Finanças

Riqueza dos bilionários cresce durante a pandemia e atinge marca recorde de US$ 10,2 trilhões

Os bilionários ficaram ainda mais ricos durante o auge da pandemia de coronavírus e a soma das suas riquezas superou a primeira vez a marca dos US$ 10 trilhões, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (7) pelo banco suíço UBS e pela PwC.

De acordo com o levantamento, a riqueza dos bilionários atingiu em julho o valor recorde de US$ 10,2 trilhões, ante US$ 8 trilhões no início de abril, ultrapassando o pico anterior de US$ 8,9 trilhões, registrado no final de 2017.

O estudo destaca que a riqueza dos bilionários chegou a encolher US$ 564 bilhões nos primeiros meses de 2020, em meio a paralisação generalizada da economia global, mas que rapidamente voltou a superar o patamar de 2019, favorecida pela forte alta nos mercados de ações.

O número de bilionários em todo o mundo também atingiu um novo recorde, passando de 2.158 em 2017 para 2.189 em 2020.

De acordo com o relatório, entre abril e julho deste ano, os bilionários dos setores industrial, de tecnologia e de saúde foram os que tiveram o maior aumento na sua riqueza, com saltos de 44%, 41% e 36%, respectivamente

Bilionários dos EUA concentram mais de um terço da fortuna

A liderança no ranking continua sendo dos Estados Unidos, com os bilionários do país reunindo uma fortuna de US$ 3,6 trilhões. Na sequência, estão China (US$ 1,68 trilhão), Alemanha (US$ 594 bilhões) e Rússia (US$ 467 bilhões).

O Brasil somou uma fortuna de US$ 176,1 bilhões, ante US$ 127,1 bilhões em 2019, alta de 38% na comparação com 2019 (US$ 176,1 bilhões).

A pesquisa abrange 43 mercados e segundo o relatório representa um retrato de cerca de 98% da riqueza total dos bilionários do mundo.

De acordo com o ranking atualizado diariamente pela revista Forbes, Jeff Bezos, dono da Amazon, segue como homem mais rico do mundo com uma fortuna é estimada em U$S 185,6 bilhões. Na sequência, aparecem Bernard Arnault e família (US$ 117 bilhões), Bill Gates (US$ 115,8 bilhões) e Mark Zuckerberg (US$ 96,8 bilhões).

G1

Opinião dos leitores

  1. E eu sem riqueza, tomando Heineken e comendo espetinho de frango (coxa s/coxa, lógico), no espetinho de Douglas em Emaús e, me acabando de rir hahahahaha

  2. Guardem todo esse dinheiro numa gaveta do caixão, para ver de vai levar um centavo sequer.
    Parece uma disputa. Quem ganhar vai levar terra na cara.

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Mundo

Trump afirma que Irã deve “desistir completamente” de armas nucleares

Foto: Win McNamee/Getty Images

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta terça-feira (17) que quer um “fim real” para o problema nuclear com o Irã, que deve “desistir completamente” de armas nucleares, de acordo com comentários publicados por um repórter da CBS News na rede social X.

Trump fez os comentários durante sua partida precoce do Canadá, onde participou da cúpula do G7 nessa segunda-feira (16).

O norte-americano “previu” que Israel não reduzirá seus ataques ao Irã. “Vocês vão descobrir nos próximos dois dias. Vocês vão descobrir. Ninguém diminuiu o ritmo até agora”, ressaltou.

O presidente acrescentou que “pode” mandar o enviado dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, ou o vice-presidente JD Vance para se encontrarem com o Irã, segundo informou o jornal The Guardian.

No entanto, ele acrescentou que “depende do que acontecer quando eu voltar”. Questionado sobre se o envolvimento dos EUA destruiria o programa nuclear iraniano, ele disse esperar que o programa deles fosse “eliminado muito antes disso”.

Escalada

Donald Trump alegou nesta terça que não deixou a cúpula de líderes do G7, no Canadá, para trabalhar em um cessar-fogo entre Israel e o Irã. A afirmação foi feita na rede Truth Social, onde ele também criticou o presidente francês Emmanuel Macron.

