Comportamento

Quarentena: Casais e solteiros transitam entre o sexo, a masturbação, a criatividade e “redescoberta”, destacam especialistas

Sexualidade envolve um conjunto de fatores emocionais, psicológicos, que influencia nossos pensamentos, sentimentos, ações e interações. Foto: Unsplash/@avasol

É certo que a pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças significativas para todos nós, desde a forma como interagimos com outras pessoas até os hábitos de higiene. Quando delimitamos a discussão para quem pode ficar em casa durante a quarentena, a sexualidade não escapa dos impactos. Ao mesmo tempo que pode sofrer um abalo, ela pode ser impulsionada por uma redescoberta — e isso vai além do sexo e independe do status de relacionamento.

Para os casais, se antes o tempo passado juntos era escasso e agora o home office é viável, as horas lado a lado aumentaram. Segundo especialistas em terapia de casal, as duas situações mais comuns neste momento são: ou os parceiros viram a chance de se aproximarem ainda mais, fazendo com que a vida sexual também melhorasse, ou os conflitos tornaram-se mais frequentes, o que prejudicou a relação íntima.

Os parceiros que estão em casas separadas, respeitando a quarentena, tiveram de aprender a manter o relacionamento saudável a distância. Mensagens de texto, áudio e vídeo passaram a ser recursos essenciais para isso, além de matar um pouco a saudade e — por que não? — amenizar o desejo sexual.

Já os solteiros viram-se isolados na própria companhia, o que pode ser tão desafiador quanto estar acompanhado de alguém. Mas estar sozinho nem sempre é sinônimo de solidão. Essa é a oportunidade de conhecer as próprias vontades, fazer ou manter as pazes consigo e descobrir que é possível ter momentos sexualmente prazerosos nessas condições. Além disso, os aplicativos de encontro e outras redes sociais estão à disposição para se fazer novos contatos.

Em todos esses casos, redescobrir a sexualidade requer autoconhecimento, experimentações e disposição. Muitos têm investido em brinquedos sexuais, por exemplo. Um levantamento feito pelo Mercado Erótico entre lojistas e revendedores estima que, desde março, a venda de vibradores aumentou 50% em relação ao mesmo período de 2019. Embora os solteiros sejam os que mais investem no produto, casais estão adquirindo conjuntamente.

“Foi uma descoberta realmente. Casais passando por isso estão tendo uma intimidade mais profunda do que a da sexualidade”, afirma a sexóloga Cátia Damasceno, autora do livro Bem Resolvida, que traz temas voltados a sexo e autoestima. Para ela, vibrador é algo que “todo ser humano precisa experimentar” e foi “umas das coisas boas da pandemia”. Uma possível explicação para a elevação das vendas do item é que, se antes havia vergonha de ir a um sex shop, agora as compras online facilitam a obtenção.

Uma nova companhia

O professor Julian, de 32 anos, mantém dates virtuais e apostou em um novo vibrador, algo que, segundo ele, não teria acontecido se não fosse a quarentena. A motivação incluiu buscar mais formas de prazer. “A masturbação virou parte do meu dia, seja num momento comigo mesmo, em que escolhia me estimular sozinho, seja por esses contatos, com fotos e vídeos que recebo”, relata. Ele lidaria com as redescobertas da própria sexualidade de qualquer forma, mas a quarentena trouxe vantagens.

O começo do isolamento coincidiu com as primeiras mudanças corporais devido à aplicação de testosterona, o que também mexeu com a libido. Então, veio a vontade de explorar mais as alterações em si. “Foi também uma chance de eu aprender a me olhar.” Junto com o alívio do estresse, Julian viu na prática uma forma de autoconhecimento, de se perceber nesse momento de transição física de gênero ao se concentrar apenas no próprio corpo.

Outro recurso de que ele lançou mão foram os filmes e literatura eróticos, mas diz que não teve o mesmo “efeito” das conversas reais. Para outras pessoas, no entanto, esses artifícios podem funcionar muito bem. “Mulheres gostam de filmes românticos tendendo a erótico”, diz a ginecologista e sexóloga Jaqueline Brendler, membro da Academia Internacional de Sexologia Médica. “[Elas] têm mais dificuldade com fantasia, mas não tem como reaprender a ter outras maneiras de orgasmo se não estivermos pensando em algo erótico.”

Uma nova percepção da sexualidade

Rogério*, de 34 anos, encontrou na troca de fotos íntimas, os nudes, uma maneira de aliviar a tensão sexual acumulada na quarentena. Para ele, a prática não é nova, mas foi intensificada agora, principalmente porque trabalha em contato direto com pessoas suspeitas ou com confirmação de covid-19 e segue o isolamento à risca. Nesse momento, compartilhar imagens até com pessoas desconhecidas foi uma novidade.

“Eu sou demissexual, então, geralmente, preciso de uma intimidade com a pessoa, algum contato prévio. Nos casos dos nudes, me deu uma abertura maior de trocar uma intimidade com alguém de forma espontânea e até rápida”, conta. “Foi diferente (enviar nudes) para uma pessoa que nunca vi na vida e provavelmente nunca verei, já que ela mora na Paraíba.”

