O ex-policial militar sergipano José Welton de Assis, de 39 anos, afirmou em entrevista ao Novo Jornal, desta quinta-feira (22) que foi contratado para matar o empresário Anderson Miguel.
Ele receberia 10 mil reais após o homicídio.
De acordo com o ex-policial, as negociações foram realizadas em uma casa noturna no bairro Planalto, Zona Sul de Natal e ele chegou a estudar a rotina do empresário, mas foi preso depois de se envolver em uma briga em um bar.
“Eu disse que mataria, mas não matei. Fui preso antes”, disse.
José Welton foi submetido a uma acareação, na terça-feira (20), com Ivanildo Silva, acusado de contratar o crime, mas os delegados da Polícia Civil e Militar não quiseram revelar os teor dos depoimentos.
“Eu resolvi falar porque Ivanildo está tentando tirar o dele da reta e me complicar. Depois que fui preso, ele ligou para o meu celular, que eu tinha aqui dentro de Alcaçuz, e começou a me ameaçar. Mas eu já disse ao delegado, dei meu depoimento e estou à disposição da justiça para qualquer esclarecimento”, pontuou José Wilton.
José Wilton está envolvido assassinato do Promotor de Justiça Valdir de Freitas Dantas, do município de Cedro de São João, em Sergipe. Ele é apontado nos autos como sobrinho do assassino.
As fortes chuvas que atingiram Natal nas últimas horas voltaram a causar transtornos no trânsito da capital potiguar. Para reduzir riscos e orientar os motoristas, a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) divulgou nesta quarta-feira (3) um boletim atualizado sobre as condições das vias.
O monitoramento é feito por agentes de trânsito espalhados pela cidade e pelo sistema de câmeras da secretaria, que acompanha em tempo real os pontos mais críticos. Conforme a STTU, o objetivo é garantir a segurança viária e indicar rotas alternativas sempre que necessário.
Pontos com interdição total
Rua dos Canindés x Rua Presidente Sarmento
Ruas com tráfego liberado
Av. Nevaldo Rocha x Av. Cel. Estevam
Av. Nevaldo Rocha (em frente à antiga Semtas)
Rua Solange Nunes (em frente à Unimetais)
Av. da Integração (próximo à lagoa de captação)
Av. Cap. Mor Gouveia x Rua Adolfo Gordo
Av. Norton Chaves (em frente à lagoa de captação)
Rua da Saudade
Av. das Alagoas x Av. Ayrton Senna
Balanço parcial:
Vias monitoradas: 9
Transitáveis: 8
Intransitáveis: 1
Principais corredores
Av. Senador Salgado Filho – tráfego normal em ambos os sentidos
Ponte Newton Navarro – trânsito fluindo sem retenções
Av. Felizardo Firmino Moura – circulação regular
Até o momento, não há registros de acidentes relacionados às chuvas. A STTU reforça que as condições podem mudar rapidamente conforme o volume de precipitação e recomenda atenção aos informes oficiais divulgados ao longo do dia.
O PT pretende fechar seu escritório em São Paulo e concentrar toda sua estrutura administrativa e política em Brasília, onde já está baseada a direção nacional. Ainda não há data prevista para isso, mas a ideia é que ocorra até o começo de 2026.
O projeto não é novo, mas ganhou novo impulso com o presidente Edinho Silva, que assumiu o partido em agosto. O objetivo é cortar custos e racionalizar despesas.
A transferência teria forte caráter simbólico, cortando definitivamente os laços do partido com São Paulo, seu berço, e priorizando o centro nacional do poder.
Atualmente, o PT nacional mantém apenas um escritório no bairro de Higienópolis, na capital paulista, onde trabalham cerca de 30 funcionários administrativos, em áreas como finanças, controladoria e organização.
Em 2023 foi fechada a sede histórica do partido, próxima à praça da Sé, que abrigou a direção nacional durante mais de três décadas.
