Médicos do Rio Grande do Norte podem paralisar atendimentos em UTIs caso atrasos salariais não sejam resolvidos até fevereiro. A categoria cobra do Governo do Estado o pagamento dos salários referentes a setembro e outubro de 2024, conforme acordo não cumprido com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed-RN), o acordo previa o pagamento dos valores em atraso em até 90 dias. No entanto, os salários de setembro e outubro ainda não foram quitados. “Infelizmente, esses atrasos têm sido repetitivos. Como nós chegamos em fevereiro, pelo acordo, deveríamos estar recebendo novembro, já com atraso. Mas eles (Sesap) não pagaram ainda nem setembro”, afirmou.
A categoria realizou uma assembleia recente para discutir a paralisação dos atendimentos nas UTIs do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, em Assú. Cerca de 40 médicos atuam diretamente nessas unidades.
“Enviamos um ofício comunicando que os médicos iriam paralisar suas atividades a partir do dia 6 de fevereiro, caso não fosse fornecida a data de pagamento de forma imediata. Fixamos o prazo limite para o pagamento de setembro até 10 de fevereiro, e até 26 de fevereiro para o débito de outubro”, explicou Ferreira.
A Sesap apresentou uma proposta de pagamento, mas a categoria a considerou inviável. “Nós recebemos um retorno com informações de que o pagamento de setembro seria feito até 10 de fevereiro, e o de outubro até 10 de março. Nós declaramos que essa proposta é inviável. Estamos aguardando uma nova proposta que contemple o pagamento de outubro até 26 de fevereiro. A Sesap ficou de nos enviar até amanhã”, disse o presidente do Sinmed-RN.
Os médicos se reunirão em nova assembleia nesta quarta-feira 5, para definir os próximos passos. “A data do pagamento de setembro deve ser aceita, porém, caso não haja a confirmação do pagamento referente a outubro até o dia 26, a categoria deverá paralisar as atividades nas UTIs a partir do dia seguinte. Tudo será definido na assembleia”, concluiu Ferreira.
A Sesap confirmou que há uma negociação em andamento com a empresa responsável pela prestação do serviço, mas não detalhou os termos.
No governo do malvadão, não faltou dinheiro para os governadores como também para os prefeitos, as contas estavam todas no azul, mesmo com pandemia e corte de impostos, agora no governo do amor só se ver falar em greves, cortes disso corte daquilo, mesmo com a carga tributária nas alturas
Que os médicos criem vergonha e não façam acordo com esse desgoverno, perdulário, incompetente e corrupto, essa desgovernadora é uma velhaca, não paga a ninguém e não cumpre acordos.
A Humana Saúde informa que, em virtude de uma suspensão, acionou judicialmente o Hospital Rio Grande e restabeleceu de imediato os atendimentos aos seus beneficiários. Confira:
NOTA
A Humana Saúde, em razão da suspensão de atendimento comunicada pelo Hospital Rio Grande em suas redes sociais, vem a público esclarecer que não foi formalmente notificada sobre a decisão, tendo tomado conhecimento do fato apenas pelas publicações realizadas pelo hospital.
Reafirmando o compromisso com os nossos clientes, a Humana Saúde, em virtude da suspensão, acionou judicialmente o Hospital Rio Grande e foi garantida uma liminar determinando o restabelecimento imediato dos atendimentos aos nossos beneficiários.
Por fim, a Humana Saúde reitera seu compromisso e respeito com seus beneficiários e informa que continuará trabalhando para resolver essa situação da melhor forma possível, sempre com o objetivo de oferecer serviços de qualidade e excelência aos seus clientes.
Delma Saud Salles, de 81 anos, que era médica ginecologista e obstetra, foi encontrada morta na segunda-feira (30) com uma blusa enrolada em seu pescoço e sinais de agressão, em Uberaba (MG). Dois moradores de rua que ela costumava ajudar com comida e dinheiro são suspeitos de terem cometido o crime.
Conforme o boletim de ocorrência, um taxista que prestava serviço para a médica foi ao seu apartamento para buscá-la e levá-la para o trabalho em uma unidade de saúde no centro de Uberaba.
Nesse momento, a filha da médica, de 44 anos, que tem problemas cognitivos, pediu para que ele subisse no apartamento. Quando o taxista entrou no local, encontrou Delma caída no chão. Imediatamente, ele acionou a Polícia Militar.
Ainda conforme a PM, uma dessas pessoas foi ao local e ficou sozinha com a idosa enquanto a filha da vítima estava na padaria. Os militares conferiram as câmeras de segurança do prédio e identificaram o suspeito.
Depois, uma mulher em situação de rua e usuária de drogas foi encontrada com as roupas sujas de sangue. Ao ser questionada, ela informou que viu um homem saindo correndo do apartamento de Delma. Também disse que a médica havia dado R$ 5 para ela.
A polícia conseguiu localizar o suspeito e constatou que ele também é usuário de drogas. Ele não quis falar sobre o crime. Apenas repetia que já era tarde.
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, se manifestou um dia após a discussão com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste sábado, 1. Em uma série de publicações na rede social X, Zelenski agradeceu Trump e se disse grato pelo apoio americano ao longo da guerra da Ucrânia.
“Nossa relação com o presidente americano é mais do que apenas dois líderes; é um vínculo histórico e sólido entre nossos povos”, escreveu ele. “É por isso que sempre começo com palavras de gratidão de nossa nação para a nação americana.”