As fotos evoluem para vídeos, áudios e textos mais eróticos. Para manter a segurança, ele faz imagens que escondam o rosto e usa o Instagram devido à função de tempo para expirar mensagens. Outro comportamento que Rogério mudou na quarentena foi o da masturbação. “Embora ela alivie, não quis dar muita ênfase para também não usar de pornografia.”

Uma pesquisa internacional, conduzida por Jaqueline Brendler e outros sete médicos da Espanha, Argentina e Uruguai, busca avaliar o comportamento sexual das pessoas na quarentena. Resultados preliminares indicam que a masturbação é a segunda prática mais realizada pelos brasileiros, passando o isolamento no Brasil ou não, e a primeira nos países de língua espanhola. “Na pesquisa de língua portuguesa, predomina quem estava em isolamento em casal. Na espanhola, predomina casais que moram em casas separadas”, explica a sexóloga sobre a diferença de perfis que justificariam os resultados.

Compartilhando experiências

Durante a quarentena, a editora e tradutora Giovana Bomentre, de 27 anos, começou a falar sobre sexo com outras pessoas por meio do Instagram. Uma vez por semana, ela lança uma caixinha de perguntas nos stories da rede social para que as pessoas questionem ou façam comentários sobre o tema. Ela responde ou comenta livremente a partir do que sabe. O compartilhamento de experiências torna-se mais um meio para redescobertas.

“E sempre fui bastante curiosa e aplicada em pesquisar o que me interessava. Estar no meio LGBTQIA+ desde adolescente e ter vivências não monogâmicas desde o início da vida adulta também me ajudaram a ser aberta às possibilidades da sexualidade”, ela diz. O que começou por causa de um dia de tédio transformou-se em trocas enriquecedoras. “Eu sabia que ia ter amigos se engajando quando puxei o assunto porque sabia que eles também têm certa abertura e que estava todo mundo com libido acumulada”, ri, “o que eu não esperava era estabelecer uma confiança com desconhecidos. Acredito que a dinâmica anônima e usar o bom humor ajudam bastante.”

Giovana conta que as perguntas e os comentários que mais surgem em meio à quarentena são relacionados à falta de libido, dicas para lidar com a diferença de libido no casal, frequência sexual e desejos específicos. “Ainda rolou bastante pedido de conselho para sexting [compartilhamento de conteúdo erótico por apps] e nude, especialmente dos que estão buscando cultivar novas parcerias para colher depois do isolamento.”

Foto: Unsplash/@dynamicwang com montagem

Casais entre a harmonia e o conflito

A psicóloga Margareth dos Reis, que é terapeuta sexual e de casais, continua atendendo pacientes virtualmente e percebe diferenças nos relacionamentos conjugais. “No começo, aqueles que estavam mais conectados tiveram um entusiasmo muito maior para melhorar essa conexão durante a quarentena. Aqueles que não estavam tão bem tiveram uma oportunidade de experimentar sua conexão com a outra pessoa da relação”, descreve.

Já a especialista em sexualidade Cátia Damasceno, que também tem conversado com suas pacientes, fala do impacto da hiperconvivência a qual os casais não estavam acostumados. “Começou a haver muitas brigas, discussões, sentimentos aflorados pela necessidade de expressar toda a angústia interna. Agora, as coisas estão mais ajustadas no sentido de ter uma rotina, divisão tarefas, para que ambos consigam continuar trabalhando e ter vida como casal.”

A falta de conexão e os conflitos entre casais podem interferir na libido das pessoas e, com isso, prejudicar a vida sexual, afirma o urologista e sexólogo Danilo Galante. Ele também tem percebido os homens reclamando da “rotina massacrante” e das mulheres que não estão conseguindo dar conta de cuidar da casa, dos filhos, trabalhar e ter relação sexual. “É uma fase para ter paciência, empatia, entendimento do que está acontecendo para que as pessoas contenham o problema sexual”, diz o médico.

A intimidade física está diretamente relacionado à intimidade emocional entre os pares. Segundo Margareth, a quarentena traz a oportunidade de os indivíduos redescobrirem a sexualidade como casal também por meio de atividades indiretamente ligadas ao sexo. “Cozinhar juntos, tomar banho juntos, procurar fazer coisas em que um colabora com o outro nas atividades do dia a dia. Isso facilita muito a aproximação, que leva a uma transa muito mais intensa”, explica.

Essa é a sexualidade além do sexo. Os autores Mary Porter e Thore Langfeldt, junto com a Organização Mundial da Saúde, definiram sexualidade como um conjunto de fatores emocionais, psicológicos, que influencia nossos pensamentos, sentimentos, ações e interações. Como parte integrante de todo ser humano e uma necessidade básica que não pode estar separada de outros aspectos da vida, ela é importante para a saúde mental e física.

Ocorre que, em meio à pandemia, os casos de estresse e ansiedade aumentaram. “Todo mundo que está tendo algum grau de ansiedade e depressão vai ter efeito na vida sexual se não for muito bem entendido e conversado”, diz Galante. A ConVid Pesquisa de Comportamentos, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas, mostrou que, durante a pandemia, 40,4% das pessoas sentiram-se tristes ou deprimidas muitas vezes ou sempre, enquanto 52,7% ficaram ansiosas ou nervosas nessa mesma frequência.