Na mesma época, o comando nacional passou a ser exercido de um prédio no Setor Comercial Sul, em Brasília. Hoje, o PT ocupa três andares e o subsolo do edifício. Um quarto pavimento foi alugado recentemente para absorver parte da estrutura que será desmontada na capital paulista.
A mudança não é simples, no entanto, pois envolve transferência de funcionários que têm funções específicas e de difícil reposição. Segundo pessoas ligadas ao partido, será inevitável que parte dos funcionários seja demitida, no entanto.
O Senado aprovou nesta terça-feira (2), com 50 votos favoráveis e 24 contrários, um projeto que altera a lei da Ficha Limpa e muda a contagem do tempo em que uma pessoa fica proibida de se candidatar às eleições, a chamada inelegibilidade.
Esse prazo é de oito anos, mas o momento em que é aplicado vai variar de acordo com o tipo de crime cometido – e a alteração pode reduzir este prazo em alguns casos.
O texto seguirá para sanção do presidente Lula (PT). A proposta aguardava há um ano votação em plenário. Chegou a ser pautada pelo menos cinco vezes neste período, mas somente nesta terça houve consenso para aprovação.
Na prática, a matéria reduz o tempo de punição para políticos cassados. Isso valerá para parlamentares (deputados, senadores, vereadores), governadores, prefeitos e seus vices. A mudança é que o prazo de oito anos começará a contar a partir do momento da cassação e não depois do fim do mandato para o qual o político foi eleito e deveria cumprir.
O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), deixou momentaneamente a presidência da sessão para votar a favor da medida.
“Eu faço questão dessa modernização, dessa atualização da legislação da lei da ficha limpa para dar o espírito do legislador quando da votação da lei. A inelegibilidade, ela não pode ser eterna. Está no texto da lei oito anos, não pode ser nove nem vinte. O meu voto é sim”, declarou.
Sem efeitos para Bolsonaro
O projeto não altera a condição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 por abuso de poder político. Isso porque, neste caso específico, o texto mantém válida a regra atual.
Pela proposta, a pessoa condenada por abuso do poder econômico ou político, não poderá disputar eleições por oito anos, que serão contados a partir da data da eleição na qual ela cometeu o crime.
Apesar de mexer na redação, o texto não muda a jurisprudência já aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo juristas especialistas em direito eleitoral consultados pelo g1. É o que diz uma súmula da Corte Eleitoral, que define que o período conta a partir do dia da eleição e termina no “dia de igual número no oitavo ano seguinte”.
Tanto pela regra atual do TSE quanto pela proposta aprovada, Bolsonaro voltaria a estar elegível em 2 de outubro de 2030. Isso significa que, em 2030, ele estará apto a disputar a eleição por dias — a disputa ocorrerá em 6 de outubro.
Bancos brasileiros receberam nesta terça-feira (2) uma carta do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos com questionamentos sobre a aplicação da Lei Magnitsky.
O comunicado do Ofac, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que pertence ao Tesouro americano, pergunta quais ações foram ou estão sendo tomadas pelas instituições para cumprir a sanção aplicada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O envio da notificação ocorreu no primeiro dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF. Moraes foi atingido pela Lei Magnitsky em julho e, por isso, incluído no rol de sancionados da Ofac.
Por meio da decisão, o governo americano determina o congelamento de qualquer bem ou ativo que a pessoa sancionada tenha nos Estados Unidos e proíbe entidades financeiras americanas e empresas de fazerem operações com ela.
A medida incluiria o uso das bandeiras de cartões de crédito, Mastercard e Visa, por exemplo.
O envio da comunicação pelo Tesouro seria o primeiro passo para averiguar o cumprimento da lei pelas instituições brasileiras. Em seguida, o Departamento do Tesouro poderia, se julgar que houve descumprimento por parte dos bancos, aplicar sanções secundárias, como multas.
