O prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, mais uma vez desrespeita o calendário de pagamento dos servidores municipais. No dia 11 de agosto, ele mesmo chegou a anunciar em sua conta no twitter que no dia 15 toda a folha de julho estaria paga, mas até esta quarta (16) muitos servidores ainda não receberam os salários.
Para a Associação dos Auditores do Tesouro Municipal de Natal (Asan), a atitude do gestor é um descaso com os servidores que não têm, sequer, uma previsão de quando receberão os salários. A Asan ressalta que todas as capitais do Nordeste já pagaram os salários de julho.
Os auditores irão se reunir na próxima sexta-feira (18) para deliberar sobre medidas a serem tomadas, como uma possível paralisação das atividades.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou nesta quinta-feira (11/9) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que formou maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais sete réus. Em publicação no X (antigo Twitter), o filho do ex-presidente questionou a fundamentação do voto da ministra Cármen Lúcia, responsável por desempatar o julgamento, que está em 3 a 1.
“Carmem Lúcia não individualiza uma única conduta de ninguém, não cita uma prova de absolutamente nada. Pessoas que não se conhecem e nunca se falaram passaram a integrar uma organização criminosa. Discurso virou prova de premeditação. Narrativas viraram fundamento jurídico”, escreveu o senador.
Confira o post:
A manifestação da ministra foi feita nesta quinta-feira após o voto do ministro Luiz Fux na quarta (10/9), que divergiu dos colegas Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Fux defendeu a absolvição da maior parte dos acusados, enquanto Moraes e Dino já haviam se posicionado pela condenação. O julgamento seguiu com o voto de Cármen Lúcia, que acompanhou a linha da maioria e consolidou o entendimento de que houve crimes.
Os réus, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.
Os oito réus da trama golpista — Foto: Adriano Machado/Reuters, Geraldo Magela/Agência Senado, Marcos Corrêa/Presidência da República, Wilton Junior/Estadão Conteúdo, Geraldo Magela/Agência Senado e Isac Nóbrega/PR
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por todos os crimes dos quais foram acusados pela Procuradoria-Geral da República na Trama Golpista.
O placar chegou a 3 votos a 1 após a ministra Cármen Lúcia acompanhar o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino. Os três votaram pela condenação de Bolsonaro, seus ex-auxiliares e militares.
Os crimes pelos quais já há maioria pela condenação de Bolsonaro de mais réus são:
Golpe de Estado
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Organização criminosa
Dano qualificado contra patrimônio da União
Deterioração de patrimônio tombado
No caso do réu Alexandre Ramagem, ele é o único que os ministros estão excluindo de dois crimes: dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração do patrimônio tombado.
Os oito réus são:
Jair Bolsonaro: ex-presidente da República
Walter Braga Netto: general, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente
Mauro Cid: tenente-coronel, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator
Almir Garnier: ex-comandante da Marinha
Alexandre Ramagem: ex-diretor da Abin e deputado federal
Augusto Heleno: general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
Paulo Sérgio Nogueira: general e ex-ministro da Defesa
Anderson Torres: ex-ministro da Justiça
Placar
Após o voto de Cármen, o placar na Primeira Turma do STF é de 3 a 1 pela condenação de Bolsonaro por todos os crimes.
Isso porque, em seu voto de mais de 13 horas, na quarta (10), o ministro Luiz Fux absolveu Bolsonaro por todos os cinco crimes. Fux não viu provas suficientes na denúncia da PGR.
Porém, Fux votou pela condenação de Mauro Cid e de Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Quem ainda falta votar
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, será o último a se manifestar. A expectativa é de que o julgamento seja concluído até sexta-feira (12).
Na retomada do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do “núcleo 1” da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo que seria um plano de golpe de Estado, a ministra Cármen Lúcia e o ministro Flávio Dino protagonizaram momentos descontraídos e irônicos nos primeiros momentos da sessão.
Um dia depois de o ministro Luiz Fux proferir seu voto, por mais de 13 horas, divergindo pela primeira vez da maioria dos magistrados que compõem a Primeira Turma, ao votar pela absolvição de Bolsonaro e da maioria dos réus, o ministro foi alvo indireto de ironias na sessão desta quinta-feira (11).
“Eu escrevi 396 páginas, mas eu não vou ler, vou ler um resumo, não se preocupem”, disse Cármen Lúcia ao brincar sobre seu tempo de fala.
“Aqui está o voto impresso, que como eu disse, não lerei”, continuou.
“Se tem voto eletrônico, não precisa do impresso né, ministra?”, rebatou Dino com ironia
Interrupções
Na terça-feira (9), enquanto proferia seu voto, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, foi interrompido por Dino que pediu a palavra.