Se de um lado a ansiedade prejudica a sexualidade, o sexo e a masturbação podem ser válvulas de escape. Os especialistas relatam melhora da autoestima, oportunidade de autoconhecimento e aumento da autoconfiança. Foi o que ocorreu com Julian, que antes era inseguro quanto ao próprio corpo. “Não posso garantir que após o fim da quarentena a segurança vá se manter, [mas] tem sido uma mudança de fora para dentro, que ajuda muito. É estimulante.”

Cuidado com o vício

O velho ditado já diz que equilíbrio é tudo na vida, então é importante perceber quando a masturbação, embora seja uma prática saudável e recomendada, torna-se um problema. No momento em que a pessoa deixa de trabalhar ou fazer suas atividades rotineiras para se masturbar, compromete a alimentação e o sono em detrimento desse prazer, é hora de ligar o alerta. O mesmo vale para o consumo de pornografia.

Estatísticas do Pornhub, um dos maiores sites de conteúdo adulto do mundo, indicam aumento do tráfego dentro da plataforma desde o início da pandemia. Em 17 de março, houve um pico de 11,6% em todo o mundo. No Brasil, na mesma data, o acréscimo foi de 13,1%. “A pessoa começa a se divertir, mas tem necessidade de cenas mais fortes, indo para um sexo mais excepcional e o excesso de visualização pode torná-la viciada. Tem de moderar”, ressalta a ginecologista Jaqueline.

Dicas para o sexo em tempos de quarentena

Entidades de saúde de diferentes países afirmam que o melhor parceiro que você pode ter na quarentena é você mesmo. Com equilíbrio, a masturbação é a prática mais indicada para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Em segundo lugar, uma pessoa que mora com você é a mais segura para manter relação sexual. E há uma forte recomendação para que se evite sair com desconhecidos — substitua encontros presenciais por sexo virtual.

Com base na conversa com os especialistas, listamos algumas dicas para melhorar a sexualidade em tempos de pandemia — e sempre — que valem para todas as pessoas, em qualquer status de relacionamento. Confira:

– conheça seu corpo: aproveite alguns momentos consigo para explorar o que te dá prazer e onde. Para as mulheres, olhar a própria vulva no espelho e explorar a região durante o banho, por exemplo, ajuda a entender melhor como você reage a estímulos. Aos homens, a dica é experimentar outras partes do corpo que dão prazer além do pênis. Vale fantasiar ou ver filmes eróticos, mas sem tocar no órgão.

– mantenha uma rotina: sexo e masturbação fazem parte da vida e merecem atenção, mas não podem guiar todo o dia. Dedique tempo ao café da manhã, almoço, jantar, trabalho, tarefas da casa e ao prazer consigo ou com o parceiro. Se organizar direitinho…

– para casais, atividades conjuntas: cozinhem juntos, aprendam uma nova atividade juntos, reservem um momento para se arrumarem, jantarem ou ‘irem ao cinema’ nas plataformas de streaming. Façam planos para o futuro pós-pandemia, porque isso ajuda a estar firme em um presente incerto. E conversem: expressar abertamente o que sentem, do que gostam e como querem é essencial para a conexão física e emocional.

– aposte em estimulantes: brinquedos, filmes e livros eróticos podem contribuir nessa aventura que é a redescoberta da sexualidade. Mas atenção: se você não tem costume com algo do tipo, vá devagar. Não precisa comprar o vibrador high-tech de última geração com dez velocidades. Um começo tranquilo e confortável é o caminho.

– ame-se: essa redescoberta da sexualidade envolve olhar mais para si, por fora e por dentro, em um processo de autoconhecimento. O resultado será gostar mais de si, perceber que você consegue ter prazer sozinho ou com outra pessoa e ajudará a amenizar os sentimentos negativos da quarentena, como a ansiedade.

*Nome fictício

Emais – Estadão

 

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Zenaide Maia reúne mais de 50 prefeitos e centenas de lideranças em evento em Natal

A tarde deste sábado (16) entrou para a história da política potiguar. No auditório lotado do Hotel Holiday Inn, em Natal, a senadora Zenaide Maia (PSD/RN) promoveu um encontro que reuniu mais de 50 prefeitos de todas as regiões do Estado, além de centenas de vereadores, lideranças comunitárias e representantes da sociedade civil. A senadora já destinou recursos para os 167 municípios do Rio Grande do Norte.

O evento, que marcou o lançamento do movimento “Zenaide pelo RN”, foi uma demonstração clara de respeito e confiança na liderança da senadora, que ao longo dos últimos anos tem se destacado por sua atuação firme, coerente e municipalista no Senado Federal. O encontro deste sábado abriu a agenda de uma série de eventos que serão realizados em todas as regiões do Estado, como uma prestação de contas do mandato da senadora.

“A política precisa ser feita com diálogo, escuta e compromisso com as pessoas. Este encontro mostra que estamos no caminho certo: unidos pelo bem do povo potiguar”, declarou Zenaide que foi bastante aplaudida por todos os presentes no evento.

A mobilização, considerada por muitos a maior do ano no Estado, evidenciou a capilaridade política da senadora e sua conexão direta com os gestores e as bases. Prefeitos de todas as regiões do RN marcaram presença, muitos deles acompanhados de vereadores, lideranças locais e secretários municipais.