“O povo americano ajudou a salvar nosso povo”, apontou Zelenski. “Os seres humanos e os direitos humanos vêm em primeiro lugar. Estamos realmente gratos.”
Durante uma reunião aberta para a imprensa, Zelenski se desentendeu com Trump e com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance. O vice acusou Zelenski de desrespeitar Trump ao não agradecer pela ajuda econômica e militar americana ao longo da guerra.
Apesar do difícil dialogo e da ruptura clara nas relações entre Kiev e Washington, Zelenski afirmou nas redes sociais que a Ucrânia quer “apenas relações fortes com os Estados Unidos, e espero realmente que as tenhamos”.
Desde o fim abrupto da sua visita à Casa Branca, a conta de Zelenski na plataforma X tem republicado dezenas de declarações de líderes de todo o mundo oferecendo palavras de apoio.
“É crucial para nós que a voz da Ucrânia continue a ser ouvida e que ninguém se esqueça dela – tanto durante a guerra como depois”, escreveu ele. “As pessoas na Ucrânia devem saber que não estão sozinhas e que os seus interesses estão representados em todos os países, em todos os cantos do mundo.”
Em uma entrevista a emissora americana Fox News. Zelenski não pediu desculpas a Trump, mas expressou pesar pela reunião e agradeceu aos Estados Unidos pelo seu apoio. “Estamos gratos e lamentamos por isso”, disse ele.
Discussão
A discussão começou após Trump receber Zelenski no Salão Oval. Trump cumprimentou o presidente ucraniano com um aperto de mãos antes de fazer uma piada sobre seu traje de estilo militar. Durante a reunião, o presidente dos Estados Unidos pediu que a Ucrânia aceitasse “concessões”.
Zelenski, por sua vez, exigiu que não houvesse condescendência com o presidente russo, a quem chamou de “assassino”, e mostrou fotos da guerra iniciada há três anos, após a invasão de seu país. De repente, o tom mudou. J.D. Vance interveio, defendendo a “diplomacia” — o pontapé da discussão.
Após o diálogo esquentado, Trump publicou um comunicado em suas redes sociais no qual disse que o ucraniano Volodmir Zelenski não está pronto para uma paz que envolva a participação americana. “Tivemos uma reunião muito significativa na Casa Branca hoje. Aprendemos muito que jamais poderia ser entendido sem uma conversa sob tanto fogo e pressão”, escreveu o presidente em sua plataforma de mídia social, o Truth Social.
“É incrível o que se revela por meio da emoção, e determinei que o presidente Zelenski não está pronto para a paz se os Estados Unidos estiverem envolvidos, porque ele acha que nosso envolvimento lhe dá uma grande vantagem nas negociações. Não quero vantagem, quero PAZ. Ele desrespeitou os Estados Unidos da América em seu estimado Salão Oval. Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz.”
O Grupo HRG informou a suspensão de atendimento aos usuários da Humana Saúde, após frustração das tratativas negociais, relativa a inadimplência do plano e o crescimento exponencial do passivo financeiro junto ao grupo. É a segunda suspensão do mês.
Anteriormente, os hospitais haviam aceitado adiar a suspensão, com a promessa de que o plano iria rever suas políticas extra contratuais de pagamento.
Com a manutenção do impasse, a suspensão voltou a acontecer. “Estamos abertos, como maior hospital do Estado, a tratar de todas as questões, sendo nossa maior preocupação o usuário” disse Venceslau Carvalho, responsável pelas operações jurídicas do Rio Grande e da Maternidade.
Explicou ainda que os usuários do plano devem procurar a operadora para direcionamento da rede credenciada.
Desde o início do ano, a população brasileira pode realizar o autoteste para Covid-19. A liberação, no entanto, não afasta a necessidade de notificar os casos. Para isso, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte conta com a plataforma Notifica RN.
O registro de casos, sejam positivos ou negativos, deve ser feito de forma imediata através do sistema de informação disponível na plataforma (https://notificarn.saude.rn.gov.br/Publico-Auto-Teste), mantendo a Sesap informada sobre a situação epidemiológica do estado e com condições de traçar as estratégias corretas para o enfrentamento.
“A Sesap desenvolveu uma série de estratégias para garantir a notificação de todos os exames realizados tanto nas redes assistenciais, nos serviços de saúde ou o autoexame que é comprado em farmácia. Para isso disponibilizamos, de forma pioneira no Brasil, a plataforma Notifica RN. Ela é intuitiva, para que o cidadão possa fazer o registro do resultado para Covid-19 e assim seja possível ter a clareza e os dados mais precisos com relação ao adoecimento aqui no Rio Grande do Norte”, disse Kelly Lima coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.
A notificação deve ser feita em até 24 horas após o teste, seja positivo ou negativo. Após utilizado, o material deve ser descartado em local adequado conforme as normas sanitárias. É importante ressaltar que todas as informações são sigilosas e são inseridas no sistema automaticamente. “Quanto mais testes positivos, maior o número e o impacto na rede assistencial. Por isso é fundamental ter o registro desses testes e assim garantir o mapeamento e as ações efetivas e oportunas para as demandas que possam vir para o nosso Estado”, complementou Lima.
Caso seja positivo, o paciente deve permanecer em isolamento por dez dias, a contar do início dos sintomas e seus contatos domiciliares. É fundamental realizar atendimento clínico imediato, além de monitorado pela vigilância epidemiológica e atenção primária à saúde, prioritariamente.