Também nessa segunda, Trump pediu que a população de Teerã, capital do Irã, deixasse a cidade imediatamente, em meio à escalada de tensão entre Israel e Irã.

Metrópoles

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Geral

Partidos com ministérios no governo Lula deram 65% dos votos a favor da urgência para derrubar decreto do IOF

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A aprovação da urgência para o projeto que susta o decreto do governo que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) se tornou um novo termômetro do desgaste entre o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados. Levantamento feito pelo GLOBO aponta que os partidos que hoje comandam ministérios no governo Luiz Inácio Lula da Silva foram responsáveis por 65% dos votos favoráveis à tramitação acelerada da proposta, considerada um recado direto ao presidente e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Antes mesmo do início da sessão, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já havia antecipado o tom da noite ao afirmar que a votação seria “muito simbólica sobre o sentimento da Casa” em relação às medidas de aumento de impostos adotadas pelo governo. A declaração expôs a dimensão política que o tema assumiu entre os deputados, independentemente do resultado prático imediato da votação.

No total, dos 444 deputados que votaram, 346 foram a favor da urgência, 97 votaram contra e houve 1 abstenção. Entre os votos favoráveis, 65% vieram de siglas com representação na Esplanada dos Ministérios, como União Brasil, PSD, MDB e Republicanos.

Os partidos com ministérios no governo Lula deram 225 votos favoráveis à urgência para derrubar o decreto do IOF.

  • O União Brasil foi o que mais contribuiu entre aqueles como ministério, com 55 votos a favor;
  • Em seguida, vieram o PSD, com 40;
  • O Republicanos, com 39;
  • O MDB, com 34;
  • O PDT, com 14;
  • O PP, com 39;
  • E o PSB, com 4 votos.

Já o PT, o PCdoB e o PV, que juntos formam a federação governista, não registraram nenhum voto a favor da urgência

Em um sinal de que jogou a toalha, o governo liberou a bancada na hora da votação. Sem força para unificar a base, o Palácio do Planalto preferiu não orientar os deputados, diante da avaliação de que a derrota era inevitável.

O Globo

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Geral

Lula defende extinção do G7 para que exista apenas o G20

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta 2ª feira (16) a extinção do G7 para que exista apenas o G20. Para o chefe do Executivo, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo tem mais relevância “humana” e “econômica”. Apesar de declarar que o grupo não precisava existir, disse que participa desde 2003 para não dizer que se recusa a participar da “festa dos ricos”.

“Acho que o G7, no fundo, no fundo, não há nem necessidade de existir o G7. O G20 é mais representante. O G20 eu acho que tem mais importância, tem mais densidade humana, tem mais densidade econômica”, declarou ao chegar a Calgary, no Canadá, para participar como convidado do próprio G7.

Defendeu ainda que a Rússia volte a integrar o bloco, suspensa em 2014 depois da anexação da Crimeia. “[O G7] existe desde 1975, desde a Crise do Petróleo. São os primos ricos que se reúnem. Eles não querem parar de se reunir, mas eles estão no G20”, declarou.

O G7 é um bloco formado pelas 7 maiores economias do mundo. São elas: Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além dos países da União Europeia.

Líderes do Brasil, México, Índia, África do Sul, Austrália, Arábia Saudita e Ucrânia foram convidados para participar da cúpula.

Quanto à escalada das tensões entre o Irã e Israel, o chefe do Executivo declarou ser um “homem que nasceu para a paz”, portanto, qualquer conflito o preocupa.

Segundo a CNN, Lula foi questionado quanto à aprovação do requerimento de urgência do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 314 de 2025, que revoga o decreto do governo que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas evitou responder.

Poder 360

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Mundo

Israel afirma ter matado o chefe do Estado-Maior iraniano

Foto: Reuters

Israel afirmou que seus ataques noturnos mataram o chefe do Estado-Maior do Irã “em tempo de guerra”, Ali Shadmani, poucos dias após ele ter sido nomeado para substituir um comandante morto em ataques anteriores.

Após “informações precisas” recebidas pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) e “uma oportunidade repentina nesta terça-feira (17), a Força Aérea Israelense (IAF) atacou um centro de comando com efetivo no coração de Teerã e eliminou Ali Shadmani”, afirmou a IDF em um comunicado.

