas aos padrões gráficos colhidos com a apresentadora.
Ainda de acordo com a defesa da apresentadora, Alexandre Correa é investigado por gestão temerária e movimentações financeiras não registradas, que somam mais de R$ 40 milhões. Claudia Helena, ex-agente de Ana Hickmann, é apontada como principal suspeita pelas falsificações.
Fábio Coelho, presidente do Google no Brasil, afirmou estar preocupado com o andamento do julgamento do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que será retomado nesta quarta-feira (4/6) no Supremo Tribunal Federal.
Coelho afirmou, em entrevista ao UOL, que, se prevalecer o entendimento de que as plataformas são responsáveis juridicamente pelo que os usuários publicam, o “ambiente vai ficar mais difícil de operar”.
“As plataformas vão ter que preventivamente remover qualquer conteúdo que seja potencialmente questionável para evitar uma responsabilização ou um passivo financeiro”, afirmou o presidente do Google. “Qualquer matéria de jornalismo investigativo poderia ser removida, porque algumas pessoas podem se sentir caluniadas. O humor também fica em risco, porque as plataformas teriam medo daquele humor ser interpretado como verdade.”
O julgamento do Marco Civil foi retomado logo após o governo de Donald Trump ameaçar com política de restrição de vistos autoridades que cerceiam a liberdade de expressão.
O que está acontecendo
O ministro do STF Alexandre Moraes tem sido acusado de promover censura por meio de suas ordens judiciais. Segundo parlamentares dos EUA, as ordens do ministro atingem empresas localizadas nos EUA e cidadãos que estão no país.
Tudo começou após o ministro do STF suspender o X no Brasil, em 2024, depois de a rede social descumprir determinações judiciais em solo brasileiro.
O ministro brasileiro chegou a ser alvo de uma ação judicial apresentada pela plataforma Rumble, em parceria com uma empresa de Trump. Elas pediam que não fossem obrigadas a cumprir ordens de Moraes.
No dia 21 de maio, Rubio disse que existe uma “grande possibilidade” de Moraes ser alvo de sanções norte-americanas, com base na Lei Global Magnitsky.
No dia 28 de maio, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou uma nova política de restrição de vistos para “autoridades estrangeiras e pessoas cúmplices na censura de americanos”.
Até o momento, três ministros do Supremo já votaram. Dias Toffoli estabeleceu a “responsabilização objetiva” das plataformas, ou seja, a empresa deve retirar conteúdos antes de ser acionada pela Justiça. O ministro Luiz Fux acompanhou o voto de Toffoli.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, votou de forma divergente. Ele defende que as empresas só devem ser responsabilizadas após decisão judicial, mas abre exceções para crimes graves para a remoção de conteúdo.
A Polícia Judiciária de Portugal anunciou nesta segunda-feira novas buscas por pistas sobre o desaparecimento da menina Madeleine McCann. A ação será conduzida com apoio da Polícia Federal Alemã na região da Praia da Luz, no Algarve, onde a britânica desapareceu em 2007, quando tinha três anos de idade.
Maddie nunca foi encontrada após desaparecer do apartamento alugado pela família no resort Ocean Club, em Praia da Luz. A polícia afirmou que realizará uma ‘ampla gama de ações’ entre terça e sexta-feira nos arredores do local.
Segundo a polícia portuguesa, a ação faz parte de um mandado emitido pelo Ministério Público de Brunswick, no norte da Alemanha, que está conduzindo uma investigação preliminar sobre Christian Bruckner, apontado como suspeito de assassinar ‘Maddie’. A polícia afirma, ainda, que todas as provas apreendidas serão, com autorização prévia do Ministério Público português, entregues a agentes da polícia criminal federal alemã.
A última operação de busca foi realizada em maio de 2023, perto de um lago da região.
— Como parte da investigação sobre o caso de Madeleine McCann, procedimentos criminais estão atualmente em andamento em Portugal —, disse à AFP um porta-voz do Ministério Público de Brunswick, Christian Wolters.
A Polícia Metropolitana de Londres, responsável pela investigação do crime no país natal de Madeleine, afirmou estar ciente das buscas conduzidas em Portugal, e ressaltou que, por mais que os serviços policiais britânicos não estejam no local, prestará assistência aos colegas portugueses e alemães.