“Estratégias corretas para o enfrentamento” e toooome D4. está provado que realmente a vacina contra Covid-19 não é uma vacina eficaz e, sim, um experimento. Deus tenha misericórdia da humanidade.
A ONG Me Too Brasil não forneceu à Polícia Federal as datas, os detalhes ou o canal utilizado pelas supostas vítimas de assédio sexual do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida.
A reportagem do UOL teve acesso a relatórios da ONG que constam do inquérito, ainda em andamento.
Silvio Almeida foi demitido em 6 de setembro, um dia após o portal Metrópoles publicar uma reportagem, baseada em informações do Me Too Brasil.
A reportagem dizia que a ONG havia recebido denúncias de assédio e importunação sexual contra ele, e que, segundo 14 fontes, a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) seria uma das vítimas.
Em nota pública divulgada no próprio dia 5 de setembro, o Me Too confirmou o recebimento dessas denúncias, mas registros anteriores à demissão de Silvio não foram apresentados pela ONG à Polícia Federal.
A confirmação do Me Too serviu de base para a instauração de inquérito pela PF.
Uma advogada e ex-aluna de Silvio Almeida na Universidade São Judas que pediu para não ser identificada disse ao UOL que, em 7 de setembro, um dia após a demissão, foi procurada por uma suposta emissária do Me Too Brasil, querendo saber se ela havia sido assediada pelo ex-ministro.
“Falou, em ligação [telefônica], que precisava encorpar a denúncia”, disse. Ela foi aluna de Almeida entre 2009 e 2013 e negou que houvesse sido assediada.
Outra advogada e ex-aluna disse ao UOL que, em 4 de setembro, antes de a matéria do Metrópoles ser publicada, foi procurada por uma integrante da ONG, avisando que “vinha uma bomba” contra Silvio Almeida.
A mulher – que falou ao UOL sob a condição de anonimato —disse que foi orientada a não sair em defesa do ex-professor. “Ele é um predador sexual”, teria dito a integrante, num telefonema.
A defesa de Almeida afirmou que não comenta processos que estão em segredo de Justiça.
Procurado pelo UOL, o Me Too enviou uma nota em que diz que “segue firme em sua única missão de apoiar, preservar e cuidar das vítimas, preservando em sigilo todas as informações que envolvem as vítimas do ex-ministro”.
Canais oficiais
Em ofício enviado à ONG em 9 de setembro, a Polícia Federal pedia que fosse encaminhado ao órgão “todo o material que dispuser acerca das denúncias de assédio sexual” contra o ex-ministro.
Em 13 de setembro, a ONG enviou uma resposta à PF, informando que “entrou em contato com todas as vítimas que passaram pelos canais oficiais da organização”, que houve retorno de duas e uma delas já tinha dado depoimento à polícia.
Trata-se da professora e então candidata a vereadora de Santo André Isabel Rodrigues.
Após a reportagem do Metrópoles, ela foi ao Instagram dizer que Almeida havia colocado a mão na vagina dela durante um almoço em São Paulo.
No vídeo, Rodrigues não menciona o Me Too Brasil. Ela prestou depoimento à PF por videoconferência, em 10 de setembro.
Documentos do inquérito
Ainda no primeiro retorno à PF, o Me Too informou que a segunda vítima afirmava “não ter interesse no compartilhamento das informações”.
Na ocasião, a ONG também pedia prorrogação do prazo para o envio de novos dados.
Meses depois, em 18 de fevereiro, por meio de ofício, a Polícia Federal voltou a cobrar “todo o material” sobre as denúncias à ONG.
Dois dias depois, recebeu como resposta duas páginas, sem a logomarca do Me Too, com o título “Conclusão do Relatório da PF”.
As duas páginas apresentam relatos de cinco supostas vítimas, sem especificar as datas em que as mulheres teriam procurado a ONG, bem como a natureza e o canal das denúncias.
Datas posteriores à demissão
Todas as datas apresentadas no relatório são relativas a contatos posteriores à demissão de Silvio Almeida.
“Vítima 1: no dia 05/02/2025, informou à voluntária advogada que sente que o processo permanece paralisado”, registra o documento. Relata que a mulher (que se sabe ser a professora Isabel Rodrigues, embora o relatório não diga) está insegura e com medo.
O relatório informa que a “vítima 2” disse, em 5 de fevereiro de 2025, ter conversado com a delegada, não autorizando o registro do depoimento.
Sobre a “vítima 3”, informa-se que ela prestou depoimento à PF em 21 de novembro de 2024.
Trata-se de ex-aluna de Silvio Almeida na Universidade São Judas mencionada pela professora Isabel Rodrigues em seu depoimento. A identidade da ex-aluna também não consta do relatório.
Segundo Rodrigues, a ex-aluna a procurou após ver seu vídeo no Instagram e a autorizou a passar o contato dela para a Polícia Federal.
A respeito da “vítima 4”, lê-se no relatório que ela falou com uma voluntária do Me Too em 16 de setembro de 2024 e, depois, parou de responder às mensagens.
A mesma conduta teria sido adotada pela “vítima 5”, segundo o documento.
Início a partir de denúncias da ONG
As denúncias da ONG são a sustentação formal da investigação. A petição assinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, pedindo instauração do inquérito informa que o processo teve início com a nota pública da ONG Me Too Brasil.
A menção à ONG também consta da portaria que instaura o inquérito.
Desde que o caso veio a público, o UOL pede ao Me Too Brasil informações sobre quantidade e data das denúncias, sem resposta. O primeiro pedido de informações é de 17 de setembro de 2024. O mais recente, de 7 de março.