Haveria ainda a possibilidade de punir executivos das instituições como pessoas físicas a depender da análise sobre o eventual descumprimento.
Os bancos no Brasil estão sujeitos a cumprir as sanções pelo fato de terem representações nos Estados Unidos.
Recentemente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o empresário Paulo Figueiredo se reuniram com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. No encontro, disseram acreditar que as instituições brasileiras não estariam cumprindo na íntegra as sanções determinadas pelo Ofac.
Como revelou a Folha, ao menos um banco bloqueou um cartão de Moraes. Em troca, foi oferecido a Moraes um cartão da bandeira brasileira Elo, para que ele pudesse fazer pagamentos no país sem as restrições impostas pela gestão Trump.
A Lei Magnitsky se destina a sancionar pessoas que tenham cometido graves violações de direitos humanos ou atos de corrupção. O governo Trump justificou a punição a Moraes alegando que o ministro se enquadra no primeiro caso.
Segundo o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, Moraes efetuou “detenções preventivas injustas”, silenciou críticos políticos e ordenou o bloqueio de contas em plataformas digitais.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou não ter recebido das instituições a informação sobre eventual comunicado da Ofac. “De todo modo, tais comunicados têm caráter confidencial e não são dirigidos à Febraban”, afirmou, em nota enviada à Folha.
A Folha também questionou o Departamento do Tesouro sobre eventual sanção, mas não teve resposta até a noite desta terça.
Aliados de Bolsonaro esperam novas sanções a autoridades brasileiras —do Supremo e também do governo federal— diante do julgamento do ex-presidente.
Estão no radar dos americanos restringir o visto de mais autoridades brasileiras e aplicar punições financeiras a mais pessoas. Há ainda conversas sobre suspender algumas das 700 exceções dadas pelo governo americano na aplicação de 50% das tarifas a produtos importados do Brasil.
O governo Trump suspendeu a entrada nos EUA de Moraes e outros sete ministros do STF: Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. O PGR (Procurador-Geral da República), Paulo Gonet, também teve o visto suspenso.
Os EUA também cancelaram o visto da esposa e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em uma suposta retaliação ao Programa Mais Médicos.
A proposta do Ministério dos Transportes em desobrigar aulas para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) segue gerando polêmica e críticas de profissionais que atuam na área. Uma alternativa para os candidatos seria a contratação de instrutores via aplicativos, semelhante ao que já existe para transporte.
No entanto, o sistema apelidado de “uberização” da CNH é visto pelo governo como uma forma de democratizar o acesso. Por outro lado, as autoescolas representadas alertam para riscos de fraudes, queda na qualidade do ensino e impactos diretos na segurança viária.
Segundo Ygor Valença, presidente da Feneauto (Federação Nacional das Autoescolas), a categoria não é contrária à ampliação do acesso à CNH, mas ressalta “que isso não pode ocorrer em detrimento da qualidade”. Segundo ele, a formação nos Centros de Formação de Condutores (CFCs) vai além da prática de direção, incluindo conteúdos como legislação, direção defensiva e primeiros socorros.
A proposta do Ministério dos Transportes permite que alunos possam fazer a prova da obter CNH sem aulas e que aplicativos de mobilidade possam intermediar o contato entre alunos e instrutores, sem necessidade de mudanças legais adicionais.
A pasta afirma que todo o processo continuará sob supervisão da Senatran (Secretarias Nacionais de Trânsito) e dos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito), e que o modelo busca equilibrar liberdade de escolha, supervisão e segurança. Porém, as autoescolas questionam tal ideia.
“Se é preciso melhorar a fiscalização hoje exercida em relação aos CFCs, imagina essa eficiência em relação a milhares de instrutores autônomos? Certamente se tornará um desafio gigantesco para o Detran que se não investir em infraestrutura e abrirá portas para fraudes e para que pessoas despreparadas obtenham a CNH, colocando a vida de todos em risco”, aponta Valença.