Bruckner atualmente cumpre pena de prisão por estupro, mas foi absolvido em outubro de 2024 na Alemanha em um julgamento por duas agressões sexuais e outros três estupros cometidos entre 2000 e 2017 em Portugal.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes agendou para a próxima segunda-feira, 9, o interrogatório dos réus do “primeiro núcleo”, grupo composto por oito pessoas acusadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado. Um deles é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os réus serão ouvidos na sala da Primeira Turma do STF, em Brasília, ao longo da tarde e da noite da segunda-feira. Braga Netto é a exceção, já que está preso preventivamente no Rio de Janeiro. Ele será ouvido em sessão virtual.
A sessão começará com Mauro Cid, por ter sido colaborador da investigação, e depois serão interrogados os réus em ordem alfabética.
Nesta segunda-feira, 2, a Corte ouviu o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro. Marinho negou ter ouvido de Bolsonaro algum plano de tentativa de golpe de Estado.
No depoimento, Marinho relatou que em reunião após a eleição presidencial de 2022 todos “estavam tristes” com a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva e Bolsonaro ficou “desgastado” após ter sido acometido por erisipela.
“É uma doença extremamente desgastante. Ele (Bolsonaro) estava praticamente sem se movimento, recebendo soro na veia e medicamentos. É difícil após uma eleição dura, após ter perdido, ele estar nessa condição de estar conversando conosco”, afirmou Marinho.
Marinho é testemunha de Bolsonaro na ação penal que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil.
O senador deu o último depoimento ao Supremo das testemunhas do “primeiro núcleo” acusado de tentativa de golpe de Estado.
Quarenta e seis das 53 universidades brasileiras listadas entre as 2.000 melhores do mundo perderam posições no ranking internacional do CWUR (Centro para Rankings Universitários Mundiais) de 2025. A queda — que afeta 87% das instituições do país presentes na lista — foi atribuída à falta de investimento governamental e ao fraco desempenho em pesquisa. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (2).
A USP (Universidade de São Paulo) caiu do 117º para o 118º lugar, mas segue como a melhor instituição da América Latina, à frente da Universidade Nacional Autônoma do México (282ª), da UFRJ (331ª) e da Unicamp (369ª).
Apenas 7 universidades brasileiras subiram no ranking:
UFRJ: da 401ª para a 331ª posição;
Unicamp: da 370ª para a 369ª;
UnB: da 836ª para a 833ª;
UFMS: da 1.396ª para a 1.367ª;
UTFPR: da 1.465ª para a 1.455ª;
FURG: da 1.677ª para a 1.644ª;
UFTM: da 1.868ª para a 1.836ª.
“O principal fator para o declínio das universidades brasileiras é o desempenho em pesquisa, em meio à intensificada competição global de instituições bem financiadas”, apontou o CWUR, organização que presta consultoria em políticas educacionais a governos e universidades.
No cenário global, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mantém-se na liderança pelo 14º ano consecutivo. O top 5 é completado por outras duas instituições americanas — MIT e Stanford — e duas britânicas — Cambridge e Oxford.
Pela 1ª vez, a China ultrapassou os Estados Unidos em número de universidades classificadas: 346 instituições chinesas contra 319 norte-americanas, sinalizando uma mudança relevante no panorama do ensino superior global.
“Com 53 universidades no ranking, o Brasil está bem representado entre as melhores do mundo. No entanto, é alarmante a queda generalizada no desempenho acadêmico, resultado do enfraquecimento da pesquisa e da limitação no apoio financeiro público”, disse Nadim Mahassen, presidente do CWUR.
A edição 2025 do ranking avaliou 21.462 instituições de ensino superior em 94 países, classificando as 2.000 melhores com base em 4 critérios: qualidade da educação (25%), empregabilidade (25%), qualidade do corpo docente (10%) e produção científica (40%). Foram considerados mais de 74 milhões de dados.