O Irã ainda não se pronunciou sobre as alegações de Israel sobre a morte de Shadmani.

Ele assumiu o cargo na sexta-feira (13), após os ataques iniciais de Israel ao Irã terem matado vários comandantes de alto escalão, incluindo seu antecessor, o Tenente-General Gholam Ali Rashid.

Rashid e Shadmani lideravam o Quartel-General Central Khatam al-Anbiya, uma entidade que coordena o exército regular e a Guarda Revolucionária do Irã.

A declaração da IDF disse que “em suas várias funções, [Shadmani] influenciou diretamente os planos operacionais do Irã visando o Estado de Israel”.

CNN

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Geral

Mauro Cid vazou delação a advogado de um dos réus

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Defensor do coronel Marcelo Câmara, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro e um dos réus na ação do suposto golpe de Estado que tramita no STF, o advogado Eduardo Kuntz apresentou ao STF um documento com todas as mensagens trocadas por Mauro Cid a partir do perfil @gabrielar702 no Instagram.

Kuntz é o interlocutor de Cid nas mensagens reveladas por VEJA que comprovam transgressões durante a delação. No material enviado ao ministro Alexandre de Moraes, a defesa prévia de Câmara, o advogado pede que o ministro anule o acordo do tenente-coronel por “falta de voluntariedade” e retire do processo as provas obtidas a partir do acerto.

O fato de o criminalista defender um dos investigados no caso em que Cid é delator torna a violação do colaborador ainda mais grave, dado que comprova que o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro compartilhou informações do seu acordo de delação com outro réu, quando não poderia ter feito isso.

Segundo o documento, foi Cid quem tomou a iniciativa de procurar o advogado por meio da conta clandestina no Instagram. Kuntz documentou as trocas de mensagens e telefonemas para se proteger de uma eventual “ação controlada”, diz o texto enviado a Moraes.

“Assim, sem ter a certeza de qual a intenção do contato, mas imaginando que talvez possa ser uma possível contratação ou, ainda, eventualmente estar sendo alvo de algum tipo de ação controlada por parte do delator e autoridades, registro que seguirei o contato pelo aplicativo, caso seja procurado novamente”, diz o documento.

Segundo Kuntz, as conversas dele com Mauro Cid estão registradas em 50 páginas de uma ata notarial apresentada ao Supremo.

“Assim sendo, com essa brevíssima introdução que pode e deve ser explorada com a leitura das mais de 50 páginas de conversas entabuladas e que integram a Minuta da Ata Notarial anexa às 143 (cento e quarenta e três) laudas do Auto de Investigação Defensiva Criminal, já é possível verificar que o malfadado acordo de colaboração premiada firmado com o TC Cid não pode e nem deve prosperar e, assim sendo, toda a sua prova dele derivada também deve ser imediatamente desconsiderada”, diz o advogado no documento.

A identificação do interlocutor de Cid derruba a tese da defesa do delator, conduzida pelos advogados Cezar Bitencourt, Jair Alves Pereira e Vânia Adorno Bitencourt, de que as mensagens reveladas por VEJA seriam “uma miserável fake news”.

Bitencourt, aliás, é citado em novas mensagens que integram o material de Kuntz pelo apelido de “Biden”, uma crítica de Mauro Cid a erros do defensor. O advogado sugere a Cid que troque de profissional, mas o delator explica a importância de Bitencourt: “Ele é muito respeitado… E senta com o AM (Alexandre de Moraes). Por isso que não voltei para a cadeia”, diz Cid.

O delator chama Moraes de “Kadafi do Judiciário” ao criticar a forma como o magistrado lidava com as investigações naquele momento.

Em outro trecho novo, Cid diz que a então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, teria o alertado sobre as investigações existentes contra ele no STF. “Quando começaram a quebrar minha vida, em 2021, a PF fez um relatório…. E não encontrou nada… O ministro não gostou e mandou reanalisar tudo… Deu ordem para que fosse feito relatórios semanais de tudo que pudesse encontrar. Qualquer linha de mensagem… Qualquer depósito em dinheiro virava hipótese criminal. E sabe o que é pior… PR sabia disso… Lindôra falava tudo para ele…”, diz Cid.