A Feneauto destaca ainda que a retirada de exigências estruturais, como veículos adaptados, simuladores e instrutores com capacitação pedagógica contínua, pode levar a uma formação menos rigorosa. Segundo a entidade, teria reflexo direto no aumento de acidentes e mortes no trânsito, com impactos sociais e econômicos, como a sobrecarga no SUS (Sistema Único de Saúde).
Aplicativos vão reduzir burocracia
O Ministério dos Transportes afirma que os instrutores independentes seguirão todas as exigências do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e da Lei 12.302/2010, estando sujeitos à fiscalização e ao descredenciamento em caso de descumprimento das normas.
Em reposta à CNN, a pasta declarou que o app Carteira Digital de Trânsito (CDT) permitirá monitoramento online de aulas e avaliações, incluindo a possibilidade de o aluno avaliar os instrutores. “Será possível monitorar digitalmente o processo e, inclusive, permitir que o próprio aluno avalie a aula recebida. Isso fortalece o controle, aumenta a transparência e permite um acompanhamento inteligente, sem aumentar a burocracia.”
O assunto ainda está em discussão interna no governo federal e não há resolução ou projeto revelado. Nesta terça-feira (2), a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados vai analisar a proposta. Entre os convidados, estão o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão (Senatran) e Jean Rafael Sanches, que é procurador Jurídico da Feneauto.
O governo dos Estados Unidos realiza nesta quarta-feira, 3, em Washington, uma audiência pública da investigação aberta contra o Brasil por supostas práticas comerciais desleais, a chamada Seção 301. O processo foi determinado pelo presidente Donald Trump em 9 de julho, na carta de anúncio do tarifaço de 50% sobre as exportações nacionais.
A investigação foi aberta com acusações sobre atos, políticas e práticas do Brasil relacionadas ao comércio digital e serviços de pagamento eletrônico (incluindo o Pix), tarifas preferenciais injustas, aplicação da lei anti-corrupção, proteção de propriedade intelectual (caso da 25 de Março, tida como um mercado de produtos piratas), acesso ao mercado do etanol e desmatamento ilegal.
A audiência começa às 11h no horário de Brasília. Embora seja pública, não haverá transmissão por parte do governo americano. Fotografias e gravações são proibidas.
O Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR), responsável por conduzir a apuração, deu início ao processo no dia 15 de julho e organizou a sessão pública para ouvir agentes do setor privado americano e brasileiro, bem como outros interessados em se manifestar sobre as medidas comerciais contra o País.
O USTR é chefiado pelo embaixador Jamieson Greer. Ele vinha sendo um dos interlocutores do governo Trump com o País e fez reuniões com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O Estadão apurou que o governo brasileiro vai acompanhar a audiência, mas não pediu para se pronunciar. No último dia 18, o governo Lula enviou um calhamaço de comentários por escrito como defesa, no qual refutou as acusações de concorrência desleal e afirmou não reconhecer a legitimidade da apuração com base na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA, de 1974.
Segundo dois embaixadores, governos estrangeiros não costumam fazer intervenções nessa fase, e não faria sentido discursar presencialmente se a legitimidade do processo foi questionada.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva decidiu abrir um processo e pedir consultas com os americanos perante a Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, na Suíça.
O Ministério da Defesa do Brasil vai acompanhar in loco a audiência pública, por meio do adido adjunto de Defesa e Aeronáutica, coronel Daniel Lames de Araújo. Ele indicou que pretende apenas observar as discussões para tomar ciência de impactos das medidas da Seção 301 sobre contratos do ministério. Os EUA são o principal fornecedor de equipamento militar para as Forças Armadas brasileiras.
Essa fase da investigação é prevista na lei americana e constitui uma espécie de consulta a interessados dos dois lados, mas não serve para anunciar a tomada de decisão final.