O inquérito que apura as denúncias de importunação e assédio sexual contra Silvio Almeida já ouviu, além do ex-ministro, quatro denunciantes: Anielle Franco, Isabel Rodrigues e duas ex-alunas.
Conselheiras do Me Too não foram consultadas
A decisão de confirmar denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida não foi levada ao conselho da ONG Me Too Brasil.
O UOL apurou que as quatro mulheres que compõem o conselho ficaram sabendo das acusações contra o então ministro dos Direitos Humanos pela imprensa.
Compõem o conselho Maria Amélia Teles, jornalista; Kenarik Boujikian, ex-desembargadora; Neon Cunha, ativista; e Silvia Pimentel, professora de direito.
O Me Too Brasil orientou as quatro conselheiras a não darem entrevista sobre o assunto para o UOL.
Sede em apartamento residencial
Segundo relatado ao UOL, algumas conselheiras ficaram sabendo apenas após a adesão que o Me Too Brasil não tinha relação com o movimento homônimo dos Estados Unidos.
“Emprestaram suas credenciais a partir de uma indução ao erro”, disse uma advogada ao UOL, sob a condição de anonimato.
O movimento Me Too Brasil foi criado em 2019 pela advogada Marina Ganzarolli, de São Paulo. Em junho de 2022, ela abriu um CNPJ em nome do Me Too Brasil, organização focada em “atividades de associações de defesa de direitos sociais”.
A ONG tem como endereço um apartamento residencial na Vila Buarque, na região central de São Paulo.
A empresa tem como atividades secundárias “portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet”, além de “atividades de consultoria em gestão empresarial”, dentre outros.
Além de Ganzarolli, a ONG tem no quadro de sócias e administradoras as advogadas Luanda Pires e Luciana Terra Villar e a psicóloga Mariana da Costa Pedro Nogueira da Luz.
Em seu site, o Me Too Brasil afirma que “esteve à frente de importantes denúncias de assédio sexual”. Cita o exemplo do juiz trabalhista Marcos Scalercio, aposentado compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça após acusação de assédio e importunação sexual.
Menciona também o empresário Saul Klein, fundador das Casas Bahia, condenado por exploração sexual.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou, em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (18), que abriu uma investigação preliminar para apurar o “apagão de dados” no Ministério da Saúde entre dezembro e janeiro. O documento é assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.
O pedido de investigação foi realizado pelos deputados Reginaldo Lopes, Bohn Gass, Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha, do Partido dos Trabalhadores (PT), contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Os deputados alegam que o ministro cometeu os crimes de prevaricação e improbidade administrativa pela falta de informações sobre a pandemia após a pasta ser alvo de ataque hacker em 10 de dezembro.
Segundo o grupo de parlamentares, o órgão se prevaleceu do caso e que até o momento não deu solução para o sumiço dos dados, “impondo-se à população brasileira um cenário de omissão deliberada”. Relatam que a situação é extremamente grave, impedindo que pesquisadores consigam estimar a transmissibilidade da variante Ômicron do coronavírus e protejam tendências.
“Os fatos que estão sendo investigados no mencionado caderno apuratório — possível ataque cibernético nos bancos de dados do Ministério da Saúde — trarão reflexos e poderão redundar, ou não, no suposto cometimento dos delitos que os noticiantes ora atribuem ao atual Ministro da Saúde — quanto à omissão, em tese, dolosa e criminosa de dados”, afirmou a PGR.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, foi definido como relator da petição apresentada pelos políticos do PT contra Queiroga. O magistrado, em 10 de janeiro, criticou, pelo Twitter, o apagão dos sistemas.
“O restabelecimento dos sistemas de atualização dos boletins epidemiológicos deve ser tratado como prioridade. Há semanas os Estados e Municípios enfrentam dificuldades em informar os casos de contaminação e de internação. O #ApagaoNaSaude inviabiliza o enfrentamento da pandemia”, disse Mendes à época.
O grupo que agiu nesse caso é o mesmo que foi a Rússia, não tentando violar o sistema de voto eletrônico, pois o mesmo é inviolável, mas foi com objetivos de potencializar a propagação de fake News na próxima campanha eleitoral e assim interferir nas eleições com narrativas irreal e falsas tendências positiva pra Bolsonaro, a exemplo da tese do ex ministro Ricardo sales, envolvidos até o talo no escândalo de liberação de madeira ilegal mediante propina, esse ministro propagou q o bolsotralha na viagem a Rússia, impediu o início da 3a guerra mundial, e esse são os tipos expedientes que o carluxo e o gabinete do ódio foram a Rússia, e assim tentar meios de ser usado pela milícia digital, e fazer a propagação de milhões das falsas mensagens por segundo, e ilegalmente confundir a opinião pública, promovendo uma interferência ilegal no resultado das eleições, a exemplo do que ocorreu na vitória do Trump nos EUA, conforme noticiou toda imprensa mundial, citando a interveniência da Rússia naquelas eleições.
O papa Francisco já teria recebido a extrema-unção – ou unção dos enfermos – conforme noticia a mídia na Itália. O pontífice foi acometido de uma pneumonia bilateral e, de acordo com o Vaticano, o quadro clínico é complexo.
O jornal italiano Il Giornale d’Italia publicou uma reportagem nesta quarta-feira (19) afirmando que “o papa Francisco está morrendo”, com base em fontes do Vaticano.