Como VEJA mostrou com diferentes elementos, as mensagens são verdadeiras e revelam uma dupla mentira de Cid. Ao negar os contatos e depois tentar desacreditar a reportagem da revista, mentindo durante depoimento na Polícia Federal e em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes.

“Destaque-se que foi tomado o cuidado de prosseguir ‘com a conversa por escrito, de forma a não perder nada do conteúdo e, eventualmente, me defender deixando claro que ele que foi quem me procurou e não o contrário’”, segue o documento.

O novo pedido de anulação da delação de Mauro Cid se soma a outros protocolados no STF nesta semana, depois de VEJA ter revelado as mensagens que comprovam as violações do delator.

VEJA – RADAR

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Geral

Urgência contra elevação do IOF é “recado claro da sociedade”, diz Hugo Motta

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se manifestou após a aprovação do regime de urgência para o projeto que visa derrubar o novo decreto do governo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No X, o chefe da Casa Legislativa disse ser um “recado claro da sociedade”, e que a Câmara apenas “ecoou essa demanda”.

“346 votos. Um recado claro da sociedade — a Câmara foi apenas o veículo que ecoou essa demanda: o país não aguenta mais aumento de imposto. Toda essa discussão sobre as contas não é sobre quem mora na cobertura ou no andar de baixo. É sobre todos nós que moramos no mesmo prédio”, escreveu ele.

A menção às coberturas e prédios vem após uma declaração recente do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que as medidas para compensar a elevação do IOF só afetariam “donos de cobertura.”

Regime de urgência

O regime de urgência aprovado nesta segunda permite que o projeto seja analisado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões da Casa. Na prática, a tramitação da proposta é acelerada.

Na votação, apenas o PSB e a federação formada por PT, PCdoB e PV orientaram contra o requerimento. A liderança do governo e da maioria liberaram as bancadas.

O projeto mira o decreto editado pelo Executivo na quinta-feira (11) com a “recalibragem” nas alíquotas do IOF – a terceira norma publicada sobre o tema desde maio.

CNN

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Esporte

América marca no final e vence Ferroviário pela Série D

Foto: Gabriel Leite

O América venceu o Ferroviário por 3 a 2 em jogo bastante nervoso e com emoção até o fim. O gol da vitória só saiu aos 47 minutos do segundo tempo, com Giva, que havia acabado de entrar em campo. Com o triunfo, o Alvirrubro manteve os 100% de aproveitamento na Casa de Apostas Arena das Dunas nesta Série D do Campeonato Brasileiro.

O Alvirrubro iniciou melhor e Dudu quase abriu o placar em chute de fora da área. O Ferroviário tentava algumas investidas com Felipe Cruz e Ciel, mas sem sucesso. Os donos da casa foram mais felizes. Aos 23 minutos, em cobrança de falta do meio da rua, Davi Gabriel acertou o ângulo. Um golaço. Salatiel teve a bola para ampliar nos acréscimos, mas parou no goleiro Matheus Cavichioli.

A segunda etapa foi uma loucura. Dudu, mais uma vez, acertou chutaço e exigiu grande defesa de Matheus Cavichioli. Hebert também teve oportunidade e não conseguiu encobrir o goleiro adversário. O Ferroviário não baixou a guarda e Ciel achou o empate em batida cruzada, aos 28 minutos. O tempo fechou durante a comemoração e o jogo ficou ainda mais nervoso. Quando as vaias ainda ecoavam na Arena, o América fez o segundo. Souza lançou de longe, Lucas Mendes preparou de cabeça e Salatiel completou para as redes. O Ferroviário empatou aos 38. Ciel cruzou e Kiuan finalizou sem chances para Renan Bragança. O próprio Kiuan quase virou o placar, mas Renan salvou o América. O 2 a 2 parecia estar desenhado, mas Giva apareceu para garantir a vitória rubra aos 47 minutos. Ele que havia entrado em campo há um minuto e que não marcava desde 18 de fevereiro.

Com o resultado, o América se firma na terceira posição do Grupo A3 da Série D, com 16 pontos. O Ferroviário continua na quarta colocação, com 12 pontos.