A audiência é uma fase de instrução para que os interessados forneçam dados e argumentos para embasar ou refutar as alegações e assim subsidiar a futura decisão do USTR. O órgão pode determinar a imposição de tarifas e outras medidas restritivas como resposta.
O ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, abriram o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal) defendendo punições pela suposta trama golpista. Enquanto isso, fora da corte, partidos aceleraram as articulações por uma anistia e conseguiram fazer o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), admitir a possibilidade de votar um projeto que poderia livrar o ex-presidente da prisão. O movimento do centrão e da oposição tenta colocar Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, como candidato em 2026.
O primeiro dia de sessões, nesta terça-feira (2), foi marcado principalmente por uma declaração inesperada de Moraes, que teve caráter político. Ele quebrou o padrão de iniciar o julgamento com a leitura do relatório, que é um resumo descritivo do processo, e disse que a pacificação do país não pode ser alcançada com impunidade, além de mandar recados contra as tarifas de Donald Trump e as articulações de Eduardo Bolsonaro nos EUA.
Bolsonaro não participou do julgamento por razões médicas, de acordo com seus advogados. O único réu a comparecer foi o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.
“A pacificação do país depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento, que significa impunidade e desrespeito à Constituição. E mais: significa incentivo a novas tentativas de golpe de Estado”, disse.
A manifestação formal da acusação, apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), também deu destaque ao argumento de que a punição dos acusados é necessária, com o objetivo de evitar a deterioração da democracia.
“Não reprimir criminalmente tentativas dessa ordem [golpista], como mostram relatos de fato aqui e no estrangeiro, recrudesce ímpetos de autoritarismo e põe em risco o modelo de vida civilizado”, disse Gonet. A participação do procurador-geral foi marcada por declarações mais enfáticas do que em fases anteriores do processo, mas também pelo uso de vocabulário jurídico complexo.
Com a aproximação da provável prisão de Bolsonaro, líderes de grandes partidos aceleram a articulação para apoiar uma proposta de anistia que inclua não apenas os condenados por envolvimento nos ataques do 8 de Janeiro, mas também o ex-presidente.
Nesse cenário, Bolsonaro não seria preso, mas permaneceria inelegível, uma vez que a proibição de disputar eleições até 2030 foi imposta em ação da Justiça Eleitoral, que não seria alcançada pela anistia.
Enquanto o STF julgava Bolsonaro, União Brasil e PP anunciaram apoio a uma proposta de anistia. Os dois partidos, que formalizaram a ida para a oposição ao governo Lula (PT), têm interesse em apoiar a candidatura do governador paulista Tarcísio à Presidência da República em 2026, como sucessor de Bolsonaro.
Antes resistente a pautar a anistia aos acusados de golpismo, o presidente da Câmara afirmou que avalia a questão e que os líderes partidários estão cobrando a inclusão do tema na pauta. “Vamos conversar mais. […] Aumentou o número de líderes pedindo”, disse Motta.
Um dos argumentos usados pelos defensores da anistia é que esse seria um passo para a pacificação do país —ideia rejeitada por Moraes, uma vez que as punições seriam extintas.
Com apoio do centrão, outras pautas também avançaram no Congresso. No Senado, foram aprovadas mudanças no texto da Lei da Ficha Limpa e a PEC dos Precatórios. Já na Câmara, os partidos desencadearam uma ofensiva para aprovar um projeto de lei que dá poderes ao Legislativo para demitir diretores e o presidente do Banco Central.
O município de São Gonçalo do Amarante deu mais um passo estratégico ao retomar oficialmente o projeto do Distrito Empresarial, com a realização das primeiras ações no local e a visita de potencial investidor.
Na manhã desta terça-feira (2), o prefeito Jaime Calado recebeu o empresário de São Paulo, Christian Gail, e o vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Sílvio Torquato, para tratar sobre a possível instalação de uma fábrica de cerâmica do Grupo Gail no Distrito Empresarial de São Gonçalo do Amarante.