Entre as instituições brasileiras mais bem colocadas estão: USP (118ª), UFRJ (331ª), Unicamp (369ª), Unesp (454ª) e UFRGS (476ª). O Estado de São Paulo concentra o maior número de universidades bem posicionadas, seguido por Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Estou surpreso e triste com o falecimento repentino do amigo Cláudio Porpino. Que Deus o acolha em sua luz e conceda força e consolo a Dona Célia, ao querido Gustavo e a toda a família neste momento tão doloroso.
Perdemos muito mais do que um amigo — perdemos um dos maiores nomes da produção cultural de Natal. Sua contribuição para os grandes eventos da nossa cidade é inesquecível. Cláudio era talento, criatividade e entrega, mas também era generosidade e alegria. Tinha o dom raro de fazer bem aos que estavam ao seu redor.
Tive a honra de estar com ele recentemente e de ser convidado a colaborar com um de seus projetos sociais — um gesto que hoje carrego com ainda mais gratidão e carinho. Vá em paz, amigo. Seu legado permanecerá vivo na cultura, nos palcos, nas ideias e, principalmente, nos corações de todos que tiveram o privilégio de conviver com você.
Meus sinceros sentimento meu amigo e vizinho!
Que notícia triste a nós amigos. Sua alegria e carisma ficará guardado em todos que tiveram o privilégio em conhecê-lo . Vai em paz meu amigo
Localizada a cerca de 160 km de Natal, a cidade serrana de Bananeiras encanta pelo equilíbrio entre o charme de uma cidade histórica e infraestrutura moderna (crédito: Max Brito)
Prefeito da cidade paraibana destaca crescimento de moradores vindos do RN, que criam oportunidades para investimentos imobiliários, como o da Eco Construtora
Clima ameno de serra, rica história, festivais culturais, gastronomia diversa e belezas naturais preservadas. Bananeiras é o principal polo turístico e imobiliário do Brejo Paraibano, atraindo cada vez mais visitantes e investidores, com destaque especial para os potiguares, que têm feito da cidade um refúgio de fim de semana e um alvo estratégico de investimento.
Localizada a cerca de 160 km de Natal, a cidade encanta pelo equilíbrio entre o charme de uma cidade histórica, com cerca de 80 edificações tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), e a infraestrutura moderna que atende moradores e turistas.
O município integra roteiros culturais importantes, como a Rota Cultural Caminhos do Frio e uma das festas de São João mais procuradas no Nordeste — muitos dos quais atraem, anualmente, visitantes do Rio Grande do Norte em busca de experiências autênticas.
Para o prefeito Matheus Bezerra, a cidade tem se destacado como destino turístico de referência, especialmente por suas características naturais e calendário cultural intenso.
“Ao longo dos anos, o município tem valorizado sua rica história e cultura com eventos como Natal Luzes da Serra, o São João, Páscoa da Serra e a Rota Cultural Caminhos do Frio. Estamos conseguindo transformar Bananeiras em um destino de sucesso, valorizando sua cultura, artesanato, pontos turísticos e impulsionando o crescimento e o desenvolvimento regional”, pontua.
Além dos atrativos culturais, a natureza exuberante é um dos grandes diferenciais. Quando se fala em mercado imobiliário na Paraíba, muita gente pensa logo nas belas praias do litoral. Mas quem busca clima ameno e refúgios em meio à natureza tem encontrado na Serra da Borborema, especialmente em Bananeiras, o destino ideal.
A cidade tem atraído não só turistas da Paraíba, mas também um número crescente de visitantes do Rio Grande do Norte, que veem em Bananeiras uma oportunidade para desacelerar, descansar e investir. A cidade atrai turistas o ano inteiro e também investidores que buscam qualidade de vida, lazer e tranquilidade — sem abrir mão de infraestrutura e conforto.
A geografia da região possui relevo de vales profundos, cachoeiras, como a do Roncador, e áreas de conservação ambiental. A cidade serrana também oferece trilhas para caminhadas e passeios de bicicleta, perfeitos para quem busca contato com o meio ambiente e qualidade de vida.