O Mecão só volta a campo no dia 28, diante do Santa Cruz de Natal, no Nazarenão, em Goianinha. No mesmo dia, o Ferroviário recebe o Treze no Presidente Vargas, em Fortaleza.

GE

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Geral

VÍDEO: Jornalista que foi presa por homofobia em shopping faz novos ataques

Vídeo: Reprodução/Metrópoles

A jornalista Adriana Ramos foi flagrada novamente fazendo ataques homofóbicos nesta segunda-feira (16). Ela já havia sido presa, dois dias antes, após chamar um homem de 39 anos de “bicha nojenta”, no Shopping Iguatemi, na zona oeste de São Paulo.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a mulher chamando vizinhos do prédio em que mora de “boiola depilada”, além de gritar repetidas vezes que o homem “dá o cu”.

A mulher também diz que o homem que grava o vídeo “não tem pinto”. A vítima ainda publicou nas redes sociais que a mulher foi levada para o 2° Distrito Policial (Bom Retiro), no centro da capital paulista.

“Não vamos deixar esse crime impune”, diz o posicionamento do rapaz.

“Bicha nojenta”

No último sábado (14/6), a jornalista Adriana Ramos já havia sido flagrada por testemunhas chamando o gerente de projetos de 39 anos, Gabriel Galluzzi, de “Bicha nojenta” e “assassino”. As imagens não mostram Gabriel, nem o início da confusão, mas, é possível ouvir a jornalista proferir algumas das ofensas citadas.

Em nota, o Shopping Iguatemi lamentou a ocorrência entre os dois clientes, esclarece que prestou todo o apoio necessário e segue à disposição das autoridades competentes.

O empreendimento reforça que “o respeito à diversidade — em todas as suas formas — é um valor inegociável” e repudia qualquer ato de discriminação e intolerância.

A mulher foi presa em flagrante e passou a noite na cadeia, saindo no dia seguinte após passar por audiência de custódia.

Quem é a jornalista

Adriana Catarina Ramos de Oliveira tem 61 anos e é mãe de duas filhas.

A comunicadora começou a carreira no rádio, depois foi para a TV, passando pelos departamentos de telejornalismo da Rede Globo, TV Cultura, Record TV, entre outras emissoras. Segundo Adriana, durante quase 10 anos, ela investigou a espiritualidade e sua influência nas pessoas. E também manteve um blog sobre viagens.

Adriana Catarina Ramos de Oliveira é autora de dois livros: “Uma Prova do Céu” e “Cartas Celestes”.

Metrópoles

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Geral

Por 346 votos a 97, Lula sofre derrota e Câmara aprova urgência que derruba decreto do IOF

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (16), por 346 votos a 97, o regime de urgência para um projeto que derruba o novo decreto do governo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A proposta em si, ou seja, o mérito do projeto, ainda não foi analisado pelos deputados.

O regime de urgência aprovado nesta segunda permite que o projeto seja analisado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões da Casa. Na prática, a tramitação da proposta é acelerada.

Na votação, apenas o PSB e a federação formada por PT, PC do B e PV orientaram contra o requerimento. A liderança do governo e da maioria liberaram as bancadas.

Mérito

O projeto mira o decreto editado pelo Executivo na quinta-feira (11) com a “recalibragem” nas alíquotas do IOF – a terceira norma publicada sobre o tema desde maio.

A oposição pediu para que o mérito fosse analisado ainda nesta segunda. O acordo, no entanto, segundo a CNN apurou, envolve dar mais prazo para o governo analisar novas medidas de corte de despesas.

A decisão de pautar a urgência para esta segunda-feira foi acordada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em reunião com líderes partidários.

Na véspera da votação, o Executivo se mobilizou para tentar barrar o avanço do texto. Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) participaram de reunião com Motta, nesta tarde. Líderes de partidos aliados ao Palácio do Planalto e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também estavam presentes.

Após a reunião, na chegada à Câmara, Motta afirmou que o governo é “sabedor da insatisfação no Congresso” e tem o compromisso de apresentar uma agenda de cortes de despesas.