A forte adesão ao movimento reforça o protagonismo de Zenaide Maia no cenário político estadual e nacional. Com trajetória marcada pela defesa da saúde, da educação, da inclusão e dos direitos sociais, a senadora consolida-se como uma das vozes mais respeitadas do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional.

O encontro deste sábado não apenas reafirma a força política da senadora, mas sinaliza uma nova fase na política potiguar, com uma liderança comprometida com o futuro e com os reais interesses do povo. Os prefeitos presentes agradeceram e reconheceram o trabalho realizado por Zenaide.

Entre os prefeitos presentes, Allyson Bezerra (Mossoró), Nilda Cruz (Parnamirim), Dr. Lula (Assú), Jaime Calado (São Gonçalo do Amarante), Emídio Júnior (Macaíba), entre outros. Também presentes os deputados estaduais Eudiane Macedo, Terezinha Maia, e Kleber Rodrigues.

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Trump defende que Ucrânia ceda territórios para o fim da guerra: ‘A Rússia é uma potência, eles não’


Foto: Drew Angerer/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a apoiar o plano da Rússia para um acordo de paz na Ucrânia, baseado na concessão de território ucraniano ao Kremlin. Após a reunião com o presidente russo Vladimir Putin no Alasca, o americano disse aos aliados europeus neste sábado, 16, que um acordo de paz sairia rápido se o presidente ucraniano Volodmir Zelenski concordasse em entregar uma parte do país.

A informação foi publicada pelo jornal americano The New York Times, que ouviu duas autoridades europeias do alto escalão. As fontes não foram identificadas. Segundo o jornal, os territórios em jogo seriam as regiões de Donetsk e Luhansk, incluindo áreas que hoje não estão sob ocupação russa.

Após o encontro, o presidente americano foi questionado pela Fox News sobre que conselho daria para Zelenski após a reunião. “Façam um acordo”, disse. “A Rússia é uma potência muito grande e eles não.”

A posição de Trump marca um novo afastamento dos planos da Ucrânia e dos europeus para a guerra. Até a reunião com Putin, Trump parecia defender o cessar-fogo imediato no conflito, como os aliados queriam.

Em troca das cessões ucranianas, Putin ofereceu um cessar-fogo no restante do país e nas atuais frentes de batalha e a promessa escrita de não atacar a Ucrânia ou qualquer país europeu novamente, disseram as autoridades. Ele quebrou promessas semelhantes antes.

Trump havia ameaçado impor penalidades econômicas caso Putin saísse da reunião sem um acordo para acabar com a guerra, mas ele suspendeu as ameaças após a cúpula. Ele havia demonstrado impaciência com Putin, enquanto parecia se aproximar de Zelenski.

As ações do presidente americano foram recebidas friamente na Europa, onde os líderes viram repetidamente Trump mudar de posição sobre a Ucrânia após conversar com Putin.

Trump escreveu no Truth Social na manhã de sábado que havia conversado por telefone com Zelenski e alguns líderes europeus após sua reunião com Putin. Ele afirmou que “foi determinado por todos” que era melhor ir diretamente à negociação de um acordo de paz sem primeiro implementar um cessar-fogo.

Líderes europeus, pública e privadamente, não endossaram a afirmação de Trump. Eles emitiram uma declaração com ameaças de aumentar as sanções econômicas contra a Rússia “enquanto a matança da Ucrânia continuar”.

Zelenski, que ficou de fora da cúpula do Alasca, afirmou em um comunicado que ele e Trump iriam discutir na segunda-feira “todos os detalhes sobre o fim da matança e da guerra”.

A Ucrânia se viu na margem com o que Trump e Putin haviam discutido e aumentou os esforços para participar das discussões, que afetam diretamente o futuro do país. Na segunda, Zelenski viaja para Washington para se encontrar com o líder americano. Uma autoridade informada do assunto afirmou que Kiev não entende por que Trump deixou de lado a exigência de um cessar-fogo antes de negociações.

O entendimento é de que o início de negociações antes de qualquer trégua oferecem vantagens à Rússia, que tem conquistado novos territórios na Ucrânia nas últimas semanas. Os russos controlam toda a região de Luhansk e cerca de 75% de Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson.

Líderes europeus se mobilizaram para apoiar a Ucrânia e expressar cautela em relação à Rússia. Eles não endossaram a mudança de posição de Trump sobre como alcançar a paz, nem a contradisseram abertamente. Uma reunião virtual com os líderes da França, Reino Unido e Alemanha está marcada para domingo.

Estadão Conteúdo com informações de NYT

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RN tem mais de 33 mil pessoas na fila para cirurgias eletivas

Foto: SESAP/ASSECOM

Mais de 33 mil pessoas no RN aguardam atualmente por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). Os procedimentos aguardados vão desde intervenções de menor complexidade, como pequenas cirurgias dermatológicas, até operações ortopédicas, oftalmológicas e vasculares de alto risco. Apesar de avanços no número de procedimentos realizados nos últimos anos, o passivo continua elevado e expõe fragilidades históricas da rede de atenção à saúde no estado.