A fonte também teria usado expressões como “está no fim da vida” para se referir à saúde do líder católico. Ainda de acordo com o portal italiano, a enfermeira responsável pelos cuidados do papa foi substituída por duas freiras.
– Bergoglio tem apenas um pulmão e agora esse pulmão está afetado por uma pneumonia grave. O problema é que ele nunca quer ser tratado por médicos e chega ao hospital no último momento. Agora ele está sendo tratado porque está muito sério, está morrendo, mas normalmente ele nunca quer ver médicos – diz a reportagem.
O Vaticano não divulgou nenhuma informação sobre a unção dos enfermos. Nesta terça (18), a Santa Sé também disse, em um comunicado, que o pontífice realizou uma tomografia computadorizada do tórax. O comunicado diz ainda que o papa já consegue se levantar e sentar e que apesar de todas as complicações, o pontífice de 88 anos está “de bom humor”.
A Prefeitura de Ingá demitiu, nesta quarta-feira (12), um médico da UPA do município após o profissional divulgar uma imagem de um raio-X de um paciente que inseriu um desodorante no ânus.
De acordo com o médico, ele não enxergou problema na publicação e ainda marcou a localização da Unidade de Saúde. No entanto, a repercussão do caso levou à sua dispensa imediata por parte da Prefeitura de Ingá.
Em entrevista ao Portal MaisPB e Programa Hora H, a secretária de Saúde do município, Ezilãene Chaves, afirmou que a prefeitura enxergou o caso como uma “infantilidade” e total falta de ética.
“É falta de ética profissional, a postagem na verdade foi hoje, mas o ocorrido não foi hoje, mas a postagem sim. Mesmo não sendo um acontecimento hoje, mas uma postagem que além de não poder ser feita, ainda marcou o local que foi a UPA de Ingá. Isso é uma falta de ética profissional não aceitamos de maneira alguma de nenhum profissional de nenhum funcionário então desligamos o médico do município. Ele não tem mais nenhum vínculo com o município. Não podemos deixar isso acontecer, não sei nem dizer se foi maldade, infantilidade dele, mas em resumo falta de ética profissional”, concluiu.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou em seu perfil no Instagram, nesta 2ª feira (10.fev.2025), um vídeo convidando seus seguidores a fazer caminhadas logo cedo. Se exercitando, o chefe do Executivo disse ser preciso cuidar da saúde e que andar de manhã o ajuda a “passar o dia mais à vontade”.
“Eu queria convidar você para andar comigo. Andar comigo significa que você vai cuidar da sua saúde. Você vai cuidar da sua perna, afirmou Lula. “E você vai ficar mais saudável”, declarou.
“Quando a gente anda, parece que a gente fica cansado. Mas a gente passa o dia muito melhor. Se você levantou agora, ande um pouco. É preciso cuidar da sua saúde e cuidar das suas pernas”, disse Lula.
“A minha caminhada, além de fazer bem para mim, [ajuda a] passar o dia mais à vontade, mais animado e mais saudável”, afirmou.
“Sempre que eu ando, eu quero passar o estímulo para as pessoas que estão levantando agora. Portanto, levante de manhã e ande. Seja mais saudável. Ande, todo santo dia. Não precisa correr, não. Ande. Apenas ande, que vai fazer bem pra você”, declarou o presidente.
Votei em Bolsonaro duas vezes, que decepção ao saber que era parte integrante de uma turma de filhos que nunca souberam o que é trabalho.
Todos pendurados nas tetas da união., e o pior, travestidos de políticos. Três 🤡🤡🤡
O Brasil estar no abismo tendo Bolsonaro como primeiro causador, não soube governar e deu brecha pro desonesto do Lula voltar.
Esse cara estar ficando gaga e sem noção, para ele é fácil caminhar, não precisa acordar as 4:00 hs, pegar uma, duas e até 3 conduções para chegar ao trabalho.
Prestes a encerrar seu segundo mandato à frente da Unimed Natal, o médico Fernando Pinto destaca os avanços que a cooperativa conquistou ao longo dos últimos oito anos, inclusive no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Ele destaca o fortalecimento financeiro, a ampliação de mercado e a implementação de serviços inovadores, como o pioneirismo na telemedicina e o complexo de saúde que a Unimed vai inaugurar no mês de março, sendo considerada a maior entrega da história da empresa e que marcará a saída dele da diretoria.
Fernando Pinto apresenta um panorama da trajetória na Presidência da Unimed Natal, as realizações, desafios enfrentados e projetos estratégicos.
Também foi uma gestão marcada por benefícios para cooperados e clientes, certo? Sim, implementamos a remuneração baseada em indicadores de qualidade assistencial, o que melhorou a remuneração dos cooperados. Além disso, unificamos a carteira do Rio Grande do Norte, fazendo ser o único estado do país que tem uma única operadora do sistema Unimed. Essa iniciativa foi pioneira no Brasil, já que em outros estados existem diversas operadoras regionais. A implementação de governança corporativa e mudanças no modelo de gestão nos possibilitaram ficar entre as 20 maiores operadoras de plano de saúde do país entre quase 700.