“Essa votação de hoje [da urgência sobre o IOF], na minha avaliação, será muito simbólica sobre o sentimento da Casa e vamos aguardar quais serão os próximos passos”, disse em entrevista a jornalistas.

Para o decreto do governo ser de fato derrubado, além da aprovação do mérito do projeto, a proposta também precisa do aval do Senado.

O líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), afirmou em entrevista a jornalistas que irá negociar com Motta a data para que o mérito do projeto seja analisado. A intenção é que entre na pauta já na terça-feira (17).

O grupo deve se reunir com o presidente da Câmara na manhã desta terça para debater o assunto. “A gente quer que haja sim uma clara e evidente ação de corte de gastos […] Vamos inclusive propor para que possamos avançar nesse mérito ainda antes do recesso do meio do ano. Se possível, votar amanhã”, disse Zucco.

CNN

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Guerra

Trump pede evacuação total de Teerã: “Irã não pode ter arma nuclear”

Foto: Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu, nesta segunda-feira (16/6), que a população de Teerã, capital do Irã, deixe a cidade imediatamente. A declaração foi feita em sua rede social, a Truth Social, em meio à escalada de tensão entre Israel e Irã.

“O Irã deveria ter assinado o ‘acordo’ que eu disse para assinarem. Que vergonha, e desperdício de vidas humanas. Em poucas palavras: O IRÃ NÃO PODE TER UMA ARMA NUCLEAR. Eu já disse isso várias vezes! Todos deveriam evacuar Teerã imediatamente!”, escreveu o republicano.

O que está acontecendo?

Na última quinta-feira (12/6), as Forças de Defesa de Israel dispararam uma “ofensiva preventiva” contra o programa nuclear do Irã.

O governo israelense já vinha, antes do ataque, subindo o tom contra o regime do aiatolá Ali Khamenei, com ameaças ao programa nuclear.
Nos últimos anos, o avanço nuclear do Irã incomodou a comunidade internacional. Israel, que é uma potência militar, via o avanço como uma ameaça.

Embora ambos os países sejam rivais históricos, o ataque levou ao aumento da instabilidade no Oriente Médio.

A declaração ocorre horas após o Irã, por meio do ministro das Relações Exteriores, Seyed Abbas Araghchi, pedir que Trump intervenha para interromper os ataques de Israel.

Segundo Araghchi, bastaria uma ligação de Washington para influenciar o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O ministro iraniano afirmou que, se houver um cessar-fogo, o país estaria disposto a flexibilizar posições em futuras negociações sobre o programa nuclear.

“Se o presidente Trump for genuíno em relação à diplomacia e estiver interessado em acabar com essa guerra, os próximos passos são importantes”, declarou Araghchi em uma publicação no X (antigo Twitter).

O chanceler iraniano também acusou Netanyahu de ser um “criminoso de guerra” e disse que as ações militares de Israel visam impedir avanços nas tratativas entre Teerã e Washington. Além do apelo a Trump, o governo iraniano busca apoio de países como Catar, Arábia Saudita e Omã, com o objetivo de pressionar os Estados Unidos a atuar por um cessar-fogo imediato.

EUA envia porta-aviões nuclear para zona de guerra

Enquanto isso, os EUA reforçam sua presença militar na região. Nesta segunda-feira, o porta-aviões USS Nimitz, movido a propulsão nuclear, foi deslocado do mar do Sul da China para o Oriente Médio. Segundo o site Marine Traffic, que acompanha a movimentação de embarcações militares, a escala prevista no Vietnã foi cancelada.

Com a chegada do USS Nimitz, os Estados Unidos passam a ter dois porta-aviões de propulsão nuclear posicionados na região. O USS Harry S. Truman está no Oriente Médio desde maio.

Além disso, mais de 30 aviões-tanque da Força Aérea americana decolaram de bases nos EUA em direção ao Atlântico, em operação que, segundo autoridades, pode estar ligada a exercícios da Otan na Europa.

O Departamento de Estado norte-americano negou qualquer envolvimento direto em ataques aéreos de Israel contra o Irã e reiterou que o apoio dos EUA ao governo israelense é apenas em caráter defensivo.

Metrópoles

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