Na sequência, Fux reclamou do ocorrido, enfatizando que não concederia apartes durante sua manifestação, o que de fato ocorreu no dia seguinte.
Lembrando da ocasião, Dino pediu a permissão de Cármen Lúcia para fazer um comentário enquanto a ministra discursava nesta quinta-feira.
“Ministra, a senhora me concede o aparte?”, perguntou o magistrado.
“Todos! Mas desde que seja rápido porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar, mas eu concedo, como sempre. Apartes estão no regimento do STF, o debate faz parte do julgamento, tenho o maior gosto em ouvir, eu sou da prosa”, brincou a ministra em resposta.
Pouco tempo depois, Moraes também pediu a palavra para comentar a fala de Cármen Lúcia.
“Não se preocupe, tenho muito prazer em ouvi-los”, reafirmou a decana.
A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), formou maioria na Primeira Turma da Corte para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por organização criminosa, devido à participação no que seria um plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022.
Com isso, há maioria para que os réus sejam condenados. O placar está em 3 a 1.
Resta apenas o voto de Cristiano Zanin para encerrar o julgamento, mas já não há como reverter o resultado pela condenação dos réus por organização criminosa.
Com a ministra Cármen Lúcia do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (11), a Corte formou maioria para rejeitar todas as preliminares apresentadas pelas defesas dos réus do julgamento da da ação penal que apura a elaboração de um plano de golpe de Estado no país.
Assim como os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, Cármen Lúcia afastou as questões de incompetência do STF e da Primeira Turma para julgar o processo, cerceamento de defesa por data dumping e a nulidade da colaboração de Mauro Cid.
Votos
Relator do caso, Alexandre Moraes votou para condenar Bolsonaro e os outros sete réus. O ministro Flávio Dino acompanhou Moraes e votou pela condenação de todos acusados por todos os crimes imputados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
O voto de Moraes durou cerca de cinco horas e teve quase 70 slides para apresentação do relatório. O ministro também dividiu sua manifestação em 13 pontos que narraram, em ordem cronológica, como teria atuado a organização criminosa pelo golpe.
O ministro Luiz Fux foi o terceiro a votar e determinou a condenação por abolição violenta do Estado Democrático de Direito de Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens do ex-presidente e réu colaborador, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo de Bolsonaro.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (11/9) que pode pedir prisão domiciliar após o término do julgamento. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pode formar maioria pela condenação do ex-chefe do Executivo e aliados ainda nesta quinta.
“Olha, eu não vou antecipar nada disso, mas evidentemente, o presidente Bolsonaro tem uma situação de saúde muito delicada. Não vou antecipar o que acontecerá ou não, porque a gente não tem o resultado do julgamento, mas isso poderá ser levado a mesa em algum momento sim.”, disse o advogado a jornalistas Paulo da Cunha Bueno na chegada ao STF.
O ex-presidente já cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Antes, o Supremo havia determinado a obrigatoriedade de uso de tornozeleira e restrição dos horários para sair de casa.
Bolsonaro é acusado dos crimes de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.
O placar geral do julgamento está em 2 a 1 pela condenação. Já votaram o ministro-relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Luiz Fux. Nesta quinta, a sessão será retomada com votos da ministra Cármen Lúcia e do ministro Cristiano Zanin.
Pra viajar e fazer discursos, passeatas e motociatas ele tá bonzim….agora condenado, ele tá com a saúde delicada. Sei… mete uma Papuda pra ele e amigos,,,
Pacientes com diabetes tipo 1 tem enfrentado dificuldades para manter o tratamento devido à falta de insulina de longa duração na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) em Natal. O medicamento está em falta desde maio.
Segundo a Unicat, atualmente 65 medicamentos estão em falta, incluindo as canetas de insulina de longa duração.
O eletricista Márcio Humberto de Medeiros, que convive com a doença há 37 anos, depende de dois tipos de insulina: uma de ação rápida e outra de longa duração. Sem acesso à insulina basal, ele tem recorrido a empréstimos de outros pacientes e troca de mensagens em grupos de diabéticos.
Cada caneta de insulina de longa duração custa, em média, R$ 200 e só é vendida em caixas com cinco unidades, o que representaria um gasto de R$ 1 mil a cada cinco semanas para manter o tratamento em casa.
A falta do medicamento tem levado a complicações graves de saúde. Com a diabetes descontrolada e o pâncreas paralisado, Márcio começou recentemente sessões de hemodiálise e precisará continuar o tratamento renal três vezes por semana.
A gastróloga Mônica Ciríaco, que também faz tratamento para diabetes tipo 1, mantém um “kit-sobrevivência” com glicosímetro, agulhas e as duas canetas de insulina — a de ação rápida e a de longa duração — e destaca que os medicamentos não podem ser substituídos um pelo outro.