Peteca de Banana – Sobremesa que é patrimônio imaterial de Bananeiras servida no restaurante Grãos do Brejo (crédito: assessoria)
Gastronomia que valoriza a experiência
Explorar Bananeiras é também encantar-se pelos sabores que contam a história da cidade. A gastronomia local, marcada pela combinação de influências indígenas, africanas e europeias, é um dos grandes atrativos para quem visita ou escolhe viver na região. Ingredientes típicos preservam tradições e exaltam a cultura nordestina.
Além da culinária afetiva, Bananeiras também surpreende com propostas contemporâneas assinadas por chefs talentosos, que renovam o cardápio local com criatividade e sofisticação.
Seja em restaurantes aconchegantes ou em eventos gastronômicos que movimentam o calendário da cidade, cada refeição em Bananeiras é um convite para celebrar sabores autênticos em meio ao charme da Serra da Borborema — reforçando ainda mais o apelo da cidade como destino certo para morar, investir e aproveitar o melhor da vida.
Residencial Eco Natureza oferece estrutura completa de resort com flats e apartamentos a preços acessíveis no Centro de Bananeiras (crédito: Eco Construtora)
Mercado imobiliário em ebulição
No campo econômico, Bananeiras tem visto uma valorização imobiliária constante, impulsionada por novos empreendimentos luxuosos, confortáveis e ambientalmente sustentáveis. O movimento, que se intensificou nos últimos anos, impulsionou o mercado imobiliário local, com o surgimento de projetos inovadores como o Eco Natureza, da Eco Construtora.
Localizado entre a Estação Bananeiras e o Túnel da Serra da Viração, o residencial une a estrutura de resort a flats e apartamentos de 33m² a 70m², com vista panorâmica para um vale. Martônio Medeiros, CEO da Lance 3i, empresa especializada em lançamentos imobiliários e gestão comercial, destaca os lançamentos imobiliários com arquiteturas de essência que dão início à transformação de Bananeiras.
A cidade é símbolo do New Luxury ligado às riquezas naturais. Um destino único e conectado a experiências. “Aqui, os lançamentos imobiliários entregam as maiores valorizações e rentabilidades encontradas pelo interior dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte”, aponta Martônio Medeiros.
O empreendimento perfeito para potiguares
O Eco Natureza investe alto em uma ampla área de lazer e convivência, com espaços pensados para proporcionar experiências completas de bem-estar e descanso em qualquer época do ano, como praça de fogo, sauna, piscina aquecida, academia, quadras, parques e muito mais.
Com assinatura dos renomados escritórios Paulo Macedo Arquitetura e Estúdio Lago, o empreendimento oferece uma proposta moderna, funcional e mais acessível para quem deseja viver a experiência no charmoso Brejo paraibano. O mercado imobiliário local se beneficia da localização estratégica, próxima a grandes centros urbanos, e da qualidade de vida que a cidade oferece.
A corretora potiguar Eleonora Pinto confirma o crescente interesse do público do Rio Grande do Norte por Bananeiras. “O natalense tem se apaixonado cada vez mais por Bananeiras. Primeiro porque a Serra é relativamente perto, e toda a infraestrutura de lazer que atende a toda a família e as possibilidades gastronômicas que a região oferece têm sido os pontos que mais chamam a atenção dos clientes”, afirma.
Segundo ela, o que mais encanta os potiguares é a combinação entre clima ameno, conforto e a proposta de viver bons momentos em família. “A maioria procura a Serra como opção de descanso, de reunir a família em momentos memoráveis, e os condomínios oferecem estruturas muito atrativas para esse propósito”, destaca Eleonora.
Ela também aponta que o perfil dos compradores do RN é composto, em grande parte, por famílias e também por investidores atentos ao potencial de valorização da cidade. “O que vejo são pessoas buscando uma experiência diferente, um estilo de vida mais tranquilo, mas sem abrir mão de conforto. E Bananeiras entrega exatamente isso.”
Com essa combinação de clima, cultura, natureza, infraestrutura e qualidade de vida, Bananeiras é o destino preferido para quem busca lazer, investimento e bem-estar no Brejo Paraibano. Cada vez mais, os potiguares reconhecem o potencial da cidade para viver experiências únicas, descansar aos fins de semana ou garantir um imóvel valorizado em um dos cenários mais charmosos da região.
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