A situação não é nova. Em maio de 2023, a Sesap registrava mais de 27 mil pessoas na fila por cirurgias eletivas. Desde então, houve um aumento de cerca de 6 mil pacientes (22%), apesar do salto no número de procedimentos realizados. Isso evidencia que a demanda reprimida permanece.

O problema foi abordado durante audiência pública na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa, realizada na última quarta-feira (13). Na ocasião, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Motta, apresentou um balanço das ações da Sesap no último quadrimestre e admitiu que, embora a produção cirúrgica tenha alcançado patamares expressivos em 2024, a fila permanece praticamente estável.

“No ano passado, conseguimos colocar o RN como o quinto estado em cirurgias gerais e o primeiro em algumas cirurgias específicas, proporcionalmente à população. Foram cerca de 90 mil cirurgias realizadas, sendo 16 mil diretamente pela Sesap. Mas a demanda reprimida continua, e ela se renova todos os dias”, afirmou.

Filas mais críticas concentram-se em cirurgias vasculares e urológicas

No caso da vascular, são 207 pacientes aguardando, mas a complexidade e gravidade dos casos tornam a situação especialmente delicada. Entre janeiro e junho deste ano, foram registradas 345 amputações no estado, muitas delas relacionadas a complicações do diabetes.

Os dados do Sistema Regula Cirurgia, da Sesap, mostram que, entre o tratamento cirúrgico de varizes (bilateral) é o mais procurado com 2.439 pacientes na fila. Trata-se de uma intervenção cirúrgica para remover ou tratar varizes em ambas as pernas, simultaneamente ou em sessões separadas. Na sequência, a exerese de tumor de pele e anexos/cisto sebáceo/lipoma aparece com mais solicitações (2.192). Este procedimento é indicado para remoção de lesões benígnas ou malígnas na pele, por questões estéticas para evitar que a doença avance.

Destacam-se ainda com mais de mil solicitações, a colecistectomia com 2.147 pacientes, histeroscopia (diagnostica), com 1.445, além da hernioplastia umbilical (1.384), postectomia (1.209) e histerectomia total (1.093). Contudo, procedimentos como plástica mamária feminina não estética (976), miomectomia (790) e ureterolitotripsia (689) também se destacam na quantidade de pacientes.

Embora esses números indiquem diferentes necessidades, eles revelam um traço em comum: em quase todos os casos, a espera prolongada significa dor, perda de mobilidade, incapacidade para o trabalho e risco de agravamento do quadro clínico.

Reportagem completa na Tribuna do Norte

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Segurança e alegria marcam o retorno da Festa do Balão em Nísia Floresta

O primeiro dia da tradicional Festa do Balão em Nísia Floresta foi marcado por muita alegria, grande participação popular e, sobretudo, pela tranquilidade. O evento, que retornou este ano como uma das principais tradições culturais do município, reuniu aproximadamente 5 mil pessoas sem registrar nenhuma ocorrência policial.

A segurança foi garantida através de uma ampla operação coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, sob a liderança do secretário coronel Marcondes. O efetivo contou com o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil, CPRE, Polícia Penal e de uma Delegacia Móvel, compondo uma das maiores estruturas de segurança já montadas em eventos da cidade.

De acordo com o prefeito Gustavo Santos, a prioridade foi oferecer ao público um espaço seguro para viver a festa com tranquilidade.

“Planejamos cada detalhe para que o nosso povo pudesse reviver a Festa do Balão com alegria e segurança. É muito gratificante ver as famílias se sentindo seguras para participar, trazer seus filhos e aproveitar a festa como um verdadeiro momento de encontro e tradição””, destacou o gestor.

A Festa do Balão segue por mais dois dias, com uma programação que une cultura, música e tradição, consolidando-se como um dos maiores eventos populares da região.

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Jussara Sales é empossada presidente estadual do PL Mulher durante evento do Rota 22 em Natal

A prefeita de Extremoz, Jussara Sales, assumiu oficialmente, neste sábado (16), a presidência estadual do PL Mulher no Rio Grande do Norte. A posse ocorreu durante o Seminário Rota 22, realizado em Natal, que reuniu centenas de apoiadores, lideranças políticas e autoridades nacionais do partido.

A cerimônia contou com a presença da ex-primeira-dama e presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, responsável por conduzir a posse de Jussara. Também participaram o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o senador Rogério Marinho, além de prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores e lideranças de todo o Estado.

Em discurso, Michelle Bolsonaro destacou a importância do fortalecimento da participação feminina na política e reforçou o papel do PL Mulher como espaço de incentivo e valorização das lideranças femininas.

Visivelmente emocionada, Jussara Sales agradeceu a confiança e afirmou que pretende trabalhar para ampliar o protagonismo das mulheres potiguares dentro do partido.

“Assumir a presidência estadual do PL Mulher é uma grande responsabilidade e também uma missão de esperança. Quero contribuir para que cada vez mais mulheres tenham voz, vez e espaço na política do nosso Estado”, declarou.

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PESQUISA DATAFOLHA: Para 35%, Lula é o principal culpado por tarifaço, 22% culpam Jair Bolsonaro e 17% Eduardo

Foto: Reprodução

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada na tarde deste sábado (16) mostra que 35% dos entrevistados apontam Lula como o responsável pelo tarifaço aplicado pelo presidente dos EUA Donald Trump ao Brasil.