Ela ressalta que a falta da insulina na rede pública é um problema recorrente, que faz com que muitos pacientes dependam de demandas judiciais para conseguir o medicamento.
“A diabetes tipo 1 não é uma questão de saúde, é uma questão de vida ou morte. Se a gente não tomar, a gente pode morrer, porque o pâncreas não funciona mais, então nós somos dependentes dessa medicação e a falta dela faz com que a gente possa perder a vida”, relatou Mônica.
A diabetes tipo 1 é uma doença crônica e autoimune, na qual o corpo destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção natural de insulina.
A responsabilidade desse insumo é do Ministério da Saúde, cabendo ao Estado a organização da distribuição. De acordo com a Sesap, os mais recentes carregamentos recebidos do Ministério foram insuficientes. O órgão federal sinalizou que um novo carregamento será entregue no próximo dia 25.
A CPI do INSS aprovou nesta quinta-feira (11) a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.
Antunes é apontado pelas investigações como facilitador do esquema que desviou recursos de aposentados e pensionistas. Convocado pela CPI, Antunes é esperado em depoimento no próximo dia 15 (segunda-feira).
Segundo a Polícia Federal, empresas ligadas ao “Careca do INSS” teriam operado como intermediárias financeiras das associações investigadas na fraude.
A PF afirma que as empresas de Antônio Carlos Camilo Antunes recebiam dinheiro das entidades e, depois, repassavam os valores a pessoas ligadas às associações ou a servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
De acordo com a Polícia Federal, o “Careca do INSS” recebeu R$ 53 milhões de associações de aposentados e pensionistas. A investigação rastreou transferências de mais de R$ 9 milhões para pessoas ligadas ao INSS.
A CPI também quebrou os sigilos de Alessandro Stefanutto, afastado do comando do INSS após a operação da Polícia Federal que revelou o esquema de desvios em aposentadorias e pensões.
Stefanutto era apadrinhado pelo ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, que pediu demissão do cargo em meio ao desgaste da apuração da PF.
As quebras de sigilo aprovadas pelo colegiado também miraram/;
Maurício Camisotti, empresário apontado como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência;
Danilo Trento, que teria atuado junto ao ex-procurador-geral do INSS Virgílio de Oliveira Filho na fraude.
Requerimentos que pediam a transferência de informações bancárias e fiscais do ex-ministro Carlos Lupi foram retirados da pauta, em um acordo entre lideranças da oposição e do governo.
Agora? O que irão encontrar na conta do Carequinha é uma conta com saldo ZERO, a mesma já deve ter sido raspada e o valor resgatado colocado na conta de um laranja, esse careca não tem nada de bobo.
Enquanto o Congresso dos EUA realizava um minuto de silêncio nesta quarta-feira (11) em memória de Charlie Kirk, ativista de direita, assassinado a tiros em Utah durante um evento, parlamentares de esquerda protestaram contra a homenagem, chegando a vaiar em claro sinal de desrespeito, gerando um clima de tensão na sessão.
Um sujeito que defendia o uso de armas pelo cidadão americano, racista, homofóbico, anti vacina e ainda por cima, invasor da Casa Branca não é exemplo para ninguém
A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (COOPMED/RN), responsável por gerir contratos milionários de serviços de saúde, parece estar dando aulas de “como gastar sem precisar dar satisfação”. Entre 2022 e 2024, a cooperativa desembolsou R$ 5,5 milhões em honorários advocatícios.
O campeão de gastos é a rubrica “Honorário Recuperação Tributo”, que consumiu R$ 1,2 milhão por ano, somando R$ 3,6 milhões em três anos, sem qualquer prestação de contas ou detalhamento de resultados. Na COOPMED, o dinheiro simplesmente é gasto e os cooperados ficam sem informação.
Outras rubricas mostram que o esbanjamento não tem limites: assessoria contratual custou R$ 901 mil, assessoria tributária R$ 252 mil, assessoria LGPD R$ 223 mil e defesa médica R$ 321 mil.
Tudo isso enquanto a cooperativa encara um risco tributário que pode chegar a R$ 468 milhões.
Enquanto os cooperados arcam com passivos gigantescos, financiamentos caros e sedes administrativas que devoram recursos, a diretoria segue tranquila, recebendo cerca de R$ 1,5 milhão por ano.
Na COOPMED, a conta pesada continua sendo bancada pelos cooperados.
Mais uma vez ele demonstra falta de respeito com a população…..parabéns!
Salário atrasado, e a gente paga os compromissos atrasados com juros, multa, etc.
Como é que se paga sem dinheiro? Deixando de pagar aos vereadores e comissionados, simples assim. Desta forma se prioriza os verdeiros que trabalham.
Tá faltando dinheiro e os auditores resolvem parar…agora é que os salários vão atrasar mais ainda.