Depois, o senhor seguiu para um segundo mandato. Quais avanços o senhor destaca? O foco foi atravessar a maior crise da história da saúde suplementar e pública: a pandemia de Covid-19. Ela trouxe desafios inéditos, como índices recordes de sinistralidade, que reflete os custos assistenciais que atingiram níveis acima de 90%, quando o ideal seria no máximo 85%. Foi um aumento significativo nos custos com consultas, exames, internações e terapias. Além disso, houve desafios como o impacto das terapias relacionadas ao transtorno do espectro autista, a inflação médica — que é 2,5 vezes o IPCA —, a incorporação constante de novas tecnologias pela Agência Nacional de Saúde e a judicialização da saúde. Graças às reservas financeiras construídas no primeiro mandato, conseguimos enfrentar essa crise sem comprometer nossos indicadores econômico-financeiros, mantendo-os sólidos e seguros.
A Unimed Natal está prestes a inaugurar seu Complexo de Saúde. O que representa para usuários e cooperados? Esse projeto foi iniciado no final da minha primeira gestão, em 2020, e sofreu atrasos devido à pandemia, quando priorizamos a criação de leitos de UTI e de retaguarda. Retomamos a obra após esse período, e agora estamos perto de concluir. O Complexo contará com um hospital geral, um hospital materno-infantil e uma unidade de diagnóstico, com estrutura moderna, comparável aos melhores hospitais americanos. Será um marco na saúde suplementar em Natal, beneficiando tanto nossos clientes quanto os médicos cooperados. É uma estrutura hospitalar de altíssima qualidade e creditada, o que significa segurança, eficiência e serviços de excelência. Poucos hospitais no estado possuem essa certificação, e o nosso será um dos melhores. Além disso, o hospital será totalmente digital e preparado para receber tecnologias como cirurgia robótica, que queremos implementar em breve. Isso expandirá o espaço de trabalho para os médicos cooperados e atrairá novos clientes para a Unimed Natal.
Quando será a inauguração e qual é o impacto esperado em termos de geração de empregos? A entrega está prevista para o início de março, logo após o Carnaval. A Unimed Natal já é a quinta maior empresa do estado, gerando 1.800 empregos diretos e 30 mil indiretos. Com o Complexo de Saúde, estimamos criar inicialmente mais 500 empregos diretos. Nossa operação movimenta diversos setores da economia, como fornecedores de insumos e medicamentos, fomentando o desenvolvimento econômico local.
Há expectativa de aumentar o número de usuários? Hoje, temos cerca de 192 mil beneficiários diretos, mas cobrimos também vidas de outras Unimeds por meio do intercâmbio, somando aproximadamente 230 mil pessoas. Com o novo Complexo, esperamos ampliar esse número, embora o crescimento esteja diretamente ligado ao desempenho da economia local. O estado enfrenta desafios econômicos, com uma renda per capita baixa e apenas 16% da população coberta por planos de saúde, enquanto a média nacional é de 25%. Apesar disso, vemos um crescimento gradual, e nosso hospital está preparado para atender demandas até 2040, com capacidade inicial para 230 leitos, podendo chegar a 430.
A tecnologia também é uma prioridade? Sem dúvida. Fomos os primeiros a implementar a telemedicina no estado, principalmente durante a pandemia. Hoje, nossos beneficiários têm acesso a pronto atendimento virtual e teleconsultas em diversas especialidades. Estamos sempre buscando inovar, integrando tecnologia aos nossos serviços, como interconsultas médicas e desenvolvimento de aplicativos que auxiliam os clientes. Temos a maior rede própria e credenciada do estado, cobrindo 92% dos municípios brasileiros. Além disso, oferecemos serviços como atendimento domiciliar, SOS Unimed, centros clínicos e unidades especializadas em diversas áreas.
A Unimed tem lançado novos produtos para seus clientes e cooperados. Como tem sido a receptividade? O nosso carro-chefe continua sendo o plano de saúde, mas atrelamos a ele outros produtos importantes. Um exemplo é o SOS Unimed, que oferece atendimento pré-hospitalar e transporte aeromédico. Também temos o Unimed Odonto, que cresceu muito em nossa região, e a nossa corretora de seguros, que atua em diversos ramos. Além disso, implementamos a holding Unimed Natal Participações, que trouxe iniciativas como o marketplace Uniclube. Ele é acessível, customizável, de baixo custo logístico e permite que pequenos, médios e grandes empreendedores vendam seus produtos. Só no estado, temos 230 mil beneficiários. Isso fomenta a economia potiguar, especialmente para pequenas empresas que encontram dificuldades em vendas digitais.
Há outras iniciativas implementadas recentemente? Destaco a Univacinas, nossa unidade de vacinas que oferece mais de 20 tipos de imunizações a baixo custo. Isso reforça nosso compromisso com a prevenção e promoção à saúde. Outra conquista foi a abertura do Polo de Educação da Faculdade Unimed em Natal, onde oferecemos cursos de MBA, especialização e pós-graduação e formamos mais de 40 médicos em MBA de cooperativismo e gestão de negócios na saúde, além dos cursos de perícia médica e auditoria médica que foram viabilizados pela Faculdade Unimed. Para fevereiro, planejamos lançar o “PET Mais Saúde”, um plano de saúde para animais de estimação que vamos oferecer de maneira virtual, inicialmente, mas depois com uma estrutura presencial, sempre com a marca e credibilidade da Unimed.
Também há contribuições para a cultura e o esporte no estado. Quais os resultados? Somos os maiores incentivadores da cultura potiguar, revertendo impostos pagos por meio da Lei Djalma Maranhão em projetos culturais e de esportes. Atualmente, apoiamos, desde música e dança, até a reforma de prédios históricos, como na Ribeira. Também patrocinamos times de futebol, beach tennis, atletismo e ciclismo, reforçando nosso compromisso com a qualidade de vida e prevenção de doenças. Além disso, temos a ONG Atitude e Cooperação financiada pela Unimed e que oferece assistência por meio do esporte, cultura, educação e saúde para afastar crianças e jovens das drogas, da violência e prostituição na zona Oeste de Natal.
