O presidente do PSL, Luciano Bivar Foto: Ivo Gonzalez
O presidente e o líder do PSL saíram em defesa nesta sexta-feira do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Ele obteve uma liminar do Supremo Tribunal Federal ( STF ) para suspender as investigações sobre movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão envolvendo seu ex-assessor, o policial militar Fabrício Queiroz .
O presidente do partido, Luciano Bivar, disse que o pedido feito ao Supremo pelo parlamentar faz parte do estado de direito e que o início do processo foi “forjado por provas ilícitas”.
— Quem não estiver enquadrado no ordenamento político, claro que a Justiça tem que atuar conforme seja realmente a procedência dessas informações ou provas. Então isso é absolutamente natural. Você não pode distinguir se é o filho do presidente ou um homem comum — disse Bivar, que está em uma viagem pessoal aos Estados Unidos.
Para ele, o caso envolvendo Flávio Bolsonaro não prejudica a imagem do partido que durante a campanha eleitoral defendeu o combate à corrupção no país.
— Todos nós temos serenidade. A gente entende essa recepção política, o governo que se inicia, tem um lado que quer ter sucesso e outro pra querer chamuscar, mas isso faz parte do jogo político. A imprensa tem que ser aberta, livre para informar, denunciar se for o caso.
Na opinião do líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO), o Ministério Público está “extrapolando seu poder”. Ele afirma que o senador eleito pode sim deixar de comparecer para prestar depoimento ao MP.
— O Ministério Público não sabe produzir provas não? Cadê a busca na casa do Queiroz? O Flávio é culpado? Cadê a busca na casa do Flávio atrás de outras provas? O que o Ministério Público tem? Ministério Público não é Deus. Ele tem um limite de provas. Essas informações que eles usaram do Coaf, sem autorização do Judiciário eles não podem fazer.
A defesa do senador eleito diz que há irregularidades na investigação do MP do Rio . Flávio é alvo de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC). Trata-se de um procedimento preliminar para averiguar qualquer ilegalidade. O parlamentar não é investigado, portanto, em processo judicial.
— O Flávio Bolsonaro sequer foi investigado. E se o Ministério Público tem provas concretas tem que mostrar. Mas se amanhã o Flávio Bolsonaro estiver errado, ele tem que responder pela conduta — disse o líder do PSL.
A deputada estadual eleita por São Paulo, Janaina Paschoal (PSL-SP), classificou como um equívoco a suspensão das investigações pelo Supremo. A declaração diverge do que alega a defesa de Flavio Bolsonaro.
“Respeitosamente, entendo que a decisão do Ministro Fux está equivocada. O precedente que tratou da prerrogativa de foro realmente foi no sentido de que os casos devem ser analisados em concreto; entretanto, os fatos devem ser posteriores ao início do mandato. Não é o caso!”, escreveu Janaina no Twitrer.
O Globo
MP extrapolando???
Quaquaquaquaqua……
Quanto mais se defendem, mais a coisa fede!
É melhor usar logo um baygon