Para 22%, Jair Bolsonaro é o culpado; já para 17%, a culpa seria do filho do ex-presidente, o deputado federal pelo PL de São Paulo Eduardo Bolsonaro.

Na sequência, aparece o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com 15%. Os que não culpam nenhum somam 2%.

O levantamento ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro geral é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Na sua opinião, das figuras brasileiras quem é o principal culpado pela taxa de até 50% imposta pelo governo dos EUA?

  • Lula: 35%
  • Jair Bolsonaro: 22%
  • Eduardo Bolsonaro: 17%
  • Alexandre de Moraes: 15%
  • Nenhum: 3%
  • Todos: 1%
  • Não sabe: 7%

Com informações de CNN Brasil e Folhapress

Opinião dos leitores

  1. O principal culpado o que está acontecendo no Brasil é o atual presidente em virtude de estar se aliando a países ditadores e comunistas já que o Brasil é o país democrático não teria de estar se alinhando a estes países e o é o excelentíssimo Sr. Juiz que manda e desmanda acredito que cada poder precisa agir dentro de seu poder seja legislativos, executivo e judiciário viverem em harmonia seria muito o nosso país e nós brasileiros.

  2. Deve ser mesmo, tem o deputado terrorista dudu babanimha nos EUA fazendo live todos os dias dos seus passos atuando para os EUA impor sanções ao Brasil
    Inclusive teve um senador potiguar bolsonarista que disse que em entrevista numa rádio que o “Eduardo tem mais força que a chancelaria de Lula, nos EUA”. Rapaz a burrice e o mau caratismo tem limites. kkkkkkkkkkkkkkkkk dia 07/09, teremos o lider da facção criminosa e os demais membros da cúpula presos! A justiça tarda mas não falha. E ele se prepare que ainda tem a divina que é pra eternidade.

  3. Vocês estão sendo injustos com o bebum, Lula não é o principal responsável pelo tarifaço, na verdade ele é o único responsável com a ajuda dos tiranos.

  4. Povo burro. O culpado é Jair Bolsonaro, que patrocinou seu filho Eduardo Bolsonaro a conspirar contra o Brasil nos estados unidos. Acordem retardados..

  5. Bom é a manchete do uol…”39% culpa os bolsonaro, 35% lula”…se for assim, deveria juntar moraes como governo, “50% culpa governo lula…”

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Geral

Custo para governo funcionar atinge R$ 32,4 bilhões no 1º semestre de 2025; maior valor desde 2016

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

As despesas com a administração pública federal atingiram R$ 32,4 bilhões no 1º semestre de 2025. A alta real (descontada a inflação) é de 15,6% em relação aos 6 primeiros meses de 2024, quando o custo foi de R$ 28,1 bilhões.

Trata-se do maior valor para o período desde o 1º semestre de 2016 (R$ 33,3 bilhões). Os dados são do Tesouro Nacional e estão disponíveis no relatório do resultado primário de junho de 2025.

  • custeio administrativo – são as despesas para manter a estrutura básica de uma organização em funcionamento. Não inclui investimentos. No caso da União, é o gasto necessário para que siga funcionando. A quantia custeia contratações temporárias, manutenção, contas de luz e água, serviços prestados por terceirizados, despesas com gasolina, diárias, passagens e aluguéis, entre outros.

SERVIÇO DE APOIO LIDERA

Os custos com contratação temporária, terceirizados e limpeza totalizaram R$ 15,9 bilhões no 1º semestre deste ano. Já os gastos registrados com tecnologia da informação atingiram R$ 4,0 bilhões.

A lista das principais despesas inclui compra de combustíveis (R$ 2,8 bilhões), aluguel e conservação de imóveis (R$ 2,5 bilhões).

CUSTO DO FUNCIONALISMO

Os gastos recorrentes com funcionários públicos da União totalizaram R$ 184 bilhões no 1º semestre de 2025, durante a Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A alta real é de 1,1% ante o mesmo período em 2024.

O custo é o maior desde os 6 primeiros meses de 2021: R$ 193,3 bilhões. Esses valores excluem o pagamento de precatórios e sentenças judiciais movidas pelo funcionalismo.

O recorde de gastos se deu em 2019, com R$ 203,3 bilhões.

O gasto sobe para R$ 185,3 bilhões de janeiro a junho deste ano, quando se considera o pagamento de precatórios –dívidas contra as quais o Executivo não pode mais recorrer. O aumento é de 0,7% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 184,1 bilhões).

Há 573,5 mil pessoas trabalhando para a União em junho de 2025. O número representa quase estabilidade em relação ao mesmo mês em 2024 –agora, só há 495 a mais.

O levantamento foi feito a partir do Painel Estatístico de Pessoal, do governo federal.

O que dizem os ministérios da Fazenda e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

Em nota, a Fazenda disse que o “Tesouro Nacional faz a apuração e consolidação das estatísticas, mas explicações sobre as variáveis que impactam o comportamento das despesas devem ser solicitadas aos órgãos setoriais responsáveis”.

Não houve resposta do Ministério da Gestão e Inovação até a publicação desta reportagem.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Alguém sabe informar se nesses cálculos tá incluído recursos desviados pela corrupção?