Sua gestão à frente da Unimed Natal termina no próximo mês de março. O que espera para o futuro da cooperativa? Entre os desafios para a próxima gestão, destaco a continuidade da governança corporativa, a viabilização do complexo de saúde – que será um marco –, o controle dos custos assistenciais e a ampliação do mercado de trabalho para médicos cooperados, com melhorias na remuneração. É preciso manter a formação em MBA que iniciamos porque esse preparo é essencial para garantir a continuidade do trabalho e a sustentabilidade da Unimed Natal. Precisamos de pessoas de experiência, capacitadas, especializadas, para dar continuidade a esse trabalho que vem sendo feito a fim de promover a saúde e o bem-estar da nossa comunidade.
Ao analisar pedido de Habeas Corpus, pela Associação de Promoção à Medicina Integrativa (VITAL), o desembargador do TJRN, Claudio Santos, determinou que a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (SESED) se abstenha de adotar qualquer medida de persecução penal contra pacientes e colaboradores da entidade, permitindo o cultivo, extração e distribuição do óleo de Cannabis sativa – o canabidiol (CDB).
A decisão monocrática do magistrado de segundo grau destina-se, exclusivamente, para fins medicinais e que tal atividade seja realizada somente por profissionais capacitados e vinculados à finalidade terapêutica do projeto, sob pena de ensejar a revogação da ordem judicial e a adoção das medidas legais cabíveis. Dezenas de pessoas devem ser beneficiadas, em seus tratamentos, pela decisão judicial.
“No caso concreto, os pacientes que dependem do óleo de Cannabis para tratamento de doenças graves e debilitantes têm sua qualidade de vida diretamente afetada pela impossibilidade de acesso ao medicamento. A negativa ou obstaculização do cultivo da substância essencial para sua terapêutica não apenas viola a dignidade dessas pessoas, mas também representa uma afronta ao direito fundamental à saúde, amplamente resguardado pela ordem jurídica”, explica o desembargador Claudio Santos.
O tema que permeia este pronunciamento judicial é discutido em vários julgados em tribunais superiores do país, relacionado ao uso e produção artesanal do óleo extraído da planta Cannabis sativa para emprego medicinal. Desta vez, o julgamento recaiu sobre um pedido de Habeas Corpus coletivo preventivo, com pedido liminar, em favor dos futuros colaboradores da VITAL, entidade sem fins lucrativos, que se dedica à pesquisa e ao fornecimento do insumo.
A impetração pela associação é voltada a autoridades como o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Rio Grande do Norte, qualquer autoridade policial, os membros do Ministério Público e os Magistrados de primeiro grau, que poderiam ensejar eventual persecução penal em desfavor dos usuários da substância. Contudo, o julgamento manteve apenas a Secretaria como parte passiva no HC.
Composto para tratamento de diversas doenças
Narra a peça que a entidade congrega associados portadores de diversas enfermidades tratáveis por meio do uso de óleo derivado da Cannabis sativa, mediante prescrição médica, no total de 106 pacientes associados, formada em maior parte por idosos, acometidos por doenças degenerativas (Alzheimer e Parkinson), bem como pacientes diagnosticados com fibromialgia, diabetes, neoplasia e dores crônicas, que não obtiveram sucesso nos tratamentos convencionais.
A decisão se relaciona ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que decidiu que a produção artesanal deste óleo para fins terapêuticos não coloca em risco a saúde pública e também recai sobre o estabelecido na Convenção Única Sobre Entorpecentes, assinada em Nova York, em março de 1961, que reconhece que o uso médico dos entorpecentes é indispensável para alívio da dor e do sofrimento.
A determinação também mencionou o Tema 1161 da Repercussão Geral do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual se estabeleceu que, em caráter excepcional, é possível a importação de medicamentos à base de canabidiol, sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para pacientes hipossuficientes, desde que comprovada a necessidade clínica e a inexistência de alternativas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
A medida judicial também destaca que a dignidade humana pressupõe a autodeterminação e a autonomia do indivíduo na busca por condições dignas de existência, especialmente no tocante à saúde. Negar o direito ao cultivo e à extração do óleo de Cannabis para uso medicinal é, na prática, conforme salienta o desembargador, impor sofrimento desnecessário e condicionar a sobrevida de pacientes às limitações impostas por normativas que não mais refletem os avanços científicos e os preceitos constitucionais.
A ideia de substituir o ministro Alexandre Padilha (PT) na SRI (Secretaria de Relações Institucionais) por outro petista divide aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto uma ala de ministros e congressistas avalia ser um erro do governante manter o cargo com o PT, outros veem como única opção viável.
Com a demissão de Nísia Trindade da Saúde e a ida de Padilha para o seu lugar, o presidente precisa escolher rapidamente quem será o responsável pela articulação política do governo com o Legislativo.
Os preferidos até o momento são correligionários de Lula, os petistas José Guimarães (PT-CE), deputado e Líder do Governo na Câmara, e Gleisi Hoffmann (PT-PR), deputada e atual presidente da legenda.