Após a reunião no Gabinete Civil, a comitiva seguiu para uma visita técnica à área destinada ao empreendimento, acompanhando de perto o início das primeiras intervenções, que incluem limpeza do espaço e instalação do sistema de abastecimento de água.
Localizado ao lado do Aeroporto Internacional de Natal, o Distrito Empresarial já possui licença ambiental e autorização do Idema, sendo considerado um projeto fundamental para o fortalecimento da economia local e para a atração de novos negócios.
Durante a visita, o empresário Christian Gail conheceu as potencialidades e as vantagens competitivas oferecidas pelo município e pelo Governo do Estado, como incentivos fiscais, facilidades logísticas e estrutura de apoio para empresas.
Christian apresentou proposta de instalação de uma indústria inovadora no setor cerâmico em São Gonçalo, trazendo para o Brasil uma tecnologia inédita de produção.
“A Gail pretende instalar em São Gonçalo uma indústria de cerâmica com tecnologia inédita nas Américas, que vai gerar empregos e trazer inovação para o estado e para o Brasil. Acredito muito no potencial da região e somos gratos pela oportunidade de iniciar essa nova planta aqui”, concluiu o empresário.
Atualmente, a indústria do grupo está estruturada em Guarulhos (SP), mas a possibilidade de instalar uma nova unidade industrial no Distrito Empresarial de São Gonçalo e ampliar os negócios é considerada real e estratégica, devido à localização privilegiada e aos incentivos econômicos oferecidos.
O prefeito Jaime Calado destacou a importância do momento. “Esse é o pontapé inicial de um projeto que vai transformar São Gonçalo em um polo de desenvolvimento. Estamos preparando a infraestrutura para receber empresas, mas, acima de tudo, estamos construindo oportunidades para a nossa população”, afirmou.
Uma mulher transgênero, detida em uma prisão feminina de Nova Jersey, nos Estados Unidos, engravidou duas outras prisioneiras, levando as autoridades a transferi-la a uma outra instalação, conforme revelou um relatório no último sábado (16).
Demi Minor, de 27 anos, cumpre pena de 30 anos por homicídio culposo e foi transferida do Presídio Feminino Edna Mahan para o Presídio Juvenil Garden State, uma prisão para jovens adultos no condado de Burlington, segundo um porta-voz do Departamento de Correções de Nova Jersey.
O site “Justice 4 Demi” publicou em 15 de julho que a detenta reclama de estar em uma prisão masculina e que corre risco de suicídio. “Os jovens presos são imaturos e simplesmente ignorantes em relação a uma pessoa como eu”, disse Minor. “Eles me chamam de ‘ele’. Não me tratavam assim, como homem, há anos”.
O ex-deputado federal Rafael Motta foi extubado e está consciente. A informação foi postada pela assessoria nas redes sociais de Motta, nesta terça-feira (2). Ele sofreu um acidente de kitesurfe no dia 22 de agosto e, desde então, ficou em coma induzido e passou por várias cirurgias.
“Depois de 12 dias angustiantes, a notícia de que Rafael está extubado e consciente, ainda que já esperada pelos médicos, nos enche de alívio e aquece o coração”, diz a postagem.
O acidente com Rafael aconteceu nas proximidades do Forte dos Reis Magos. Ele foi transferido para São Paulo na madrugada do dia 25, após passar por cirurgia torácica no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, para correção de lesão brônquica.
Nas redes sociais, o ex-deputado costuma compartilhar vídeos e fotos de treinos de kitesurfe em praias do Rio Grande do Norte. Em uma postagem do mês de março ele escreveu que o “RN é o Hawai do kitesurf no mundo”.
Rafael Motta foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte de 2015 a 2022 e vereador em Natal entre 2013 e 2014. Em 2022, disputou o Senado e, em 2024, concorreu à prefeitura de Natal.
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