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Geral

Jair Bolsonaro deixa hospital após passar por bateria de exames no DF; resultados mostram doenças com necessidade de tratamento contínuo

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou neste sábado (16/8) exames laborais e de imagem para investigar um quadro recente de febre, tosse, persistência de episódios de refluxo gastroesofágico e soluços.

O boletim divulgado pelo Hospital DF Star mostra que os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração.

“A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo. Deverá seguir com o tratamento da hipertensão arterial, do quadro de refluxo e medidas preventivas de broncoaspiração, sendo liberado às 13h58”, diz o boletim.

Bolsonaro deixou o hospital após mais de 4 horas fazendo exames no local. Ele chegou no hospital por volta das 9 horas da manhã. Agora,o ex-presidente retornará para a sua residência no Condomínio Solar de Brasília, onde cumpre prisão domiciliar.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto por ordem de Moraes, e esta é foi a primeira vez que ele deixa sua casa para exames externos.

O quadro de saúde do ex-presidente se agravou três dias após a prisão, e os advogados pediram visitas frequentes de médicos.

Um dos médicos de Bolsonaro, o cardiologista Leandro Echenique, destacou a bateria intensa de exames realizada e que o tratamento agora é medicamentoso, sem necessidade de cirurgia. “[Bolsonaro] Teve quadro de esofagite, mas exige tratamento contínuo, permanente”, disse.

Bolsonaro passou pelos seguintes exames:

  • coleta de sangue para realização de exames bioquímicos diversos;
  • coleta de urina;
  • endoscopia digestiva alta em função de CID 10 K20;
  • tomografia computadorizada de tórax, para controle evolutivo de CID 10 J15;
  • tomografia computadorizada de abdome para controle evolutivo de CID K46.9;
  • tomografia computadorizada de pelve para controle evolutivo de CID 10 K56;
  • ecocardiograma transtorácico para controle evolutivo de CID 10 I10;
  • ultrassonografia doppler de carótidas para controle evolutivo de CID 10 I65.2; e
  • ultrassonografia de próstata e vias urinárias para controle evolutivo de CID10 N40.

Saída autorizada

Bolsonaro deixou a residência, no Jardim Botânico (DF), por volta das 8h30, com monitoramento eletrônico no tornozelo e autorização do ministro Alexandre de Moraes.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) acompanhou o deslocamento para certificar que não houve descumprimento de medida cautelar.

 

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. …um quadro recente de febre, tosse, persistência de episódios de refluxo gastroesofágico e soluços…
    Multiplica, senhor 🙏🙏

  2. Muito bem cuide da sua saúde que vc vai pro vai pro XADREZ criminoso maldito! Pq bandido bom é bandido…Completem a frase bolsolóides? PRESO! Muito bem, isso mesmo aprenderam rápido neh!Passar bem!

  3. Os que tem peito de pombo, não gosta de Bolsonaro porque ele é honesto…bandido defende bandido

  4. Engraçado que ele vive desobedecendo as orientações medicas pra participar de eventos…pelo menos agora ele fica em repouso…em casa

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Geral

Rogério Marinho critica gestão de Fátima Bezerra e aponta “desgoverno” no RN durante encerramento do Rota 22


O senador Rogério Marinho (PL-RN), pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, fez duras críticas à administração da governadora Fátima Bezerra (PT) neste sábado (16), durante o seminário que marcou o encerramento do projeto Rota 22, realizado na zona Sul de Natal.

Em seu discurso, Marinho afirmou que o Rio Grande do Norte enfrenta um cenário de “desgoverno”, citando problemas em áreas como educação, saúde, infraestrutura e gestão fiscal. “Fazer a crítica diante do descalabro, do desgoverno, da forma atabalhoada com que a gestão pública do estado do Rio Grande do Norte vem sendo conduzida é muito fácil. Qualquer cidadão sabe disso. Como estão as nossas estradas, como estão os nossos hospitais regionais, o tamanho da fila para cirurgias eletivas e o descaso com a educação pública”, disse.

O parlamentar criticou o desempenho do Estado nos indicadores de alfabetização e aprendizado, destacando que, apesar de ser governado por uma professora há quase sete anos, o RN ocupa as últimas posições do país. “As crianças não conseguem fazer as quatro operações matemáticas, não sabem ler, não sabem escrever. Estão em estágio de analfabetismo ou analfabetismo funcional. Isso significa que, quando forem adultos, não conseguirão se integrar de forma produtiva na sociedade. Não é esse o Rio Grande do Norte que nós queremos”, declarou.

O Seminário Rota 22 da Região Metropolitana de Natal, projeto do Partido Liberal (PL), em parceria com o Instituto Álvaro Valle, ocorreu no Olimpo Recepções. Rogério Marinho ressaltou os péssimos indicadores do Rio Grande do Norte. “Isto não é narrativa. São dados do Centro de Liderançaa Pública (CLP). O RN é último lugar em solvência fsical, último em desenvolvimento sustentável, último no esino médio, é o que menos investe orçamentariamente. Nós estamos nas mãos de irresponsáveis. Este é o retrato do Rio Grande do Norte”, disse Rogério Marinho.