Uma ala do governo, entretanto, avalia ser um erro colocar qualquer um destes na SRI. Isso porque o presidente vai precisar de apoio no Congresso para garantir a governabilidade e a aprovação de projetos de interesse do Planalto no Congresso até 2026. E os petistas tem aderência limitada na Câmara e no Senado, com bancadas enfraquecidas em relação ao Centrão.
A solução seria trazer um político alinhado com o Planalto, mas que represente esses partidos mais ao centro. Seria o caso de Isnaldo Bulhões (MDB-AL), o nome preferido da política mais pragmática na Esplanada e no Congresso. Outro nome que representa esse grupo é o do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).
Líder do MDB na Câmara, Bulhões corre por fora por não ter proximidade pessoal com Lula, algo que aliados afirmam que ser valorizado pelo presidente. Já com Costa Filho o problema é seu partido. A sigla é também a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, cotado para disputar a Presidência. O partido já indicou que não pretende se comprometer com apoio ao petista tão cedo.
No governo e em parte da base de apoio no Congresso, avalia-se que o presidente não deveria cobrar apoio eleitoral agora. Este deveria focar em garantir a governabilidade para o Executivo e fazer com que seu 3º mandato deslanche. Caso isso aconteça, os apoios de partidos do Centrão viriam naturalmente.
No Planalto, entretanto, começa-se a admitir que a SRI pode ficar com o PT mesmo, desde que seja alguém “menos petista” e que consiga ter alguma ascendência sobre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para neutralizar parte de seu poder no Planalto.
Em certo momento do governo, com a escalada do atrito entre o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Padilha, Costa assumiu o papel de articulador, ficando ainda mais fortalecido com Lula.
A análise de quem defende essa saída é que o único nome seria o de Jaques Wagner (BA), líder do Governo no Senado. O congressista, entretanto, já teria sinalizado que não topa assumir o ministério.
Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou que recebeu ordens do ex-presidente para inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde no nome dele (Jair Bolsonaro) e da filha, Laura Firmo Bolsonaro.
Cid ainda confirmou que os certificados foram impressos e entregues em mãos ao ex-presidente da República.
Nesta quarta-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, derrubou o sigilo do acordo de delação premiada de Mauro Cid no inquérito que aponta a trama golpista. Com a retirada do sigilo, os 14 depoimentos do tenente-coronel se tornaram públicos.
Em março do ano passado, a Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro, Mauro Cid e outras 15 pessoas por participação em um suposto esquema que fraudou registros de doses no cartão vacinal contra a Covid-19.
O ex-presidente e o tenente-coronel foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos.
Em abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu o indiciamento e pediu mais investigações sobre a fraude à PF. A corporação reenviou as novas apurações e, atualmente, é aguardado um parecer da PGR para o caso, que também não esteva presente na apresentação do procurador Paulo Gonet na noite de ontem (18), em que denunciou Bolsonaro e mais 33 por crimes de ataques contra a democracia.
O presidente da Unimed Natal, Fernando Pinto, está prestes a deixar o cargo após oito anos à frente da operadora de saúde. Em entrevista ao Tribuna Livre nesta quinta-feira (13), na Jovem Pan News Natal, ele fez um balanço da gestão iniciada em 2017, destacando avanços financeiros, crescimento no número de beneficiários e a preparação para a inauguração do novo complexo hospitalar da cooperativa.
Fernando Pinto esclarece que a empresa apresentava desafios na época em que assumiu a gestão, principalmente vinculados ao Pro Rata, o que levava a redução de cerca de 26% da produção dos cooperados para manter a operação sustentável. Dessa forma, sua gestão buscou implementar um modelo de remuneração baseado em indicadores de qualidade assistencial.
Atualmente, aponta o presidente, a Unimed Natal ocupa a 5º posição entre as maiores empresas do Rio Grande do Norte. “Trabalhamos muito no crescimento de mercado. A Unimed Natal saiu de 128 mil beneficiados e atingiu 200 mil. Conseguimos duplicar o faturamento da empresa, que chegou a faturar mais de R$ 1 bilhão em 2020. A perspectiva é que agora, em 2025, o valor ultrapasse R$, 1,5 bilhão”.
Somado ao trabalho no campo da saúde, Fernando Pinto reforça que a Unimed Natal impulsiona toda a cadeia econômica potiguar. “Então, o primeiro mandato permitiu recuperar todos os indicadores econômicos e financeiros da empresa. Ao final de 2020, estávamos posicionados entre as 20 maiores operadoras do país”, complementa.
O próximo passo é inaugurar o complexo hospitalar da Unimed Natal. Segundo o presidente, a Unidade já vai iniciar seus trabalhos contando com tecnologia avançada, com salas preparadas para cirurgias robóticas e, inicialmente, 230 leitos. Apesar disso, adverte, convênios com outras Unidades ainda continuarão sendo realizados.
Esse é o pior governo que o Rio Grande do Norte já teve. Governo medíocre e cheio de parasitas.
Governo do Estado medíocre.
No governo do malvadão, não faltou dinheiro para os governadores como também para os prefeitos, as contas estavam todas no azul, mesmo com pandemia e corte de impostos, agora no governo do amor só se ver falar em greves, cortes disso corte daquilo, mesmo com a carga tributária nas alturas
Interessante que Fátima aqui e Lula lá, tidos os problemas do RN estavam resolvidos.
Que isso cumpanhêra? Elejam a cumpanhêra para o senado.
Que os médicos criem vergonha e não façam acordo com esse desgoverno, perdulário, incompetente e corrupto, essa desgovernadora é uma velhaca, não paga a ninguém e não cumpre acordos.