Rogério Marinho também atacou a política fiscal do governo estadual, afirmando que o RN ocupa o último lugar no ranking de solvência fiscal, o que, segundo ele, compromete a capacidade de investimentos e de firmar convênios com municípios. “Isso é muito sério, porque significa que o governo não tem capacidade própria para resolver problemas básicos de manutenção de estradas, melhoria de hospitais regionais e edificação de escolas”, afirmou.

O senador ainda afirmou que a atual gestão de travar o desenvolvimento econômico do estado ao dificultar o licenciamento de empreendimentos. “Os nossos órgãos de controle e de concessão são absolutamente inservíveis. Criam dificuldades para quem quer empreender e, por fim, vendem facilidades”, criticou.

Em tom mais duro, Marinho classificou a governadora como uma “péssima professora” e resumiu o governo petista como marcado por “muita propaganda, pouca gestão e muita corrupção”.

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Michelle Bolsonaro critica “diplomacia nanica” e convoca reação em 2026

A ex-primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher Nacional, criticou a diplomacia brasileira que não negociou com os EUA e não conseguiu reverter o tarifaço americano. “Não se pode ter uma diplomacia nanica. Foi oferecer jabuticaba e nós estamos recebendo abacaxis.”, comentou Michelle Bolsonaro, salientando que sanção vem para países ditadores. Vem para quem tem desgoverno. “Nós não somos uma ditadura, ainda, porque gente de bem tem levantado sua voz e que não quer se submeter a esse desgoverno”, acrescentou ao participar do Seminário Rota 22 da Região Metropolitana de Natal, projeto do Partido Liberal (PL), em parceria com o Instituto Álvaro Valle, realizado na manhã deste sábado (16), no Olimpo Recepções.

Ao falar sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, Michelle relatou que o marido gostaria de estar em Natal. “Mas está em prisão domiciliar, injustamente. Bolsonaro foi um divisor de águas a partir do movimento da direita. Que veio para resgatar o patriotismo, o amor à bandeira e o amor à pátria. Bolsonaro levantou a voz e hoje é perseguido e nós não vamos nos submeter a essa ditadura judicial. E, dias melhores virão. 2026 tá logo alí. Ou a gente reage ou seremos engolidos. Vamos reagir e para presidente tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro. Ele vai voltar. Deus conhece o coração daquele homem. Nós contamos com vocês no dia 7 de setembro. Não vamos desistir do nosso Brasil. Que Deus abençoe o Rio Grande do Norte e tenha misericórdia do nosso Brasil.”, convocou.

Durante o discurso, Michelle Bolsonaro fez um comparativo. “O lado do mal parece ser mais forte por serem barulhentos mas nós temos que resistir para não deixar que nossa sociedade seja destruída Em nome dos nossos filhos e dos nossos netos temos que deixar um legado de combate a essa perseguição do mal. Hoje temos uma inversão de valores e temos que nos posicionar. Hoje temos como enxergar o outro lado. Ninguém sabia o nome de ministros do STF e nem o que faziam. Hoje o cidadão de bem entende sobre política. Eu sou uma dona de casa e hoje debato sobre política. Porque não quero e não vou aceitar a destruição de nossos valores. Somos um país conservador e vamos continuar lutando”

E a ex-primeira dama fez uma convocação: “Continuem com esperança. Não está sendo fácil ver um líder como Bolsonaro silenciado. Ele foi retirado da tomada. Mas temos que ter o combustível para poder continuar. Precisamos de Natal reagindo como multiplicadores do bem. Sem briga , sem agressividade. Vamos dar o troco nas urnas em 2026.”.

Ao comentar sobre o Rota 22, Michelle Bolsonaro disse que cada liderança do PL tem a responsabilidade de educar para a política. “Precisamos de um novo ciclo. Novas embaixadoras para mostrar que o Brasil tem jeito. Nossa nação é rica e próspera. Mas temos um governo com inversão de valores. Eles têm prioridade em gastar e gastar irresponsavelmente. Não investem em dignidade para pessoas, medicação de alto custo. São corruptos destruindo a nossa nação. Roubam aposentados. Corta bolsa família, corta BPC, corta investimentos”, disse.

“É por isso que temos que nos levantar e passar a mensagem de não desistir do Brasil. Vamos ocupar nosso lugar. Mulheres e homens de bem se levantam e ocupam o seu lugar. Estamos aqui porque temos o nosso projeto. Gás de cozinha, infraestrutura, saúde, educação tudo passa para política. Nós temos que estar na política. Se não nos posicionarmos o mal toma conta. Temos que assumir nosso lugar na política para fazer o bem. Não podemos deixar o mal destruir nossos valores e influenciar nossos jovens e buscando implantar o comunismo no Brasil. Resiliência, amor, afeto, nós mulheres temos nosso olhar diferenciado ao lado do homem e juntos vamos fazer uma nação transformada”, finalizou.

Opinião dos leitores

  1. 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷

  2. Michelle Bolsonaro, uma mulher de fibra, uma dama digna do mais profundo respeito, é de uma mulher assim que precisamos pra colocar ordem na casa (Brasil).

    1. Pronunciamento Magnitskoooo. O choro de corrupto continua livre.

    2. Michelle Bolsonaro, invejada por Janja e amada pelos brasileiros do bem.

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